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    Transmissão vertical de HIV: estudo realizado em um município do sudoeste baiano

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    O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é um Retrovírus de RNA de filamento simples, responsável pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). O vírus compromete o sistema imunológico do organismo destruindo as células de defesa, principalmente os linfócitos T CD4+. Com a infecção de mulheres em idade reprodutiva surge mais uma forma de transmissão do HIV, a transmissão vertical, aquela transmitida da mãe para o feto ou recém-nascido. Esta transmissão pode ocorrer na gestação, durante o parto ou através da amamentação. O objetivo do estudo foi avaliar o perfil sócio-epidemiológico das gestantes HIV positivas, no período de 2007 a 2012, em um município do sudoeste baiano. Por meio de dados primários obtidos pelas fichas de investigação e notificação de gestantes HIV positivas residentes em Vitória da Conquista, Bahia, registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) obteve-se 110 casos de gestantes com HIV no município no período pesquisado. Foi encontrado um alto índice de mulheres jovens, de baixa escolaridade e residentes na zona urbana e, ainda, um baixo índice de transmissão vertical

    Perfil epidemiológico e sóciodemográfico de portadores de hepatite C de um município do sudoeste baiano

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    Este estudo teve como objetivo determinar o perfil epidemiológico e sóciodemográfico dos portadores de hepatite C do município de Vitória da Conquista/Ba no período de 2003 a 2014. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, de caráter retrospectivo com abordagem quantitativa, de fonte secundária de dados, obtidos através do Sistema de Informações de Agravos e Notificações (SINAN). As variáveis investigadas foram: sexo, faixa etária, município e zona de residência, raça, grau de escolaridade, tipo de ocupação, genótipo, agravos associados, forma clínica e provável fonte de infecção. Foram estudados 321 pacientes, constatou-se o predomínio de casos do sexo masculino (60,75%), de raça negra (66,03%), com faixa etária de 46 a 56 anos (41,75%), sendo que 55,45% dos indivíduos residiam no município de Vitória da Conquista e 91,39% eram da zona urbana. Quanto às características sociais, 30,14% dos pacientes apresentaram grau de escolaridade ignorado, e 37,80% possuíam a ocupação de empregado. No aspecto genotípico, 61,99% são portadores do genótipo 1. Quanto às demais variáveis, 99,52% dos indivíduos apresentaram como forma clínica a hepatite C crônica, 77,57% não possuíam nenhum tipo de agravo associado e 46,89% apresentavam provável fonte de transmissão ignorada. O estudo permitiu orientar decisões de saúde pública, sugerir melhoras no processo de notificação, contribuir com o planejamento, gestão e avaliação de intervenções para o controle e prevenção desse agravo

    PERFIL SOCIOEPIDEMIOLÓGICO DOS PORTADORES DO HTLV EM UM MUNICÍPIO DO SUDOESTE BAIANO

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    O objetivo do estudo foi traçar o perfil epidemiológico e sociodemográfico dos pacientes portadores do Vírus Linfotrópico de Células T Humanas (Human T Lymphotropic Vírus), conhecido pela sigla HTLV, em um município do sudoeste baiano, Brasil, entre maio e julho de 2014, em um serviço especializado em Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) HIV/AIDS, hepatites virais e HTLV. Foram pesquisados todos os pacientes cadastrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAM), com diagnóstico para o HTLV, entre os anos de 1999 e 2013. As variáveis sociodemográficas analisadas foram: gênero; data de nascimento; grau de escolaridade; raça/cor; residência/zona e data de notificação. Foram contabilizados 198 pacientes, a maioria com idade entre 26 e 50 anos, do sexo feminino, cor parda, residente da zona urbana e com ensino fundamental incompleto. A maior parcela das mulheres era não gestante e o ano com mais notificações foi 2012. Conhecer o perfil socioepidemiológico dos portadores do HTLV é importante para que se desenvolvam campanhas voltadas para a população vulnerável, bem como para planejar ações voltadas à prevenção e o controle desta infecção

    PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E SOCIODEMOGRÁFICO DOS PORTADORES DE HEPATITE B DE UM MUNICÍPIO DO SUDOESTE BAIANO

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    Este estudo teve como objetivo identificar o perfil epidemiológico e sociodemográfico dos pacientes portadores de hepatite B, em um município do sudoeste baiano, no período de 2011 a 2014. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal de caráter descritivo e exploratório de fonte secundária de dados, obtidos através do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN). As variáveis estudadas foram: gênero, faixa etária, município de residência, grau de escolaridade, tipo de ocupação, provável fonte/mecanismo de infecção, agravos associados, forma clínica e vacinação. Foram estudados 90 pacientes; observou-se um predomínio de casos do sexo masculino (53,33%); de raça/cor parda (70,00%), com faixa etária de 29 a 38 anos e 61,11% eram residentes em Vitória da Conquista. Em relação aos agravos associados, houve 3,33% de indivíduos co-infectados com HIV e 5,55% apresentavam algum tipo de DST, 76,67% apresentavam a hepatite na sua forma crônica. Em relação à vacinação contra a hepatite B, 11,11% dos portadores notificados apresentavam cartão com esquema vacinal completo. A via sexual foi a principal provável fonte de infecção (64,45%), seguido pelo tratamento dentário e cirúrgico (7,78%). Constatou-se que o município de Vitória da Conquista/BA acompanhou o perfil epidemiológico e sociodemográfico da doença no País, exceto pelas variáveis raça/cor, forma clínica e provável via de infecção

    A república e o sonho The republic and its dream

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    O desencanto com a República brasileira tem sido tema de reflexões desde os seus momentos iniciais. Buscando os conteúdos concretos dos sonhos republicanos na década de 1880 e na Primeira República vamos achar uma importante defasagem entre eles não exatamente em função do marco cronológico, mas do grupo social que, respectivamente, os acalentou.<br>The disillusion with the Brazilian Republic since its first days has been a topic of academician reflexions. Examinating the concrete contents of the 1880`s and the First Republic republican dreams we will find a substantive difference between them. To be exact, this difference must not be related to the chronological demarcation but to the social group that embraced each of them

    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

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    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data
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