5 research outputs found

    Ways of representation : exploring the photographic portrait with students of the 11th grade, of the Professional Course of Audiovisual Technician

    Get PDF
    This paper intends to present the project ‘Photographic portrait as a space of identity exploration’ developed under the MA in Visual Arts Education, in Escola Secundária da Amadora, with students of the 11th grade of the Professional Course of Audiovisual Techni¬cian, in the discipline of Audiovisual Techniquesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Fotografia e espaço de (encen)acção do real. Para uma leitura da obra Women of Allah, de Shirin Neshat

    Get PDF
    Dissertação de Mestrado em Ciências da Comunicação Variante de Cultura Contemporânea e Novas TecnologiasO carácter imediato e mecânico da fotografia confere-lhe um estatuto que, desde o início, a sustenta como apodíctica prova de verosimilhança com o real. Da automaticidade e ausência de intervenção humana decorrem, precisamente, os pilares onde assentou a sua implementação no século XIX. Este primeiro entendimento da fotografia sustentado pela naturalidade mimética será, mais tarde, confrontado com um quadro de pensamento que defende o carácter fortemente codificado do medium. A fotografia estaria, assim, impregnada da sua circunstância e por ela condicionada. Uma terceira linha de pensamento recupera o intransponível laço com o referente estando consciente de que, a partir do momento que a imagem é feita, está imbuída de códigos que nunca mais a abandonarão. O fascínio do homem pela representação de si mesmo e do outro não é recente. A necessidade de representação e, particularmente, a autorepresentação, é sintoma de uma presença no mundo e corresponde à constatação do hiato sentido pelo próprio ser humano dada a sua condição de ser finito. O rosto e o corpo surgem como lugares de constante inquirição e campo de trabalho por excelência. Os retratos mantêm viva a presença do referente, mesmo quando este está ausente ou morto. A ausência é colmatada pela imagem. A fotografia envia-nos, automaticamente, para uma realidade exterior e anterior, permitindo ao sujeito voltar a re-ver(-se). Embora, comummente, ainda esteja instituído um entendimento da fotografia indexado à promessa de relação privilegiada com o real, o sentido da imagem fotográfica tem sofrido alterações na sociedade contemporânea, e, nomeadamente, nos circuitos artísticos. A artista iraniana Shirin Neshat, na obra Women of Allah, socorre-se da fotografia, precisamente, pelas suas características de proximidade com o real, utilizando o medium fotográfico como espaço de encenação e ficção desse mesmo real

    Práticas artísticas no ensino básico e secundário

    Get PDF
    O terceiro número da Revista Matéria-Prima afirma-se como mais uma plataforma de disseminação e de registo na área da educação e ensino artísticos. Ao propor-se o desafio da Matéria-Prima está a lançar-se um repto de intervenção e partilha a três tipos de intervenientes na educação pela arte: — Os professores, profissionais experimentados; — Os que se iniciam na profissão, através da frequência de mestrados e estágios formativos; — Os investigadores e professores universitários desta área. Esta chamada coloca em cima da mesa a partilha das experiências didácticas em sala de aula, a pesquisa sobre práticas profissionais. Experiências, algumas bem-sucedidas, outras menos, porventura, todas com um mérito substancial, que é a vontade de estabelecer comunidade entre os interessados pela educação artística. Este conjunto de textos poderá ajudar a cartografar práticas que se observam bastante distintas, entre as realidades dos países representados, Portugal, Espanha, Brasil, Argentina. Observa-se também que a prática dos educadores está longe de ser homogénea. É surpreendente determinar as diferenças entre contextos e regiões. Se umas são mais metódicas, e por isso consistentes, outras abrem-se à descoberta. Em todas um ponto de encontro: a revista Matéria-Prima, que assim assume cada vez mais o seu nome como um desígnio de intervenção.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Retrato e identidade : o retrato fotográfico como espaço de exploração da identidade

