6 research outputs found

    Intervenção na antibioticoterapia de uso restrito na unidade de terapia intensiva: revisão sistemática / Intervention in restricted use antibiotic therapy in the intensive care unit: systematic review

    Get PDF
    Introdução: Uma das principais preocupações mundiais quanto ao uso irracional de medicamentos está relacionada com a utilização dos antimicrobianos. As doenças infecciosas são combatidas com a utilização dessa classe de medicamento, e com o aumento do consumo é mostrado na mesma intensidade que cresce a seleção de cepas de bactérias resistentes a esses medicamentos. Objetivo: Sintetizar evidências sobre intervenções em pacientes oncológicos em uso de antibioticoterapia de uso restrito atendidos em Unidade de Terapia Intensiva quanto a redução da resistência bacteriana e promoção de economia financeira. Métodos: Revisão sistemática e síntese narrativa. Resultados: Os achados apontam que as intervenções em pacientes oncológicos em antibioticoterapia de uso restrito atendidos em Unidade de Terapia Intensiva reduzem a resistência bacteriana e promovem economia financeira. As intervenções farmacêuticas por meio de programas de uso de antibióticos com qualidade promovem contenção de despesas; além de uma redução significativa na resistência bacteriana. Conclusão: A administração adequada de antibióticos nas UTIs inclui não apenas a identificação rápida e o tratamento ideal de infecções bacterianas fundamentado nas características farmacocinéticas e farmacodinâmicas; também, conduz a melhores resultados clínicos, menos eventos adversos, menos cepas resistentes a antibióticos e custos reduzidos

    Rituximabe: o papel do farmacêutico na promoção do acesso e uso racional em um hospital público e oncológico de Belém-PA.

    No full text
    Introdução: A Assistência Farmacêutica (AF) é um conjunto de ações que visam o acesso, uso seguro e racional de medicamentos. O rituximabe é um anticorpo monoclonal quimérico de alto custo dado a tecnologia atrelada ao processo de produção. Indicado para Linfomas não Hodgkin e utilizado em conjunto com poliquimioterapia para eliminar as células tumorais, ele se liga aos linfócitos que expressam CD20, levando a sua morte. O medicamento é ofertado no SUS, no âmbito da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas e também para o tratamento da artrite reumatóide, pelo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. Utilizado no tratamento do Linfoma Difuso de Grandes Células B e do linfoma folicular, dentro da assistência oncológica. O rituximabe pode causar várias reações durante a infusão semelhantes à alergia ou anafilaxia, neste contexto, a presença do farmacêutico é essencial para garantir o uso racional e seguro do medicamento através da integração com a equipe multidisciplinar e a realização das intervenções necessárias. A AF na oncologia está atrelada à organização dos processos na farmácia, para continuidade do cuidado ao paciente. O farmacêutico é essencial aos serviços e contribui para a promoção da saúde com destaque para a validação da prescrição médica após avaliação de Problemas relacionados ao medicamento (PRM) e a garantia ao acesso do paciente ao rituximabe. Objetivos: Analisar o papel do farmacêutico nas práticas da AF quanto ao medicamento rituximabe prescrito para pacientes com linfoma não Hodgkin em um Hospital referência em oncologia em Belém/PA. Material e Método: Estudo transversal, retrospectivo. Foi implantado método de avaliação das prescrições médicas com rituximabe pelo farmacêutico em busca de PRM, assim como descrito o papel do farmacêutico na prevenção e detecção de erros, otimizando o uso racional dos medicamentos. Resultados: O farmacêutico promove o acesso ao medicamento rituximabe através do cadastro do paciente e envio de informações ao MS, que após validação, encaminha o quantitativo de medicamento para os hospitais credenciados em oncologia. Constatou-se a validação da prescrição médica com rituxibame pelo farmacêutico, no que consiste em avaliar os medicamentos adjuvantes, viabilidade, estabilidade e compatibilidade físico-química dos componentes, assim como verificar a utilização do medicamento rituximabe frente aos protocolos estabelecidos. Ainda se destaca o monitoramento da estabilidade e armazenamento do volume não utilizado após a manipulação para utilização posterior considerando a estabilidade e garantindo a farmacoeconomia. Discussão e Conclusões: O farmacêutico na oncologia é indispensável à qualidade do processo farmacoterapêutico, garantindo o uso racional e seguro do medicamento rituximabe. Além de proporcionar uma maior integração com a equipe multiprofissional e com o paciente ampliando os benefícios advindos deste profissional

    Perfil de consumo de medicamentos antimicrobianos em um hospital público referência em Oncologia

