16 research outputs found

    Diabetes insipidus central em dois cães

    Get PDF
    O presente estudo descreve aspectos clínico-laboratoriais, diagnóstico e tratamento de dois cães com diabetes insipidus central, ambos com histórico de poliúria e polidipsia desde o nascimento. O primeiro cão, sem raça definida, três anos de idade, foi diagnosticado com diabetes insipidus central completo, no qual há deficiência total de vasopressina confirmado no teste de privação hídrica modificado. O segundo cão, Yorkshire Terrier, sete anos de idade apresentou diabetes insipidus central parcial e o teste confirmatório utilizado foi o terapêutico com desmopressina. Ambos os testes confirmatórios só foram realizados após avaliação clínica detalhada e a exclusão das causas mais frequentes de poliúria e polidipsia. Apesar de ser uma doença incomum em cães, o diabetes insipidus deve fazer parte do diagnóstico diferencial de doenças que cursam com poliúria e polidipsia, especialmente na presença de hipostenúria

    Prevalência de leucemia e imunodeficiência viral felina e fatores de risco em gatos atendidos em um hospital escola de Londrina, Paraná

    Get PDF
    Dentre os retrovírus que causam doenças em gatos domésticos destacam-se o vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV). O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e os fatores de risco das infecções pelo FIV e FeLV em felinos atendidos em um hospital escola, durante o ano de 2014. Das 771 amostras testadas, houve prevalência de 5,2% (40/771) para o FIV, 1,8% (14/771) para o FeLV e 0,3% (2/771) apresentaram coinfecção. Dos infectados pelo FIV, 57,5% eram machos (23/40), 45% tinham acesso à rua (18/40) e 47,5% viviam em locais com múltiplos gatos (19/40). Dos infectados pelo FeLV, 50% eram machos (7/14), 42,9% tinham acesso à rua (6/14) e 64,3% viviam em locais com múltiplos gatos (9/14). A idade média dos infectados para o FIV (46 meses) foi maior do que dos infectados pelo FeLV (16 meses). O risco de infecção pelo FIV foi significativamente maior para gatos mais velhos, os com acesso à rua, os que conviviam com múltiplos gatos e de acordo com sua origem. Para os infectados pelo FeLV, sobressaíram-se como fatores de risco pacientes jovens e os que conviviam em residências com mais de 5 gatos. Medidas de manejo, testagem e restrição do acesso à rua são necessárias para prevenir a infecção de gatos por FIV e/ou FeLV

    Prevalência de leucemia e imunodeficiência viral felina e fatores de risco em gatos atendidos em um hospital escola de Londrina, Paraná

    Get PDF
    Dentre os retrovírus que causam doenças em gatos domésticos destacam-se o vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV). O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e os fatores de risco das infecções pelo FIV e FeLV em felinos atendidos em um hospital escola, durante o ano de 2014. Das 771 amostras testadas, houve prevalência de 5,2% (40/771) para o FIV, 1,8% (14/771) para o FeLV e 0,3% (2/771) apresentaram coinfecção. Dos infectados pelo FIV, 57,5% eram machos (23/40), 45% tinham acesso à rua (18/40) e 47,5% viviam em locais com múltiplos gatos (19/40). Dos infectados pelo FeLV, 50% eram machos (7/14), 42,9% tinham acesso à rua (6/14) e 64,3% viviam em locais com múltiplos gatos (9/14). A idade média dos infectados para o FIV (46 meses) foi maior do que dos infectados pelo FeLV (16 meses). O risco de infecção pelo FIV foi significativamente maior para gatos mais velhos, os com acesso à rua, os que conviviam com múltiplos gatos e de acordo com sua origem. Para os infectados pelo FeLV, sobressaíram-se como fatores de risco pacientes jovens e os que conviviam em residências com mais de 5 gatos. Medidas de manejo, testagem e restrição do acesso à rua são necessárias para prevenir a infecção de gatos por FIV e/ou FeLV

    Infecção experimental e transmissão horizontal de Bartonella henselae em gatos domésticos

