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    Alterações dos níveis de proteína S100B no líquor de ratos Wistar expostos a gato

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    O estresse ao predador é um modelo de estresse psicogênico, sendo que a resposta de medo do rato ao gato consiste numa resposta inata. O estresse pode evocar respostas comportamentais e neurofisiológicas. A S1008 consiste numa proteína ligante de cálcio secretada por astrócitos que tem sido relacionada a ações neurotróficas e neurotóxicas. O estudo objetivou avaliar o comportamento do rato na exposição ao gato, o comportamento do rato no labirinto em cruz elevado, avaliar os níveis de proteína S1008 no líquor e quantificar a proteína S1008 em fatias de hipocampo e córtex uma hora e vinte e quatro horas após a exposição protegida do rato ao gato. Foram utilizados 40 ratos Wistar machos com 70 dias de vida, sendo subdivididos em 4 grupos; 10 ratos expostos ao gato (E1h) por 5 minutos e outros 1 O ratos não expostos (C 1 h) ao gato cujo material foi colhido uma hora após. Dos outros 20 ratos (E24h e C24h) foi coletado o material 24horas após a exposição. Os ratos expostos ao gato (E1 h e E24h) permaneceram, durante a exposição ao gato, maior tempo paralisados em relação aos ratos não expostos. Os ratos expostos ao gato (E1h e E24h) permaneceram menor tempo nos braços abertos do labirinto em cruz elevado em relação aos ratos não expostos ao gato (C1 h e C24h). Foi demonstrada uma significativa redução dos níveis de S1008 (p<0,05) no líquor após 24 horas da exposição ao gato em relação aos ratos Wistar não expostos; sem alteração percebida nos níveis de S1008 nas fatias de córtex e hipocampo.Predator stress is a kind of psychogenic stress; and the afraid provoked by predator exposure is innate. Stress can evoke behavioral and neurophysiological answers. S1008 is a calcium binding protein, it is secreted by astrocytes and has been related with neurotrophic and neurotoxic action. The study aimed measure rat reaction when it was exposed to a cat, measure rat's behavior in plus-maze test, evaluate S1008 protein levels in cerebral spinal fluid (CSF) and in hippocampal and cortical slices at 1st and 24th hour after cat exposure. Forty male Wistar rats, 70 days of age, was divided in four groups. Ten rats were exposed to a cat (E1h) during five minutes and another ten rats (C1 h) were not exposed; their cerebral spinal fluid, blood, hippocampus and brain were removed one hour after cat exposure and from another twenty rats (E24h, C24h) 24 hours after exposure. Rats exposed to cat (E1 h and E24h groups) showed freezing lasting more time than another (C1 h and C24h groups). E1 h and E24h groups stayed less time in plus-maze open arms than C1 h and C24h groups. lt was observed that after 24 hours, rats exposed to a cat (E24h) showed S1008 protein levels reduction (p<0,05) in cerebral spinal fluid; without S1008 changes in hipocampal and cortical slices

    Avaliação de aspectos do sono, qualidade de vida e microRNA na doença de Parkinson

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    No presente trabalho foram estudados aspectos relacionados ao sono, à qualidade de vida e achados de microRNA nos indivíduos com doença de Parkinson (DP). Foi realizada a tradução e validação da Escala de Sono na DP (PDSS) para uso no Brasil. A consistência interna foi avaliada pelo alfa de Cronbach apresentando valor igual a 0.82. Todos os itens da versão brasileira da PDSS (PDSS-BR) apresentaram correlação direta estatisticamente significativa com o escore total da escala. A confiabilidade teste-reteste do escore total apresentou valor de 0.94. A PDSS-BR apresentou correlação com o Indice de Qualidade de Sono de Pittsburg (PSQI) e com a Escala de Sonolência de Epworth (rs= 0.63 e rs= 0.32, respectivamente; p=0.001). Os achados psicométricos da PDSS-BR foram satisfatórios e semelhantes aos de estudos previamente desenvolvidos em outros países. Também foi avaliada a qualidade de vida dos pacientes com DP com o instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida em Idosos da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-OLD). Foi constatado que indivíduos com maior gravidade da DP apresentaram pior escore total da WHOQOL-OLD (rs= –0.43; p≤0.001). Os pacientes com estágios mais avançados apresentam pior índice de qualidade de vida nas facetas de habilidade sensorial e de participação social em comparação com os pacientes em estágio mais leve. Na faceta de habilidade sensorial existe uma associação com o sono, avaliado pelas escalas PSQI e PDSS-BR (rp= 0.46 e rp=0.41, respectivamente; p<0.001). Em relação ao sono na DP também foi realizada análise da estrutura do sono baseado em exames de polissonografia (PSG), tendo sido estudadas duas medidas de microestrutura do sono: densidade dos fusos do sono (FS) e padrão alternante cíclico (PAC). Foi realizada quantificação automática dos FS no estágioN2 do sono não- REM (rapid eye movement) de cada indivíduo. Pacientes com DP sem tratamento (ntPD) apresentaram maior densidade de FS que os do grupo controle nas derivações parietais, central esquerda e frontal direita (p<0.05). Diferenças entre pacientes e controles foram constatadas aos analisar tanto fusos lentos (11-13Hz) quanto rápidos (frequência superior a 13 Hz). Na análise do PAC identificou-se aumento da porcentagem do subtipo A3 e redução na duração de todos os subtipos-A do PAC no grupo ntPD em relação aos controles. Não foi observada diferença estatisticamente significativa na densidade dos FS e no PAC na comparação entre os momentos anterior e posterior ao tratamento com levodopa. Ainda, visando maior compreensão da DP e identificação de instrumentos que possam ser utilizados como marcadores da doença, foi avaliada a expressão de microRNAs no sangue de pacientes com DP. Foi identificado que os microRNAs: miR-1, miR-16-2*, miR-22*, miR-26a2*, miR-29a and miR-30a apresentaram diferença nos níveis de expressão relativa no sangue dos pacientes com DP. A análise combinada dos níveis de expressão relativa de miR-1, miR-22* and miR-29 permitiu distinguir pacientes com DP, sem tratamento em estágios iniciais da manifestação motora da doença, de indivíduos saudáveis (p<0.05). Enquanto, a análise conjunta dos níveis de expressão de miR-16-2*, miR-26a2* e miR30a diferenciou pacientes tratados de não-tratados (p<0.05). Assim, o presente estudo identificou e disponibilizou diferentes medidas que podem colaborar na avaliação de pacientes com DP

