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    Perfil dos Exames Citológicos do Colo do Útero Realizados na UBS Salgado IV em Caruaru/PE / Profile of cervical cytological exams performed at UBS Salgado IV in Caruaru/PE

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    Objetivo: o câncer do colo do útero costuma apresentar progressão lenta e silenciosa, mantendo-se entre os mais incidentes no Brasil. Seu rastreamento é realizado pelo exame de Papanicolau, o qual, além da detecção precoce do câncer, permite a pesquisa de agentes patógenos, o presente trabalho objetivou descrever o perfil dos exames citopatológicos do colo do útero da UBS Salgado IV em Caruaru/PE no ano de 2018. Método: procedeu-se um estudo retrospectivo de corte transversal e descritivo, foram investigadas as variáveis faixa etária, alterações citológicas e microbiologia dos resultados dos exames. Resultados: Foram realizados 356 exames no ano de 2018. Maioria das mulheres encontram-se na faixa etária recomendada pelo Ministério da Saúde que é de 25 a 64 anos (80%), seguido das  mulheres com < 25 anos (14%) e as com > 64 anos (6%). Os achados microbiológicos que causam vaginose foram identificados em três espécies: Gardnerella vaginalis (15,17%), Candida sp. (4,5%) e Trichomonas vaginalis (1,12%). A prevalência de anormalidades citológicas que se caracterizam entre “não se pode afastar lesão de alto grau e NIC II” foram de (8%). Conclusão: os resultados demonstram a importância da avaliação da microbiologia na presença de vaginoses entre as mulheres com > 25 anos e as de idade preconizada para rastreamento da câncer do colo do útero.

    Effects of intranasal dopamine on the defensive responses of rats in panic behavioral models: participation of dopaminergic receptors type D2

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    O indivíduo que sofre de ansiedade patológica desenvolve uma expectativa de perigo ou ameaça futura a sua sobrevivência que geralmente o torna vulnerável à ocorrência de ataques ou transtorno do pânico. Estudos pré-clínicos e clínicos mostram a ativação de circuitos de medo nessa doença psiquiátrica, sendo a substância cinzenta periaquedutal dorsal (SCPd) o substrato neural que mais se destaca. Por estar localizada no mesencéfalo, a SCPd modula a saída de informações geradas por estruturas que compõem o sistema encefálico de defesa. Sua estimulação elétrica produz respostas defensivas que são sugeridas assemelharem-se a ataques de pânico. Um dos neurotransmissores que parece controlar essas respostas é a dopamina (DA) via receptores do tipo D1 e D2. Esse neurotransmissor parece exercer um papel dual na mediação das respostas de medo, visto que na via mesocorticolímbica, originada da área tegmental ventral do mesencéfalo, parecem facilitar o medo aprendido, enquanto em estruturas mesencefálicas dorsais, como a SCPd, parecem inibir as reações inatas de medo. Entretanto, desconhece-se a origem dessa última via dopaminérgica. Este trabalho buscou compreender o papel da DA nas respostas defensivas em modelos comportamentais de pânico, permitindo o conhecimento da mediação dopaminérgica em estruturas mesencefálicas, como a SCPd. Os experimentos conduzidos basearam-se na estimulação elétrica da SCPd, e na aplicação de dopamina por vias central e intranasal (IN), no teste do labirinto em T elevado, no de campo aberto e modelo de confronto entre presa e predador. A DA-IN, na dose de 2 mg/kg, aumenta o limiar de fuga dos animais submetidos à estimulação elétrica da SCPd e o pré- tratamento com Sulpirida reverteu o efeito da DA-IN no limiar de fuga de ratos submetidos à estimulação elétrica da SCPd, sugerindo uma mediação desse efeito por receptores do tipo D2.The individual who suffers from pathological anxiety developing an expectation of danger or future threat to his/her priority which generally makes him/her vulnerable to the occurrence of panic disorder. Pre-clinical and clinical studies have demonstrated the activation of fear circuits in this psychiatric disease, with the dorsal periaqueductal grey matter (dPAG) being the most prominent neural substrate. Because it is located in the midbrain, the dPAG modules outputs information generated by structures that comprises the encephalic defense system. Its electrical stimulation produces defensive responses that are suggested to resemble panic attacks. One of the neurotransmitters that seems to control these responses is dopamine (DA) via D1 and D2 type receptors. This neurotransmitter seems to play a dual role in mediating fear responses, since when acting on in the mesocorticolimbic pathway originating from the ventral tegmental area of the midbrain, the learned fear seems to be facilitated, while acting on dorsal mesencephalic structures, such as the dPAG, seems to inhibit fear-related responses. However, the origin of this former dopaminergic pathway is unknown. This work aimed to understand the role of DA in defensive responses displayed by rats in behavioural models of panic, clarifying the dopaminergic mediation in mesencephalic structures, such as dPAG. The experiments performed were electrical stimulation of the dPAG, and application of dopamine by central and intranasal (IN) routes, the elevated T maze test, the open field test and the confrontation between prey (rats) and predators (venomous snakes). DA-IN, in a dose of 2 mg / kg, increases the escape threshold of animals submitted to the electrical stimulation of SCPd, and the pretreatment of Sulpiride reversed the effect of DA-IN on escape threshold of rats stimulated in SCPd, suggesting a mediation of this effect by dopaminergic type D2 receptors

