29 research outputs found

    The seizing of the Society of Jesus’ frigate, Rio de Janeiro, 1759

    Get PDF
    O texto tem como objetivo demonstrar os mecanismos utilizados pelas autoridades coloniais do Rio de Janeiro para realizarem o sequestro dos bens pertencentes à fragata dos padres da Companhia de Jesus que ancorou no porto da cidade em dezembro de 1759 sem que sua tripulação soubesse que a ordem de expulsão desses religiosos, decretada pelo rei D. José I em setembro daquele ano, já estava sendo executada. Assim, tudo e todos que estavam na embarcação entraram no inventário realizado pelo desembargador Agostinho Felix dos Santos Capello. Por meio do auto de inventário da fragata é possível compreender um pouco acerca do comércio e da movimentação de mercadorias e de pessoas que ocorriam no litoral brasileiro em meados do século XVIII tendo o privilégio de não serem sujeitas as fiscalizações e aos pagamentos de taxas por se tratar de uma embarcação da Companhia de Jesus. É possível identificar também as remessas de produtos oriundos de diferentes partes do império luso, principalmente da Índia, e que circulavam entre os colégios jesuíticos na América Portuguesa.Palavras-chave: fragata, circulação, Companhia de Jesus.The text aims to demonstrate the mechanisms used by the colonial authorities of Rio de Janeiro to confiscate the goods belonging to the frigate of the priests of the Society of Jesus that anchored at the city’s port in December 1759 without its crew knowing that the order of deportation of these religious, decreed by King Joseph I in September of that year, was already being executed. Thus, all things and persons that were in the boat entered the inventory made by judge Agostinho Felix dos Santos Capello. Through this document of the frigate’ confiscation it is possible to have a notion of the trade and the movement of goods and people that took place on the Brazilian coast in the middle of the 18th century having the privilege of not being subject to inspections and the payment of fees because they were in a vessel of the Society of Jesus. It is also possible to identify the shipment of products that came from different parts of the Portuguese empire, mainly from India, and circulated among the Jesuit schools in Portuguese America.Keywords: frigate, circulation, Society of Jesus

    The seizing of the Society of Jesus’ frigate, Rio de Janeiro, 1759

    Get PDF
    O texto tem como objetivo demonstrar os mecanismos utilizados pelas autoridades coloniais do Rio de Janeiro para realizarem o sequestro dos bens pertencentes à fragata dos padres da Companhia de Jesus que ancorou no porto da cidade em dezembro de 1759 sem que sua tripulação soubesse que a ordem de expulsão desses religiosos, decretada pelo rei D. José I em setembro daquele ano, já estava sendo executada. Assim, tudo e todos que estavam na embarcação entraram no inventário realizado pelo desembargador Agostinho Felix dos Santos Capello. Por meio do auto de inventário da fragata é possível compreender um pouco acerca do comércio e da movimentação de mercadorias e de pessoas que ocorriam no litoral brasileiro em meados do século XVIII tendo o privilégio de não serem sujeitas as fiscalizações e aos pagamentos de taxas por se tratar de uma embarcação da Companhia de Jesus. É possível identificar também as remessas de produtos oriundos de diferentes partes do império luso, principalmente da Índia, e que circulavam entre os colégios jesuíticos na América Portuguesa.Palavras-chave: fragata, circulação, Companhia de Jesus.The text aims to demonstrate the mechanisms used by the colonial authorities of Rio de Janeiro to confiscate the goods belonging to the frigate of the priests of the Society of Jesus that anchored at the city’s port in December 1759 without its crew knowing that the order of deportation of these religious, decreed by King Joseph I in September of that year, was already being executed. Thus, all things and persons that were in the boat entered the inventory made by judge Agostinho Felix dos Santos Capello. Through this document of the frigate’ confiscation it is possible to have a notion of the trade and the movement of goods and people that took place on the Brazilian coast in the middle of the 18th century having the privilege of not being subject to inspections and the payment of fees because they were in a vessel of the Society of Jesus. It is also possible to identify the shipment of products that came from different parts of the Portuguese empire, mainly from India, and circulated among the Jesuit schools in Portuguese America.Keywords: frigate, circulation, Society of Jesus

    Os jesuítas e a Ilustração na administração de Manuel Martins do Couto Reis da Real Fazenda de Santa Cruz (Rio de Janeiro, 1793-1804)

