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Efetividade do gel de Punica Granatum Linn. na prevenção da candidose oral em pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço
A radioterapia e quimioterapia, tratamentos antineoplásicos estão relacionados com
uma variedade de complicações orais, dentre elas, a candidose oral. Na medicina
alopática existe uma grande quantidade de fármacos desenvolvidos para a
terapêutica dessa infecção fúngica, em contrapartida a fitoterapia vem sendo um
meio promissor no campo farmacológico. Esta pesquisa propôs-se a avaliar a
efetividade do gel de Punica granatum Linn. na prevenção da candidose oral, em
pacientes submetidos à radioterapia associada ou não a quimioterapia, para
tratamento de carcinoma de células escamosas (CCE) na região de cabeça e
pescoço. Constituiu-se em um ensaio clínico, longitudinal, prospectivo, cegosimples,
utilizando-se o Miconazol como substância controle. A amostra foi
composta por 17 pacientes com neoplasias malignas na região de cabeça e pescoço
atendidos nos Hospitais Dr. Napoleão Laureano e na Fundação Assistencial da
Paraíba, no período compreendido entre maio de 2012 a maio de 2013. A amostra
foi dividida em dois grupos, no grupo I experimental (n=11) os pacientes utilizaram o
gel de Punica granatum Linn., desde o inicio do tratamento radioterápico isolado ou
associado ao quimioterápico e concluído uma semana após o término do esquema
terapêutico; o grupo II controle (n= 6), os pacientes utilizaram o gel de Miconazol
seguindo as mesmas orientações que o grupo anterior. Os pacientes foram
orientados a utilizar o gel quatro vezes ao dia após uma boa higiene oral e avaliados
semanalmente, através do exame físico intraoral. Os dados foram tabulados em
programa SPSS 20.0, analisados por meio de estatística descritiva e inferencial
bivariada onde foram aplicados os testes de Qui-Quadrado e cálculo da correção
continuada de Yates. Ressalta-se que para a interpretação das informações foi
adotado um intervalo de confiança de 95%, e nível de significância de 5% (p<0,05).
A amostra foi constituída na sua maioria do sexo masculino (82,4%), com média de
idade de 60,7 anos e com predomínio da lesão na língua. No grupo 1, a candidose
oral não apareceu em 41,2% dos pacientes, já no no grupo 2, nenhum paciente
desenvolveu a candidose. Os resultados não apresentaram diferenças
estatisticamente significativas entre os grupos experimental e controle (p>0,05),
embora a maioria dos pacientes que fizeram uso do gel da Punica granatum Linn.
não se queixou de efeitos adversos e não apresentou os sinais clínicos da
candidose oral, e quando presente, a forma clínica mais prevalente foi a
pseudomembranosa.The radiotherapy and chemotherapy cancer treatments are associated with a variety
of oral complications, among them, oral candidiasis. In allopathic medicine there is a
lot of drugs developed for the treatment of this fungal infection, in contrast to
phytotherapy has been a means promising pharmacological field.This research
aimed to evaluate the effectiveness of the gel Punica granatum Linn. prevention of
oral candidiasis in patients undergoing radiotherapy with or without chemotherapy,
for treatment of squamous cell carcinoma (SCC) in the head and neck.Consisted in a
clinical trial, longitudinal, prospective, blinded-simple, using the Miconazole as
substance control. The sample consisted of 17 patients with malignancies in the
head and neck treated in Hospitals Dr. Napoleão Laureano and Fundação
Assistencial da Paraíba, in the period May 2012 to May 2013. The sample was
divided into two groups, the experimental group I (n = 11) patients used the gel
Punica granatum Linn., from the beginning of radiotherapy alone or associated with
chemotherapy and completed one week after the end of the treatment regimen; the
control group II (n = 6), patients used the gel Miconazole following the same
guidelines as the previous group. The patients were instructed to use the gel four
times a day after a good oral hygiene and evaluated weekly by physical examination
intraoral. The data were tabulated in SPSS 20.0, analyzed using descriptive and
inferential bivariate statistics where were applied the Chi-square test and calculate
the correction continued Yates. It is noteworthy that for the interpretation of the
information we adopted a confidence interval of 95%, and a significance level of 5%
(p <0,05).The sample consisted mostly male (82.4%), with a mean age of 60.7 years,
with a predominance of lesions on the tongue. In group 1, the oral candidiasis has
not appeared in 41.2% of patients, as in group 2, no patient developed candidiasis.
