17 research outputs found

    QUANTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DA MADEIRA E CASCA DE ESPÉCIES DO CERRADO

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    Em uma faixa de cerrado sensu stricto, de 63,56 ha, da Fazenda Água Limpa, de propriedade da Universidade de Brasília-DF, foram delimitadas dez parcelas de 20 x 50 m cada nas quais se identificaram e medam as alturas totais e o diâmetro, tomado a 30 cm de altura do solo, de todas as árvores com diâmetro igual ou superior a 5cm. Foram sorteadas para serem derrubadas e pesadas, no máximo três (3) indivíduos por espécie e por classe de diâmetro, em sete classes diametrais pré-estabelecidas (5-9; 9-13...., 29-33 cm). Em cada indivíduo, foram coletadas seções transversais a zero (base), 25, 50, 75 e 100% (topo) da altura do tronco, partindo da base, embaladas em sacos plásticos e levadas para laboratório, para obtenção da massa específica básica, do poder calorífico superior e dos teores de cinzas, materiais volátil e carbono fixo da madeira e da casca. Foram identificadas 47 espécies. A biomassa seca do povoamento apresentou 71% de madeira e 29% de casca, sendo a árvore formada, em média, de 53% de ramos e 47% de tronco. A produção média de biomassa seca total para a área foi de 12,38 t/ha, com variações individuais de 0,44 kg/ha (Symplocos rhaminifolia, com um indivíduo/ha) a 2.886,04 kg/ha (Sclerolobium paniculatum, com 46 indivíduos/ha). A produção média por árvore foi de 18,39 kg. A massa específica básica da madeira variou de 0,20 g/cm3 a 0,78 g/cm3 e a da casca de 0,17 g/cm3 a 0,67 g/cm,3. O poder calorífico superior variou de 4.516 kcal/kg a 4.989 kcal/kg, com média de 4.763 kcal/kg, enquanto o da casca variou de 4.187 kcal/kg a 5.738 kcal/kg. O teor de carbono fixo médio foi de 20,73% para a madeira e de 25,19% para a casca. Vochysia thysoidea destacou-se pela grande produção energética (392,49 Mcal/árvore, 20 árvores/ha e 7.849,80 Mcal/ha) em função da alta produção de biomassa tanto individual quanto por área, porém com características físicas da madeira inferiores (massa específica baixa - 0,49 g/cm3 e poder calorífico abaixo da média para a área - 4.713 kcal/kg). Acosmium dasycargpum por sua vez apresentou boas características da madeira (alto poder calorífico – 4.989 kcal/kg, alta massa específica – 0,74 g/cm3), mas com baixa produção energética (76,03 Mcal/árvore, 1 árvore/ha e 76,03 Mcal/ha) em função da baixa produção de biomassa. Houve, no entanto, espécies com boas características da madeira e com alta produção de biomassa, individual e/ou por área. São elas: Sclerolobium paniculatum (305,72 Mcal/árvore, 46 árvores/ha, 14.063,12 Mcal/ha, 0,72 g/cm3 e 4849 kcal/kg), Dalbergia miscolobium (80,26 Mcal/árvore, 84 árvores/ha, 6.741,84 Mcal/ha, 0,77 g/cm3 e 4896 kcal/kg) e Pterodon pubescens (473,69 Mcal/árvore, 14 árvores/ha, 6.631,66 Mcal/ha, 0,73 g/cm3 e 4953 kcal/kg). Essas espécies foram responsáveis por 45,85% de toda energia disponibilizada na forma de calor, ou seja, 27.437 Mcal/ha

    Variação axial da densidade básica da madeira de Acacia mangium Willd aos sete anos de idade.

