Enriquecimento proteico do maxixe-bravo (cucumis dipsaceus ehrenb) por fermentação semissólida / Protein enrichment of maxixe-bravo (cucumis dipsaceus ehrenb) by solid station fermentation

Abstract

O maxixe-bravo (Cucumis dipsaceus Ehrenb), pertence à família das Cucurbitaceas, é originário da África e, no Brasil adaptou-se às regiões semiáridas. Os frutos desta espécie apresentam um teor nutricional apreciável, e é usado apenas na alimentação de animais. Com o intuito de colaborar para a sustentabilidade desta região, objetivou-se com esse trabalho estudar o processo de enriquecimento proteico do maxixe-bravo com micro-organismos (leveduras) por fermentação semissólida, visando à produção de suplemento proteico para ração animal. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos (UFCG/CES). Utilizou-se biorreatores de plástico, nos quais foram colocados 300 g de maxixe-bravo triturados, e adicionado diferentes quantidades de leveduras em cada um, correspondendo à: 0, 1, 3, 5 e 15 % da massa inicial de substrato.  As fermentações ocorreram em estufa de circulação de ar a 35 °C, sistema de batelada, sendo retirado amostras para determinação de teor de água, resíduo mineral fixo, acidez titulável, sólidos solúveis totais, pH, proteína bruta e calculado o respectivo aumento proteico alcançado, nos tempos de 24, 48 e 72 horas de processo. O processo fermentativo com concentração de 3 % de levedura proporcionou o maior aumento proteico. Com 48 h de fermentação, o teor de proteína bruta e o aumento proteico alcançado foram de 8,73 e 226,97 %, respectivamente

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