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    A INTERFERÊNCIA DO PADRÃO IFRS NOS ÍNDICES ECONÔMICO-FINANCEIROS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA.

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    Em 2005 foi criado o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, organização formada exclusivamente por entidades de direito privado e representação dos profissionais da área, com o intuito de emitir pronunciamentos para operacionalizar a convergência contábil do Brasil aos padrões do International Financial Reporting Standards (IFRS). Assim, dois anos depois foi aprovada a lei 11.638/2007 colocando o país definitivamente em direção à convergência contábil internacional. É neste contexto que a pesquisa foi realizada, com o objetivo de verificar se houve interferência da adoção das normas internacionais no comportamento dos índices econômico-financeiros das empresas listadas na BM&FBOVESPA. Este estudo caracteriza-se como descritivo com abordagem quantitativa, no qual foram coletadas 11.120 observações em uma amostra de 155 empresas, durante os períodos de 2003 e 2012. Foi aplicado o modelo econométrico da Análise de Chow, que acusa quebras no comportamento de variáveis por trás de um fluxo de tempo, como conseqüência de um evento específico. Os resultados demonstraram que de forma geral houve mudanças estatisticamente significantes no comportamento dos indicadores econômico-financeiros nas empresas estudadas na amostra a partir da adoção dos padrões IFRS, exceto para o indicador de liquidez corrente. Entretanto, por meio da análise setorial foi verificado que nos setores de Agro e Pesca; Alimentos e Bebidas; Comércio; Construção; Eletroeletrônicos e Máquinas Industriais; pelo menos um dos índices não sofreu mudança de comportamento com a adoção dos padrões IFRS

    Um estudo sobre as estratégias metacognitivas de aprendizado autorregulado dos discentes do curso de ciências contábeis de uma instituição de ensino superior pública do Espírito Santo (ES)

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    Buscando contribuir para debates sobre mudanças metodológicas, estudou o comportamento autorregulado dos discentes do curso de Contabilidade. As estratégias metacognitivas de aprendizado autorregulado são processos de amplificação de aprendizado que estão subdivididas em 14 e que segundo a literatura quanto mais os discentes se utilizam dessas estratégias mais ativos serão. Assim, objetivou-se em identificar as estratégias metacognitivas que os discentes do curso de Ciências Contábeis de uma Instituição de Ensino Superior Pública do Espírito Santo adotam com maior frequência e se a adoção de tais estratégias aumenta no decorrer do curso. Foram pesquisados discentes do curso de Contabilidade, turnos vespertino e noturno da IES, a referida IES foi selecionada dado o alto índice de reprovação que causa desperiodização, abandono do curso. Por meio da abordagem quantitativa, foi possível apurar, tabular e apresentar dados do fenômeno, com uma amostra de 208 discentes. Ademais, os instrumentos estatísticos utilizados na metodologia permitiram a identificação do grau de comportamento ativo dos discentes nas duas etapas do curso. Comparando as respostas dos alunos da 1º ao 4º período com as dos discentes do 5º ao 8º período, constatou-se que eles não adotam, de forma crescente, nas duas principais partes do curso as estratégias metacognitivas. Ou seja, não existe diferença significativa no uso das estratégias da primeira parte (1º ao 4º período) em relação a segunda parte curso (5º ao 8º período). A presente pesquisa concluiu que os discentes do curso de Ciência Contábeis da IES não aumentam o uso das estratégias metacognitivas durante o curso, fato que explica o alto índice de reprovação dos discentes. O presente trabalho contribuiu ao identificar que o comportamento ativo dos discentes do curso de Contabilidade da IES do ES não tem aumentado no decorrer do curso e isso torna necessário debates acerca de mudanças metodológicas no processo de ensino/aprendizagem
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