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Prevalência de Calodium hepaticum (sin. Capillaria hepatica) em Rattus norvegicus em área urbana do Rio de Janeiro, Brasil
O nematóide Calodium hepaticum (sin. Capillaria hepatica) é um helminto zoonótico encontrado infectando principalmente ratos. A prevalência da infecção de C. hepaticum em Rattus norvegicus foi investigada em área urbana do Rio de Janeiro (Brasil) com baixo planejamento e saneamento. A presença de C. hepaticum foi identificada através da presença de lesões macroscópicas caracterizadas por manchas extensas de coloração branco-amarelada difusa por toda superfície do tecido do fígado e através de análise histológica. A prevalência total da infecção foi de 45% sem diferença significativa entre o sexo e idade. A presença de roedores infectados próximos do peridomicílio representa um risco substancial para a saúde humana.The nematode Calodium hepaticum (syn. Capillaria hepatica) is a zoonotic helminth found mainly infecting rats. It was studied the prevalence of C. hepaticum infection in Rattus norvegicus in an urban area of Rio de Janeiro (Brazil), with low urban planning and sanitation. The presence of C. hepaticum was identified through visible yellowish-white lesions in liver tissue and histological analyses. The total prevalence of infection was 45%, with no significant differences between sex and age. The presence of infected rodents near the peridomestic area poses substantial risk to human health
HELMINTOS DE PEQUENOS MAMÍFEROS EM UMA ESTAÇÃO BIOLÓGICA DA MATA ATLÂNTICA NO RIO DE JANEIRO, BRASIL
Interface areas between urban and sylvatic environments increase the contact between humans and wild animals, and may favour the transmission of zoonoses. The aim of this study was to describe the helminth fauna of a small mammal community in an urban-sylvatic interface area of the Brazilian Atlantic Forest. Twenty helminth species were recovered in six species of small mammals. Parasite sharing was observed in two helminth species among the marsupials. This study is the first report of a helminth infection for the marsupial Monodelphis americana (Müller, 1776). This is the first report of the nematodes Aspidodera raillieti Travassos, 1913, Viannaia hamata Travassos, 1914 and Trichuris sp. parasitizing the marsupial Marmosa paraguayana (Tate, 1931). None of the helminth species found has been reported to infect humans.Las áreas de interfaz entre ambientes urbanos y selváticos aumentan el contacto entre humanos y animales salvajes y pueden favorecer la transmisión de zoonosis. El objetivo de este estudio fue describir la helmintofauna de una comunidad de pequeños mamíferos en un área de interfaz urbano-selvática de la Mata Atlántica brasileña. Se recuperaron veinte especies de helmintos en seis especies de pequeños mamíferos. Se observó el intercambio de parásitos en dos especies de helmintos entre los marsupiales. Este estudio es el primer reporte de una infección por helmintos para el marsupial Monodelphis americana (Müller, 1776). Este es el primer reporte de los nematodos Aspidodera raillieti Travassos, 1913, Viannaia hamata Travassos, 1914 y Trichuris sp. parasitando al marsupial Marmosa paraguayana (Tate, 1931). No se ha informado que ninguna de las especies de helmintos encontradas infecte a los humanos.Áreas de interface entre ambientes urbanos e silvestres aumentam o contato entre os seres humanos e os animais silvestres, podendo favorecer a transmissão de zoonoses. O objetivo deste estudo foi descrever a helmintofauna de uma comunidade de pequenos mamíferos em uma área de interface urbano-silvestre da Mata Atlântica brasileira. Vinte espécies de helmintos foram recuperadas em seis espécies de pequenos mamíferos. Compartilhamento de parasitos foi observado em duas espécies de helmintos entre os marsupiais. Este estudo é o primeiro relato de infecção helmíntica pelo marsupial Monodelphis americana (Müller, 1776). Este é o primeiro relato dos nematoides Aspidodera raillieti Travassos, 1913, Viannaia hamata Travassos, 1914 e Trichuris sp. parasitando o marsupial Marmosa paraguayana (Tate, 1931). Nenhuma das espécies de helmintos encontrada já foi relatada infectando seres humanos
DIAGNÓSTICO DE LA INFECCIÓN EXPERIMENTAL POR ECHINOSTOMA PARAENSEI LIE Y BASCH, 1967 (TREMATODA, ECHINOSTOMATIDAE)
El diagnóstico de la infección por tremátodos se basa esencialmente en la observación microscópica de los huevos de parásitos en las heces, a través de técnicas cualitativas y cuantitativas. En este estudio, se investigó la eficacia y la sensibilidad de las técnicas de Kato- Katz y Hoffman que se utilizan para diagnosticar Echinostoma paraensei en hámsters infectados y no infectados en condiciones experimentales. El método de Hoffman mostró mayor sensibilidad y eficacia en comparación con el método de Kato-Katz para el diagnóstico de E. paraensei
The effect of early infection with Echinostoma paraensei on the interaction of Schistosoma mansoni with Biomphalaria glabrata and Biomphalaria tenagophila
Infection caused by the trematode Echinostoma paraensei has been shown to interfere in the natural resistance to infection by Schistosoma mansoni. Biomphalaria glabrata is susceptible to infection, while Taim isolate Biomphalaria tenagophila is resistant to infection by S. mansoni. These two snail species were assessed for infection with E. paraensei two days after exposure to S. mansoni miracidia. The number of B. tenagophila and B. glabrata infected with E. paraensei was lower in co-infected group, suggesting an antagonistic relationship. B. glabrata showed an increase in its susceptibility to S. mansoni, whereas B. tenagophila maintained its refractoriness to S. mansoni infection. Weekly comparisons made between the E. paraensei cercariae released from B. tenagophila and B. glabrata mono-infected snails revealed no quantitative differences. In contrast, S. mansoni cercariae released were higher in the B. glabrata co-infected group. Mortality rates were significantly greater in both species pertaining to co-infected group and unexpected mortalities were also observed in B. tenagophila exposed only to S. mansoni miracidia. Our study revealed that the B. tenagophila Taim isolate is susceptible to E. paraensei infection, although infection did not alter its resistance to S. mansoni infection