76 research outputs found

    Does carbohydrate supplementation maximize performance of tennis players?

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    O tênis é um esporte complexo, influenciado por muitas variáveis, tais como o tipo de quadra (lenta ou rápida), o tipo de bola e o padrão tático do jogador (ofensivo ou defensivo). Esse esporte é considerado uma atividade intermitente de longa duração que, provavelmente, recruta diferentes tipos de substratos energéticos. Portanto, devido às características do tênis, é plausível admitir que o carboidrato seja um importante combustível para essa atividade. O efeito ergogênico do carboidrato já foi comprovado no exercício de endurance. Entretanto, no tênis, poucos estudos investigaram o papel desse nutriente sobre o desempenho. O objetivo do presente artigo é apresentar e discutir os estudos disponíveis sobre os efeitos da suplementação de carboidrato no desempenho de tenistas. A literatura atual apresenta escasso número de estudos, com o agravante dos mesmos apresentarem resultados controversos. Portanto, os poucos estudos não permitem que a pergunta levantada no título do artigo seja respondida de maneira satisfatória. A controvérsia observada nos estudos é, provavelmente, consequência de modelos experimentais diferentes, tais como: a duração do treino/jogo/teste, os parâmetros utilizados para medir desempenho, o conteúdo inicial dos estoques de glicogênio e a análise/controle da dieta antes do experimento. Estudos adicionais, em condições reais de jogo, precisam ser conduzidos, a fim de avaliar o real efeito da suplementação de carboidrato sobre o desempenho no tênis.Tennis is a complex sport influenced by many variables, such as the type of court (slow or fast), the ball used and the tactical pattern of the player (offensive or defensive). It is considered a long lasting intermittent activity that probably recruits different energy substrates. Thus, due to its specific characteristics, it is reasonable to expect that carbohydrate might be an important energy substrate for this sport. The ergogenic role of carbohydrate for endurance sports is well known. However, only few studies investigated the role of this nutrient during tennis practice. The aim of the present work is to discuss the data regarding the effect of carbohydrate supplementation on tennis performance. There are only few studies available with controversial results. Therefore, it is not currently possible to draw a final conclusion on this topic. Probably, the controversy is related to different experimental models. Further studies should be carried out in order to assess the real effect of carbohydrate supplementation on tennis performance

    Lipid supplementation in endurance activities

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    Free fatty acids (FFA) are the main energetic substrate for muscle fibers during submaximal sustained exercise. The etiology of peripheral fatigue is associated with the reduction of glycogen stores. Many studies investigated the possibility that lipid supplementation may enhance fat utilization, hence promoting the glycogen sparing effect. Two major strategies are adopted to supplement athletes with lipids: a) acute elevation of FFA in the plasma and b) consumption of high fat diets. There is, however, controversy about the possible beneficial and deleterious effects of this sort of supplementation. The purpose of the present paper was to review the effects of lipid supplementation on the improvement of performance in rats and menOs ácidos graxos são o principal substrato energético utilizado pelas fibras musculares durante a realização de um exercício de intensidade submáxima e longa duração. A instalação da fadiga periférica durante este tipo de atividade está relacionada à redução dos estoques endógenos de carboidrato. A adoção da suplementaçâo lipídica visa maximizar a utilização deste tipo de substrato em detrimento aos estoques de carboidrato, promovendo assim, o efeito poupador de glicogênio (“sparing effect”). A suplementaçâo lipídica para atividades de “endurance” pode ser classificada em duas principais estratégias: a) elevação aguda dos ácidos graxos no plasma e b) administração de dietas hiperlipídicas. Existe, contudo, muita controvérsia em relação aos possíveis efeitos benéficos ou deletérios deste tipo de suplementaçâo para atletas. O objetivo deste trabalho foi revisar a literatura sobre os efeitos da suplementaçâo lipídica sobre o desempenho físico tanto de animais como de humano