    Get PDF
    This article explores the ideas that guided the administration of the Santa Cruz’s farm by Manuel Martins do Couto Reis, from 1793 to 1804. Couto Reis was clearly a military with illustrated ideas, but to make contact with the works carried out by Jesuits on that farm, he realized that the religious conditions had developed remarkably well for not manage this property, but also others that had been owned. The military Couto Reis who began to manage the farm in 1793, lamented the state of abandonment of this land, production and captives. To put it back to proper course, in order to generate income for the royal treasury was necessary, he said, to resume many of the Jesuit’s practices. Would this highlight a contradiction in the thought of this illustrated man? That’s what this paper seeks to answer. Key words: jesuits, Illustration, Santa Cruz farm, Couto Reis.Este artigo busca analisar as ideias que nortearam a administração da Fazenda de Santa Cruz por parte de Manuel Martins do Couto Reis, entre os anos de 1793 a 1804. Couto Reis era um militar claramente imbuído de referenciais ilustrados, mas que, ao tomar contato com as obras realizadas pelos jesuítas nessa fazenda, percebeu que os religiosos haviam desenvolvido condições marcadamente propícias para bem gerir não só essa propriedade, mas também as demais que haviam possuído. O militar, ao assumir a administração da fazenda, em 1793, lamentava o estado de abandono de suas terras, das produções e dos cativos. Para colocá-la novamente no rumo correto, a fim de gerar renda para o erário régio, era preciso, segundo ele, retomar muitas das práticas jesuíticas. Isso evidencia uma contradição no pensamento deste ilustrado? É o que este texto pretende responder. Palavras-chave: jesuítas, Ilustração, Fazenda de Santa Cruz, Couto Reis

    Os jesuítas e a Ilustração na administração de Manuel Martins do Couto Reis da Real Fazenda de Santa Cruz (Rio de Janeiro, 1793-1804)

    Get PDF
    This article explores the ideas that guided the administration of the Santa Cruz’s farm by Manuel Martins do Couto Reis, from 1793 to 1804. Couto Reis was clearly a military with illustrated ideas, but to make contact with the works carried out by Jesuits on that farm, he realized that the religious conditions had developed remarkably well for not manage this property, but also others that had been owned. The military Couto Reis who began to manage the farm in 1793, lamented the state of abandonment of this land, production and captives. To put it back to proper course, in order to generate income for the royal treasury was necessary, he said, to resume many of the Jesuit’s practices. Would this highlight a contradiction in the thought of this illustrated man? That’s what this paper seeks to answer. Key words: jesuits, Illustration, Santa Cruz farm, Couto Reis.Este artigo busca analisar as ideias que nortearam a administração da Fazenda de Santa Cruz por parte de Manuel Martins do Couto Reis, entre os anos de 1793 a 1804. Couto Reis era um militar claramente imbuído de referenciais ilustrados, mas que, ao tomar contato com as obras realizadas pelos jesuítas nessa fazenda, percebeu que os religiosos haviam desenvolvido condições marcadamente propícias para bem gerir não só essa propriedade, mas também as demais que haviam possuído. O militar, ao assumir a administração da fazenda, em 1793, lamentava o estado de abandono de suas terras, das produções e dos cativos. Para colocá-la novamente no rumo correto, a fim de gerar renda para o erário régio, era preciso, segundo ele, retomar muitas das práticas jesuíticas. Isso evidencia uma contradição no pensamento deste ilustrado? É o que este texto pretende responder. Palavras-chave: jesuítas, Ilustração, Fazenda de Santa Cruz, Couto Reis

    TRANSCRIÇÃO DE DOCUMENTO: de seqüestro e inventario que Dor João Cardozo de Azevedo Dezembargador dos Aggravos da Rellação do Rio de Janeiro mandou fazer ...

    No full text
    Auto de seqüestro e inventario que Dor João Cardozo de Azevedo Dezembargador dos Aggravos da Rellação do Rio de Janeiro mandou fazer em virtude da ordem abaixo copiada da fazenda de Macâe que tem os pes da Comp. do Collegio da mesma Cidade no caminho que vai para os lados denominados Campos dos Gaytacazes

    Self-abduction and inventory that Dor João Cardozo de Azevedo Decree of the Aggravos da Rellação do Rio de Janeiro has sent do because of the order below copied from the Macâe farm that the feet of Comp. Collegio of the same City on the way that goes to the sides called Campos dos Gaytacazes.

    No full text
    Car of kidnapping and inventory that Dor João Cardozo de Azevedo Dezembargador of Aggravos of the Rellação of Rio de Janeiro ordered to do by virtue of the order below copied of the farm of Macâe that has the pes of Comp. of the Collegio of the same City in the way that goes to the sides denominated Fields of the Gaytacazes
    corecore