The results showed no statistically significant differences between the experimental
and control groups (p> 0.05), although the majority of patients who used the gel of
Punica granatum Linn. not complained of adverse effects and showed no clinical
signs of oral candidiasis, and when present, the clinical form was the most prevalent
pseudomembranous
Punica granatum Linn. prevention of oral candidiasis in patients undergoing anticancer treatment
Abstract Introduction Oral candidiasis is considered one of the complications of antineoplastic therapy of head and neck. Studies show that herbal medicine has proven to be a promising alternative for the treatment of candidiasis. Objective To evaluate the effectiveness of the gel Punica granatum Linn. in the prevention of oral candidiasis in patients undergoing radiotherapy with or without chemotherapy for squamous cell carcinoma of the head and neck, and adverse effects associated with its use. Material and method It was performed a clinical trial, double blind, in the period 2012-2013, with patients seen at a referral hospital for cancer treatment. The sample consisted of 17 patients who did not have signs nor symptoms of oral candidiasis. These patients were divided into two groups: experimental (n=11): composed of patients who used the gel Punica granatum Linn. 6.25% since the beginning of the anticancer treatment and completed a week after the end of the treatment regimen; control (n=6): for patients who used the gel Miconazol 2%, following the same guidelines of the previous group. Data were tabulated and analyzed using descriptive statistics, the chi-square test and calculation of continuing Yates correction (p<0.05). Result There was no oral candidiasis in 63.6% of patients in the experimental group and in none of the control group patients. Conclusion Most patients who used the experimental gel showed no clinical signs of fungal infection, and there was no association of adverse effects
Punica granatum Linn. prevention of oral candidiasis in patients undergoing anticancer treatment
Abstract Introduction Oral candidiasis is considered one of the complications of antineoplastic therapy of head and neck. Studies show that herbal medicine has proven to be a promising alternative for the treatment of candidiasis. Objective To evaluate the effectiveness of the gel Punica granatum Linn. in the prevention of oral candidiasis in patients undergoing radiotherapy with or without chemotherapy for squamous cell carcinoma of the head and neck, and adverse effects associated with its use. Material and method It was performed a clinical trial, double blind, in the period 2012-2013, with patients seen at a referral hospital for cancer treatment. The sample consisted of 17 patients who did not have signs nor symptoms of oral candidiasis. These patients were divided into two groups: experimental (n=11): composed of patients who used the gel Punica granatum Linn. 6.25% since the beginning of the anticancer treatment and completed a week after the end of the treatment regimen; control (n=6): for patients who used the gel Miconazol 2%, following the same guidelines of the previous group. Data were tabulated and analyzed using descriptive statistics, the chi-square test and calculation of continuing Yates correction (p<0.05). Result There was no oral candidiasis in 63.6% of patients in the experimental group and in none of the control group patients. Conclusion Most patients who used the experimental gel showed no clinical signs of fungal infection, and there was no association of adverse effects
Queilite actínica: avaliação histopatológica de 44 casos
Objetivo: Descrever os aspectos epidemiológicos, clínicos e histopatológicos da queilite actínica. Material e método: Foi realizado um estudo retrospectivo a partir de casos com diagnóstico clínico de queilite actínica, registrados no arquivo histopatológico do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Napoleão Laureano, Paraíba, relativos ao período de 2000 a 2007. Foram selecionados 44 blocos parafinados, que apresentavam condições de reavaliação histológica através da confecção de novas lâminas. Os novos cortes foram corados em Hematoxilina e Eosina, e a avaliação histopatológica foi realizada por dois examinadores independentes, sendo as alterações classificadas de acordo com OMS. Realizou-se análise estatística descritiva em programa SPSS for Windows versão 13. Resultado: Do total da amostra, 52,3% (23) dos casos foram diagnosticados em homens e 47,7% (21) em mulheres, com idade variando de 27 a 92 anos. A maioria dos indivíduos (81,9%) tinha mais de 40 anos. Em relação às características histológicas, 68,2% (30) dos casos exibiram algum grau de displasia epitelial, sendo 36,3% (16) classificados como displasia leve, 20,4% (9) como displasia moderada e 11,3% (5), displasia severa. Em 15,9% (7), ocorreu carcinoma de células escamosas. No tecido epitelial de revestimento labial, os achados histológicos mais frequentes e identificados foram presença de degeneração hidrópica (79,5%) e hipergranulose (56,8%). Infiltrado inflamatório foi observado em 88,6% dos casos e elastose solar, em 86,4%. Conclusão: Com base nos resultados da amostra estudada, podemos concluir que a maioria das lesões de queilite actínica acometeu lábio inferior de homens, com mais de 40 anos de idade. A análise histopatológica revelou displasia e atipia celular, infiltrado inflamatório e presença de elastose solar, que são características comuns em lesões de QA
Aspectos demográficos e manifestações clínicas bucais de pacientes soropositivos para o HIV/Aids
INTRODUÇÃO: As lesões bucais e peribucais são comuns nos pacientes infectados pelo vírus HIV e podem representar os primeiros sinais da doença, antes mesmo das manifestações sistêmicas. OBJETIVO: Este estudo objetivou estimar a prevalência de manifestações bucais em indivíduos soropositivos para o HIV, considerando aspectos sociodemográficos, imunológicos e terapêuticos. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo de natureza clínico-epidemiológica transversal, entre outubro de 2007 e abril de 2008, com amostra composta por 40 pacientes. Utilizou-se a técnica de observação direta intensiva por meio de exame clínico apropriado. Os dados foram registrados em fichas pré-elaboradas e analisados por estatística descritiva e inferencial. RESULTADO: Verificou-se a prevalência do gênero feminino (52,5%), na faixa etária de 40 a 49 anos (45%). O tratamento com antirretrovirais foi constatado em 85,0% dos casos, sendo todos com terapia de alta potência (HAART). Observou-se que 52,5% dos pacientes apresentaram a contagem de linfócitos TCD4+ acima de 500cél/mm³ e 50,0% apresentaram carga viral indetectável. A prevalência das manifestações bucais foi 42,5%, sendo a mais expressiva a candidose pseudomembranosa (19,23%), seguida da periodontite úlcero-necrosante (15,38%), da leucoplasia pilosa (11,54%) e da queilite angular (11,54%). Não foi verificada associação entre manifestações bucais e carga viral (p=0,1268), nem com o número de células T CD4 (p=0,3458). CONCLUSÃO: A prevalência de algumas manifestações bucais associadas à infecção pelo HIV ainda é alta, sendo a candidose pseudomembranosa a infecção mais prevalente, principalmente entre pessoas com baixo nível de escolaridade e maior tempo de infecção pelo vírus HIV, independentemente da terapia utilizada e do estado imunológico do paciente