19 research outputs found

    Emprego de uréia e de farinha de sangue no arraçoamento de novilhas mestiças Holandês vermelho e branco x Guzerá

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    An experiment was conducted in which blood meal was compared to urea as a crude protein source in rations for crossbred heifers. Sixteen 1/2 Red and White Holstein (RWH): 1/2 Guzera, and sixteen 3/4 RWH: 1/4 Guzera heifers were fed rations containing one of the protein sources for 140 days in confinement, during the dry season. After an interval of 28 days for adaptation, all animals were allowed to graze on pasture for an additional 140 days, during the wet season. It was observed that the 1/2 RWH heifers had an average age of 31.2 months at first parturition and weighed 433 kg. The 3/4 RWH heifers had an average age of 28.4 months at first parturition and weighed 395 kg. Parturition occurred throughout the year, with 65% occurring during the dry season. During the period of confinement, heifers consuming the ration containing the blood meal gained significantly (P <. 05) faster than those receiving the ration containing the urea. The 1/2 RWH heifers gained significantly (P <. 05) faster than the 3/4 RWH heifers, when fed the ration containing the blood meal, but not when fed the ration containing the urea.Em experimento realizado em Sete Lagoas, Minas Gerais, foram comparados dois grupos étnicos (1/2 e 3/4 HVB x Guzerá), submetidos a dois tipos de arraçoamento à base de uréia e de farinha de sangue, em regime de confinamento por um período de 140 dias e subsequentemente em regime de pasto por igual período, com intervalo de 28 dias entre cada regime, para adaptação. Observou-se que as novilhas 1/2 HVB apresentaram a idade do primeiro parto aos 31,2 meses com 433 kg de peso vivo, em média, e as 3/4 HVB aos 28,4 meses, com 395 kg. Os partos ocorreram durante todo o ano, sendo 65% no período da seca. Houve diferença significativa ao nível de 5% entre os tratamentos quanto ao ganho em peso no período de confinamento. As novilhas 1/2 HVB foram superiores às 3/4 HVB, ao nível de 5%, na ração A, não o sendo na ração B

    Genetic progress of the milking Gyr herd of Umbuzeiro, PB, Brazil

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    Foi avaliado o progresso genético de um rebanho Gir leiteiro, entre os anos de 1945 a 1984, em Umbuzeiro, PB. Foram analisadas 1.049 lactações de 329 vacas acasaladas com 32 touros dessa raça, pelos métodos dos quadrados mínimos e da máxima verossimilhança. Ano e mês do parto influenciaram significativamente (P <0,01) o período de lactação e a produção de leite. Melhores lactações e produções de leite foram observadas em vacas que pariram de outubro a abril, principalmente naquelas que pariram em fevereiro (produção de 1.542 ± 69 kg/ano e lactação de 241 ± 8 dias). As estimativas de repetibilidade para período de lactação e produção de leite foram 0,37 ± 0,04 e 0,57 ± 0,03, respectivamente. Na mesma ordem, os coeficientes de herdabilidade (método da correlação entre meias-irmãs paternas) foram 0,023 ± 0,043 e 0,37 ± 0,13. As correlações genética e fenotípica entre estas características foram 0,903 ± 0,022 e 0,807. As tendências genética e fenotípica anuais foram 0,53 e 3,4 dias para período de lactação e 6,55 e 30,55 kg para produção de leite (0,57% em relação à média geral por ano) sugere a necessidade de aumento na pressão de seleção para produção, no rebanho estudado.Genetic progress was evaluated in a milking Gyr herd in Umbuzeiro, Paraíba, Brazil. Data from 1,049 lactations of 329 cows mated to 32 bulls were analysed by least squares and maximum likelihood methods. It was observed significative influence (P <0,01) of year and month of calving on the lactation length and milk yield. The best lactations length and milk yields were observed for cows that calved from October to April, mainly for cows that calved in February (yield of 1,542 ± 69 kg/year and lactation length of 241 ± 8 days). Repeatability estimates for lactation length and milk yield were 0.37 ± 0.04 and 0.57 ± 0.03, respectively. In same order, heritability coefficients (paternal half-sibs correlation method) were 0.023 ± 0.043 and 0.37 ± 0.13). Genetic and phenotypic correlations between these characteristics were 0.903 ± 0.022 and 0.807. Annual genetic and phenotypic trends were 0.53 and 3.4 days for lactation length and 6.55 and 30.55 kg for milk yield. Modest genetic gain obtained for milk yield (0.52% in relation to overall mean per year) suggests the necessity of increase in the selection pressure for yield, in the herd studied.

    Fatores de ajustamento para a produção de leite e gordura na raça Holandesa para rebanhos do Estado de Minas Gerais

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    O objetivo deste trabalho foi calcular fatores de ajustamento para produção de leite e gordura, segundo a idade da vaca e a época de parto, para rebanhos da raça Holandesa do Estado de Minas Gerais. As análises estatísticas foram realizadas por intermédio da metodologia dos modelos mistos, usando-se máxima verossimilhança restrita em um modelo animal. Os efeitos fixos foram de rebanho-ano, composição genética e classes de idade-época de parto e os efeitos aleatórios de animal (vaca, pai e mãe) e resíduo. Nesta análise foram usadas 49.666 lactações de 26.822 vacas, sendo 17.354 vacas puras por cruzamento (PC) e 9468 puras de origem (PO). Vinte e uma classes de idade foram formadas, sendo a menor constituída de vacas que pariram com menos de 24 meses e a maior, de vacas com mais de 99 meses de idade, por seis épocas de parto. Os fatores de ajustamento obtidos para produção de leite que foram superiores aos fatores de gordura, tenderam a ser menores para as vacas PO que os correspondentes aos valores estimados para as vacas PC. A média de produção de leite e gordura foi superior para as produções iniciadas na época correspondente no período de seca, principalmente para as vacas com mais de 30 meses de idade. As diferenças encontradas entre os fatores estimados para o período da seca em relação aos das águas foram mínimas, não ultrapassando 8%. As produções de leite e gordura foram maiores para as vacas jovens

