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Ocorrência de pragas da mangueira e evolução da pesquisa entomológica no Submédio do Vale do São Francisco, Brasil.
O semi-árido nordestino brasileiro é privilegiado pela sua condição edafoclimática, possibilitando a colheita da manga exatamente nas janelas de mercado, abertas de outras regiões, tanto no mercado interno quanto no externo. Além disso, por sua escassez pluviométrica e baixa umidade, pode produzir frutos de melhor coloração, alto teor de açúcar e isentos de doenças típicas de outras regiões. Contudo, a alteração do agroecossistema, provocada pela expansão dessa anacardiácea, propiciou condições favoráveis ao surgimento de problemas fitossanitários, destacando-se, dentre esses, os relacionados às pragas. Com base em revisão bibliográfica, observações de campo e material enviado ao Laboratório da Embrapa Semi- Árido, analisou-se a ocorrência de pragas e a evolução da pesquisa entomolágica da mangueira, no Vale do São Francisco. Constatou-se como insetos-praga, em ordem decrescente de importância, moscas-das-frutas (Anastrepha spp. e Ceratitis capitata», microácaro da mangueira (Aceria mangiferae), mosquinha da manga (Erosomyia mangiferae), tripes (Selenothrips rubrocinctus), microlepidópteros da inflorescência, ainda não identificados, broca da mangueira (Hypocryphalus mangiferae), lagarta sussuarana (Megalopyge lanata), besouros (Costalimaita ferruginea vulgata, Sternocolaspis quantuordecincostata), coleobroca ( Chlorida festiva), cochonilhas (Aulacaspis tubercularis, Saissetia coffeae e Pinnaspis sp ), formigas cortadeiras (Alta sexdens rubropilosa, Atta laevigata e Acromyrmex spp.) e a abelha cachorro (Trigona spinipes). Para as espécies mais comuns de moscas-das-frutas, dispõe-se de conhecimentos da distribuição geográfica, biologia e comportamento, técnicas de monitoramento do pomar, estudos sobre a preferência para oviposição e alimentação, em diferentes cultivares, assim como pesquisa de controle biológico, utilizando-se o parasitóide da família Braconidae Diachasmimorpha longicaudata. Além disso, o Programa de monitoramento de moscas-das-frutas foi iniciado em 1989 e vem sendo realizado pela Embrapa Semi-Árido, em parceria com o MAA/VALEXPORT/ADAB/CODEVASF. Ressalta-se, que o tratamento hidrotérmico pós-colheita do fruto já vem sendo utilizado por empresas exportadoras de manga desde 1991, devido às exigências do mercado norte-americano. Objetivando-se conhecer a relação entre o microácaro A. mangiferae e Fusarium spp. na malformação da mangueira, também foram realizados estudos, constatou-se que conídios e/ou micélio do fungo são transportados superficialmente ou no interior do corpo do ácaro. Conclui-se que há necessidade de estudos que possibilitarão informações indispensáveis à racionalização do controle das pragas.Coordenado por Abel Rebouças São José, Tiyoko Nair Hojo Rebouças, Daniel Nieto Angel, Ivan Vilas Bôas Souza, Nilma Oliveira Dias, Marinês Pereira Bomfim. Trabalhos apresentados no I Simpósio Latino Americano sobre Produção deManga, 1999, Vitória da Conquista, BA
Nitrogênio e potássio na produtividade e qualidade da bananeira cultivar thap maeo.