    Get PDF
    In order to study B. henselae transmission among cats, five young cats were kept in confinement for two years, one of them being inoculated by SC route with B. henselae (10(5) UFC). Only occasional contact among cats occurred but the presence of fleas was observed in all animals throughout the period. Blood culture for isolation of bacteria, PCR-HSP and FTSZ (gender specific), and BH-PCR (species-specific), as well as indirect immunofluorescence method for anti-B. henselae antibodies were performed to confirm the infection of the inoculated cat as well as the other naive cats. Considering the inoculated animal, B. henselae was first isolated by blood culture two months after inoculation, bacteremia last for four months, the specific antibodies being detected by IFI during the entire period. All contacting animals presented with bacteremia 6 months after experimental inoculation but IFI did not detect seroconversion in these animals. All the isolates from these cats were characterized as Bartonella (HSP and FTSZ-PCR), henselae (BH-PCR). However, DNA of B. henselae could not be amplified directly from peripheral blood by the PCR protocols used. Isolation of bacteria by blood culture was the most efficient method to diagnose infection compared to PCR or IFI. The role of fleas in the epidemiology of B. henselae infection in cats is discussed.Procurou-se verificar a possibilidade de transmissão horizontal de B. henselae em 5 felinos confinados, dentre os quais apenas um foi inoculado experimentalmente por via subcutânea (SC) com 10(5) UFC. Todos os felinos apresentavam infestação por pulgas. Para a avaliação da infecção foram utilizados: isolamento bacteriano (hemocultura), detecção de DNA específico pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), com os protocolos HSP, FTSZ e BH-PCR, e a pesquisa de anticorpos específicos por Imunofluorescência Indireta (IFI). Os protocolos da PCR foram também utilizados para a caracterização do isolado da hemocultura. A inoculação de B. henselae resultou na infecção assintomática do animal inoculado, comprovada através da soroconversão e de bacteremia de 4 meses de duração, com o isolamento da bactéria na hemocultura. Todos os animais contactantes apresentaram bacteremia 6 meses após a data de inoculação experimental. No entanto, não apresentaram reação de IFI positiva. Em nenhum momento foi possível detectar DNA de B. henselae no sangue circulante, com as PCR utilizadas. Não obstante, a PCR possibilitou a identificação da bactéria isolada como sendo do gênero Bartonella (HSP e FTSZ-PCR) e espécie henselae (BH-PCR). Conclui-se que o isolamento bacteriano por meio da hemocultura constitui-se no método mais eficiente para a identificação dos felinos infectados e bacterêmicos. Estes resultados também evidenciam a possibilidade do papel das pulgas na transmissão de B. henselae em gatos

    Blood Pressure, Serum Glucose, Cholesterol, and Triglycerides in Dogs with Different Body Scores

    Get PDF
    The objective of this research was to determine the frequency for the occurrence of MS in dogs, using the criteria determined, and to correlate the criteria of dogs that would characterize the MS with different body condition score (BCS). 271 dogs with different body scores were studied, with 101 dogs with BCS 4-5; 101 dogs with BCS 6-7; and 69 dogs with BCS 8-9. Among the dogs studied, 62 (22,87%) had two or more inclusion criteria for MS. Of these, 28 had BCS 6-7, while 34 dogs had BCS 8-9. Therefore, 27,72% of overweight dogs had inclusion criteria for MS and 49,27% of obese ones had two or more inclusion criteria for MS. When only overweight and obese dogs were considered as a total population, it was observed that 36,47% got inclusion criteria for the MS. No dog with BCS 4-5 showed two or more inclusion criteria for MS. The metabolic syndrome, according to the parameters for inclusion defined in the literature, was observed in 22,87% of the animals studied and in 36% of dogs overweight or obese. Furthermore, MS was most common in obese (49%) compared to overweight dogs (27%)

    Dynamics of toxoplasmic infection in cats infected by Feline Immunodeficiency Virus

