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    Porta de entrada ou porta de saída? Fracasso escolar no ensino médio segundo estudantes e coordenadores(as) de escolas em ribeirão das neves, mg

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    RESUMO: O objetivo deste artigo é entender as motivações para o fracasso escolar (infrequência, reprovação e abandono escolar) na primeira série do Ensino Médio e as maneiras de revertê-lo. Foram realizados grupos focais com estudantes (15 a 19 anos) e entrevistas semiestruturadas com coordenadores(as) em três escolas da Rede Estadual de Ribeirão das Neves em 2014. Os motivos para o fracasso escolar são trabalho, questões familiares (falta de acompanhamento escolar, necessidade de cuidar de irmãos, maridos, filhos), não ter dinheiro para ônibus, violência, falta de interesse nas aulas, professores ruins, uso de drogas, más companhias, bullying e ter tido reprovação anterior. Para reverter o fracasso escolar, é preciso haver ações do Estado (infraestrutura, salários melhores, programas de incentivo à permanência), da escola (professores mais bem-preparados/motivados, novas práticas de ensino, diálogo entre diretoria e estudantes), da família (acompanhamento do desempenho escolar, participação em reuniões) e do próprio aluno (dedicação, atenção nas aulas)

    Impacto das Recentes Reformas Previdenciárias nas Receitas e Despesas do RGPS: Sanção da Fórmula 85/95 Progressiva

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    Objetivo: avaliar o impacto das recentes reformas previdenciárias nas receitas e despesas do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), a partir da sanção da fórmula 85/95 progressiva para a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição (ATC).Fundamento: Em novembro de 2015 o Governo brasileiro aprovou a Lei n° 13.183, sancionando a fórmula 85/95 progressiva, com vigência imediata, que passou a considerar o número de pontos alcançados somando a idade e o tempo de contribuição. Com essa alternativa, alcançados os pontos necessários, o segurado do RGPS poderá receber o benefício integral sem aplicar o fator previdenciário.Método: A pesquisa desenvolveu-se no formato de simulações por meio da extensão Crystal Ball, em três diferentes cenários adotados para a concessão do benefício para ATC visando rastrear a probabilidade de algum equilíbrio no resultado previdenciário: (i) mantendo o pagamento dos benefícios ATC com a aplicação do fator previdenciário; (ii) aplicando a nova fórmula progressiva; e (iii) aplicando a fórmula progressiva concomitantemente com o fator previdenciário.Resultados: A opção pela nova regra não só mantém a tendência de déficit das contas previdenciárias como impacta ainda mais negativamente o resultado previdenciário apurado no RGPS, quase dobrando as despesas comparativamente ao fator previdenciário, fato que prejudica a sustentabilidade do sistema previdenciário brasileiro.Contribuições: A investigação apontou que a nova medida beneficia o trabalhador em detrimento das contas públicas. Os trabalhadores poderão postergar a aposentadoria para receberem benefícios sem a incidência do fator previdenciário, fazendo com que os gastos do Governo com a previdência se elevem, visto que não há a criação de fontes de arrecadação alternativas

    Outcome of sleepiness and fatigue scores in obstructive sleep apnea syndrome patients with and without restless legs syndrome after nasal CPAP Evolução dos índices de sonolência e fadiga em pacientes com síndrome da apnéia obstrutiva do sono portadores ou não de associação com síndrome das pernas inquietas após CPAP nasal

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    BACKGROUND & PURPOSE: The association of obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) and restless legs syndrome (RLS) has been reported in the literature for many years. Both conditions may be responsible for fatigue and somnolence complaints secondary to nocturnal sleep disruption. The primary concern of this study is to evaluate the outcome of fatigue and daytime sleepiness symptoms at baseline and after continuous positive air pressure (CPAP) treatment in OSAS patients with and without RLS. METHOD: A prospective and comparative study between a group of 13 patients with OSAS and a group of 17 patients with OSAS+RLS. Laboratory blood tests and polysomnography were performed at baseline. The Epworth Sleepiness Scale (ESS) and the Pichot’s questionnaire of fatigue/depression (PIC) were applied before and after 3 months of CPAP treatment. Results were compared. RESULTS: No significant differences were found on PSG and laboratory results at baseline. Both groups had similar ESS and PIC scores at baseline (p=0.73 and 0.08, respectively). After n-CPAP, OSAS+RLS patients showed higher ESS and PIC scores (p=0.017 and 0.03, respectively). CONCLUSIONS: Despite a favorable general response, n-CPAP seemed less effective in treating fatigue and sleepiness in the OSAS+RLS group.OBJETIVO: A associação síndrome de apnéia obstrutiva do sono / síndrome de pernas inquietas (SAOS-SPI) tem sido mencionada na literatura há muito. Ambas podem ser responsáveis por queixas de fadiga e sonolência secundárias à fragmentação do sono noturno. O objetivo deste estudo é avaliar a evolução dos sintomas de fadiga e sonolência diurna excessiva antes e após o tratamento com pressão aérea positiva contínua (CPAP) em pacientes portadores de SAOS, com e sem SPI. MÉTODO: Estudo prospectivo e comparativo entre um grupo de 13 pacientes com SAOS e um grupo de 17 com SAOS +SPI. Exames laboratoriais e polissonografia (PSG) foram realizados no início do estudo. A escala de sonolência de Epworth (ESE) e o questionário de fadiga/depressão de Pichot (PIC) foram aplicados antes do tratamento com CPAP e 3 meses após. Os resultados foram comparados. RESULTADOS: No início do estudo não foram encontradas diferenças significativas na avaliação laboratorial e PSG. Ambos os grupos apresentavam inicialmente pontuação semelhante na avaliação da ESE e PIC (p=0,73 e 0,08, respectivamente). Após CPAP, os pacientes SAOS+SPI apresentaram maiores ESE e PIC (p=0,017 e 0,03, respectivamente). CONCLUSÃO: Apesar de resposta inicial favorável em ambos os grupos, o CPAP foi aparentemente menos eficaz na redução das queixas de fadiga e sonolência nos pacientes apnéicos com associação a SPI
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