827 research outputs found

    Olanzapine-Induced Hyperprolactinemia: Two Case Reports

    Get PDF
    Background: Hyperprolactinemia is a common consequence of treatment with antipsychotics. It is usually defined by a sustained prolactin level above the laboratory upper level of normal in conditions other than that where physiologic hyperprolactinemia is expected. Normal prolactin levels vary significantly among different laboratories and studies. Several studies indicate that olanzapine does not significantly affect serum prolactin levels in the long term, although this statement has been challenged. Aims: Our aim is to report two olanzapine-induced hyperprolactinemia cases observed in psychiatric consultations. Methods: Medical records of the patients who developed this clinical situation observed in psychiatric consultations in the Psychiatry Department of the Prof. Dr. Fernando Fonseca Hospital during the year of 2017 were analyzed, complemented with a non-systematic review of the literature. Results: The case reports consider two women who developed prolactin-related symptoms after the initiation of olanzapine. No baseline prolactinemia was obtained, and prolactin serum levels were only evaluated after prolactin-related symptoms developed: at the time of its measurement, both patients had been taking olanzapine for more than 24 weeks. Hyperprolactinemia was found to be present in Case 2, whereas Case 1 (a 49-year-old woman) had "normal" serum prolactin levels for premenopausal and prolactin levels slightly above the maximum levels for postmenopausal women. Both patients underwent similar pharmacological adjustments, which comprised switches from olanzapine to aripiprazole. After all pharmacological changes, prolactin serum levels decreased to normal range values and prolactin-related symptoms disappeared. Discussion/Conclusions: Laboratorial and literature prolactinemia values variability and discrepancies may make the management of borderline hyperprolactinemia clinical situations difficult. Baseline prolactin levels should have been obtained, as they help in the management of patients who develop neuroleptic-induced hyperprolactinemia. Prolactin-related symptoms can occur with borderline or normal standardized prolactinemia values. Olanzapine-induced hyperprolactinemia is a rare but possible event. Aripiprazole was used as a suitable alternative for olanzapine-induced hyperprolactinemia.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Otite Média Aguda no Pequeno Lactente

    Get PDF
    Introdução: A otite média aguda (OMA) é uma patologia comum na infância mas rara abaixo dos 3 meses de idade Objectivos: Caracterizar a OMA e avaliar eventuais factores de risco no pequeno lactente. Métodos: Estudo descritivo, de 2005 a 2009 em lactentes com menos de três meses, internados por OMA. Analisaram-se idade, sexo, factores de risco (FR) comorbilidades, clínica, terapêutica e evolução. A avaliação de factores de risco foi realizada com grupo de controlo emparelhado para a idade. Resultados: Registaram-se 58 casos (18 recém-nascidos) com mediana de idades de 30 dias. Em 50 (86,2%) casos havia pelo menos um factor de risco: leite para lactentes exclusivo (31), agregado familiar com um irmão (31), uso de chupeta (18), atopia familiar (14), pai fumador (12), regurgitação frequente (11), mãe fumadora (10), refluxo gastroesofágico (5) e prematuridade (4). Trinta e quatro crianças (58,6%) tinham dois ou mais FR. Registaram-se infecções virais prévias em 38 doentes e nenhum caso cursou com bacteriémia ou doença invasiva. A mediana do valor dos leucócitos foi 10960/μL e a proteína C reactiva (PCR) 0,44 mg/dL. Todos fizeram antibioticoterapia endovenosa, a maioria (69%) com ampicilina e gentamicina (mediana de 7 dias). Foram FR para a ocorrência de otite ter pelo menos um irmão (p<0,00; OR=0,033; IC 95% 0,006-0,179), a mãe ser fumadora (p<0,019; OR 0,125; IC 95% 0,022-0,715) e prematuridade (p<0,009; OR 1,047; IC 95% 1,011-1,084). O sexo masculino (p=0,698), baixo peso (p=0,548), leite para lactentes exclusivo (p=0,301), uso de chupeta (p=0,101), regurgitação (p=0,646), refluxo gastro-esofágico p=0,594), atopia familiar (p=0,651) e pai fumador (p=0,609) não foram estatisticamente significativos para OMA. Foram contactados 30/58 crianças registando-se otites recorrentes em 15 (50%) com associação estatisticamente significativa entre a recorrência de OMA e o sexo masculino (43,3%vs6,7%, p=0,03). Comentários: A OMA no pequeno lactente cursa habitualmente sem repercussão sistémica pelo que a terapêutica endovenosa provavelmente só será necessária no recém-nascido dada a imaturidade farmacocinética deste grupo etário. A presença de pelo menos um irmão no agregado familiar, a prematuridade e mãe ser fumadora foram neste estudo factores de risco para a ocorrência de OMA e o sexo masculino para a recorrência