    No full text
    Para avaliar se a dinâmica da infecção toxoplásmica em gatos infectados pelo VIF é diferente daquela que ocorre em gatos não infectados por esse retrovírus, gatos adultos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (VIF) clade B assintomáticos (n=7) (Grupo I: VIF+TOXO+), e gatos sem a infecção viral (n=7) (Grupo III: VIF-TOXO+) foram inoculados pela via oral com cistos de Toxoplasma gondii cepa P. Os animais foram avaliados por meio do exame clínico, mensuração de anticorpos IgM e IgG anti-T. gondii pela Reação de Imunofluorescência Indireta, eliminação e quantificação de oocistos pela técnica de flutuação em solução de sacarose, leucograma, e as subpopulações de linfócitos T CD4+ e CD8+ foram mensuradas por meio da citometria de fluxo. Outros dois grupos de gatos, um apenas infectado com o VIF (n=7) (Grupo II: VIF+TOXO-) e outro não infectado com nenhum dos agentes (n=3) (Grupo IV: VIF-TOXO-), constituíram os grupos controle. O período de eliminação de oocistos e a quantidade de oocistos eliminados foram semelhantes entre os Grupos I e III, respectivamente p=1,00 e p=0,201. O período de soroconversão e a duração dos títulos de IgM e IgG também foram semelhantes, respectivamente p=0,535; p=0,789 e p=0,674; p=0,123. No entanto, os episódios febris e de apatia foram mais freqüentes entre os gatos co-infectados (Grupo I) do que entre os animais do grupo não infectado com o vírus (Grupo III), embora estes últimos tenham apresentado diarréia mais freqüente e intensa do que os primeiros. Apenas no grupo co-infectado (Grupo I) um animal desenvolveu uveíte anterior unilateral autolimitante. Exclusivamente no grupo de gatos co-infectados (Grupo I), durante todo o período experimental foi observado aumento do número de leucócitos (p=0,047), linfócitos (p=0,029) e linfócitos T CD8+ (p=0,047) em relação aos gatos do grupo infectado apenas com o T. gondii (Grupo III). O grupo de gatos infectados somente com o VIF (Grupo II) apresentou diminuição quantitativa de linfócitos T CD4+ (p=0,031) em comparação ao grupo controle não infectado com nenhum dos agentes (Grupo IV), evidenciando a ação do vírus em destruir progressivamente essa subpopulação de linfócitos. A relação de linfócitos CD4/CD8 entre os Grupos I e II, infectados pelo VIF, e os Grupos III e IV, não infectados pelo vírus, foi alterada (p<0,001 e p=0,002 respectivamente), observando-se que a infecção toxoplásmica não teve influência sobre esse parâmetro. O aumento dos linfócitos T CD8+ nos gatos co-infectados e a diminuição de linfócitos T CD4+ causada pela infecção pelo VIF podem contribuir para o desenvolvimento de manifestações clínicas mais graves nos gatos infectados por ambos os agentes infecciosos.Asymptomatic adult cats (n=7) infected with Feline Immunodeficiency Virus (FIV) clade B (Group I: FIV+TOXO+) and normal non-infected cats (n=7) (Group III: FIV-TOXO+) were inoculated, orally with cysts of Toxoplasma gondii strain P, in order to evaluate if there is a difference in dynamics of toxoplasmic infection between cats infected with FIV and naive-FIV cats. The animals were assessed by means of physical exam, T. gondii IgM and IgG antibodies by indirect immunofluorescent reaction, shedding and quantification of oocysts using sugar centrifugation, leucogram and CD4+ and CD8+ T-lymphocytes subsets using cytometry. Others two groups of cats, one of them only infected with FIV (n=7) (Group II: FIV+TOXO-) and other non-infected (n=3) (Group IV: FIV-TOXO-) composed the control groups. The shedding and quantification of oocysts were not different between the Groups I and III, respectively p=1,00 and p=0,201. The serum convertion and the period that during of values of IgM and IgG antibodies were not different, respectively p=0,535; p=0,789 and p=0,674; p=0,123. However, fever and letargy were more frequent between cats co-infected (Group I) than the group not infected with FIV (Group III), although the latter one had presented more frequently intense diarrhea than formers. Just one cat dually infected (Group I) presented autolimitant unilateral anterior uveitis. Only cats co-infected (Group I), during all period of the experiment, presented increase in number of leukocytes (p=0,047), lymphocytes (p=0,029) and CD8+ T lymphocytes subset (p=0,047) comparing to the cats only infected with T. gondii (Group III). Only in the group FIV-infected (Group II) was observed decrease in numbers of CD4+ T lymphocytes subset (p=0,031) compared to the not infected any microrganism (Group IV), showing the virus action to destroy this lymphocyte subset slowly. The CD4/CD8 lymphocyte ratio was different between the Groups I and II, FIV-infected, from Groups III and IV, FIV-naive cats, (p<0,001 e p=0,002 respectively) showing that toxoplasmic infection did not alter this parameter. The increase number of CD8+ T lymphocyte, in dually infected cats, associated with loss of CD4+ T lymphocyte caused by FIV, can contribute for the development of more severe clinical signs in cats dually infected

