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    Effect of purine derivative SR1 and pyrimido-indole derivative UM171 in the expansion of hematopoietic stem and progenitor cells in acquired aplastic anemia

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    A anemia aplástica adquirida (AAa) corresponde a uma doença caracterizada por falência da medula óssea devido à destruição imune das células-tronco e progenitoras hematopoéticas (CTPH). O tratamento de pacientes com esta enfermidade persiste desafiador devido tanto às complicações agudas da pancitopenia, quanto à história natural da doença e efeitos adversos das terapias vigentes. O transplante autólogo de células-tronco e progenitoras hematopoéticas (TCTH autólogo) expandidas in vitro poderia melhorar a resposta ao tratamento imunossupressor, adicionando baixa toxicidade ao mesmo. As condições usuais de cultivo para a expansão de CTPH in vitro promovem proliferação expressiva, porém acompanhada por aumento significativo da diferenciação celular. Destacam-se duas drogas (derivativo de purina SR1 e derivativo pirimidoindólico UM171) capazes de expandir células CD34+ humanas in vitro, com preservação das características de célula-tronco e indução mínima de diferenciação. Este estudo objetivou avaliar os efeitos de SR1 e UM171 em células CD34+ expandidas in vitro provenientes de amostras de aspirado de medula óssea de pacientes com AAa sobre a expressão imunofenotípica, potencial de formação de colônias, comprimento telomérico, desenvolvimento de alterações citogenéticas e perfil de expressão gênica. Para isso, utilizaramse 22 amostras de aspirado de medula óssea: cinco, provenientes de indivíduos saudáveis (grupo controle); e dezessete, provenientes de pacientes portadores de AAa grave (grupo AA). Ao contrário de SR1, UM171 mostrou-se capaz, em ambos os grupos, de expandir as células CD34+, conter a diferenciação celular e, em especial, reter a expressão dos fenótipos mais primitivos Thy-CD49f+ e Thy+CD49f+, embora com maior potencial proliferativo em células do grupo controle. Alterações citogenéticas clonais, da expressão de genes relacionados ao desenvolvimento de neoplasias hematológicas e encurtamento telomérico excessivo não foram observados com exposição a SR1 nem UM171. Este estudo demonstrou a propriedade de UM171 conter a diferenciação de células CD34+ expandidas in vitro de indivíduos com AAa sem acarretar transformação aberrante, conferindo segurança à translação destes resultados à pesquisa clínica.Acquired aplastic anemia (aAA) is a disease characterized by bone marrow failure due to an immune destruction of hematopoietic stem and progenitor cells (HSPC). The treatment continues to be a challenge, not only because of the acute complications of pancytopenia but also to the natural history of the disease and adverse effects of the existing therapies. Autologous transplantation of in vitro-expanded hematopoietic stem and progenitor cells (autologous HSCT) may improve the response to immunosuppressive treatment, making it less toxic. The usual culture conditions for in vitro HSPC expansion promotes substantial proliferation, but accompanied by a significant increase in cell differentiation. Two small molecules, SR1 and UM171, stand out as being capable of expanding human CD34+ cells in vitro, preserving stemness with minimal differentiation. The aim of this study was to evaluate the effects of SR1 and UM171 in in vitro-expanded CD34+ cells from aAA-patient bone marrow aspirates, on immunophenotypic expression, colony forming potential, telomere length, cytogenetic and gene expression profile. To this end, 22 bone marrow aspirate specimens were used: five from healthy individuals (control group); and seventeen from severe aAA patients (group AA). In contrast to SR1, UM171 was capable, in both groups, of expanding CD34+ cells, suppressing cell differentiation and, in particular, retaining the expression of the more primitive phenotypes CD90-CD49f+ and CD90+CD49f+, although expansion effects were more pronounced in the control group. Excessive telomere shortening, clonal cytogenetic abnormalities, or altered transcriptomic profile of genes related to hematologic neoplasm development were not observed when cells were exposed to SR1 nor UM171. This study demonstrates UM171\'s property to suppress in vitro-expanded CD34+ cell differentiation from aAA patients, without inducing clonal transformation, thereby providing assurance to the translation of these results into clinical research

    Sciatic nerve regeneration in rats by a nerve conduit engineering with a membrane derived from natural latex Regeneração do nervo ciático em ratos através de um conduto confeccionado com uma membrana de látex natural

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    PURPOSE: To evaluate the capacity of natural latex membrane to accelerate and improve the regeneration quality of the of rat sciatic nerves. METHODS: Forty male adult Wistar rats were used, anesthetized and operated to cut the sciatic nerve and receive an autograft or a conduit made with a membrane derived from natural latex (Hevea brasiliensis). Four or eight weeks after surgery, to investigate motor nerve recovery, we analyzed the neurological function by walking pattern (footprints analysis and computerized treadmill), electrophysiological evaluation and histological analysis of regenerated nerve (autologous nerve graft or tissue cables between the nerve stumps), and anterior tibial and gastrocnemius muscles. RESULTS: All functional and morphological analysis showed that the rats transplanted with latex conduit had a better neurological recovery than those operated with autologous nerve: quality of footprints, performance on treadmill (p<0.01), electrophysiological response (p<0.05), and quality of histological aspects on neural regeneration. CONCLUSION: The data reported showed behavioral and functional recovery in rats implanted with latex conduit for sciatic nerve repair, supporting a complete morphological and physiological regeneration of the nerve.<br>OBJETIVO: Avaliar a capacidade de uma membrana de látex natural em acelerar e melhorar a qualidade da regeneração do nervo ciático seccionado de ratos. MÉTODOS: Foram utilizados 40 ratos machos adultos da linhagem Wistar, anestesiados e operados com autoenxerto ou com interposição de um tubo confeccionado com uma membrana derivada do latex natural (Havea brasiliensis). Quatro ou oito semanas após a cirurgia, para investigar a recuperação motora do nervo, foram analisadas a função neurológica através do padrão da marcha (análise das pegadas e esteira computadorizada), avaliação eletrofisiológica e análise histológica do nervo regenerado (enxerto de nervo autólogo ou formação de nervo novo entre os cotos nervosos) e músculos gastrocnêmio e tibial anterior. RESULTADOS: Todas as análises morfológicas e funcionais demonstraram que os ratos transplantados com o conduto de látex tiveram recuperação melhor do que aqueles operados com nervo autólogo: qualidade das pegadas impressas, desempenho em esteira (p<0,01), resposta eletrofisiológica (p<0,05), e qualidade histológica da regeneração nervosa. CONCLUSÃO: Os dados apresentados demonstraram recuperação comportamental e funcional nos ratos implantados com o conduto de látex para a reparação do nervo ciático por meio de uma completa regeneração morfológica e fisiológica do nervo
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