    Sex and estrous cycle-linked differences in responsiveness to unconditioned, but not conditioned fear stimuli in rats.

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    O desequilíbrio da homeostase emocional tem sido considerado como um mecanismo subjacente aos transtornos de ansiedade e humor. Em fêmeas, as alterações na secreção hormonal durante as diferentes fases do ciclo estral podem ser a base das alterações na reatividade emocional a eventos estressantes. Estudos comportamentais sobre diferenças sexuais no processamento das emoções mostram resultados conflitantes em fêmeas devido às dificuldades na seleção dos melhores modelos animais para testar as diferenças associadas ao ciclo estral. Uma vez que os testes comportamentais foram desenvolvidos em animais do sexo masculino, eles podem não ser apropriados para fêmeas. O presente estudo foi desenvolvido para contribuir nessa linha de pesquisa usando diferentes modelos de animais de medo incondicionado e condicionado, considerando as diferentes fases do ciclo estral das ratas. Comparou-se o desempenho de machos e fêmeas nas quatro fases do ciclo estral em dois testes de medo incondicionado: o switch-off, em que ratos cruzam uma caixa vai-e-vem para desligar uma luz aversiva, e o registro de vocalizações ultrassônicas (VUSs) a 22 kHz emitidos por animais sob o estresse agudo de restrição. Nos testes de medo condicionado, registrou-se o sobressalto potencializado pelo medo e a resposta decongelamento a um contexto aversivo. Em ambos os testes de medo condicionado, a reatividade emocional não se mostrou diferente entre os sexos. No entanto, no que diz respeito ao medo incondicionado, ratas em diestro tardio apresentaram maior reatividade emocional em desligar a luz intensa e maior emissão de VUSs em resposta à restrição em relação a outras fases do ciclo. Estes achados sugerem que o perfil hormonal durante a fase do diestro 2 pode aumentar a reatividade emocional de ratas frente a estímulos inatos, porém não àqueles aprendidos.Dysfunctional emotional regulation has been implicated as a potential mechanism underlying anxiety and mood disorders. Changes in hormonal secretion during the different phases of the estrous cycle may underlie changes in emotional reactivity to stressful events in female animals. Previous behavioral studies of sex differences in emotion processing in females have yielded conflicting results. This may be due to the range of different behavioral tests used and difficulties in selecting the best animal models to test for estrous cycle-linked differences in responsiveness. Furthermore, the commonly used behavioral tests were developed in male animals and it may not be appropriate to translate directly the protocols from males to females. In the present study we have attempted to address these problems by using different animal models of anxiety based on tests for unconditioned or conditioned fear. We compared the performance of male rats and female rats at four stages of the estrous cycle defined by differences in vaginal cytology. To test for unconditioned fear, we used two tests: a light switch- off test, in which rats escape to the other compartment of a shuttle-box to turn off an aversive light and recordings of 22 kHz ultrasound vocalizations (USVs) during acute restraint stress. For the conditioned fear paradigm, we used fear potentiated startle in an aversive context and conditioned freezing using an aversive context as the conditioned stimulus. In both tests of conditioned fear there were no gender or estrous cycle-linked differences in emotional reactivity. However, with respect to unconditioned fear, female rats in late diestrus showed greater emotional reactivity expressed as switch-off responses to a light environment and USVs in response to restraint compared to other phases of the cycle. These findings suggest that the hormonal profile during the late diestrous phase may predispose to up-regulated emotional reactivity in rats facing emotional challenges to unconditioned, but not conditioned fear- inducing stimuli

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
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