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    From a seven year old population of acacia mangium, discs were taken from the trunks of 126 trees in order to study the species’ basic density.  The basic average density (DBM) found was between 0.524 + 0.076 g/cm3.  The axial variation for the basic density (Db), explained according to a quadratic model (R2 = 0.83), revealed a reduction tendency of up to half of the trunk’s height, increasing from this point up to the top without reaching the Db’s value for the base.  The linear model was what best explained the relation between the DBM and the Db, obtained at various positions along the trunk.  In fact, this relation  was even more accentuated (R2 = 0.81) at 25% of the trunk’s height.  Thus, in the determining of the species’ DBM through destructive methods, samples taken at 25% of the trunk’s height can be used.  Nevertheless, for non-destructive samples, the height of 25%, may be too much, and so, withdrawing a sample, using an Pressler’s cork bore, for example, may not be feasible.  In this case, withdrawing from the DAP is suggested because the relation at this height is also high (0.78).Tomando-se por base  um povoamento de Acacia mangium com 7 anos de idade, retirou-se discos ao longo do tronco de 126 árvores para o estudo da densidade básica da espécie. A densidade básica média (DBM) encontrada foi de 0,524 ± 0,076 g/cm3. A variação axial da densidade básica (Db), explicada por um modelo quadrático (R2 = 0,83), apresentou tendência de diminuição até a metade da altura do tronco, crescendo a partir daí até o topo, sem contudo atingir os valores da Db da base. O modelo linear foi o que melhor explicou a relação da DBM com a Db obtida a várias posições do tronco, mostrando-se mais acentuada (R2 = 0,81) a 25% da altura do tronco. Portanto, na determinação da DBM da espécie por métodos destrutivos, pode-se utilizar amostras retiradas à 25% da altura do tronco. No entanto, para amostragens não-destrutivas, a posição de 25% pode ser uma altura elevada e a retirada da amostra, por exemplo, utilizando um trado, pode-se tornar inviável. Nesse caso, sugere-se a retirada no DAP, pois relação, nesta posição também é alta (0,78)

    SELEÇÃO DE MODELOS PARA ESTIMAR A BIOMASSA DE TRONCO, FOLHAS E RAMOS DE ÁRVORES DE Eucalyptus grandis AOS SETE ANOS DE IDADE NA REGIÃO DE BOTUCATU - SP

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    Em plantações experimentais foram amostradas 156 árvores de E. grandis com 7 anos de idade, visando selecionar o melhor modelo para determinações de biomassa de tronco, folhas e ramos. Foram extraídos discos de madeira em 125 árvores, na base (0%), 25%, 50%, 75% e 100% da altura comercial, os quais foram processados em laboratório para determinações da densidade básica da madeira e da densidade da casca. Em outras 31 árvores foram pesados separadamente todos os ramos e folhas, e coletar as amostras para a determinação das relações de peso entre matéria seca e matéria verde. Sete modelos de regressão, em função de DAP e altura total, foram testados para estimar os pesos totais de matéria seca de tronco total com e sem casca, tronco comercial com e sem casca, folhas, ramos e copa. O modelo selecionado para tais estimativas de biomassa foi o de Schumacher-Hall na forma logarítmica

    DETERMINAÇÃO DE MODELOS PARA ESTIMATIVAS DE BIOMASSA DO TRONCO E DA COPA DE Acacia mangium

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    Foram amostradas 152 árvores de A. mangium Willd em plantações experimentais com 94 meses de idade, em Botucatu, Estado de São Paulo, objetivando selecionar modelos para determinações de biomassa de tronco, folhas e ramos. Em 125 das árvores amostradas foram coletadas secções transversais dos troncos na base (0%) e a 25%, 50%, 75% e 100% da altura comercial, as quais foram processadas em laboratório para determinações da densidade básica da madeira e da densidade da casca. Em outras 27 árvores foram pesados separadamente ramos e folhas, e coletadas amostras para determinação das relações de peso entre matéria seca e matéria verde. Sete modelos de regressão, em função de DAP com casca (di) e altura total (hi), foram testados para estimar: peso total de matéria seca do tronco com casca, peso total de matéria seca de folhas, peso total de matéria seca de ramos e peso total de matéria seca da copa. O modelo selecionado para as estimativas de biomassa (Wi) do tronco com casca e dos ramos., foi o de Mey~r, modificado (wi= β0 + β1di + β2di- + β3dihi+ β4di 2hi+ ε), e para as de biomassa das folhas e da copa foi o de Schumacher-Hall (ln wi, = β0 + β1 1n di + β2 1n hi, + ε)

    Variação da densidade básica da madeira de progênies de Eucalyptus urophylla em dois locais.