    Tendência genética para a produção de leite e de gordura em rebanhos da raça Holandesa no Estado de Minas Gerais

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    O objetivo deste trabalho foi estimar as tendências genéticas para a produção de leite e gordura nos rebanhos da raça Holandesa do Estado de Minas Gerais. As análises estatísticas foram realizadas por intermédio da metodologia dos modelos mistos, usando-se máxima verossimilhança restrita e modelo animal. Os efeitos fixos considerados no modelo foram: rebanho-ano-estação de parto e os efeitos linear e quadrático da idade da vaca ao parto. Os efeitos aleatórios foram animal e erro. A tendência genética foi calculada pela regressão do valor genético sobre o ano de nascimento da vaca; nesta análise, foram usados 18.482 registros de produção de leite e gordura de vacas de primeira cria, nascidas de 1986 a 1996. As estimativas de ganho genético para produção de leite e gordura foram 18,4 e 0,6 kg, respectivamente. A média de produção de leite e gordura aumentou anualmente, variando de 5083 ± 50 a 6876 ± 51 kg, e de 172,6 ± 1,7 a 228,5 ± 1,7 kg, respectivamente. Os valores genéticos estimados foram negativos em 1986 e 1987 e positivos após este período, com aumento acentuado nos últimos anos, indicando que os produtores de leite de Minas Gerais vêm adotando critérios para aumentar a capacidade de produção de seus rebanhos

    Ajustamento para heterogeneidade de variância da produção de leite de vacas da raça Holandesa no estado de Minas Gerais

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    Utilizou-se para avaliação genética de vacas da raça Holandesa no Estado de Minas Gerais um procedimento de ajustamento para heterogeneidade de variância entre rebanhos e ao longo do tempo, com base na variância para produção de leite em cada subclasse rebanho-ano. As variâncias fenotípicas duplicaram com o aumento da média de produção da subclasse de 4.000 para 10.000 kg e cresceram, também, com o número de animais na subclasse. As produções foram padronizadas para uma variância comum e os valores genéticos obtidos antes e após o ajustamento, comparados. As variações das Capacidades Previstas de Transmissão (PTAs) e ordem dos touros foram pequenas. As correlações de ordem entre PTAs de vacas elite foram baixas até negativas, sendo antes originadas de rebanhos com maior variabilidade e, após o ajustamento, selecionadas em todas as classes de variabilidade. Com o ajustamento para heterogeneidade da variância, houve aumento de 12 kg/ano na tendência genética estimada para a produção de leite. A implementação do ajustamento para heterogeneidade de variância nas avaliações genéticas pode contribuir para a seleção mais precisa de vacas elite no Estado e poderá aumentar a taxa de ganho genético pela seleção de fêmeas.A method was used to account for heterogeneous phenotypic variance for milk yield across herds and over time based on variance for each herd-year class in genetic evaluation of Minas Gerais State Holstein. Phenotypic variances increased twice as within subclass averages increased from 4,000 to 10,000 kg and also with increases in subclass size. Data were standardized to a common variance and the breeding values obtained before and after adjustment were compared. Small variations of Predicted Transmitting Abilities (PTAs) and ordering for sires were found. Rank correlations between PTAs of elite cows were small to negatives. Before adjustment for heterogeneity the elite cows originated from herds with large variability and after they were selected in all variability classes. Estimated genetic trend for milk increased by 12 kg/year after adjustment. The implementation of adjustment for heterogeneity of variance in genetic evaluation should increase the reliability of selection among top cows in the State and may increase the rate of genetic gain from female selection

    Ajustamento para Heterogeneidade de Variância da Produção de Leite de Vacas da Raça Holandesa no Estado de Minas Gerais

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    Utilizou-se para avaliação genética de vacas da raça Holandesa no Estado de Minas Gerais um procedimento de ajustamento para heterogeneidade de variância entre rebanhos e ao longo do tempo, com base na variância para produção de leite em cada subclasse rebanho-ano. As variâncias fenotípicas duplicaram com o aumento da média de produção da subclasse de 4.000 para 10.000 kg e cresceram, também, com o número de animais na subclasse. As produções foram padronizadas para uma variância comum e os valores genéticos obtidos antes e após o ajustamento, comparados. As variações das Capacidades Previstas de Transmissão (PTAs) e ordem dos touros foram pequenas. As correlações de ordem entre PTAs de vacas elite foram baixas até negativas, sendo antes originadas de rebanhos com maior variabilidade e, após o ajustamento, selecionadas em todas as classes de variabilidade. Com o ajustamento para heterogeneidade da variância, houve aumento de 12 kg/ano na tendência genética estimada para a produção de leite. A implementação do ajustamento para heterogeneidade de variância nas avaliações genéticas pode contribuir para a seleção mais precisa de vacas elite no Estado e poderá aumentar a taxa de ganho genético pela seleção de fêmeas
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