Attitudes towards genetics: a case study among Brazilian high school students

The objective of our study was to investigate young people’s attitudes towards modern genetics and biotechnology. Quantitative and qualitative studies were conducted among high school students in Rio de Janeiro. These included a survey of students in nine public and private schools as well as focus groups for a complementary analysis of their attitudes and perceptions with respect to these subjects. We observed that, in general, students are relatively well informed about some of the main issues related to the applications of genetics. In their assessment of the utility, the potential risks, and the need for encouragement of the different techniques used in genetic manipulation, they were able to make clear distinctions between the different purposes of each technique. Most students believed that transgenic food could be useful and that it should be encouraged, but they were also aware that there were risks involved. Furthermore, the students were strongly supportive of the labeling of transgenic food

Not in our Genes! Um estudo de caso com jovens do ensino médio no Rio de Janeiro

Investigamos as visões que jovens do ensino médio da cidade do Rio de Janeiro têm sobre o papel dos genes na formação de características físicas e comportamentais dos indivíduos, em contraposição à influência de componentes relacionadas ao seu entorno de criação e de vida, sejam elas sociais, ambientais, culturais, religiosas, ideológicas ou educacionais. Foram aplicados 610 questionários a estudantes de nove escolas públicas e privadas; uma ferramenta qualitativa, os grupos focais, complementou essa análise quantitativa. Os resultados sugerem que não há uma crença generalizada entre estes jovens no 'determinismo genético', concepção pela qual os genes seriam componentes determinantes das características mencionadas. Por outro lado, análises realizadas em vários jornais e revistas, durante o período de um ano, mostraram que a mídia geralmente expressa uma visão mais determinista geneticamente do que a desses jovens. Esses resultados se contrapõem a uma visão simplista, freqüentemente alardeada, pela qual a mídia moldaria a opinião pública de forma determinante

José Reis e a ciência brasileira: escritos nos jornais do Grupo Folha (1947-1963)[1]

Resumo O cientista José Reis (1907-2002) teve uma atuação de destaque no jornalismo e na divulgação científica no Brasil, além de ter desempenhado papel significativo na consolidação da ciência de nosso país. Neste artigo, analisamos os textos que publicou nos jornais do Grupo Folha especificamente relacionados com a temática “ciência brasileira”. O período investigado foi de 1947, quando começou a atuar nessa empresa jornalística, até 1963, ano que antecede o Golpe Militar de 1964. Os textos de Reis enfatiza temas de política científica, destacando em vários de seus textos o valor da ciência e do cientista e discutindo propostas para a organização e a institucionalização da ciência no Brasil. [1] Este projeto conta com apoio do CNPq (400231/2015-8). Agradecemos ao Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, em particular a Douglas Falcão, pelo apoio ao Acervo José Reis, atualmente localizado na Casa de Oswaldo Cruz, projeto ao qual este estudo está vinculado. Agradecemos, também, à Folha de S. Paulo e especialmente a Marcelo Leite, Cipriano Pombo e Luiz Carlos Ferreira, por nos ter recebido no acervo e cedido o material para análise