    Get PDF
    Relatório da Prática de Ensino Supervisionada, Mestrado em Ensino de Artes Visuais, 3º ciclo do Ensino Básico e Secundário, Universidade de Lisboa, 2014A história da representação confunde-se com a história do próprio Homem, na qual o rosto assume um papel de destaque, dando-nos a conhecer mais do que as características do corpo, propondo-se como um espelho da alma. O surgimento da fotografia no século XIX alvitra uma nova forma de retratar e de nos relacionarmos com o retrato. É o retrato fotográfico de figura humana em estúdio que serve de mote à intervenção pedagógica que o presente relatório visa documentar. Esta, foi realizada na Escola Secundária da Amadora, na disciplina de caráter teórico-prático de Técnicas Audiovisuais, com uma turma do 11º ano do Curso Profissional de Técnico de Audiovisuais, no módulo de Fotografia II. Partindo de uma breve contextualização da história e da cultura do retrato, pintado e fotográfico, o projeto de intervenção proposto completou duas fases. O primeiro momento considerou a prática de retrato de figura humana em situação tipo estúdio, os conteúdos teóricos e técnicos a adotar para este tipo de registo fotográfico, o uso dos acessórios da fotografia, assim como as normas e procedimentos a ter em conta com os materiais em uso. A aprendizagem realizou-se de forma colaborativa e cada aluno fotografou todos os colegas do seu turno. Sendo a adolescência a fase da vida do indivíduo em que se dá a construção da identidade, como produto pessoal e cultural, e sendo esta uma fase de particular conflito e crise no que respeita ao conhecimento de si e àquilo que os outros esperam de si, considerou-se a identidade como tema central para o desenvolvimento de um projeto de trabalho criativo. No trabalho prático desenvolvido neste segundo momento, cada aluno apropriou-se de retratos que os colegas fizeram de si e, partindo das referências analisadas ou pesquisadas, desenvolveu um trabalho individual de exploração da sua identidade.The history of representation is intertwined with the history of Man, in which the face takes a prominent role, giving us to know more than the characteristics of the body, proposing itself as a mirror of the soul. The emergence of photography in the nineteenth century imposes a new way to portray and to relate with the portrait. The photographic portrait of the human figure in studio is the purpose to the pedagogical intervention that this report aims to document. This took place in Escola Secundária da Amadora, in the subject of Audiovisual Techniques, with a class of 11th grade of the Professional Course of Audiovisual Technician, in the module of Photography II. The intervention had two phases and started with a brief contextualization of the history and culture of the painted and photographic portrait. The first phase considered the practice of portrait of the human figure in a studio situation, the theoretical and technic contents to adopt for this kind of work, the use of the accessories of photography, as well as the procedures to take into account with the materials in use. The learning procedure occurred in a collaborative way and each student photographed all colleagues of this part of the class. Being the adolescence a phase of life in which occurs the construction of identity, as personal and cultural product, and being a phase of particular conflict and crisis in relation to knowledge of self and what others expect of you, the concept of identity was considered as central to the development of a creative work project. In the work of the second phase, each student used his portraits, made by the colleagues, and considering the references analyzed or researched, developed an individual work of exploration of their identity

    Geoeconomic variations in epidemiology, ventilation management, and outcomes in invasively ventilated intensive care unit patients without acute respiratory distress syndrome: a pooled analysis of four observational studies

    No full text
    Background: Geoeconomic variations in epidemiology, the practice of ventilation, and outcome in invasively ventilated intensive care unit (ICU) patients without acute respiratory distress syndrome (ARDS) remain unexplored. In this analysis we aim to address these gaps using individual patient data of four large observational studies. Methods: In this pooled analysis we harmonised individual patient data from the ERICC, LUNG SAFE, PRoVENT, and PRoVENT-iMiC prospective observational studies, which were conducted from June, 2011, to December, 2018, in 534 ICUs in 54 countries. We used the 2016 World Bank classification to define two geoeconomic regions: middle-income countries (MICs) and high-income countries (HICs). ARDS was defined according to the Berlin criteria. Descriptive statistics were used to compare patients in MICs versus HICs. The primary outcome was the use of low tidal volume ventilation (LTVV) for the first 3 days of mechanical ventilation. Secondary outcomes were key ventilation parameters (tidal volume size, positive end-expiratory pressure, fraction of inspired oxygen, peak pressure, plateau pressure, driving pressure, and respiratory rate), patient characteristics, the risk for and actual development of acute respiratory distress syndrome after the first day of ventilation, duration of ventilation, ICU length of stay, and ICU mortality. Findings: Of the 7608 patients included in the original studies, this analysis included 3852 patients without ARDS, of whom 2345 were from MICs and 1507 were from HICs. Patients in MICs were younger, shorter and with a slightly lower body-mass index, more often had diabetes and active cancer, but less often chronic obstructive pulmonary disease and heart failure than patients from HICs. Sequential organ failure assessment scores were similar in MICs and HICs. Use of LTVV in MICs and HICs was comparable (42·4% vs 44·2%; absolute difference -1·69 [-9·58 to 6·11] p=0·67; data available in 3174 [82%] of 3852 patients). The median applied positive end expiratory pressure was lower in MICs than in HICs (5 [IQR 5-8] vs 6 [5-8] cm H2O; p=0·0011). ICU mortality was higher in MICs than in HICs (30·5% vs 19·9%; p=0·0004; adjusted effect 16·41% [95% CI 9·52-23·52]; p<0·0001) and was inversely associated with gross domestic product (adjusted odds ratio for a US$10 000 increase per capita 0·80 [95% CI 0·75-0·86]; p<0·0001). Interpretation: Despite similar disease severity and ventilation management, ICU mortality in patients without ARDS is higher in MICs than in HICs, with a strong association with country-level economic status
    corecore