O experimento foi realizado em Latossolo Amarelo distrófico da Amazônia Central e teve por objetivo verificar o efeito de doses nitrogênio e de potássio sobre a produtividade e a qualidade dos frutos da bananeira cultivar Thap Maeo (triplóide - AAB). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 3x4, com os seguintes tratamentos: três doses de N (0, 267 e 534 kg ha-1 ciclo - fonte: uréia) e quatro doses de K2O (200, 800, 1600 e 2400 kg ha-1 ciclo ? fonte: cloreto de potássio), com três repetições e dois ciclos de colheita. Pelos resultados, constatou-se que o diâmetro do fruto, pH e sólidos solúveis totais não foram influenciados pelas doses de N e K2O. A partir do segundo ciclo, independentemente da dose de N, a aplicação de altas concentrações de potássio diminuiu a resistência da polpa. O aumento das doses de N até 534 kg ha-1 reduziu a produtividade. No segundo ciclo houve interação significativa entre as doses de N e de K2O, sendo a maior produção obtida com aplicação de 1600 kg ha-1 de K2O
Eficiência da adubação residual com rochas brasileiras para a cultura da soja.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência agronômica residual de rochas como fertilizantes multinutrientes no desenvolvimento e no estado nutricional da soja cultivada em sucessão ao girassol. O experimento foi executado em casa-devegetação, em vasos contendo 3 kg dos solos com características distintas, um Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf) e um Neossolo Quartzarênico (NQ). Os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial (solos x fontes) e delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Além de uma testemunha não adubada, testaram-se as fontes de potássio, arenito vulcânico, brecha alcalina, carbonatito, biotita xisto, ultramáfica alcalina e a fonte padrão de potássio, cloreto de potássio, aplicadas na dose de 150 mg kg-1 de K2O por ocasião da semeadura do girassol. Cultivaram-se duas plantas de soja BRS 232 por vaso, as quais foram coletadas no estádio de florescimento pleno para a avaliação da produção de matéria seca da parte aérea, além dos teores de macro e micronutrientes nos tecidos. As rochas ultramáfica alcalina e biotita xisto apresentaram os maiores índices de eficiência agronômica residual para a produção de matéria seca pela soja. As rochas diferem na capacidade de disponibilização de nutrientes às plantas em função da composição mineralógica e apresentam características de fertilizantes multinutrientes, o que deve ser considerado no cálculo de balanço da adubação
Eficiência da adubação residual com rochas brasileiras para a cultura da soja.
RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência agronômica residual de rochas como fertilizantes multinutrientes no desenvolvimento e no estado nutricional da soja cultivada em sucessão ao girassol. O experimento foi executado em casa-devegetação, em vasos contendo 3 kg dos solos com características distintas, um Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf) e um Neossolo Quartzarênico (NQ). Os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial (solos x fontes) e delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Além de uma testemunha não adubada, testaram-se as fontes de potássio, arenito vulcânico, brecha alcalina, carbonatito, biotita xisto, ultramáfica alcalina e a fonte padrão de potássio, cloreto de potássio, aplicadas na dose de 150 mg kg-1 de K2O por ocasião da semeadura do girassol. Cultivaram-se duas plantas de soja BRS 232 por vaso, as quais foram coletadas no estádio de florescimento pleno para a avaliação da produção de matéria seca da parte aérea, além dos teores de macro e micronutrientes nos tecidos. As rochas ultramáfica alcalina e biotita xisto apresentaram os maiores índices de eficiência agronômica residual para a produção de matéria seca pela soja. As rochas diferem na capacidade de disponibilização de nutrientes às plantas em função dacomposição mineralógica e apresentam características de fertilizantes multinutrientes, o que deve ser considerado no cálculo de balanço da adubação. ABSTRACT: The aim of this work was to evaluate the residual efficiency of ground rocks as multi-nutrient fertilizers on the development and nutritional status of the soybean after sunflower, under greenhouse conditions. Treatments were displayed in a factorial scheme (2 soils x 6 potassium sources), in a completely randomized blocks design with four replications. Two soybean BRS 232 plants were grown in pots containing 3 kg of two soils, a Rhodic Hapludox and an Ustoxic Quartzipsamment. Besides a control treatment (without potassium), the sources, volcanic sandstone, alkaline breccia, carbonatite, biotite schist, alkaline ultramaphic, and potassium chloride, as the standard fertilizer source, were applied in a rate of 150 mg kg-1 of K2O, before the first crop sowing. At the full bloom stage, shoot dry matter yield and macro and micronutrients concentration in soybean tissues were evaluated. Alkaline ultramaphic and biotite schist rocks showed the highest residual agronomic efficiencies to dry matter yield of soybean. The rock sources presented differences in the capacity to supply nutrients for crops as a function of their mineralogical composition. The rocks act like multinutrient fertilizers and this characteristic must be considered in the fertilization progra
Integrated pests management on mangoes at the São Francisco river Valley, Brazil.
Aiming at a rational pest control for this crop, sampling strategies for monitoring and action threshold for the main mango pests were determined based on field and laboratory observations, national and international literature reviews, and tests/adaptations of IPM strategies already in use in other countries
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