3 research outputs found

    Enriquecimento proteico do maxixe-bravo (cucumis dipsaceus ehrenb) por fermentação semissólida / Protein enrichment of maxixe-bravo (cucumis dipsaceus ehrenb) by solid station fermentation

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    O maxixe-bravo (Cucumis dipsaceus Ehrenb), pertence à família das Cucurbitaceas, é originário da África e, no Brasil adaptou-se às regiões semiáridas. Os frutos desta espécie apresentam um teor nutricional apreciável, e é usado apenas na alimentação de animais. Com o intuito de colaborar para a sustentabilidade desta região, objetivou-se com esse trabalho estudar o processo de enriquecimento proteico do maxixe-bravo com micro-organismos (leveduras) por fermentação semissólida, visando à produção de suplemento proteico para ração animal. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos (UFCG/CES). Utilizou-se biorreatores de plástico, nos quais foram colocados 300 g de maxixe-bravo triturados, e adicionado diferentes quantidades de leveduras em cada um, correspondendo à: 0, 1, 3, 5 e 15 % da massa inicial de substrato.  As fermentações ocorreram em estufa de circulação de ar a 35 °C, sistema de batelada, sendo retirado amostras para determinação de teor de água, resíduo mineral fixo, acidez titulável, sólidos solúveis totais, pH, proteína bruta e calculado o respectivo aumento proteico alcançado, nos tempos de 24, 48 e 72 horas de processo. O processo fermentativo com concentração de 3 % de levedura proporcionou o maior aumento proteico. Com 48 h de fermentação, o teor de proteína bruta e o aumento proteico alcançado foram de 8,73 e 226,97 %, respectivamente

    Obtenção de farinha do fruto do maxixe (Cucumis anguria L.) por diferentes métodos de secagem/ Obtaining the fuit of the flour maxixe (Cucumis anguria L.) by different drying methods

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    A hortaliça Cumumus anguria L. conhecida popularmente por maxixe é originária do continente africano e adaptou-se bem as condições edafoclimáticas do nordeste brasileiro. Por ser uma cultura sazonal não se encontra disponível o ano inteiro, e apresenta perecibilidade elevada. O processo de secagem aumenta a vida útil desse produto, diminui custos com armazenamento e transporte. O objetivo deste trabalho foi elaborar farinha originada do fruto do maxixe por secagem em forno micro-ondas (FMO) e estufa, para posterior utilização na elaboração de produtos alimentícios. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos (UFCG/CES). A rampa de aquecimento utilizada para obtenção da farinha em FMO foi constituída de 2 ciclos de 10 min, 1 ciclo de 5 min e 2 ciclos de 2 min, totalizando 29 min, na potência de 50%. Ao final do processo de secagem as amostras, em rodelas, apresentaram um teor final de água de 8,42%. A secagem do fruto do maxixe, em estufa de circulação de ar para obtenção de farinha foi realizada por 13 h a 60°C. A amostra final apresentou um teor de água de 11,6%. Os teores de água alcançados são compatíveis com os parâmetros exigidos pela legislação para farinhas de origem vegetal. As farinhas obtidas apresentaram maiores teores de minerais quando comparado ao fruto in natura, sendo os valores mais pronunciados de fósforo, ferro e magnésio, apresentando ainda teores significativos de potássio, cálcio e zinco. A obtenção de farinha de maxixe é uma alternativa para reduzir as perdas pós-colheita dessa hortaliça

    Continuous and Intermittent Drying of Rough Rice: Effects on Process Effective Time and Effective Mass Diffusivity

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    The choice of the drying process plays a key role in reducing the costs of electricity consumption in the food industry. Thus, this study aimed to evaluate continuous and intermittent drying of rough rice, using empirical and diffusion models to describe the drying kinetics, considering only effective time of operation to compare and evaluate these processes. Experiments were carried out during the month of April 2018, in Campina Grande, Paraiba Brazil, and were conducted with continuous and intermittent drying of rough rice grains (about 20 g, each experiment) using a fixed-bed dryer with constant power, at temperatures of 50 and 70 °C. For the intermittent experiments, the intermittency ratio was α = 2/3 and the drying periods were 10 and 20 min, with intermittency periods of 20 and 40 min, respectively. Comparison between continuous and intermittent drying kinetics indicated reduction in the effective time of all intermittent drying experiments, reaching up to 32.2%, hence promoting energy saving. It was also found that a one-dimensional diffusion model with boundary condition of the first kind properly described all rough rice drying processes and that the effective mass diffusivity is higher in intermittent drying, compared to continuous drying at the same temperature
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