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    Students with low vision: perception about visual dificulties, opinions on relations with the school community and use of assistive technology resources in daily activities

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    the major goals of this study were to learn about low vision students' perception about their visual difficulties, their opinion about their relationship with the school community and the use of Assistive Technology resources in daily activities. A quantitative cross-sectional survey was performed through a structured interview in 2010, applied to 19 students between 12 and 17 years enrolled in junior high and high school who used to attend visual intervention and rehabilitation programs in Campinas and Ribeirão Preto. It was noted that 94.7% of the participants presented congenital low vision and 5.3% presented acquired low vision problems, considering that 52.6% were female students and 47.4% were male. The results showed that 94.7% had visual difficulties at school, especially related to seeing the blackboard (33.3%), reading dictionaries (22.2%) and book reading (16.7%). Regarding relations with the school community, most of the students (79.0%) stated that they had positive relationship with their teachers, 68.4% demonstrated they maintained good collaborative relations with their classmates and most (52.4%) said they had no contact with directors, supervisors and other teachers from the school. As to the use of Assistive Technology, computer resources were the major resources mentioned and 76.7% of the participants in the study declared they used specific resources for low vision. It was verified that most of the students had positive relationships with teachers and classmates. Regarding self perception of vision problems, they emphasized academic issues, locomotion and leisure difficulties, such as watching TV.este trabalho teve como objetivos conhecer a percepção de escolares com baixa visão (visão subnormal) em relação à suas dificuldades visuais, suas opiniões sobre a relação com a comunidade escolar e o uso de recursos de Tecnologia Assistiva nas atividades cotidianas. Realizou-se pesquisa quantitativa, tipo transversal, utilizandose roteiro estruturado aplicado por entrevista, no ano de 2010, a 19 escolares que situavam-se na faixa etária entre 12 e 17 anos, que eram frequentadores dos serviços de Habilitação e ou Reabilitação Visual nos municípios de Campinas e Ribeirão Preto e que estavam matriculados no Ensino Fundamental II e Médio. Verificou-se que 94,7% dos entrevistados apresentavam baixa visão congênita e 5,3% a adquirida, sendo 52,6% do sexo feminino e 47,4% do sexo masculino. Os resultados demonstraram que 94,7% declararam ter dificuldades visuais na escola destacando-se as dificuldades para enxergar a lousa (33,3%), ler dicionário (22,2%) e realizar leitura de livros (16,7%). Enfatizando as relações com a comunidade escolar, a maioria dos escolares (79,0%) afirmou ter bom relacionamento com os professores, 68,4% indicaram possuir boa relação colaborativa com os colegas de classe e 52,4% informaram não possuir relacionamento com a direção, coordenação e outros professores. Sobre o uso de recursos de Tecnologia Assistiva, prevaleceu a informática, sendo que 76,7% utilizam recursos específicos para baixa visão. Verificou-se que a maioria dos alunos possui bom relacionamento com professores e colegas de classe. Em relação a autopercepção das dificuldades visuais, sobressaíram as dificuldades acadêmicas, dificuldades de locomoção e de lazer como assistir televisão.30131

    Low vision student's knowledge and perception about their visual condition, use of assistive technology resources and expectations about the future