    Dynamics of toxoplasmic infection in cats infected by Feline Immunodeficiency Virus

    No full text
    Para avaliar se a dinâmica da infecção toxoplásmica em gatos infectados pelo VIF é diferente daquela que ocorre em gatos não infectados por esse retrovírus, gatos adultos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (VIF) clade B assintomáticos (n=7) (Grupo I: VIF+TOXO+), e gatos sem a infecção viral (n=7) (Grupo III: VIF-TOXO+) foram inoculados pela via oral com cistos de Toxoplasma gondii cepa P. Os animais foram avaliados por meio do exame clínico, mensuração de anticorpos IgM e IgG anti-T. gondii pela Reação de Imunofluorescência Indireta, eliminação e quantificação de oocistos pela técnica de flutuação em solução de sacarose, leucograma, e as subpopulações de linfócitos T CD4+ e CD8+ foram mensuradas por meio da citometria de fluxo. Outros dois grupos de gatos, um apenas infectado com o VIF (n=7) (Grupo II: VIF+TOXO-) e outro não infectado com nenhum dos agentes (n=3) (Grupo IV: VIF-TOXO-), constituíram os grupos controle. O período de eliminação de oocistos e a quantidade de oocistos eliminados foram semelhantes entre os Grupos I e III, respectivamente p=1,00 e p=0,201. O período de soroconversão e a duração dos títulos de IgM e IgG também foram semelhantes, respectivamente p=0,535; p=0,789 e p=0,674; p=0,123. No entanto, os episódios febris e de apatia foram mais freqüentes entre os gatos co-infectados (Grupo I) do que entre os animais do grupo não infectado com o vírus (Grupo III), embora estes últimos tenham apresentado diarréia mais freqüente e intensa do que os primeiros. Apenas no grupo co-infectado (Grupo I) um animal desenvolveu uveíte anterior unilateral autolimitante. Exclusivamente no grupo de gatos co-infectados (Grupo I), durante todo o período experimental foi observado aumento do número de leucócitos (p=0,047), linfócitos (p=0,029) e linfócitos T CD8+ (p=0,047) em relação aos gatos do grupo infectado apenas com o T. gondii (Grupo III). O grupo de gatos infectados somente com o VIF (Grupo II) apresentou diminuição quantitativa de linfócitos T CD4+ (p=0,031) em comparação ao grupo controle não infectado com nenhum dos agentes (Grupo IV), evidenciando a ação do vírus em destruir progressivamente essa subpopulação de linfócitos. A relação de linfócitos CD4/CD8 entre os Grupos I e II, infectados pelo VIF, e os Grupos III e IV, não infectados pelo vírus, foi alterada (p<0,001 e p=0,002 respectivamente), observando-se que a infecção toxoplásmica não teve influência sobre esse parâmetro. O aumento dos linfócitos T CD8+ nos gatos co-infectados e a diminuição de linfócitos T CD4+ causada pela infecção pelo VIF podem contribuir para o desenvolvimento de manifestações clínicas mais graves nos gatos infectados por ambos os agentes infecciosos.Asymptomatic adult cats (n=7) infected with Feline Immunodeficiency Virus (FIV) clade B (Group I: FIV+TOXO+) and normal non-infected cats (n=7) (Group III: FIV-TOXO+) were inoculated, orally with cysts of Toxoplasma gondii strain P, in order to evaluate if there is a difference in dynamics of toxoplasmic infection between cats infected with FIV and naive-FIV cats. The animals were assessed by means of physical exam, T. gondii IgM and IgG antibodies by indirect immunofluorescent reaction, shedding and quantification of oocysts using sugar centrifugation, leucogram and CD4+ and CD8+ T-lymphocytes subsets using cytometry. Others two groups of cats, one of them only infected with FIV (n=7) (Group II: FIV+TOXO-) and other non-infected (n=3) (Group IV: FIV-TOXO-) composed the control groups. The shedding and quantification of oocysts were not different between the Groups I and III, respectively p=1,00 and p=0,201. The serum convertion and the period that during of values of IgM and IgG antibodies were not different, respectively p=0,535; p=0,789 and p=0,674; p=0,123. However, fever and letargy were more frequent between cats co-infected (Group I) than the group not infected with FIV (Group III), although the latter one had presented more frequently intense diarrhea than formers. Just one cat dually infected (Group I) presented autolimitant unilateral anterior uveitis. Only cats co-infected (Group I), during all period of the experiment, presented increase in number of leukocytes (p=0,047), lymphocytes (p=0,029) and CD8+ T lymphocytes subset (p=0,047) comparing to the cats only infected with T. gondii (Group III). Only in the group FIV-infected (Group II) was observed decrease in numbers of CD4+ T lymphocytes subset (p=0,031) compared to the not infected any microrganism (Group IV), showing the virus action to destroy this lymphocyte subset slowly. The CD4/CD8 lymphocyte ratio was different between the Groups I and II, FIV-infected, from Groups III and IV, FIV-naive cats, (p<0,001 e p=0,002 respectively) showing that toxoplasmic infection did not alter this parameter. The increase number of CD8+ T lymphocyte, in dually infected cats, associated with loss of CD4+ T lymphocyte caused by FIV, can contribute for the development of more severe clinical signs in cats dually infected

