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Discrepâncias no crescimento dos dimÃdios em crianças com paralisia cerebral hemiplégica: associação com a função, atividades e participação social
Objective: Evaluate side-to-side discrepancies in children with hemiplegic cerebral palsy (HCP), and investigate associations of these discrepancies with patients’ age at initiation of physical therapy, motor and cognitive function, and degree of activities and social participation. Method: We obtained eight side-to-side measurements from 24 HCP children with mean age 49.3±5.2 months. Results: Early initiation of physical therapy was associated with lower discrepancy in hand length (p=0.037). Lower foot length discrepancy was associated with lower requirement for caregiver assistance in activities related to mobility. Increased side-to-side discrepancy was associated with reduced wrist extension and increased spasticity. Discrepancy played a larger role in children with hemineglect and in those with right involvement. Conclusion: Increased discrepancy in HCP children was associated with reduced degree of activity/social participation. These results suggest an association between functional use of the extremities and limb growth.Objetivo: Avaliar a discrepância entre o crescimento dos lados do corpo em crianças com paralisia cerebral hemiplégica (PCH), e investigar sua associação com a idade de inÃcio do tratamento de fisioterapia, função motora e cognitiva, grau de atividades e participação social. Método: Comparamos oito medidas obtidas de 24 crianças com PCH e com média de idade de 49,3±5,2 meses. Resultados: O inÃcio precoce da fisioterapia se relacionou à menor discrepância no comprimento da mão (p=0,037). A menor discrepância no comprimento do pé se relacionou à menor necessidade de ajuda do cuidador em atividades de mobilidade. A maior discrepância esteve relacionada à menor extensão de punho e à maior espasticidade. A discrepância foi mais importante em crianças com heminegligência e com envolvimento à direita. Conclusão: Crianças com PCH com maior discrepância apresentaram menor atividade/participação social. Os resultados sugerem associação entre o uso funcional da mão e o crescimento das extremidades.CuritibaPRUniversidade Federal do Paraná Hospital de ClÃnicas Centro de NeuropediatriaSão PauloSPUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Federal do Paraná Departamento de PediatriaUniversidade Federal do Paraná Departamento de ClÃnica MédicaHospital Albert EinsteinUNIFESPSciEL
Distrofia muscular de Duchenne em menina com translocação cromossômica
Relato do caso de menina que apresentava clÃnica e laboratorialmente elementos para o diagnóstico de distrofia muscular progressiva pseudo-hipertrófica de Duchenne, cuja investigação genética revelou translocação cromos&ômica 46,X,t(Bp+, Xq-). Foi feita revisão da literatura, enfatizando a importância dos métodos diagnósticos e a explicação do aparecimento de casos de distrofia muscular pseudo-hipertrófica de Duchenne em pacientes do sexo feminino
SÃndrome de Rubinstein-Taybi: relato de dois casos
São descritos dois casos da sÃndrome de Rubinstein-Taybi em duas irmandades de famÃlias diferentes, oriundas de casais não consanguÃneos e com um total de 16 irmãos. Os quadros clÃnicos são os classicamente relatados. No caso 1, o diagnóstico foi realizado ao nascimento e havia polidactilia e antecedentes de hidrâmnio. No caso 2, o cariótipo era normal. Os dados observados nada acrescentam sobre a etiologÃa da sÃndrome
Condutividade e teste quantitativo coulométrico na triagem neonatal para fibrose cÃstica
