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    Frequência de polimorfismos nos genes codificadores das enzimas 17βHSD5 e aromatase em mulheres com diferentes fenótipos da síndrome dos ovários policísticos e resposta ao tratamento com anticoncepcional oral

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    A Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS) é a endocrinopatia mais frequente em mulheres na idade reprodutiva, além de ser a causa mais comum de hiperandrogenismo e anovulação crônica. Diferentes fenótipos da PCOS foram identificados, e um melhor entendimento dessas diferentes apresentações clínicas se faz necessário para o reconhecimento de riscos, medidas preventivas e terapêuticas específicas para cada fenótipo. Associações entre polimorfismos de substituição de um único nucleotídeo (SNPs) em genes que codificam enzimas responsáveis pelo metabolismo androgênico e PCOS foram descritos. O anticoncepcional oral (ACO) é utilizado para o tratamento de mulheres com PCOS por seu efeito supressivo na secreção de androgênios ovarianos e melhora do hirsutismo. Entretanto, os dados na literatura são conflitantes quanto aos efeitos do ACO nos parâmetros metabólicos de mulheres com PCOS. Além disso, não está bem estabelecido se a presença de alelos polimórficos está associada com diferenças nos fenótipos da PCOS e se pode influenciar na resposta ao tratamento com ACO. Os objetivos desta tese foram investigar a influência dos SNPs -71 AG no gene AKR1C3 e SNP50 no gene CYP19 gene (substituição de G por A) na resposta de mulheres com PCOS ao tratamento com ACO e verificar se o SNP50 está associado com fenótipos da PCOS. Cento e sessenta e duas mulheres com PCOS foram estratificadas em PCOS clássicas (hiperandrogenismo e disfunção ovulatória, c-PCOS) e PCOS ovulatórias (hiperandrogenismo, ciclos ovulatórios, aparência policística dos ovários, ov-PCOS) e uma subamostra de 51 mulheres (que não apresentavam resistência insulínica evidente) completaram 6 meses de tratamento com ACO (20 ug etinilestradiol e 75 ug gestodeno, 21/28 dias por ciclo). A presença ou ausência dos alelos polimórficos foram consideradas para expressar os resultados que avaliaram os SNPs -71 AG e SNP50. O escore de hirsutismo foi similar em c-PCOS e ov-PCOS, e as diferenças nos parâmetros hormonais e metabólicos observadas foram independentes da presença do alelo A do SNP50. Após os 6 meses de tratamento com ACO, como era esperado, os níveis de testosterona total e o escore clínico de hirsutismo diminuíram, enquanto os níveis da globulina carreadora de hormônios sexuais aumentaram. Houve uma pequena redução da pressão arterial sistólica e do hormônio luteinizante. As medidas de insulina e do índice HOMA permaneceram inalteradas após o tratamento. Houve um aumento dos níveis de lipídios, mas os valores permaneceram dentro dos limites da normalidade. Nenhuma das alterações observadas esteve associada com a presença dos alelos polimórficos dos SNPs -71 AG ou SNP50. As conclusões são de que o ACO é uma alternativa eficaz para o tratamento dos sintomas do hiperandrogenismo, sem comprometimento dos parâmetros metabólicos, pelo menos naquelas mulheres sem resistência insulínica prévia ao tratamento. Os SNPs -71AG no gene AKR1C3 e SNP50 no gene CYP19 não contribuem para as melhoras observadas com o uso do ACO. Além disso, o SNP50 parece não estar associado com as diferenças existentes entre os fenótipos clássico e ovulatório da PCOS.Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is the most common endocrine disorder in women at reproductive age, and also the most common cause of hyperandrogenism and chronic anovulation. Different phenotypes of PCOS have been identified, and a better knowledge of these clinical symptoms is necessary to recognize risks, prevention, and treatment strategies for each phenotype. Associations between single nucleotide polymorphisms (SNPs) in genes that codify enzymes responsible for the androgenic metabolism and PCOS have been described. The oral contraceptive pill (OCP) is used to treat women with PCOS due to the suppressive effect on ovarian androgen secretion, with consequent amelioration of hirsutism. However, data are conflicting in literature regarding the effects of OCP on metabolic variables in PCOS. Besides that, it is not well established whether the presence of polymorphic alleles is associated with PCOS phenotypes and whether can influence on the response to OCP treatment. The aims of this thesis were to investigate the influence of the SNPs -71 AG at AKR1C3 gene and SNP50 of CYP19 gene (G to A substitution) on the response of PCOS to treatment with oral contraceptive pills and to assess whether the SNP50 is associated with PCOS phenotypes. A hundred sixty two hirsute women were stratified into a classic PCOS group (hyperandrogenism and ovulatory