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    Perfil sociodemográfico e epidemiológico das vítimas de violência sexual no Estado de Sergipe

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    Dentre as manifestações de violência, a sexual é tida como a mais persistente e cruel, pois gera implicações traumáticas e permanentes para quem sofre.  Atravessa décadas, permeia várias culturas, populações de diferentes faixas etárias e diversos espaços sociais, sendo, portanto, considerada como problema de saúde pública e de violação aos direitos humanos. O estudo objetivou caracterizar o perfil sociodemográfico e epidemiológico das vítimas de violência sexual notificadas no Serviço de Atendimento Médico a Vítimas de Violência Sexual. Estudo descritivo, de corte transversal, com coleta retrospectiva a partir dos prontuários das vítimas do serviço, no estado de Sergipe, no período de 2007 a 2011. A faixa etária das vítimas concentrou 56% de 10 a 14 anos e 94,3% do sexo feminino. Predominou a violência praticada por agressores conhecidos (84,8%) e o IML encaminhou 82,3% dos casos; 64% não fizeram uso de álcool e/ou drogas, enquanto 25% dos agressores fizeram uso. A procura por atendimento apontou 55,4% após 72h da agressão e 57,7% apresentou ausência de lesões. A gravidez ocorreu em 6,3% dos casos e predominou a infecção por sífilis. A partir do conhecimento do perfil das vítimas de violência, espera-se que o presente estudo possa contribuir sensibilizando gestores e profissionais de saúde para o aprimoramento da atenção integral e humanizada ofertada por todos os serviços no atendimento identificando as vítimas de violência sexual

    Visita domiciliar: validação de um instrumento para registro e acompanhamento dos indivíduos e das famílias

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    OBJETIVO:elaborar e validar um instrumento para visita domiciliar (ficha B-VD) visando ao acompanhamento das visitas domiciliares pelas equipes de Saúde da Família (eSF) na Rede de Atenção Primária à Saúde do município de Aracaju, estado de Sergipe, Brasil.MÉTODOS:a validação da ficha B-VD foi realizada pelos profissionais das equipes de saúde utilizando-se da técnica de Delphi e da escala de Likert; os itens da ficha foram agrupados em três dimensões; a consistência interna dos itens da ficha foi investigada mediante o coeficiente alfa de Cronbach.RESULTADOS:na análise de consistência interna das 17 variáveis investigadas, obteve-se coeficiente alfa de Cronbach de 0,95; na dimensão I (identificação do usuário), esse coeficiente foi de 0,94, na dimensão II (aspectos do território), 0,93, e na dimensão III, (visita domiciliar) 0,82.CONCLUSÃO:a ficha B-VD foi validada pelos profissionais das eSF de Aracaju-SE, confirmando-se um instrumento útil para acompanhamento das famílias
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