    Monitoring internal load in basketball

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    O objetivo do presente estudo foi quantificar a magnitude da carga interna referente a uma partida oficial de Basquetebol feminino e avaliar se a carga interna apresenta relação com o número de ações técnicas realizadas no jogo. A amostra foi constituída de 10 atletas (25 ± 4 anos) que participaram do XI Campeonato Brasileiro de Basquetebol Feminino. Foram avaliados o comportamento da frequência cardíaca (FC) e a percepção subjetiva de esforço (PSE) em resposta à partida. A carga interna foi calculada pelo método de Edwards e pelo método de Foster. Além disso, foram analisados os parâmetros de desempenho técnico na partida. A carga interna estimada pelo método de Edwards e Foster foram 255±62 e 321±127 unidades arbitrárias, respectivamente. Foi detectada correlação moderada entre os dois métodos utilizados (Edwards e Foster; r = 0,64; - p<0,05). Também foram detectadas correlações significativas (p<0,05) entre a carga interna estimada pelo método de Edwards e o número de pontos marcados na partida (r = 0,53), o número de rebotes (r = 0,67), o número de assistências (r = 0,59), o número de recuperações de posse de bola (r = 0,70) e o somatório de todas as ações (r = 0,64). Os resultados obtidos no presente estudo sugerem que a carga interna da partida avaliada foi moderada e que o número de ações realizadas pelas atletas na partida influencia a carga interna.The aim of this study was to quantify the magnitude of the internal load induced by an official women's basketball match and to determine whether the magnitude of the internal load is correlated with the number of basketball maneuvers perfomed. The sample consisted of 10 athletes (25 ± 4 years), who participated in the XI Brazilian Women's Basketball Championship. Heart rate and rating of perceived exertion in response to the match were evaluated. The internal load was calculated by the methods of Edwards and Foster. In addition, the basketball maneuvers perfomed in the match were analyzed. The internal load estimated by the methods of Edwards and Foster was 255 ± 62 and 321 ± 127 arbitrary units, respectively. A moderate correlation was observed between the two methods used (r = 0.64, p <0.05). In addition, significant correlations (p <0.05) were observed between internal load estimated by the method of Edwards and the number of points scored in the match (r = 0.53), number of rebounds (r = 0.67), number of assists (r = 0.59), number of steals (r = 0.70), and the sum of all indicators (r = 0.64). The results of this study suggest that the internal load of the match was moderate and was influenced by the number of maneuvers performed by the athletes in the match

    Ciência do Esporte no Brasil: reflexões sobre o desenvolvimento das pesquisas, o cenário atual e as perspectivas futuras

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    O Brasil foi, recentemente, palco de um dos eventos esportivos mais importantes do mundo, a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e, em um futuro próximo, irá sediar os Jogos Olímpicos de Rio 2016. Esses eventos podem ser considerados como uma grande oportunidade para desenvolver a Ciência do Esporte no Brasil. A Ciência do Esporte pode ser definida como o processo científico utilizado para orientar a prática do Esporte, com o objetivo, em última instância, de melhorar o desempenho esportivo. No entanto, apesar deste objetivo, o consenso geral é que aplicação do conhecimento gerado pela Ciência do Esporte na prática ainda é incipiente. Este ensaio revisita o modelo para o desenvolvimento da Ciência do Esporte, proposto anteriormente por Bishop(1) , discute o cenário da Ciência do Esporte no Brasil e também aponta para as perspectivas futuras. As diretrizes do modelo revisitado, em conjunto com as discussões realizadas neste ensaio, podem ajudar o cientista do Esporte a desenvolver estudos aplicados nos quais os resultados poderiam ser utilizados para orientar a prática e, possivelmente, maximizar o desempenho esportivo.Brazil has recently hosted one of the most important sports events in the world, the 2014 Soccer World Cup, and in a near future will host the 2016 Rio Olympic Games. These events may be considered as a great opportunity to develop Sport Science in Brazil. Sport Science can be defined by a scientific process used to guide the practice of sport with the ultimate aim of improving sporting performance. However, despite this goal, the general consensus is that Sport Science research is not currently informing/guiding sport practice. This essay revisits the model for developing Sports Science proposed earlier by Bishop1, discusses the Sport Science scenario in Brazil, and also pointed out the future perspectives. The directions from the revisited model in conjunction with the discussions undertaken in this essay may aid a sport scientist to develop applied studies which results might be adopted to guide sport practice and maximize performance