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    Orientador: Maria Elisabete Rodrigues Freire GasparettoDissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: A presente pesquisa teve por objetivos identificar as percepções dos escolares com baixa visão sobre a sua condição visual, verificar o que e como declaram sobre a sua deficiência, conhecer os recursos de tecnologia assistiva utilizados na realização das atividades cotidianas e as suas expectativas em relação ao futuro e oferecer subsídios para o planejamento e ações em Educação, Habilitação e Reabilitação visual. Trata-se de um estudo descritivo, tipo transversal, e, como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário aplicado por entrevista contendo perguntas abertas e fechadas, elaborado especificamente para esta pesquisa por meio de estudo exploratório. A coleta de dados realizou-se no período de março a agosto de 2010, nos serviços de Habilitação e Reabilitação Visual da Associação de Deficientes Visuais de Ribeirão Preto (ADEVIRP) e no Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação "Prof. Dr. Gabriel O.S. Porto" (CEPRE). A população foi composta por 19 escolares que situavam-se na faixa etária entre 12 e 17 anos, sendo 10 mulheres e 9 homens, perfazendo um total de 52,6% e 47,4%, respectivamente, 63,2% (12) estavam matriculados no Ensino Fundamental II e 36,8% (6) no Médio. Verificou-se que 94,7% (18) dos entrevistados apresentavam baixa visão congênita e 5,3% (1) adquirida, foram classificadas como baixa visão moderada (78,9%) (15), profunda (15,8%) (3) e grave (5,3%) (1). Com relação às percepções sobre a condição visual, 73,7% (14) relataram enxergar bem, 68,4% (13) declararam conhecer o nome do problema visual, mas somente 36,8% (7) informaram o nome da parte do olho afetada. Quando questionados por outras pessoas sobre a deficiência, 94,7% (18) declararam que respondem naturalmente e apesar dos escolares informarem enxergar bem, verificou-se que apresentam dificuldades na realização de atividades cotidianas, sobressaindo as dificuldades acadêmicas (78,9%) (15) com ênfase nas atividades de leitura da lousa (60,0%) (9) e do dicionário (26,7%) (4). Quanto ao uso de recursos de tecnologia assistiva, sobressaíram os recursos de informática específicos para baixa visão e os recursos não ópticos, na mesma proporção (73,7%) (14), recursos para perto (57,9%) (11) e para longe (52,6%) (10). As principais expectativas dos escolares sobre o futuro relacionam-se à vida profissional (78,9%) (15), vida pessoal e saúde ocular (26,3%) (5). A maioria dos escolares almejava ter um bom emprego. Na vida pessoal verificou-se que os escolares desejavam construir família por meio do casamento. Quanto à saúde ocular, os resultados mostraram que parte dos escolares desejava enxergar melhor enquanto que outros esperam adaptar-se melhor a baixa visão. Conclui-se que apesar de possuírem baixa visão, relatam enxergar bem e possuem dificuldades visuais na realização das atividades cotidianas, sobressaindo-se as dificuldades acadêmicas, sendo a informática o recurso de tecnologia assistiva mais aceito. Conclui-se também que os escolares mostraram-se otimistas em relação ao futuroAbstract: The purpose of this research was to identify the perception of low vision students about their visual condition, to verify what and how they say about their disability, to know the most important assistive technology resources used during daily activities, and their expectations about the future and also to offer subsidies to the planning of actions in Education, Habilitation and visual Rehabilitation. It is a cross type and descriptive study and as an instrument for data collection was used a questionnaire applied by interviews with discursive and multiple choice questions, elaborated specifically for this research through exploratory study. The data collection were performed from March to August of 2010, at the Visual Habilitation and Rehabilitation services by Ribeirão Preto's Association of Visual Disability (ADEVIRP) and at Center of Studies and Researches in Rehabilitation "Prof. Dr. Gabriel O. S. Porto" (CEPRE). The population was composed by 19 students who were between 12 and 17 years old, with 10 women and 9 men, making up a total of 52,6% and 47,4% , respectively, 63,5% (12) were enrolled in Junior High and 36,8% (6) in High School. It was noticed that 94,7% (18) of the interviewed presented congenital low vision and 5,3% (1) presented acquired low vision. Students had moderate low vision (78,9%) (15), profound (15,8%) (3) and severe (5,3%) (1). When it comes to their own perception about their visual difficulties, 73,7% (14) said they could see properly, 68,4% (13) declared to know the name of their visual problem, but only 36,8% (7) reported the affected eye part. When questioned by other people about their own disability, 94,7% (18) declared answering normally and despite students have informed seeing well, it was noticed that they have difficulties to perform daily activities, especially academic (78,9%) (15) with emphasis on reading the blackboard (60,0%) (9) and dictionaries (26,7%) (4). About the uses of assistive technology resources, the low vision specific computer resources and non optical-aid excelled in the same proportion (73,7%,) (14), near optical aids (57,9%) (11) and far optical aids (52,6%) (10). The student's most important expectations about the future are related to their professional life (78,9%) (15), their personal life and their eye health (26,3%) (5). Most of the students expected to have a good job. About their personal lives, it was verified that they intend to get married and raise a family. About their eye health, results showed that part of the students want to improve their vision, while others expect to adapt to their low vision condition. It's possible to conclude that even though they suffer from low vision, they naturally declare seeing properly and have difficulties when performing daily activities, specially with academic issues, being the computer resources the most accepted. It's also possible to conclude that students demonstrate optimism about the futureMestradoSaude, Interdisciplinaridade e ReabilitaçãoMestre em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitaçã

    Escolares com baixa visão: percepção sobre as dificuldades visuais, opinião sobre as relações com comunidade escolar e o uso de recursos de tecnologia assistiva nas atividades cotidianas Students with low vision: perception about visual dificulties, opinions on relations with the school community and use of assistive technology resources in daily activities

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    este trabalho teve como objetivos conhecer a percepção de escolares com baixa visão (visão subnormal) em relação à suas dificuldades visuais, suas opiniões sobre a relação com a comunidade escolar e o uso de recursos de Tecnologia Assistiva nas atividades cotidianas. Realizou-se pesquisa quantitativa, tipo transversal, utilizandose roteiro estruturado aplicado por entrevista, no ano de 2010, a 19 escolares que situavam-se na faixa etária entre 12 e 17 anos, que eram frequentadores dos serviços de Habilitação e ou Reabilitação Visual nos municípios de Campinas e Ribeirão Preto e que estavam matriculados no Ensino Fundamental II e Médio. Verificou-se que 94,7% dos entrevistados apresentavam baixa visão congênita e 5,3% a adquirida, sendo 52,6% do sexo feminino e 47,4% do sexo masculino. Os resultados demonstraram que 94,7% declararam ter dificuldades visuais na escola destacando-se as dificuldades para enxergar a lousa (33,3%), ler dicionário (22,2%) e realizar leitura de livros (16,7%). Enfatizando as relações com a comunidade escolar, a maioria dos escolares (79,0%) afirmou ter bom relacionamento com os professores, 68,4% indicaram possuir boa relação colaborativa com os colegas de classe e 52,4% informaram não possuir relacionamento com a direção, coordenação e outros professores. Sobre o uso de recursos de Tecnologia Assistiva, prevaleceu a informática, sendo que 76,7% utilizam recursos específicos para baixa visão. Verificou-se que a maioria dos alunos possui bom relacionamento com professores e colegas de classe. Em relação a autopercepção das dificuldades visuais, sobressaíram as dificuldades acadêmicas, dificuldades de locomoção e de lazer como assistir televisão.the major goals of this study were to learn about low vision students' perception about their visual difficulties, their opinion about their relationship with the school community and the use of Assistive Technology resources in daily activities. A quantitative cross-sectional survey was performed through a structured interview in 2010, applied to 19 students between 12 and 17 years enrolled in junior high and high school who used to attend visual intervention and rehabilitation programs in Campinas and Ribeirão Preto. It was noted that 94.7% of the participants presented congenital low vision and 5.3% presented acquired low vision problems, considering that 52.6% were female students and 47.4% were male. The results showed that 94.7% had visual difficulties at school, especially related to seeing the blackboard (33.3%), reading dictionaries (22.2%) and book reading (16.7%). Regarding relations with the school community, most of the students (79.0%) stated that they had positive relationship with their teachers, 68.4% demonstrated they maintained good collaborative relations with their classmates and most (52.4%) said they had no contact with directors, supervisors and other teachers from the school. As to the use of Assistive Technology, computer resources were the major resources mentioned and 76.7% of the participants in the study declared they used specific resources for low vision. It was verified that most of the students had positive relationships with teachers and classmates. Regarding self perception of vision problems, they emphasized academic issues, locomotion and leisure difficulties, such as watching TV
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