Identifying the quality of life effects of urinary incontinence with depression in an Australian population

Background: To explore the additive effect of urinary incontinence, in people with comorbid depression, on health related quality of life. Methods: Males and females, 15 to 95 years (n = 3010, response rate 70.2%) were interviewed face to face in the 1998 Autumn South Australian Health Omnibus Survey. Results: Self-reported urinary incontinence was found in 20.3% (n=610), and depression as defined by the PRIME-MD in 15.2% (n=459) of the survey population. Urinary incontinence with comorbid depression was found in 4.3% of the overall population. Univariate analysis showed that respondents with urinary incontinence and comorbid depression were more likely to be aged between 15 and 34 years and never married when compared to those with incontinence only. Multivariate analysis demonstrated that in people with incontinence, the risk of having comorbid depression was increased by an overall health status of Fair or Poor, or the perception that their incontinence was moderately or very serious. Respondents reporting that they experienced incontinence with comorbid depression scored significantly lower than those experiencing incontinence without depression on all dimensions of the SF-36. The interaction of the presence of incontinence and the presence of depression was significantly associated with the dimensions of physical functioning. Conclusions: Depression and incontinence both reduce QOL. When they occur together there appears to be an additive effect which affects both physical and mental health, perhaps by increasing a person’s negative perceptions of their illness. Clinicians should identify and manage comorbid depression when treating patients who have incontinence to improve their overall QOL.Jodie C Avery, Nigel P Stocks, Paul Duggan, Annette J Braunack-Mayer, Anne W Taylor, Robert D Goldney and Alastair H MacLenna

Avaliação da qualidade de vida antes e depois de tratamento fisioterapêutico para incontinência urinária

Esse estudo quase experimental analisou a influência de tratamento fisioterapêutico na qualidade de vida (QV) de mulheres com incontinência urinária (IU), bem como a sua eficácia na perda urinária. Participaram 55 mulheres (35 a 87 anos) com o diagnóstico médico de IU, as quais, antes da intervenção, se submeteram a uma anamnese e tiveram avaliadas a função da musculatura do assoalho pélvico (FMAP; teste bidigital) e a QV (King's Health Questionnaire - KHQ). Foram realizadas até 15 sessões (uma por semana) com eletroestimulação endovaginal e treino da musculatura do assoalho pélvico. Assim que as participantes relatavam não mais perder urina ou manifestavam o desejo de interromper o tratamento, o mesmo era terminado, independente do número de sessões. Após o tratamento, além de reaplicar o teste bidigital e o KHQ, foi também perguntado às participantes se consideravam-se continentes, satisfeitas com o tratamento ou não perceberam melhora. Predominaram mulheres com idades entre 51 e 60 anos que realizaram parto normal com episiotomia e apresentaram prolapso. A maioria apresentou IU mista, seguida da de esforço. Tossir e espirrar foram as situações em que mais comumente ocorreu perda urinária, a qual se deu mais em jatos. Houve melhora significativa em todos os domínios da QV, exceto na percepção geral da saúde. Após a intervenção, 90,9% delas se declaram continentes ou satisfeitas. O tratamento fisioterapêutico resultou em melhora da QV e foi eficaz para contenção da perda urinária