dysfunction, c-PCOS) and an ovulatory PCOS group (hyperandrogenism, ovulatory cycles, polycystic ovaries, ov-PCOS), and a subsample of 51 women (without evidences of insulin resistance) completed a 6-month OCP trial (20 ug ethinylestradiol plus 75 ug gestodene, 21/28 days per cycle). We considered the presence or absence of the polymorphic alleles to express results and to perform the comparisons regarding the SNPs -71 AG and SNP50. Hirsutism score was similar in c-PCOS and ov-PCOS, and the differences in hormone and metabolic variables between phenotypes were independent of the presence of allele A for SNP50. After 6 months of OCP treatment, as expected, total testosterone and hirsutism score declined, while sex hormone binding globulin increased. There was a slight reduction in systolic blood pressure and luteinizing hormone levels. Insulin and homeostasis model assessment remained unchanged after treatment. There was an increase in lipids, but the values remained at the normal range. None of these changes were associated with the presence of polymorphic alleles for -71 AG or SNP50 polymorphisms. We conclude that OCP is an alternative to ameliorate androgenic symptoms without compromising metabolic parameters, at least in women without insulin resistance before treatment. The -71AG SNP of AKR1C3 gene and the SNP50 of CYP19 gene did not contribute to the improvements observed. Besides that, SNP50 may not be associated to the existing differences between classic and ovulatory PCOS phenotypes

    Frequência de polimorfismos nos genes codificadores das enzimas 17βHSD5 e aromatase em mulheres com diferentes fenótipos da síndrome dos ovários policísticos e resposta ao tratamento com anticoncepcional oral

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    A Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS) é a endocrinopatia mais frequente em mulheres na idade reprodutiva, além de ser a causa mais comum de hiperandrogenismo e anovulação crônica. Diferentes fenótipos da PCOS foram identificados, e um melhor entendimento dessas diferentes apresentações clínicas se faz necessário para o reconhecimento de riscos, medidas preventivas e terapêuticas específicas para cada fenótipo. Associações entre polimorfismos de substituição de um único nucleotídeo (SNPs) em genes que codificam enzimas responsáveis pelo metabolismo androgênico e PCOS foram descritos. O anticoncepcional oral (ACO) é utilizado para o tratamento de mulheres com PCOS por seu efeito supressivo na secreção de androgênios ovarianos e melhora do hirsutismo. Entretanto, os dados na literatura são conflitantes quanto aos efeitos do ACO nos parâmetros metabólicos de mulheres com PCOS. Além disso, não está bem estabelecido se a presença de alelos polimórficos está associada com diferenças nos fenótipos da PCOS e se pode influenciar na resposta ao tratamento com ACO. Os objetivos desta tese foram investigar a influência dos SNPs -71 AG no gene AKR1C3 e SNP50 no gene CYP19 gene (substituição de G por A) na resposta de mulheres com PCOS ao tratamento com ACO e verificar se o SNP50 está associado com fenótipos da PCOS. Cento e sessenta e duas mulheres com PCOS foram estratificadas em PCOS clássicas (hiperandrogenismo e disfunção ovulatória, c-PCOS) e PCOS ovulatórias (hiperandrogenismo, ciclos ovulatórios, aparência policística dos ovários, ov-PCOS) e uma subamostra de 51 mulheres (que não apresentavam resistência insulínica evidente) completaram 6 meses de tratamento com ACO (20 ug etinilestradiol e 75 ug gestodeno, 21/28 dias por ciclo). A presença ou ausência dos alelos polimórficos foram consideradas para expressar os resultados que avaliaram os SNPs -71 AG e SNP50. O escore de hirsutismo foi similar em c-PCOS e ov-PCOS, e as diferenças nos parâmetros hormonais e metabólicos observadas foram independentes da presença do alelo A do SNP50. Após os 6 meses de tratamento com ACO, como era esperado, os níveis de testosterona total e o escore clínico de hirsutismo diminuíram, enquanto os níveis da globulina carreadora de hormônios sexuais aumentaram. Houve uma pequena redução da pressão arterial sistólica e do hormônio luteinizante. As medidas de insulina e do índice HOMA permaneceram inalteradas após o tratamento. Houve um aumento dos níveis de lipídios, mas os valores permaneceram dentro dos limites da normalidade. Nenhuma das alterações observadas esteve associada com a presença dos alelos polimórficos dos SNPs -71 AG ou SNP50. As conclusões são de que o ACO é uma alternativa eficaz para o tratamento dos sintomas do hiperandrogenismo, sem comprometimento dos parâmetros metabólicos, pelo menos naquelas mulheres sem resistência insulínica prévia ao tratamento. Os SNPs -71AG no gene AKR1C3 e SNP50 no gene CYP19 não contribuem para as melhoras observadas com o uso do ACO. Além disso, o SNP50 parece não estar associado com as diferenças existentes entre os fenótipos clássico e ovulatório da PCOS.Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is the most common endocrine disorder in women at reproductive age, and also the most common cause of hyperandrogenism and chronic anovulation. Different phenotypes of PCOS have been identified, and a better knowledge of these clinical symptoms is necessary to recognize risks, prevention, and treatment strategies for each phenotype. Associations between single nucleotide polymorphisms (SNPs) in genes that codify enzymes responsible for the androgenic metabolism and PCOS have been described. The oral contraceptive pill (OCP) is used to treat women with PCOS due to the suppressive effect on ovarian androgen secretion, with consequent amelioration of hirsutism. However, data are conflicting in literature regarding the effects of OCP on metabolic variables in PCOS. Besides that, it is not well established whether the presence of polymorphic alleles is associated with PCOS phenotypes and whether can influence on the response to OCP treatment. The aims of this thesis were to investigate the influence of the SNPs -71 AG at AKR1C3 gene and SNP50 of CYP19 gene (G to A substitution) on the response of PCOS to treatment with oral contraceptive pills and to assess whether the SNP50 is associated with PCOS phenotypes. A hundred sixty two hirsute women were stratified into a classic PCOS group (hyperandrogenism and ovulatory dysfunction, c-PCOS) and an ovulatory PCOS group (hyperandrogenism, ovulatory cycles, polycystic ovaries, ov-PCOS), and a subsample of 51 women (without evidences of insulin resistance) completed a 6-month OCP trial (20 ug ethinylestradiol plus 75 ug gestodene, 21/28 days per cycle). We considered the presence or absence of the polymorphic alleles to express results and to perform the comparisons regarding the SNPs -71 AG and SNP50. Hirsutism score was similar in c-PCOS and ov-PCOS, and the differences in hormone and metabolic variables between phenotypes were independent of the presence of allele A for SNP50. After 6 months of OCP treatment, as expected, total testosterone and hirsutism score declined, while sex hormone binding globulin increased. There was a slight reduction in systolic blood pressure and luteinizing hormone levels. Insulin and homeostasis model assessment remained unchanged after treatment. There was an increase in lipids, but the values remained at the normal range. None of these changes were associated with the presence of polymorphic alleles for -71 AG or SNP50 polymorphisms. We conclude that OCP is an alternative to ameliorate androgenic symptoms without compromising metabolic parameters, at least in women without insulin resistance before treatment. The -71AG SNP of AKR1C3 gene and the SNP50 of CYP19 gene did not contribute to the improvements observed. Besides that, SNP50 may not be associated to the existing differences between classic and ovulatory PCOS phenotypes

    Expressão gênica da aromatase em folículos pilosos do vértice do escalpo de mulheres com ciclos ovulatórios e pacientes com síndrome dos ovários policísticos (PCOS) : análise de associação com parâmetros hormonais e metabolicos

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    O entendimento dos mecanismos de ação hormonal envolvidos com o crescimento do pêlo são de grande relevância na área médica e podem representar novas perspectivas no tratamento para distúrbios de crescimento de pêlos. A aromatase, enzima que converte androgênios em estrogênios, é uma das enzimas-chave relacionadas com o metabolismo intra-tecidual de hormônios sexuais. O objetivo desse estudo foi determinar a expressão gênica da enzima aromatase em folículos pilosos do vértice do escalpo de mulheres com ciclos regulares e ovulatórios e em pacientes com PCOS, verificando possíveis associações com variáveis hormonais e metabólicas dessas mulheres. Cinqüenta e quatro mulheres no menacme preencheram os critérios de inclusão (23 com PCOS e 31 com ciclos regulares e ovulatórios) e completaram avaliação antropométrica, hormonal e metabólica. Uma sub-amostra de 16 mulheres (11 com ciclos regulares e ovulatórios e 5 com PCOS) foi selecionada para coleta de folículos pilosos através da técnica do arrancamento. A expressão do gene da aromatase foi avaliada por PCR em tempo real, e os resultados foram normalizados em relação ao gene constitutivo b2-microglobulina. A expressão do gene da aromatase foi observada nos folículos pilosos da região do escalpo de mulheres dos dois grupos em estudo. A expressão deste gene foi de intensidade baixa e variável entre as amostras estudadas e não houve diferença estatisticamente significativa da relação dos genes aromatase/b2-microglobulina entre o grupo de mulheres com ciclos regulares [80 (35,31 – 138,25) e o grupo PCOS [52,11 (5,68 – 84,8), P = 0,157]. A expressão do gene