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Sistemas de alocação de recursos a prestadores de serviços de saúde - a experiência internacional
O artigo apresenta as formas tradicionais de alocação de recursos a prestadores de serviços de saúde e se concentra na apresentação e discussão de experiências alternativas encontradas no contexto internacional. Aponta, ainda, as tendências atuais formuladas nos países da OECD, que consistem na adoção de sistemas mistos ou complementados pelo ajuste por desempenho, sendo este predominantemente referido a resultados sobre a saúde da população, ou seja, à efetividade dos serviços de saúde. Ainda, destaca-se uma tendência a adotar sistemas de alocação de recursos diferenciados, segundo o nível de atenção do prestador: aos centros de atenção primária responsáveis pela saúde da população de um dado território, corresponde a alocação de recursos per capita ajustada por risco (ou, em alguns casos, por linhas de cuidado), enquanto os hospitais são em alguns casos remunerados por orçamento global ajustado por desempenho e, em outros, por pagamento prospectivo por procedimento
Reformas do Estado, descentralização e política de saúde: uma análise comparada entre Argentina, Brasil, Colômbia e México
The come out fiscal crisis at the beginning of the decade of 1980 marked the
exhaustion of the American Latin processes of development based in the
conduction by the National States of the industrialization processes based on
importation substitutions. Since then, the multilateral organisms have pressured
so that institutional reforms are implemented that diminish this governmental
protagonism, including the decentralization of the politics between the
governmental spheres. The reforms in the health systems are enrolled in this
context, and it reflects in the strenghtening of the infranational instances and
have potential to affect also the organization of the territory. This study
comparatively analyzes these processes in Argentina, Brazil, Colombia and
Mexico.A crise fiscal eclodida no início da década de 80 do século XX marcou o esgotamento
dos processos de desenvolvimento latino-americanos baseados na
condução, pelos Estados nacionais, dos processos de industrialização substitutiva
de importações. Desde então, foram inicialmente adotados planos de estabiliza-
ção macroeconômica até meados dessa década, que focalizavam o reequilíbrio
do balanço de pagamentos, e, a partir daí, ganharam força os programas de
ajuste de cunho neoliberal, afetando as políticas sociais na sua essência.
A tônica desse ajuste passou a ser a diminuição do protagonismo estatal, incluindo
a descentralização das políticas entre as esferas governamentais. As reformas
nos sistemas de saúde inscrevem-se nesse contexto, o que se reflete,
na maioria dos casos, no fortalecimento do setor privado e das instâncias
infranacionais de poder, e têm potencial para afetar a organização do território.
Este estudo analisa, comparativamente, esses processos na Argentina, no Brasil,
na Colômbia e no México.
Palavras-chave
Reforma do Estado; descentralização e sistema de Saúde