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    Avaliação histológica e morfométrica do retalho axial oris angularis e da terapia por ondas de choque aplicados a defeito palpebral experimental em cães

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    Os retalhos de padrão axial têm como característica significativa vascularização intrínseca, considerada uma vantagem sobre outras técnicas. Considerando que complicações isquêmicas podem afetar os retalhos cutâneos, técnicas de salvamento são descritas, dentre estas, a terapia por ondas de choque extracorpóreas (TOCE), descrita como capaz de modular a vascularização e cicatrização dos retalhos. O presente estudo avaliou histológica e morfometricamente 21 amostras de pele; destas, 14 foram submetidas à confecção do retalho axial, sendo sete tratadas também pela TOCE, obtidas da região distal do retalho axial oris angularis, utilizado para a reconstrução de defeitos palpebrais experimentais extensos em cães. Foram avaliadas também sete amostras de pele normal da mesma região acima descrita (grupo controle). Não foram evidenciadas diferenças histológicas significativas no infiltrado inflamatório e atrofia epidérmica microscopicamente. Na análise morfométrica, o número de vasos, a área vascular total e a área média foram semelhantes entre os grupos experimentais. O retalho oris angularis associado ou não à TOCE não apresentou características microscópicas de complicações inflamatórias e atróficas significativas. Sinais de integridade tecidual e vascularização sanguínea adequados foram observados em ambos os grupos tratados, demonstrando efetividade do retalho oris angularis. A aplicação da TOCE no retalho oris angularis, em dose única de 2500 impulsos a 0,15 mJ/mm² no pós-operatório imediato, não promoveu efeitos colaterais deletérios.Considering that the cutaneous flap can be affected by isquemic complications the extra corporeal shock wave therapy (ESWT) was described as rescue techniques. The present study was developed to analyze histological and with morfometry, twenty one skin samples treated or not with the shock wave therapy, obtained from flap's distal border, used in this study to repair eyelids' experimental defects in dogs. The flap with or without ESWT did not show any histological sign of inflammatory or atrophic alterations. Both group treated showed similar morphometrical characteristics. The ESWT with the protocol used in this study (2500 impulses at 0,15 mJ/mm²) did not demonstrate significant clinical outcomes as a rescue technique when applied over the oris angularis flap, however results showed no signals of collateral deleterious effects
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