    Avaliação de aspectos do sono, qualidade de vida e microRNA na doença de Parkinson

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    No presente trabalho foram estudados aspectos relacionados ao sono, à qualidade de vida e achados de microRNA nos indivíduos com doença de Parkinson (DP). Foi realizada a tradução e validação da Escala de Sono na DP (PDSS) para uso no Brasil. A consistência interna foi avaliada pelo alfa de Cronbach apresentando valor igual a 0.82. Todos os itens da versão brasileira da PDSS (PDSS-BR) apresentaram correlação direta estatisticamente significativa com o escore total da escala. A confiabilidade teste-reteste do escore total apresentou valor de 0.94. A PDSS-BR apresentou correlação com o Indice de Qualidade de Sono de Pittsburg (PSQI) e com a Escala de Sonolência de Epworth (rs= 0.63 e rs= 0.32, respectivamente; p=0.001). Os achados psicométricos da PDSS-BR foram satisfatórios e semelhantes aos de estudos previamente desenvolvidos em outros países. Também foi avaliada a qualidade de vida dos pacientes com DP com o instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida em Idosos da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-OLD). Foi constatado que indivíduos com maior gravidade da DP apresentaram pior escore total da WHOQOL-OLD (rs= –0.43; p≤0.001). Os pacientes com estágios mais avançados apresentam pior índice de qualidade de vida nas facetas de habilidade sensorial e de participação social em comparação com os pacientes em estágio mais leve. Na faceta de habilidade sensorial existe uma associação com o sono, avaliado pelas escalas PSQI e PDSS-BR (rp= 0.46 e rp=0.41, respectivamente; p<0.001). Em relação ao sono na DP também foi realizada análise da estrutura do sono baseado em exames de polissonografia (PSG), tendo sido estudadas duas medidas de microestrutura do sono: densidade dos fusos do sono (FS) e padrão alternante cíclico (PAC). Foi realizada quantificação automática dos FS no estágioN2 do sono não- REM (rapid eye movement) de cada indivíduo. Pacientes com DP sem tratamento (ntPD) apresentaram maior densidade de FS que os do grupo controle nas derivações parietais, central esquerda e frontal direita (p<0.05). Diferenças entre pacientes e controles foram constatadas aos analisar tanto fusos lentos (11-13Hz) quanto rápidos (frequência superior a 13 Hz). Na análise do PAC identificou-se aumento da porcentagem do subtipo A3 e redução na duração de todos os subtipos-A do PAC no grupo ntPD em relação aos controles. Não foi observada diferença estatisticamente significativa na densidade dos FS e no PAC na comparação entre os momentos anterior e posterior ao tratamento com levodopa. Ainda, visando maior compreensão da DP e identificação de instrumentos que possam ser utilizados como marcadores da doença, foi avaliada a expressão de microRNAs no sangue de pacientes com DP. Foi identificado que os microRNAs: miR-1, miR-16-2*, miR-22*, miR-26a2*, miR-29a and miR-30a apresentaram diferença nos níveis de expressão relativa no sangue dos pacientes com DP. A análise combinada dos níveis de expressão relativa de miR-1, miR-22* and miR-29 permitiu distinguir pacientes com DP, sem tratamento em estágios iniciais da manifestação motora da doença, de indivíduos saudáveis (p<0.05). Enquanto, a análise conjunta dos níveis de expressão de miR-16-2*, miR-26a2* e miR30a diferenciou pacientes tratados de não-tratados (p<0.05). Assim, o presente estudo identificou e disponibilizou diferentes medidas que podem colaborar na avaliação de pacientes com DP

    Método para diagnóstico e monitoramento de alfa-sinucleinopatias pela determinação de níveis de mirnas em amostras biológicas

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