    Acute Otitis Media in Infants Less than Three Months

    Get PDF
    Introdução: A otite média aguda (OMA) é uma das patologias infecciosas bacterianas mais comuns na infância, mas rara abaixo dos três meses de idade e ainda pouco estudada neste grupo etário. Objectivos: Descrever os casos de OMA em lactentes com idade inferior a três meses e avaliar a importância de potenciais factores de risco no aparecimento de doença assim como na sua recorrência. Métodos: Estudo observacional descritivo retrospectivo de lactentes com menos de três meses internados por OMA entre 2005 e 2009. Avaliação de eventuais factores de risco para a ocorrência e recorrência de OMA através de estudo analítico longitudinal retrospectivo de caso-controlo. Resultados: Registaram-se 58 casos (18 recém-nascidos) com mediana de idades de 30 dias. Todos foram submetidos a terapêutica antibiótica endovenosa (mediana de sete dias), mas não se registaram casos de doença invasiva. Registou-se em 86,2% dos casos (50/58) pelo menos um factor de risco: fórmula para lactentes exclusiva (31/58, 53,4%), agregado familiar com pelo menos um irmão (31/58, 53,4%), uso de chupeta (18/58, 31%), atopia familiar (14/58, 24,1%), pai fumador (12/58, 20,7%), regurgitação frequente (11/58, 19%), mãe fumadora (10/58, 17,2%), refluxo gastroesofágico (5/58, 8,6%), baixo peso (5/58, 8,6%) e prematuridade (4/58, 6,9%). Contudo, aqueles em que se encontrou significância estatística (por regressão logística) foram: prematuridade p<0,009;OR=1,047; IC95%), mãe fumadora (p<0,019;OR=0,125;IC95%) e agregado familiar com pelo menos um irmão (p<0,00;OR=0,033;IC95%). Registaram- se otites recorrentes em 15/30 (50%) lactentes, mais frequentemente no sexo masculino (43,3%vs6,7%, p=0,038). Conclusões: Em lactentes com idade inferior a três meses, a prematuridade, mãe fumadora e presença de um agregado familiar com pelo menos um irmão constituem factores de risco para a ocorrência de OMA, sendo a sua recorrência mais frequente no sexo masculino

    Use (or Misuse) of Drugs in Pediatrics

    Get PDF
    Introdução e Objectivos: A exposição a fármacos na idade pediátrica pode ser nociva. A utilização elevada de medicamentos não aprovados em Pediatria, bem como o uso para sintomas em que a sua eficácia não foi comprovada, tem sido descrita de forma preocupante. Foi objectivo deste estudo avaliar o padrão de consumo de fármacos numa população pediátrica portuguesa. Métodos: Estudo transversal, com recrutamento prospectivo dos casos e amostra de conveniência; recolha de dados por inquérito; incluídas crianças, sem doença crónica, que recorreram ao serviço de urgência de um hospital na área da Grande Lisboa, num período de dois meses. Resultados: Foram incluídas 189 crianças com idade média de 5,8 anos. A proporção de crianças com consumo de fármacos, nos trêsmeses precedentes, foi de 120/189 (63,5%) – superior entre os seis e 24 meses (74%vs 58,5%; p=0,038).Os fármacos mais prescritos foram os analgésicos/antipiréticos e anti-inflamatórios (83/202, 41,1%), os antibióticos (52/202, 25,8%) e os anti-histamínicos (14/202, 7%). Em 96/202 casos (47,5%) eram medicamentos não sujeitos a receita médica e em 33/174 (19,1%) “automedicações”. Verificou-se utilização de anti-histamínicos, expectorantes, analgésicos e anti-inflamatórios não recomendados para a faixa etária. O consumo de antibióticos foi mais elevado entre os seis e 24 meses (36%vs 18,5%; p=0,012), com predomínio da associação amoxicilina/ácido clavulânico (21/52, 40,4%). Em seis casos foram relatados possíveis efeitos secundários. Conclusões: De acordo com o nosso conhecimento este é o primeiro estudo em Portugal a avaliar o padrão de utilização de fármacos em Pediatria. Este consumo foi elevado, sobretudo na infância precoce, evidenciando a necessidade de vigilância e regulamentação adequadas. Os medicamentos não sujeitos a receita médica, amplamente utilizados, poderão associar-se a riscos acrescidos, pela facilidade no seu acesso. O uso frequente de antibióticos, sobretudo de largo espectro, poderá vir a associar-se ao desenvolvimento de resistências

