Tratamento de tuberculose pulmonar em paciente com esclerose múltipla: relato de caso / Pulmonary tuberculosis treatment in a patient with multiple sclerosis: case report

A esclerosemúltipla (EM) é uma doença crônica, autoimune, que compromete a bainha de mielina do sistema nervoso central (SNC), no caso clínico apresentado cursa com tuberculose (TB), doença infectocontagiosa grave, transmitida pelo ar e causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK).A identificação prévia da doença, assim como da etiologia e fatores de risco faz-se necessária, pois tal medida influenciará diretamente no curso do tratamento, podendo atingir um prognóstico de forma mais precisa e inclusive, ampliar a sobrevida do paciente. 

Análise das manifestações sistêmicas do SARS-CoV-2 / SARS-CoV-2 systemic manifestations analysis

A pandemia de coronavírus vem avançando em todo globo. A cada dia temos mais casos e o aumento de número de mortes por essa doença, trazendo prejuízos incalculáveis tanto nos sistemas de saúde quanto na economia mundial. A organização mundial de saúde denominou essa doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 como COVID-19. Os primeiros casos dela apareceram na China mais precisamente na cidade de Wuhan e pode-se ter quadros assintomáticos até quadros sistêmicos graves. Quando sintomático o paciente apresenta mais comumente: tosse, febre e dispneia leve. Foram utilizados referências nacionais e internacionais para essa revisão literária que visa correlacionar os casos de COVID-19 com a ocorrência de insuficiência respiratória aguda (IRA) e fornecer conhecimentos para precauções e cuidados necessários para o combate dessa pandemia. Como a COVID-19 é uma doença nova estão sendo feitos estudos com a utilização de drogas que podem melhorar o estado geral dos pacientes, porém ainda não tivemos resultados, pois as pesquisas estão em andamento

Adenocarcinoma gástrico do tipo difusode células em anel de sinete: relato de caso / Signet ring diffus cell gastric adenocarcinoma: case report

O câncer gástrico é um dos tumores malignos mais comuns. A classificação histológica de Lauren o diferencia em dois subtipos, intestinal e difuso, este sendo um tipo indiferenciado, com pior prognóstico. Foi realizado um relato de caso, utilizando história e exames colhidos através de prontuário médico de um hospital de João Pessoa – PB, e pesquisa na base de dados Scielo. D.S.C, 60 anos, deu entrada no serviço de Cirurgia Oncológica do Hospital de referência em câncer da região, com queixa de disfagia para sólidos e líquidos há 40 dias e perda de peso nesse ínterim. Foi realizada endoscopia digestiva alta que evidenciou estômago com volume e distensibilidade diminuídos. Corpo distal e pequena curvatura apresentando lesão ulcerada, com fibrina recobrindo-a e limites não definidos devido à estenose desse segmento, impossibilitando a passagem de sonda nasoentérica. Enquanto aguardava laudo histopatológico optou-se pela realização de jejunostomia para suporte enteral. Na cirurgia, observou-se volumoso tumor de estômago, sendo realizada gastrojejunostomia pré-cólica e ileotransversoanastomose, à jusante da obstrução. O paciente evoluiu bem clinicamente, recebendo alta hospitalar e sendo encaminhado para avaliação de quimioterapia. O Laudo histopatológico evidenciou a presença de um adenocarcinoma pouco diferenciado do tipo difuso de células em anel de sinete. O diagnóstico precoce é um grande desafio devido a sintomatologia inespecífica ou ausente nas fases iniciais da doença, que prejudica uma terapêutica curativa e evidencia como uma alternativa pertinente a abordagem paliativa. 

Análise comparativa das pandemias COVID-19 e H1N1 / Comparative analysis of COVID-19 and H1N1 pandemics

O Coronavírus responsável por causar pandemia no ano de 2019/2020 e H1N1 causador da pandemia de 2010, são causados por vírus diferentes porém com semelhanças entre os sintomas e transmissibilidade. Dentre as diferenças entre esses vírus foi observado, em um estudo, que a tosse não produtiva, fadiga e sintomas gastrointestinais são mais comuns em pacientes com coronavírus; os sintomas que prevalecem na H1N1 são: tosse produtiva e febre. É importante ressaltar que os dois vírus possuem etiologia em comum e ocorrem com prevalência na mesma estação. O Coronavírus possui taxa de letalidade e transmissão maior que a H1N1 e seu diagnóstico diferencial é muito importante para o tratamento adequado e consequente, aumentar a chance de sobrevida do paciente. Devido a seus tratamentos e prognósticos distintos, é importante que médicos e epidemiologistas identifiquem com precisão essas duas infecções respiratórias por meio de suas manifestações clínicas diferenciadas