    Glycogen sparing effect induced by lipid supplementation in rats submitted to endurance exercise

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    Lipid supplementation is one of the most controversial dietary manipulation. Many studies have demonstrated that the adoption of high fat diets is related to an increase in fat oxidation, thus promoting the glycogen sparing effect. However, not only the amount, but also the quality of fat found in the diet is able to regulate fat oxidation. Therefore the aim of the study was to verify the effect of lipid supplementation with different fatty acid profile upon glycogen content of rats submitted to endurance exercise bout. After exercise, muscle glycogen content were similar between supplemented and control groups. On the other hand, hepatic glycogen content suffered a markedly decrease in supplemented groups (OFBT 1.21 ± 0.05 mg. 100 m g'1; OPT 1.02 ± 0.03 mg. 100 mg’1) in relation to CT (2.12 ± 0.14 mg. 100 m g '1). In rats, it is well known that endurance exercise is limiting by hypoglycaemia instead of muscle glycogen depletion. Regardless fatty acid profile, lipid supplementation promoted decrease in liver glycogen content and this adaptation will be deleterious to performanceDiversos estudos relacionam a adoção de dietas hiperlipídicas ao aumento na capacidade de utilização de lipídios e, por conseguinte, à ocorrência do efeito poupador de glicogênio. Além da maior oferta, a qualidade do lipídio oferecido é capaz de alterar sua taxa de oxidação. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da suplementação lipídica com diferentes tipos de óleos sobre a ocorrência do efeito poupador de glicogênio em ratos submetidos ao exercício de “endurance” (60% V 02PiCo Por 60 minutos). Os animais foram divididos em três grupos: grupo controle treinado (CT), grupo treinado suplementado com óleo de fígado de bacalhau (OFBT) e grupo treinado suplementado com óleo de palmiste (OPT). Após o exercício, o conteúdo de glicogênio muscular não diferiu significativamente entre todos os grupos (Gastrocnêmio - CT 0,31 ±0,02, OFBT 0,25 ± 0,02, OPT - 0,26 ± 0,02; Sóleo CT 0,44 ± 0,04, OFBT - 0,39 ± 0,03, OPT - 0,38 ± 0,04 mg. 100 mg' 1 de tecido úmido). O contrário foi observado no estoque hepático de glicogênio. Os grupos suplementados (OFBT 1,21 ± 0,05, OPT 1,02 ± 0,03 mg. 100 mg'1 de tecido úmido) apresentaram uma redução drástica em relação ao CT (2,12 ± 0,14 mg.100 mg' 1 de tecido úmido). Em ratos, conforme demonstrado anteriormente, a redução do conteúdo hepático de glicogênio e a subseqüente hipoglicemia constituem os fatores limitantes para o desempenho; portanto, independentemente do tipo de lipídio oferecido, os animais suplementados apresentaram menor estoque hepático de glicogênio e, conseqüentemente, essa adaptação será deletéria para o desempenh

    Training load, stress tolerance and upper respiratory tract infection in basketball players