Resumo Objetivo Comparar os resultados obtidos no teste do suor pelo método da condutividade e a dosagem coulométrica de cloreto no suor em recém0nascidos (RN) suspeitos da triagem neonatal para fibrose cÃstica (FC). Métodos O teste do suor foi feito simultaneamente pelos dois métodos em crianças com e sem FC. Os valores de corte para confirmar FC foram na condutividade > 50 mmol/L e no teste coulométrico > 60 mmol/L. Resultados Fizeram o teste do suor por condutividade e dosagem coulométrica simultaneamente 444 RN sem FC (185 do sexo masculino, 234 do feminino e 24 não informado) e obtiveram resultado mediano de 32 mmol/L e 12 mmol/L respectivamente. Para os noventa RN com FC os valores medianos de condutividade e dosagem coulométrica foram 108 mmol/L e 97 mmol/L respectivamente. O Ãndice de falso positivo para condutividade foi de 16,7% e em todos os pacientes FC foi superior a 50 mmol/L, o que confere ao método 100% de sensibilidade (IC 95% = 93,8 a 97,8), especificidade de 96,2% (IC 95% = 93,8 a 97,8), valor preditivo positivo 83,3 (IC 95% = 74,4 a 91,1), valor preditivo negativo 100% (IC 95% = 90,5 a 109,4) e acurácia 9,8%. A correlação entre os métodos foi de r = 0,97 (p > 0,001).O melhor valor de corte sugerido foi de 69,0 mmol/L, coeficiente de kappa = 0,89. Conclusão O teste da condutividade apresentou excelente correlação com o quantitativo coulométrico, alta sensibilidade e especificidade e pode ser usado no diagnóstico da FC em crianças detectadas pela triagem neonatal
Sweat conductivity and coulometric quantitative test in neonatal cystic fibrosis screening
Objective: To compare the results obtained with the sweat test using the conductivity method and coulometric measurement of sweat chloride in newborns (NBs) with suspected cystic fibrosis (CF) in the neonatal screening program.
Methods: The sweat test was performed simultaneously by both methods in children with and without CF. The cutoff values to confirm CF were > 50 mmol/L in the conductivity and > 60 mmol/L in the coulometric test.
Results: There were 444 infants without CF (185 males, 234 females, and 24 unreported) submitted to the sweat test through conductivity and coulometric measurement simultaneously, obtaining median results of 32 mmol/L and 12 mmol/L, respectively. For 90 infants with CF, the median values of conductivity and coulometric measurement were 108 mmol/L and 97 mmol/L, respectively. The false positive rate for conductivity was 16.7%, and was higher than 50 mmol/L in all patients with CF, which gives this method a sensitivity of 100% (95% CI: 93.8 to 97.8), specificity of 96.2% (95% CI: 93.8 to 97.8), positive predictive value of 83.3% (95% CI: 74.4 to 91.1), negative predictive value of 100% (95% CI: 90.5 to 109.4), and 9.8% accuracy. The correlation between the methods was r = 0.97 (p > 0.001). The best suggested cutoff value was 69.0 mmol/L, with a kappa coefficient = 0.89.
Conclusion: The conductivity test showed excellent correlation with the quantitative coulometric test, high sensitivity and specificity, and can be used in the diagnosis of CF in children detected through newborn screening
Down syndrome: Prevalence and distribution of congenital heart disease in Brazil
ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: Down syndrome is the most common genetic disorder, affecting 1/700 live births. Among the clinical findings, one constant concern is the high prevalence of congenital heart disease. The objective of this study was to determine the prevalence and profile of congenital heart disease among patients attended at a Down syndrome outpatient clinic in southern Brazil between 2005 and 2013. DESIGN AND SETTING : Cross-sectional study conducted in a referral center. METHODS : Data were retrospectively gathered from the medical files of 1,207 patients with Down syndrome, among whom 604 (50.0%) had been diagnosed with congenital heart disease. These data were subjected to descriptive analysis using the Statistica software. RESULTS : Among the 604 patients with congenital heart disease, 338 (55.8%) were male and 269 (44.5%) were female. The most common heart diseases were atrial septal defect in 254 patients (42.1%); total atrioventricular septal defect in 91 (15.1%); atrial septal defect and ventricular septal defect in 88 (14.6%); ventricular septal defect in 77 (12.7%); patent ductus arteriosus in 40 (6.6%); patent foramen ovale in 34 (5.6%) patients; tetralogy of Fallot in 12 (2%); and other diseases in 8 (1.3%). Pulmonary hypertension was present in 57 (9.4%). Out of the total, 150 patients (24.8%) underwent cardiac surgery. CONCLUSION : The high prevalence of congenital heart disease among the patients at the Down syndrome outpatient clinic (50%) was similar to findings from other studies and justifies investigation during the neonatal period, so as to decrease mortality and morbidity