Shiitake production in corncob substrates.

Lentinula edodes (shiitake) é um cogumelo comestível de importância mundial e seu cultivo é milenar, primeiramente na China e, depois, no Japão. Além da capacidade de converter materiais lignocelulósicos em alimento de sabor e textura apreciados, também possui propriedades medicinais e nutricionais benéficas à saúde humana, o que o coloca em destaque frente a outros cogumelos cultivados. A forma de cultivo de shiitake mais utilizada no Brasil é a produção em toras de madeira, sendo as espécies de Eucalyptus as mais usadas. O cultivo sintético é outro método de produção, no qual a serragem é o ingrediente básico e mais utilizado nas formulações de substratos. Esse método representa uma alternativa promissora na conversão de resíduos agrícolas e agro-industriais em alimento de alta qualidade nutricional. No entanto, outros resíduos lignocelulósicos, como palhas e bagaço de cana, são também apropriados para o cultivo do shiitake. No presente estudo, L. edodes foi inoculado em substratos à base de sabugo de milho triturado, nos seguintes combinações: 1) sabugo triturado (90%) + farelo de arroz (10%); 2) sabugo triturado (45%) + serragem de Eucalipto (45%) + farelo de arroz (10%); 3) sabugo triturado (50%) + serragem de eucalipto (50%); 4) sabugo triturado (100%). Os substratos foram acondicionados em sacos de polipropileno (1,5 Kg de substrato/saco) e autoclavados durante 90 min a 120oC. Em todos os tratamentos, foi observada produção do cogumelo com produtividade maior na combinação 1. Avaliou-se também o cultivo de shiitake em substratos à base de sabugo de milho inteiro (sabugo de milho comercial e sabugo de milho pipoca). Os sabugos foram amarrados em forma de blocos, fervidos em água e acondicionados em sacos de polipropileno. Foi observada a formação de cogumelos pequenos, característica desejável para a indústria de conservas e para mercados específicos, que exigem diferentes padrões de comercialização. O sabugo de milho, tanto triturado como inteiro, representa um substrato apropriado e alternativo para o cultivo do cogumelo comestível shiitake

Reação de cultivares de milho inoculados com a bactéria Pantoea ananatis, agente causal da Mancha Branca do milho.

Suplemento. Edição dos Resumos do XLI Congresso Brasileiro de Fitopatologia, Belo Horizonte, MG, ago. 2008

Desenvolvimento de marcador molecular para diagnóstico de Pantoea ananatis, o agente causal da mancha branca do milho.

Suplemento. Edição dos resumos do 44º Congresso Brasileiro de Fitopatologia, 2011, Bento Gonçalves. Resumo 1372

Viabilidade de isolados de Pantoea ananatis agente causal da Mancha Branca do milho, em laboratório.

Edição dos Resumos do XLI Congresso Brasileiro de Fitopatologia, Belo Horizonte, MG, ago. 2008

Characterization of fungal isolates from pycnidia and pseudothecia from lesions of phaeosphaeria leaf spot in maize.

A doença foliar descrita no Brasil como sendo mancha por phaeosphaeria em milho pode reduzir a produção de grãos em até 60%, quando se utilizam cultivares suscetíveis. O agente causal da doença foi descrito a partir de observações visuais de estruturas reprodutivas sexuadas e assexuadas (pseudotécios e picnídios) encontradas no interior das lesões, e identificado como sendo o fungo Phaeosphaeria maydis, forma imperfeita Phyllosticta sp. No entanto, esse fungo é de difícil isolamento e sua inoculação em plantas de milho, sob condições controladas, não tem apresentado sucesso na reprodução dos sintomas. Isolados obtidos a partir de picnídios e pseudotécios presentes nas lesões foram comparados através do padrão isoenzimático (a e b esterases) e RAPD, visando determinar se esses dois estados são realmente pertencentes ao mesmo agente etiológico. Os resultados obtidos permitiram a separação dos isolados oriundos de picnídios daqueles oriundos de pseudotécios em grupos bem distintos, indicando que essas estruturas pertencem a espécies fúngicas distintas, e não ao estado anamórfico e teleomórfico do mesmo agente, como vem sendo atribuído. A partir da classificação baseada em caracteres morfológicos, o fungo isolado de picnídios foi identificado como Phoma tropica, um fungo oportunista colonizador de lesões preestabelecidas, e não Phyllosticta sp como descrito inicialmente