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    O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da manipulação das cargas externas\ud sobre a dinâmica da carga interna de treinamento (CIT), a tolerância ao estresse (TE) e\ud a severidade de episódios de infecção do trato respiratório superior (ITRS) em atletas de\ud basquetebol, durante um macrociclo de 19 semanas, dividido em uma etapa preparatória\ud (E1) e duas etapas de competição (E2 e E3). Os instrumentos Wisconsin Upper Respiratory\ud Symptom Survey (WURSS-21) para o monitoramento das ITRS e o Daily Analysis\ud of Life Demands for Athletes’ (DALDA; TE) foram preenchidos semanalmente. A CIT foi\ud aferida a partir da percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE da sessão). Foi detectada\ud queda da CIT na E3, quando comparadas às etapas E1 e E2 (p < 0,05), e decréscimo no\ud número de respostas “melhor que o normal” na parte A (fontes de estresse) e na parte\ud B (sintomas de estresse) do DALDA, em E2 e E3, comparado com E1 (p < 0,05). Na\ud última etapa (E3), houve incremento da severidade de ITRS (p < 0,05). Adicionalmente,\ud correlações significantes entre TE e ITRS foram verificadas, sugerindo que a tolerância\ud ao estresse pode modular a severidade de ITRS. Em conclusão, a manipulação da CET\ud provocou alterações na CIT. Entretanto, ao contrário da hipótese inicial, a redução da\ud CIT no período competitivo foi acompanhada por redução da tolerância ao estresse e\ud aumento da severidade da ITRS. Além disso, a magnitude do estresse parece induzir o\ud aumento da severidade de ITRSThe present study aimed to investigate the effect of external training load manipulation\ud on internal training load (ITL), stress tolerance (ST) and upper respiratory tract\ud infection (URTI) severity in basketball players during a 19-week macrocycle. The macrocycle\ud was divided into three distinct phases: preparatory phase (P1) and two competitive phases\ud (P2 and P3). The Daily Analysis of Life Demands for Athletes questionnaire (DALDA), for\ud assessment of sources and symptoms of stress, and the Wisconsin Upper Respiratory Symptom\ud Survey (WURSS-21), for evaluation of URTI severity, were used on a weekly basis. The ITL\ud was assessed by Rating of Perceived Exertion (session RPE). There was a decrease in ITL at\ud P3 when compared to P1 and P2 (p < 0.05). A decrease in “better than normal” responses in\ud DALDA for both sources and symptoms of stress was observed at P2 and P3 when compared\ud to P1 (p < 0.05). There was also a significant increase in URTI severity. In addition, significant\ud relationships between ST and URTI were shown at P3, suggesting that stress tolerance may\ud modulate URTI severity. In summary, ETL manipulation induced changes in ITL. However,\ud unlike the initial hypothesis, a decrease in ITL during the competitive period was followed by\ud a decrease in stress tolerance and an increase in URTI severity. Furthermore, the magnitude\ud of stress seems to provoke an increase in URTI severit

    Endurance exercise bout does not interfere in strength performance of upper limbs

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    OBJETIVO: O presente estudo avaliou o efeito do exercício de endurance (corrida) sobre o subseqüente desempenho de força de músculos dos membros superiores e do tronco. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 13 universitárias, saudáveis e fisicamente ativas. A primeira fase do experimento consistiu na realização de um teste de corrida, simulando uma sessão de treino, com duração de 45 minutos a 70% da FC MAX. Imediatamente após a corrida, foram aplicados testes de força (dinamometria - preensão palmar, teste de 1-RM e teste de repetições máximas a 70%-1RM no supino). A glicemia foi mensurada no início do experimento e imediatamente antes dos testes de força. RESULTADOS: Não foi observada diferença significativa no desempenho dos testes de força após o treino de corrida (dinamometria, 1-RM e REPMAX - sem a prévia execução do treino de corrida - 29,9 ± 3,8 kgf; 34,4 ± 3,1 kg; 1ºset: 12,5 ± 3,3 reps e 2ºset: 11,7 ± 2,7 reps vs. com a prévia execução do treino de corrida - 29,2 ± 3,1 kgf; 33,9 ± 2,5 kg; 1ºset: 13,2 ± 2,1 reps e 2ºset: 12,2 ± 2,8 reps). Com relação à glicemia, não foi detectada alteração significativa durante o experimento. CONCLUSÃO: A execução do treino de corrida não afetou o subseqüente desempenho de força dos membros superiores e do tronco. Esse dado sugere que a interferência, freqüentemente, observada no exercício concorrente, é dependente do grupo muscular treinado. Possivelmente, o efeito adverso induzido pelo treino concorrente, realizado, exclusivamente, com membros inferiores, é decorrente da fadiga residual instalada nos músculos recrutados na atividade anterior. É importante ressaltar que a atividade de endurance não promoveu alteração na concentração plasmática de glicose. A manutenção da glicemia associada à ausência de interferência sobre o desempenho dos testes de força reforça, mais ainda, a hipótese de que o efeito adverso do treinamento concorrente é, provavelmente, causado por alterações periféricas músculo-específicas.AIM: the present study evaluated the effect of endurance exercise (running) on the subsequent strength performance of muscles of upper limbs and trunk. METHODOLOGY: Thirteen healthy female, university students, physically active were selected to compose the sample. The first phase of the experiment the subjects were submitted to an endurance exercise bout (treadmill), simulating a training session, with duration of 45 minutes at 70% of the HRmax. Immediately after the endurance exercise bout, the subjects performed strength tests (Dynamometry test - handgrip, 1RM test and maximal repetitions test at 70%-1RM in the bench press). Glycemia was measured in the beginning of the experiment and immediately before the strength tests. RESULTS: No significant difference was observed in the strength tests performance after the endurance exercise bout (Dynamometry, 1-RM and REPMAX - with no previous endurance exercise - 29.9 ± 3.8 kgf; 34.4 ± 3.1 kg; 1st set 12.5 ± 3.3 reps and 2nd set 11.7 ± 2.7 reps vs. with previous endurance exercise - 29.2 ± 3.1 kgf; 33.9 ± 2.5 kg; 1st set 13.2 ± 2.1 reps and 2nd set 12.2 ± 2.8 reps). Regarding glycemia, no significant alteration was observed during the experiment. CONCLUSION: the endurance exercise bout did not affect the subsequent strength performance of the upper limbs and trunk. This data suggests that the common interference observed in the concurrent training is dependent on which muscular group has been recruited. Possibly, the adverse effect induced by the concurrent training, exclusively performed with lower extremities, is due to the residual fatigue installed in the muscles recruited in the previous activity. It is important to highlight that endurance exercise did not promote alteration in the glucose plasma concentration. The glycemia maintenance associated with the lack of interference on the performance of the strength tests reinforces even more the hypothesis that the adverse effect of the concurrent training is probably caused by muscle-specific peripheral alterations

