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    A urbanidade no século XVIII: Vila do Recife e Arraial do Tijuco

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    A tese pretende revelar a compreensão da urbanidade no período marcante da história colonial do Brasil, quando suscitaram o crescimento e a expansão das freguesias com a descoberta de pedras preciosas no norte mineiro, durante o século XVIII. Nesse contexto, destacaram-se dois assentamentos urbanos marcados por conflitos entre os poderes metropolitano, local e a igreja o Recife e o Tijuco. Esses embates foram importantes para expressar a urbanidade nos seus vários modos de constituição. Os modos de constituição da urbanidade se configuravam pelas ações daqueles poderes na tentativa de integrar a normativa de seu mundo-circundante (territorial, político-jurídico, religioso e social) com o homem da colônia. A tese parte da hipótese que existiu uma urbanidade no século XVIII, mas que não se limitou apenas ao comportamento civilizado do homem da colônia ou aos modelos de beleza e da forma construtiva das edificações. Ela envolvia várias questões normativas do mundo teológico e político da época. Por essa razão, os procedimentos teórico-metodológicos se centraram na investigação histórica da documentação do século XVIII, visualizando a influência do território como produto da história social (FEBVRE, 2000

    As dimensões históricas da urbanidade e suas implicações na vida noturna do Recife, 1970-1990

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    A urbanidade é uma noção histórica construída ao longo do tempo e das reconfigurações das cidades, fundamentada, desde os gregos, no comportamento humano. Assim, há um processo histórico de transformação da urbanidade que se manifesta nas dimensões política, socioeconômica e territorial da sociedade ocidental, todas perpassadas pelas práticas culturais das pessoas. Essa dinâmica histórica da urbanidade pode ser observada na mudança da vida noturna do Recife, resultante do processo de urbanização acelerada no Brasil de 1970. Nesse contexto, iniciam-se os projetos turísticos de âmbito nacional por meio da implantação dos polos culturais nas cidades.  Durante as décadas de 1980 e 1990, a incidência da violência urbana culminou em novas práticas culturais relacionadas ao lazer, modificando a urbanidade.
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