    No full text
    Introdução: Os antimicrobianos (ATM) são os fármacos mais comumente prescritos em hospitais. Estima-se que 25% a 35% dos pacientes hospitalizados recebem antimicrobianos para tratamento de infecções ou profilaxia cirúrgica durante a internação. Considera-se que 30% dos custos da farmácia hospitalar estejam relacionados com o uso desses medicamentos. O uso indiscriminado de antimicrobianos contribui para o desenvolvimento de resistência bacteriana. Além disso, o uso abusivo desses fármacos pode originar bactérias multirresistentes, definidas como aquelas não suscetíveis a, pelo menos, um agente em três ou mais categorias de antimicrobianos. Cada vez mais é observada a ocorrência de infecções decorrentes de microrganismos multidroga resistentes (MDR). Caso não seja tomada nenhuma medida efetiva, a perspectiva é que a mortalidade, nestes casos, alcance 10 milhões de pessoas até 2050. A gestão do uso de antimicrobianos é indispensável para limitar o desenvolvimento da resistência. Objetivos: Analisar o perfil de consumo de antimicrobianos e destacar os grupos de maior prevalência de um hospital público do estado Pará, referência em oncologia, no período de abril de 2022 a abril de 2023. Material e Método: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo realizado em um hospital público estadual, localizado em Belém do Pará, para conhecer o perfil de consumo de antimicrobianos por pacientes internados em unidades de internação e pronto atendimento para adultos, no período de abril de 2022 a abril de 2023. O hospital em estudo possui 252 leitos classificado como um hospital de grande porte. Estruturado em Centro de Tratamento Intensivo (CTI), Bloco Cirúrgico, Unidades de internação e Pronto Atendimento. Resultados: Durante o período analisado, foram consumidos 194.265 medicamentos antimicrobianos foram consumidos durante o período do estudo. Foram analisados oito agentes antimicrobianos de uso sistêmico, nas preparações para uso parenteral, sendo sete antibióticos e um antifúngico. Durante o período de estudo, o antimicrobiano mais consumido no hospital foi a Sulfametoxazol + Trimetoprima (18,5 %) seguido dos Ceftriaxona (11,73%), Meropenem (11,10%), Piperacilina Sódica + Tazobactam Sódico (10,56%), Ciprofloxacino v.o (10,40%), Ciprofloxacino iv, (5,46%), Metronidazol iv (4,85%), Cefepima (4,70%) e Cefazolina (3,17%). Esses grupos foram responsáveis por aproximadamente 80% do consumo dos antimicrobianos selecionados. Ao realizar a análise por grupo de antimicrobianos, os mais consumidos foram Cefalosporinas (26,45%), Penicilinas (16,02%), Polimixinas (11,73%), Glicopeptídeos (11,10%) e Macrolídeos (10,44%). Discussão e Conclusões: Análise dos dados de consumo de antimicrobianos de uma instituição hospitalar permite direcionar intervenções específicas e apontar o uso inadequado ou abusivo, visando o uso racional dessa classe de fármacos. Além de contribuir para conter a disseminação da resistência bacteriana a estes medicamentos

    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

    No full text
    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data

    Health-status outcomes with invasive or conservative care in coronary disease

    No full text
    BACKGROUND In the ISCHEMIA trial, an invasive strategy with angiographic assessment and revascularization did not reduce clinical events among patients with stable ischemic heart disease and moderate or severe ischemia. A secondary objective of the trial was to assess angina-related health status among these patients. METHODS We assessed angina-related symptoms, function, and quality of life with the Seattle Angina Questionnaire (SAQ) at randomization, at months 1.5, 3, and 6, and every 6 months thereafter in participants who had been randomly assigned to an invasive treatment strategy (2295 participants) or a conservative strategy (2322). Mixed-effects cumulative probability models within a Bayesian framework were used to estimate differences between the treatment groups. The primary outcome of this health-status analysis was the SAQ summary score (scores range from 0 to 100, with higher scores indicating better health status). All analyses were performed in the overall population and according to baseline angina frequency. RESULTS At baseline, 35% of patients reported having no angina in the previous month. SAQ summary scores increased in both treatment groups, with increases at 3, 12, and 36 months that were 4.1 points (95% credible interval, 3.2 to 5.0), 4.2 points (95% credible interval, 3.3 to 5.1), and 2.9 points (95% credible interval, 2.2 to 3.7) higher with the invasive strategy than with the conservative strategy. Differences were larger among participants who had more frequent angina at baseline (8.5 vs. 0.1 points at 3 months and 5.3 vs. 1.2 points at 36 months among participants with daily or weekly angina as compared with no angina). CONCLUSIONS In the overall trial population with moderate or severe ischemia, which included 35% of participants without angina at baseline, patients randomly assigned to the invasive strategy had greater improvement in angina-related health status than those assigned to the conservative strategy. The modest mean differences favoring the invasive strategy in the overall group reflected minimal differences among asymptomatic patients and larger differences among patients who had had angina at baseline

    Initial invasive or conservative strategy for stable coronary disease

    No full text
    BACKGROUND Among patients with stable coronary disease and moderate or severe ischemia, whether clinical outcomes are better in those who receive an invasive intervention plus medical therapy than in those who receive medical therapy alone is uncertain. METHODS We randomly assigned 5179 patients with moderate or severe ischemia to an initial invasive strategy (angiography and revascularization when feasible) and medical therapy or to an initial conservative strategy of medical therapy alone and angiography if medical therapy failed. The primary outcome was a composite of death from cardiovascular causes, myocardial infarction, or hospitalization for unstable angina, heart failure, or resuscitated cardiac arrest. A key secondary outcome was death from cardiovascular causes or myocardial infarction. RESULTS Over a median of 3.2 years, 318 primary outcome events occurred in the invasive-strategy group and 352 occurred in the conservative-strategy group. At 6 months, the cumulative event rate was 5.3% in the invasive-strategy group and 3.4% in the conservative-strategy group (difference, 1.9 percentage points; 95% confidence interval [CI], 0.8 to 3.0); at 5 years, the cumulative event rate was 16.4% and 18.2%, respectively (difference, 121.8 percentage points; 95% CI, 124.7 to 1.0). Results were similar with respect to the key secondary outcome. The incidence of the primary outcome was sensitive to the definition of myocardial infarction; a secondary analysis yielded more procedural myocardial infarctions of uncertain clinical importance. There were 145 deaths in the invasive-strategy group and 144 deaths in the conservative-strategy group (hazard ratio, 1.05; 95% CI, 0.83 to 1.32). CONCLUSIONS Among patients with stable coronary disease and moderate or severe ischemia, we did not find evidence that an initial invasive strategy, as compared with an initial conservative strategy, reduced the risk of ischemic cardiovascular events or death from any cause over a median of 3.2 years. The trial findings were sensitive to the definition of myocardial infarction that was used
    corecore