    Does caffeine maximize endurance exercise performance?

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    A cafeína é frequentemente consumida por atletas, por causa dos seus possíveis efeitos \ud ergogênicos. É preconizado que a cafeína maximize a performance por agir, independentemente, ou concomitamente, através de 3 mecanismos: 1) aumento da mobilização do cálcio intracelular, 2) aumento na oxidação de ácidos graxos livres e 3) antagonista do receptor de adenosina no sistema nervoso central. Estudos iniciais sugeriram que o efeito ergogênico da cafeína estava relacionado ao aumento da oxidação de ácidos graxos e a consequente redução da glicogenólise. Entretanto, estudos mais recentes indicam que a cafeína maximiza o desempenho de endurance, principalmente, pelos seus efeitos antagônicos sobre os receptores de adenosina no sistema nervoso. Atuando através deste mecanismo, a cafeína poderia modular a fadiga central, influenciar a percepção subjetiva de esforço, a sensação de dor e o nível de vigor, que poderiam levar ao aumento do desempenho físico. A maioria das pesquisas tem utilizado protocolos de ingestão 60 minutos antes do teste de desempenho, a fim de assegurar a ótima absorção. Entretanto, tem sido demonstrado que a cafeína também melhorar a performance quando consumida de 15 a 30 minutos antes do teste. A utilização da cafeína na forma anidra, quando comparada a uma xícara de café, parece ser mais eficiente para aumentar o desempenho de endurance. Além disso, a dose baixa a moderada entre 3 a 6 mg de cafeína por kg de peso corporal parece ser suficiente para promover o aumento do desempenho no exercício de endurance.Caffeine is commonly ingested by athletes because of its potential ergogenic effects. It has been proposed that caffeine improve physical performance by acting independently, or concurrently, via 3 different mechanisms: 1) an increased mobilization of intracellular calcium, 2) an increase in free fatty acid oxidation, and 3) serving as an adenosine receptor antagonist in the central nervous system. Early studies suggested that the ergogenic effect of caffeine was related to an increase in fatty acid oxidation and subsequent sparing of muscle glycogen. However, recent investigations indicate that caffeine maximizes endurance performance largely through its antagonist effect on adenosine receptors in the central nervous system. Acting through this mechanism, caffeine may modulate central fatigue and influence ratings of perceived exertion, perceived pain, and levels of vigor, all of which may lead to performance improvements. The majority of research has utilized a protocol where caffeine is ingested 60 min prior to the performance test to ensure optimal absorption. However, it has also been shown that caffeine can enhance performance when consumed 15-30 min prior to the test. The use of caffeine in anhydrous form, as compared to a cup of caffeinated coffee, seems to be more efficient to improve endurance performance. In addition, a low-to-moderate dose of caffeine between 3 and 6 mg/kg appears to be sufficient for enhancing performance in a sustained endurance effort