da aromatase em folículos pilosos do escalpo de mulheres correlacionou-se negativamente e com significância estatística com os níveis séricos de LH (P = 0,008, r = -0,653) e esta correlação foi independente de testosterona ou SHBG. Esses resultados demonstram, pela primeira vez, que folículos pilosos da região do vértice do escalpo de mulheres expressam o gene da aromatase. A correlação negativa e independente de LH com a expressão gênica da aromatase pode estar refletindo o microambiente hormonal nos folículos pilosos e, em especial, o conjunto das alterações metabólicas e hormonais característico de pacientes com PCOS. É possível que a expressão gênica dessa enzima seja mais evidente na papila dérmica (porção dos folículos pilosos não analisada nesse estudo) e que a regulação do balanço estrogênico no metabolismo local não seja tão pronunciada na porção epitelial dos folículos pilosos que é obtida pela técnica do arrancamento. A análise da expressão protéica da enzima, a seleção de pacientes hirsutas de outras etiologias e de mulheres portadoras de alopecia, e a coleta de outras regiões pilosas hormônio-dependentes estão entre as perspectivas para a confirmação do padrão de expressão gênica da aromatase nos folículos pilosos.The knowledge of hormonal mechanisms of action that are involved with hair growth is of great relevance on medical research and could represent new approaches on therapeutics for hair growth disturbs. Aromatase, the enzyme that converts androgens into estrogens, is one of the key enzymes related to sexual hormones metabolism and may act on different target tissues, like the hair follicle. The aim of this study was to determine the aromatase gene expression on hair follicles from the vertex portion of the scalp of women with regular and ovulatory cycles, and patients with PCOS. We were also interested on the possible association among the gene expression and hormonal/metabolic parameters of these women. Fifty-four women at reproductive age were included (23 with PCOS and 31 with regular and ovulatory cycles), and were submitted to anthropometric, hormonal, and metabolic evaluation. A minor group of 16 women (11 with regular and ovulatory cycles and 5 with PCOS) were selected for hair follicle’s molecular analysis, using the plucking technique. Aromatase gene expression was analyzed by using real time PCR, and the results were normalized with the housekeeping gene b2-microglobuline. Aromatase gene expression was observed at the scalp’s hair follicles from the two groups of women. The intensity of the gene expression was low and variable among the samples. There was not a statistically significant difference between the women with regular cycles [80 (35,31 – 138,25) and patients with PCOS [52,11 (5,68 – 84,8), P = 0,157]. Aromatase gene expression in the plucked hairs from the vertex portion of the scalp of women was negatively correlated with circulating LH levels (P = 0,008, r = -0,653), and was also independent of testosterone or SHBG levels. The present results show, for the first time, that plucked hairs from the vertex portion of the scalp of women express the gene of aromatase. The negative and independent correlation between LH and aromatase gene expression may reflect the hormonal microenvironment of the hair follicle, and also the hormonal and metabolic alterations characteristics of women with PCOS. Aromatase gene expression may be more evident at the dermal papilla (not analyzed in this study), and the local metabolism could not be so pronounced on the epithelial portion of hair follicles, when obtained by the plucking method. Aromatase protein expression, plucked hair from other hormone-dependent areas and from women with other clinical conditions like androgenetic alopecia, are some of the perspectives for the confirmation of the pattern of aromatase gene expression on hair follicles

    Expressão gênica da aromatase em folículos pilosos do vértice do escalpo de mulheres com ciclos ovulatórios e pacientes com síndrome dos ovários policísticos (PCOS) : análise de associação com parâmetros hormonais e metabolicos

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    O entendimento dos mecanismos de ação hormonal envolvidos com o crescimento do pêlo são de grande relevância na área médica e podem representar novas perspectivas no tratamento para distúrbios de crescimento de pêlos. A aromatase, enzima que converte androgênios em estrogênios, é uma das enzimas-chave relacionadas com o metabolismo intra-tecidual de hormônios sexuais. O objetivo desse estudo foi determinar a expressão gênica da enzima aromatase em folículos pilosos do vértice do escalpo de mulheres com ciclos regulares e ovulatórios e em pacientes com PCOS, verificando possíveis associações com variáveis hormonais e metabólicas dessas mulheres. Cinqüenta e quatro mulheres no menacme