    Arthroscopic Anatomical Acromioclavicular Joint Reconstruction using a Button Device and a Semitendinosus Graft

    Get PDF
    Objective: To report a new technique for anatomical acromioclavicular (AC) joint reconstruction. Methods: In order to minimize such complications, the authors describe a new anatomical and biological AC joint repair. This technique aims to provide greater stability by using two anatomically placed clavicular tunnels and a combined construct with a double endobutton cortical fixation for primary stabilization, and to be biologically advantageous by using an autologous semitendinosus (ST) tendon graft. Additionally, the coracoclavicular ligament reconstruction is complemented with an AC joint cerclage and capsular reinforcement, which will protect the biological construction in its initial stage of healing. Results: This technique provides adequate primary and secondary biomechanical stability by passing both a semitendinosus autogenous graft and a double endobutton device, through anatomically placed and small diameter clavicle holes, without the need for coracoid drilling. Our technique showed encouraging results regarding pain resolution, range of motion, and function. At final follow-up we experienced excellent results with average pain score of 1.6, and average ROM of 159° of forward flexion, 160° of abduction, 68° of external rotation, and internal rotation level at T11. Postoperative function also showed great improvements with average ASES of 85 points, an average Constant Score of 87 and a Subjective Shoulder Value of 89 points. This technique also achieved perfectly acceptable radiographic results, with an average coracoclavicular distance increase of 0.8 mm. Regarding complications, our sample showed one case of AC join subluxation, two cases of internal saphenous nerve injury, and two partial graft tears at the suture-button interface, with none of these requiring surgical revision. Conclusion: This technique is advantageous in treatment of acromioclavicular joint dislocation and can be performed in both the subacute and chronic setting.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Prenatal origin of childhood AML occurs less frequently than in childhood ALL

    Get PDF
    Background While there is enough convincing evidence in childhood acute lymphoblastic leukemia (ALL), the data on the pre-natal origin in childhood acute myeloid leukemia (AML) are less comprehensive. Our study aimed to screen Guthrie cards (neonatal blood spots) of non-infant childhood AML and ALL patients for the presence of their respective leukemic markers. Methods We analysed Guthrie cards of 12 ALL patients aged 2–6 years using immunoglobulin (Ig) and T-cell receptor (TCR) gene rearrangements (n = 15) and/or intronic breakpoints of TEL/AML1 fusion gene (n = 3). In AML patients (n = 13, age 1–14 years) PML/RARalpha (n = 4), CBFbeta/MYH11 (n = 3), AML1/ETO (n = 2), MLL/AF6 (n = 1), MLL/AF9 (n = 1) and MLL/AF10 (n = 1) fusion genes and/or internal tandem duplication of FLT3 gene (FLT3/ITD) (n = 2) were used as clonotypic markers. Assay sensitivity determined using serial dilutions of patient DNA into the DNA of a healthy donor allowed us to detect the pre-leukemic clone in Guthrie card providing 1–3 positive cells were present in the neonatal blood spot. Results In 3 patients with ALL (25%) we reproducibly detected their leukemic markers (Ig/TCR n = 2; TEL/AML1 n = 1) in the Guthrie card. We did not find patient-specific molecular markers in any patient with AML. Conclusion In the largest cohort examined so far we used identical approach for the backtracking of non-infant childhood ALL and AML. Our data suggest that either the prenatal origin of AML is less frequent or the load of pre-leukemic cells is significantly lower at birth in AML compared to ALL cases

    Plasma neurofilament light chain: an early biomarker for hereditary ATTR amyloid polyneuropathy