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    The appropriate knowledge about genetic resources potential is essential for the forest  patrimony  conservation  and protection. It is important to emphasize the studies on variation in wood basic density conducted in trials of progenies and provenances. Progenies of Eucalyptus urophylla from Timor Island - Indonesia were planted in Belo Oriente (Minas Gerais State) and Linhares (Espírito Santo State) in the southern region of Brazil. The experimented design in three replications was a compact family block with an unequal sub class number at 3.0 x 2.0m spacings. Four years latter the trees were sampled with increment borer for wood basic density determination at dbh by maximum moisture content method. The results showed that the progenies had a similar behavior at two planting sites. The greater variation among the progenies occurresd in Oebaha II region. The progenies density mean values were not different from Brazilian provenances used as control in the experiment.Estudou-se neste trabalho a variação da densidade básica da madeira entre procedências e progênies de eucalipto plantados em duas localidades. As progênies de Eucalyptus urophylla originárias da ilha de Timor na Indonésia foram plantadas em Belo Oriente (MG) e Linhares (ES) no delineamento de blocos compactos em famílias (compact family blocks) com 3 repetições no espaçamento de 3,0 x 2,0m. Após 4 anos as  árvores  foram amostradas ao nível do DAP com a sonda Pressler e sua densidade básica determinada pelo método do máximo teor de umidade. Os resultados mostraram que as progênies tiveram  comportamento similar nos dois locais. A maior variação entre progênies ocorreu naquelas provenientes da região Oebaha II. Os valores médios de densidade básica* das progênies não foram diferentes das procedências brasileiras utilizadas como testemunhas no experimento

    VARIAÇÃO DA DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA DE PROGÊNIES DE Eucalyptus urophylla EM DOIS LOCAIS

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    Estudou-se neste trabalho a variação da densidade básica da madeira entre procedências e progênies de eucalipto plantados em duas localidades. As progênies de Eucalyptus urophylla originárias da ilha de Timor na Indonésia foram plantadas em Belo Oriente (MG) e Linhares (ES) no delineamento de blocos compactos em famílias (compact family blocks) com 3 repetições no espaçamento de 3,0 x 2,0m. Após 4 anos as árvores foram amostradas ao nível do DAP com a sonda Pressler e sua densidade básica determinada pelo método do máximo teor de umidade. Os resultados mostraram que as progênies tiveram comportamento similar nos dois locais. A maior variação entre progênies ocorreu naquelas provenientes da região Oebaha II. Os valores médios de densidade básica* das progênies não foram diferentes das procedências brasileiras utilizadas como testemunhas no experimento

    Variação da densidade básica da madeira de progênies de <i>Eucalyptus urophylla</i> em dois locais.

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    Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 Estudou-se neste trabalho a variação da densidade básica da madeira entre procedências e progênies de eucalipto plantados em duas localidades. As progênies de Eucalyptus urophylla originárias da ilha de Timor na Indonésia foram plantadas em Belo Oriente (MG) e Linhares (ES) no delineamento de blocos compactos em famílias (compact family blocks) com 3 repetições no espaçamento de 3,0 x 2,0m. Após 4 anos as  árvores  foram amostradas ao nível do DAP com a sonda Pressler e sua densidade básica determinada pelo método do máximo teor de umidade. Os resultados mostraram que as progênies tiveram  comportamento similar nos dois locais. A maior variação entre progênies ocorreu naquelas provenientes da região Oebaha II. Os valores médios de densidade básica* das progênies não foram diferentes das procedências brasileiras utilizadas como testemunhas no experimento.</p

    VARIAÇÃO DA DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA DE Pinus oocarpa SCHIEDE EM DIVERSAS IDADES NA REGIÃO DE AGUDOS, SP

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    THE BASIC AXIAL VARIATION OF SEVEN YEAR OLD Acacia mangium WILLD WOOD

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    <p>From a seven year old population of acacia mangium, discs were taken from the trunks of 126 trees in order to study the species’ basic density.  The basic average density (DBM) found was between 0.524 <span style="text-decoration: underline;">+</span> 0.076 g/cm<sup>3</sup>.  The axial variation for the basic density (Db), explained according to a quadratic model (R<sup>2</sup> = 0.83), revealed a reduction tendency of up to half of the trunk’s height, increasing from this point up to the top without reaching the Db’s value for the base.  The linear model was what best explained the relation between the DBM and the Db, obtained at various positions along the trunk.  In fact, this relation  was even more accentuated (R<sup>2</sup> = 0.81) at 25% of the trunk’s height.  Thus, in the determining of the species’ DBM through destructive methods, samples taken at 25% of the trunk’s height can be used.  Nevertheless, for non-destructive samples, the height of 25%, may be too much, and so, withdrawing a sample, using an Pressler’s cork bore,<em> </em>for example, may not be feasible.  In this case, withdrawing from the DAP is suggested because the relation at this height is also high (0.78).</p
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