preencheram os critérios de inclusão (23 com PCOS e 31 com ciclos regulares e ovulatórios) e completaram avaliação antropométrica, hormonal e metabólica. Uma sub-amostra de 16 mulheres (11 com ciclos regulares e ovulatórios e 5 com PCOS) foi selecionada para coleta de folículos pilosos através da técnica do arrancamento. A expressão do gene da aromatase foi avaliada por PCR em tempo real, e os resultados foram normalizados em relação ao gene constitutivo b2-microglobulina. A expressão do gene da aromatase foi observada nos folículos pilosos da região do escalpo de mulheres dos dois grupos em estudo. A expressão deste gene foi de intensidade baixa e variável entre as amostras estudadas e não houve diferença estatisticamente significativa da relação dos genes aromatase/b2-microglobulina entre o grupo de mulheres com ciclos regulares [80 (35,31 – 138,25) e o grupo PCOS [52,11 (5,68 – 84,8), P = 0,157]. A expressão do gene da aromatase em folículos pilosos do escalpo de mulheres correlacionou-se negativamente e com significância estatística com os níveis séricos de LH (P = 0,008, r = -0,653) e esta correlação foi independente de testosterona ou SHBG. Esses resultados demonstram, pela primeira vez, que folículos pilosos da região do vértice do escalpo de mulheres expressam o gene da aromatase. A correlação negativa e independente de LH com a expressão gênica da aromatase pode estar refletindo o microambiente hormonal nos folículos pilosos e, em especial, o conjunto das alterações metabólicas e hormonais característico de pacientes com PCOS. É possível que a expressão gênica dessa enzima seja mais evidente na papila dérmica (porção dos folículos pilosos não analisada nesse estudo) e que a regulação do balanço estrogênico no metabolismo local não seja tão pronunciada na porção epitelial dos folículos pilosos que é obtida pela técnica do arrancamento. A análise da expressão protéica da enzima, a seleção de pacientes hirsutas de outras etiologias e de mulheres portadoras de alopecia, e a coleta de outras regiões pilosas hormônio-dependentes estão entre as perspectivas para a confirmação do padrão de expressão gênica da aromatase nos folículos pilosos.The knowledge of hormonal mechanisms of action that are involved with hair growth is of great relevance on medical research and could represent new approaches on therapeutics for hair growth disturbs. Aromatase, the enzyme that converts androgens into estrogens, is one of the key enzymes related to sexual hormones metabolism and may act on different target tissues, like the hair follicle. The aim of this study was to determine the aromatase gene expression on hair follicles from the vertex portion of the scalp of women with regular and ovulatory cycles, and patients with PCOS. We were also interested on the possible association among the gene expression and hormonal/metabolic parameters of these women. Fifty-four women at reproductive age were included (23 with PCOS and 31 with regular and ovulatory cycles), and were submitted to anthropometric, hormonal, and metabolic evaluation. A minor group of 16 women (11 with regular and ovulatory cycles and 5 with PCOS) were selected for hair follicle’s molecular analysis, using the plucking technique. Aromatase gene expression was analyzed by using real time PCR, and the results were normalized with the housekeeping gene b2-microglobuline. Aromatase gene expression was observed at the scalp’s hair follicles from the two groups of women. The intensity of the gene expression was low and variable among the samples. There was not a statistically significant difference between the women with regular cycles [80 (35,31 – 138,25) and patients with PCOS [52,11 (5,68 – 84,8), P = 0,157]. Aromatase gene expression in the plucked hairs from the vertex portion of the scalp of women was negatively correlated with circulating LH levels (P = 0,008, r = -0,653), and was also independent of testosterone or SHBG levels. The present results show, for the first time, that plucked hairs from the vertex portion of the scalp of women express the gene of aromatase. The negative and independent correlation between LH and aromatase gene expression may reflect the hormonal microenvironment of the hair follicle, and also the hormonal and metabolic alterations characteristics of women with PCOS. Aromatase gene expression may be more evident at the dermal papilla (not analyzed in this study), and the local metabolism could not be so pronounced on the epithelial portion of hair follicles, when obtained by the plucking method. Aromatase protein expression, plucked hair from other hormone-dependent areas and from women with other clinical conditions like androgenetic alopecia, are some of the perspectives for the confirmation of the pattern of aromatase gene expression on hair follicles
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