    Get PDF
    BACKGROUND: Transthyretin amyloidosis due to V30M mutation (ATTR-V30M) is the most frequent hereditary ATTR amyloidosis. Besides neurophysiological measures, there are no biomarkers to detect preclinical disease or monitor disease progression. CSF or plasma neurofilament light chain (pNfL) have recently been considered sensitive biomarkers to quantitate neuro-axonal damage in several disorders of the peripheral and central nervous system. OBJECTIVE: Characterise plasma NfL levels in a series of untreated ATTR-V30M patients stratified by clinical severity using a cross-sectional retrospective study design. METHODS: Sixty ATTR-V30M patients and 16 controls from 2 independent cohorts were analysed for pNfL by single-molecule array assay (SIMOA) technique. Disease severity was assessed with Polyneuropathy Disability Score. RESULTS: pNfL is elevated in ATTR-V30M patients as a function of disease severity in both cohorts. Moreover, pNfL discriminates asymptomatic mutation carriers from early symptomatic patients (AUC = 0.97; p 66.9 pg/mL) also discriminates patients with sensory neuropathy from patients with motor neuropathy (AUC = 0.91; p < .01) with a sensitivity of 61.5% and a specificity of 92.3%. CONCLUSION: pNfL is an easily accessible biomarker to establish ATTR-V30M disease conversion and to monitor disease progression. pNfL could be used as efficacy measure of disease-oriented therapies in clinical and pre-clinical trials

    Oxidative Stress, DNA, Cell Cycle/Cell Cycle Associated Proteins and Multidrug Resistance Proteins: Targets of Human Amniotic Membrane in Hepatocellular Carcinoma

    Get PDF
    The anticancer effects of human amniotic membrane (hAM) have been studied over the last decade. However, the action mechanisms responsible for these effects are not fully understood until now. Previously results reported by our team proved that hAM is able to induce cytotoxicity and cell death in hepatocellular carcinoma (HCC), a worldwide high incident and mortal cancer. Therefore, this experimental study aimed to investigate the cellular targets of hAM protein extracts (hAMPE) in HCC through in vitro studies. Our results showed that hAMPE is able to modify oxidative stress environment in all HCC cell lines, as well as its cell cycle. hAMPE differently targets deoxyribonucleic acid (DNA), P21, P53, β-catenin and multidrug resistance (MDR) proteins in HCC cell lines. In conclusion, hAMPE has several targets in HCC, being clear that the success of this treatment depends of a personalized therapy based on the biological and genetic characteristics of the tumor

    Perfeccionismo no transtorno obsessivo-compulsivo e nos transtornos alimentares

    Get PDF
    OBJETIVO: Este estudo tem dois objetivos principais. Primeiro, avaliar as dimensões do perfeccionismo no transtorno obsessivo-compulsivo e nos transtornos alimentares em comparação com duas amostras controle: psiquiátrica (depressão/ansiedade) e não clínica. Segundo, avaliar se o perfeccionismo é um traço de personalidade especificamente relacionado com estas diferentes condições clínicas. MÉTODO: 39 pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo, 24 com transtornos alimentares, 65 com um diagnóstico de depressão e/ou ansiedade (todos estes pacientes encontravam-se em regime de ambulatório) e 70 controles não clínicos completaram a versão portuguesa da Multidimensional Perfectionism Scale. RESULTADOS: Comparativamente à amostra não clínica, todas as amostras clínicas apresentaram níveis significativamente mais elevados na Multidimensional Perfectionism Scale total, no Perfeccionismo Auto-Orientado e no Perfeccionismo-Socialmente-Prescrito. Não houve diferenças estatisticamente significativas no Perfeccionismo-Auto-Orientado e na Multidimensional Perfectionism Scale total nas três amostras clínicas. No entanto, a amostra com transtornos alimentares apresentou níveis significativamente mais elevados de Perfeccionismo-Socialmente-Prescrito, comparativamente à transtornos alimentares e à amostra psiquiátrica (depressão/ansiedade). CONCLUSÃO: O perfeccionismo revelou estar associado a uma grande variedade de condições psicopatológicas. Contudo, as diferenças encontradas entre a amostra de transtornos alimentares, de transtorno obsessivo-compulsivo e a psiquiátrica no Perfeccionismo-Socialmente-Prescrito necessitam de investigação subsequente no sentido de clarificar a especificidade desta dimensão com os transtornos alimentares

    Why should we screen for perinatal depression? Ten reasons to do it

    Get PDF
    In this paper we review some of the best available evidence to argue that screening for perinatal depression should be systematically conducted since pregnancy. Our view is organized in ten topics: (1) perinatal depression high prevalence; (2) its potential negative consequences, including maternal, conjugal, foetal, infantile, and child effects; (3) its under-detection and treatment; (4) its stigma; (5) the professionals and women misconceptions related to perinatal depression; (6) the availability of valid and short self-report screening instruments for perinatal depression and (7) their acceptability; (8) the increase in recognition, diagnosis, and treatment rates in comparison with routine practice; (9) the opportunity, given the large number of contacts that women have with health professionals in the perinatal period; and (10) perinatal depression screening potential cost-effectiveness
    corecore