    Effect of resistance exercise intensity on delayed onset muscle soreness

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    O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito da intensidade do exercício de força sobre a percepção de dor muscular de início tardio (DMIT). A fim de investigar a hipótese que a intensidade determina o nível de DMIT, foram selecionados 40 homens saudáveis, iniciantes no treinamento de força, que, posteriormente, foram submetidos a duas sessões de treinamento realizadas com intensidades distintas (50%-1RM (n=20) e 75%-1RM (n=20)). A DMIT foi analisada por meio da escala analógica visual, 24, 48 e 72h após cada sessão de treinamento. A DMIT apresentou aumento significante em ambas as sessões (50%-1RM e 75%-1RM) (p<0,05), atingindo o pico em 48h (p<0,05). Entretanto, a DMIT não apresentou diferença entre as sessões (50%-1RM vs. 75%-1RM) (p>0,05). Os resultados desse estudo sugerem que a intensidade não parece ser um fator determinante para a magnitude da DMIT, quando o volume total de carga levantada na sessão de treinamento é equalizado.The aim of the study was to assess the effect of resistance exercise intensity on the perceived DOMS. In order to investigate the hypothesis that the intensity determines the magnitude of DOMS, 40 healthy, untrained men were subjected to two bouts of resistance exercise performed at different intensities (50%-1RM (n=20) and 75%-1RM (n=20)). DOMS was assessed using visual analogue scale, 24, 48 and 72 hours after each training bout. DOMS increased after both exercise bouts (50%-1RM and 75%-1RM) (p<0.05), peaking at 48 hours (p<0.05). However, DOMS did not differ between exercise sessions (50%-1RM and 75%-1RM) (p>0.05). The results suggested that the intensity does not seem to influence the magnitude of DOMS when the total volume of load lifted during the exercise bout is equalized.Agradecemos o apoio do Prof. Reginaldo Ghilardi, Coordenador do Departamento de Musculação da Academia Competition (Unidade Oscar Freire, São Paulo). Também agradecemos o apoio financeiro do CNPq (Processo 470758/2012-0)

    Monitoring stress level of Brazilian female basketball athletes during the preparation for the 2009 American Cup

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    Objetivos: 1) investigar a influência da periodização do treinamento de força sobre o perfil dos estados \ud de humor e resposta do cortisol salivar; e 2) verificar a ocorrência do “perfil iceberg” em atletas da seleção \ud brasileira de basquetebol feminino. Método: O estudo foi conduzido durante o período preparatório para a \ud Copa América 2009, que incluiu três microciclos de treinamento de força com objetivos distintos (resistência \ud muscular, força máxima e potência). As atletas forneceram amostras de saliva e, posteriormente, responderam \ud o questionário short-POMS no início e ao final de cada microciclo. Resultados: Após a ANOVA de medidas \ud repetidas, não foram observadas diferenças para os estados de humor e a concentração de cortisol durante \ud o período investigado. Conclusão: Os diferentes conteúdos do treinamento de força não afetaram os parâ-\ud metros investigados, indicando estabilidade do nível de estresse. O “perfil iceberg” foi verificado em todos \ud os momentos avaliadosObjectives: 1) investigate the influence of strength training periodization on profile of mood state (POMS) and\ud salivary cortisol responses and 2) to verify the occurrence of the “iceberg profile” in the Brazilian women basketball\ud team. Method: The study was conducted during the preparation period for the 2009 AMERICAN CUP, which included\ud three discrete microcycles of strength training goals (Muscular Endurance, Maximum Strength and Power).\ud The athletes provided saliva samples and subsequently answered the short-POMS questionnaire at baseline and\ud following each microcycle. Results: ANOVA with repeated measures revealed no significant differences for mood\ud state and cortisol responses during the observation period. Conclusion: The strength training periodization did not\ud affect the salivary cortisol or mood state response in the lead up to competition, indicating stability of the stress\ud level. The “iceberg profile” was observed at all times evaluate
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