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    Frequência, tipo morfológico e etiologia da anemia nos pacientes atendidos no laboratório de análises clínicas de um hospital público / Frequency, morphological type and aetiology of anemia in patients attended at the clinical analysis laboratory of a public hospital

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    A anemia é caracterizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma condição em que a concentração de hemoglobina do sangue está anormalmente baixa, levando em consideração a idade, o sexo e altitude em relação ao nível do mar. Embora, existam diversos tipos de anemias, a anemia ferropriva e a anemia das doenças crônicas representam as anemias mais frequentes por distúrbio do metabolismo do ferro na humanidade. Este trabalho teve como objetivo verificar a frequência, o tipo morfológico e a etiologia da anemia entre os pacientes atendidos no Laboratório de Análises Clínicas de um Hospital Público de Fortaleza-CE. Foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo e com abordagem quantitativa para investigar o perfil hematológico e a frequência de anemias nos pacientes atendidos no Laboratório de Análises Clínicas de um Hospital Público de Fortaleza-CE. A amostra foi composta por dados contidos nos prontuários correspondentes ao ano de 2014 e foram incluídos na pesquisa os prontuários que contavam os dados completos dos pacientes, o hemograma e as dosagens de ferro e ferritina, valor da capacidade total de ligação do ferro e o índice de saturação da transferrina. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva simples, utilizando o programa Microsoft Excel 2013. Os resultados mostraram que dos 411 pacientes atendidos, 238 (57,9%) estavam anêmicos, destes 102 eram mulheres e 136 homens. O tipo morfológico mais comum de anemia foi normocítica em ambos os sexos. Em relação à idade, no sexo masculino, a anemia foi predominante na faixa etária de 51 a 60 anos. E, no sexo feminino na faixa etária dos 31 aos 50 anos. Com relação à etiologia, observamos que 4 (1,68%) pacientes apresentaram anemia ferropriva, 127 (53,36%) anemia de doença crônica e 107 (44,96%) tinham anemia de causa desconhecida

    Avaliação do espaço físico de uma instituição de longa permanência em Fortaleza-CE

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    As Instituições de Longa Permanência para Idosos são lares especializados destinados ao domicílio de indivíduos longevos e devem prestar assistência aos idosos, considerando o seu bem-estar emocional, físico e social, de acordo com as políticas públicas relacionadas à terceira idade. Esse local deve reproduzir o ambiente residencial dos idosos e deve manter a privacidade, a autonomia e a independência desses. Este trabalho teve como objetivo analisar a infraestrutura física e o ambiente de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos e verificar se esses itens atendem às necessidades dos longevos. Trata-se de um estudo do tipo descritivo-observacional, com abordagem qualitativa que consistiu na verificação e análise do ambiente de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos em relação a nove critérios: localização, dormitórios, aglomeração, disposição de espaços, presença de rampas, presença de corrimão, tipo de piso, sinalização tátil e iluminação. O trabalho foi realizado em duas etapas: inicialmente foi feita a revisão da literatura e após o levantamento bibliográfico, foram realizadas 10 visitas em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos, na qual ocorreu a análise observacional da infraestrutura e do ambiente e o preenchimento de uma planilha elaborada, baseada nos parâmetros preconizados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 9050/2004. A Instituição escolhida para o estudo era de natureza governamental, que abriga idosos de ambos os sexos e desamparados e está localizada na cidade de Fortaleza - CE. Os resultados mostraram que os dormitórios, o item aglomeração, a disposição dos espaços, a presença de rampas e de corrimão e o tipo de piso estavam de acordo com as normas vigentes, no entanto, a sinalização tátil e a iluminação de vigília estavam ausentes em alguns ambientes. Concluiu-se que no geral, a infraestrutura e o ambiente da Instituição de Longa Permanência para Idosos apresentaram condições satisfatórias e atendiam às necessidades dos longevos

    Avaliação do conhecimento de pacientes de uma unidade de atenção primária à saúde acerca de medicamentos isentos de prescrição / Evaluation of the knowledge of patients in a primary health care unit about over-the-counter drugs

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    De acordo com a ANVISA, os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), ou como conhecidos internacionalmente como over-the-counter (OTC) drugs, que são medicamentos disponíveis ao autosserviço em farmácias e drogarias e que, dessa forma, não necessitam de prescrição médica para que sejam dispensados. Estes são indicados para tratar problemas de saúde autolimitados, como tosse, indigestão e resfriados. Tendo isso em vista, o presente estudo objetivou identificar o conhecimento dos pacientes atendidos em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde sobre o uso de Medicamentos Isentos de Prescrição. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e exploratório realizado em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde de um bairro da cidade de Fortaleza, realizado no período de abril a maio de 2019. Foram convidados a participar do estudo os pacientes que frequentaram a unidade durante o período de realização da pesquisa, totalizando 120 pessoas. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário elaborado pelos pesquisadores, contendo quinze questões, estruturadas em blocos temáticos. Dos 120 participantes da pesquisa apenas 27,5% (n=33) souberam citar corretamente um MIP, quando questionados dos malefícios 50,9% (n=29) disseram não conhecer nenhum malefício. A dipirona (22,8%), a associação orfenadrina + dipirona + cafeína (19,3%) e o paracetamol (12,3%) foram, respectivamente, os três medicamentos mais citados como MIPs. Com base nas respostas obtidas, observou-se que ainda existe muita desinformação a respeito dos Medicamentos Isentos de Prescrição, tanto em relação à sua definição quanto aos seus riscos. Portanto, salienta-se que deve haver uma maior orientação, em especial por parte dos farmacêuticos

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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