    Evaluation of a commercial kit of chromatographic immunoassay for detection of canine distemper antigen in dogs with systemic or neurologic signs of the disease<br>Avaliação de um kit de imunoensaio cromatográfico para detecção do antígeno do vírus da cinomose em cães com sinais sistêmicos ou neurológicos da doença

    No full text
    The canine distemper is a multisystemic disease highly contagious which can lead to serious consequences and even to death. Different types of tests can be used for the ante mortem diagnosis of canine distemper, however, due to unpredictable course of the disease, the final diagnosis remains uncertain in some cases. We evaluated in 33 dogs with suspected canine distemper, the effectiveness of a commercial test for detection of antigen (Ag) of canine distemper, still comparing the frequency of clinical and neurological signs among positive and negative dogs. In 27/33 dogs the material was collected from the ocular mucosa, in 5/33 dogs the test was performed with CSF and in one animal material was collected from the ocular mucosa and CSF. In 14 dogs was performed also the RT-PCR technique. The Ag test was positive in 7/13 confirmed cases of canine distemper, all of them with systemic signs, but in dogs that had only neurologic signs, the antigen test was negative. In six dogs the antigen test was negative, however the RT-PCR was positive. The results of this study showed that the antigen test did not help for the canine distemper diagnosis in many cases with systemic and neurologic signs, still allowing that several cases had false-negative results. <p><p> A cinomose é uma doença multisistêmica altamente contagiosa, que pode levar a graves sequelas e até ao óbito. Diferentes tipos de exames podem ser usados para o diagnóstico ante mortem da cinomose, entretanto, devido ao curso imprevisível da doença, o diagnóstico final permanece incerto em alguns casos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do teste comercial de imunoensaio cromatográfico para detecção de antígeno (Ag) da cinomose em 33 cães com suspeita de cinomose canina, comparandose ainda a frequência dos sinais clínicos e neurológicos entre cães positivos e negativos. Em 27/33 o material foi coletado da mucosa ocular, em 5/33 foi coletado do LCR e em um animal o material foi coletado da mucosa ocular e do LCR. Em 14/33 cães foi realizada também a técnica da reação em cadeia da polimerase precedida de transcrição reversa (RT-PCR). O teste do Ag foi positivo em 7/13 casos confirmados, sendo que todos esses apresentavam sinais sistêmicos, porém em nenhum cão que apresentou apenas sinais neurológicos o teste do Ag foi positivo. Em seis cães negativos pelo teste do antígeno o resultado da RT-PCR foi positivo. Os resultados obtidos neste trabalho evidenciaram que o teste do Ag não auxiliou no diagnóstico da cinomose em muitos casos com sinais sistêmicos e neurológicos, permitindo ainda que vários casos apresentassem resultados falso-negativos
    corecore