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    Prenatal care, low birth weight and prematurity in Brazil, 2000

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    OBJECTIVE: The historical evolution of infant mortality rate and neonatal mortality according to birth weight and term of delivery in the state of São Paulo are presented to assess the role of the number of prenatal visits and others factors for determining mortality. METHODS: Based on data available from the Seade Institute of Vital Statistics, four variables (maternal age, marital status, education, and childbirth order) were analyzed and divided into two categories according to the relative risk of low birth weight and/or preterm prevalence. Sixteen specific groups were created from crossing the four variables into two categories. Low birth weight and/or preterm prevalence per number of prenatal visits and the relative risk were calculated for all sixteen groups. RESULTS: For all sixteen groups, the higher the number of prenatal visits the lower the prevalence of low birth weight and/or prematurity. Additionally, there was an overall reduction of the difference of low birth weight and/or preterm prevalence among the 16 groups from 14% to 4% with an increase from 0-3 to 7 visits or more. CONCLUSIONS: Due to the current infant mortality composition in the state of Sao Paulo, increasing the number of prenatal visits and accessibility of women at risk would probably lead to a reduction in intrauterine growth retardation, prematurity, low birth weight and deaths associated to conditions originated in the perinatal period.OBJETIVO: São apresentados os dados da evolução histórica da taxa de mortalidade infantil e neonatal por peso ao nascer e duração da gestação, com o objetivo de mostrar sua importância e analisar o papel do número de consultas pré-natais entre outros fatores de risco. MÉTODOS: Com base nos dados de estatísticas vitais da Fundação Seade, foram analisadas quatro variáveis (idade, estado civil, escolaridade da mãe e ordem de nascimento do filho), desdobradas em duas categorias, de acordo com o risco relativo de prevalência de baixo peso e/ou pré-termo. O cruzamento das quatro variáveis e duas categorias resultou em dezesseis grupos específicos. Foram calculados: a prevalência de baixo peso e/ou pré-termo por número de consultas pré-natais e o risco relativo para os dezesseis grupos analisados. RESULTADOS: Com o aumento do número de consultas pré-natais em todos os dezesseis grupos houve redução da prevalência de baixo peso e/ou pré-termo; e a diferença da prevalência de baixo peso e/ou pré-termo entre os dezesseis grupos analisados decresceu de 14% para 4% com o aumento do número de consultas de 0 a 3 para 7 ou mais. CONCLUSÕES: Dada a atual estrutura da mortalidade infantil no Estado de São Paulo, o aumento do número de consultas pré-natais e a elevação da acessibilidade para as categorias de risco permitiriam reduzir a prevalência de retardo do crescimento intra-uterino, prematuridade, número de nascidos vivos com baixo peso e óbitos por afecções do período perinatal

    Comparação entre diferentes fontes de dados sobre homicídios no município de São Paulo

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    The article compares city (Pro-aim), state (Fundação Seade) and federal (Ministério da Saúde) data for homicides of residents in Sao Paulo city between 1996 and 2000; and Pro-aim and Fundação Seade data for homicides per district in Sao Paulo municipality, in 2000. As homicides were considered deaths caused by assault, legal intervention and events of undetermined intent caused by firearm discharge and contact with sharp or blunt objects. The difference between Fundação Seade and Ministério da Saúde data is worthless. But the difference between Pro-aim and Fundação Seade numbers for homicides of residents in Sao Paulo city in 2000 has statistical significance for a large number of districts. Furthermore, Pro-aim does not record deaths of residents in Sao Paulo city occurred in other cities. Analysis of homicide rates per district in Sao Paulo city that uses Pro-aim data can lead to different results than analysis that uses Fundação Seade data.O artigo compara dados de homicídios de residentes no município de São Paulo entre 1996 e 2000, divulgados pelo Pro-aim, Fundação Seade e Ministério da Saúde; e de homicídios por distrito de residência da vítima no município de São Paulo em 2000, divulgados pelo Pro-aim e pela Fundação Seade. Foram considerados homicídios os óbitos por agressão; intervenção legal e eventos de intenção não determinada causados por disparo de arma de fogo e por contato com objeto cortante/penetrante ou contundente. A diferença entre os números da Fundação Seade e do Ministério da Saúde é desprezível, mas a diferença entre os números do Pro-aim e da Fundação Seade para homicídios de residentes ocorridos na capital em 2000 é expressiva para muitos distritos do município de São Paulo. Além disso, o Pro-aim não registra óbitos de residentes na capital ocorridos em outro município. As análises da taxa de homicídio por distrito do município de São Paulo que utilizam dados do Pro-aim podem levar a resultados muito diferentes das que utilizam dados da Fundação Seade

    Assistência pré-natal, baixo peso e prematuridade no Estado de São Paulo, 2000

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    OBJETIVO: São apresentados os dados da evolução histórica da taxa de mortalidade infantil e neonatal por peso ao nascer e duração da gestação, com o objetivo de mostrar sua importância e analisar o papel do número de consultas pré-natais entre outros fatores de risco. MÉTODOS: Com base nos dados de estatísticas vitais da Fundação Seade, foram analisadas quatro variáveis (idade, estado civil, escolaridade da mãe e ordem de nascimento do filho), desdobradas em duas categorias, de acordo com o risco relativo de prevalência de baixo peso e/ou pré-termo. O cruzamento das quatro variáveis e duas categorias resultou em dezesseis grupos específicos. Foram calculados: a prevalência de baixo peso e/ou pré-termo por número de consultas pré-natais e o risco relativo para os dezesseis grupos analisados. RESULTADOS: Com o aumento do número de consultas pré-natais em todos os dezesseis grupos houve redução da prevalência de baixo peso e/ou pré-termo; e a diferença da prevalência de baixo peso e/ou pré-termo entre os dezesseis grupos analisados decresceu de 14% para 4% com o aumento do número de consultas de 0 a 3 para 7 ou mais. CONCLUSÕES: Dada a atual estrutura da mortalidade infantil no Estado de São Paulo, o aumento do número de consultas pré-natais e a elevação da acessibilidade para as categorias de risco permitiriam reduzir a prevalência de retardo do crescimento intra-uterino, prematuridade, número de nascidos vivos com baixo peso e óbitos por afecções do período perinatal

    Leitos hospitalares e reforma psiquiátrica no Brasil

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    O objetivo do trabalho é estimar o número de leitos psiquiátricos ocupados por Unidade da Federação e o valor pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas internações por serviços hospitalares, serviços profissionais, exames e medicamentos no Brasil em 2004. O número médio de leitos psiquiátricos ocupados, estimado a partir do total de dias de permanência no ano, e o valor pago pelo SUS foram obtidos a partir das Autorizações de Internação Hospitalar (AIH). O número de leitos psiquiátricos ocupados pelo SUS era de 45 mil em 2004. O valor total pago pelo SUS para internações de pacientes com transtornos mentais atingiu R487milho~esem2004.Oshospitaisprivadoseramresponsaˊveispor78,8 487 milhões em 2004. Os hospitais privados eram responsáveis por 78,8% do total de leitos psiquiátricos ocupados pelo SUS. Ainda que a desativação de estimados 15 mil leitos asilares possa gerar anualmente R 162 milhões ao ano passíveis de serem realocados para serviços psiquiátricos extra-hospitalares, o planejamento e a execução da Reforma Psiquiátrica têm sido muito tímidos. A precária rede extra-hospitalar tem sido utilizada como impedimento à desativação dos leitos psiquiátricos, embora esta gere os recursos necessários para a ampliação daquela
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