18 research outputs found

    Rede de recursos genéticos animais da Embrapa: espécies nativas com potencial econômico.

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    É previsto um grande aumento da população humana nas regiões em desenvolvimento do globo nos próximos anos. Tais regiões serão inevitavelmente demandadas por aumento na produção de alimentos. Espécies ainda não domesticadas ou semi-domesticadas possuem enorme potencial para alimentar o número crescente de pessoas do planeta. Ciente de tais desafios, a Embrapa inclui desde 2009 em sua Plataforma Nacional de conservação de Recursos Genéticos, os animais silvestres de interesse econômico. Coleções de animais, bancos de DNA e bancos de germoplasma são mantidos por unidades da empresa e por parceiros da rede, com vistas ao desenvolvimento do setor agropecuário em bases sustentáveis. A plataforma e suas redes de conservação de recursos genéticos propiciam pesquisas sobre as espécies conservadas, gerando uma notável quantidade de informações sobre o genótipo, o fenótipo e o potencial aproveitamento de tais animais em sistemas sustentáveis de produção, para benefício da população humana. Por seu caráter contínuo, a necessidade de captar recursos para manutenção das ações da plataforma é constante

    A História da Alimentação: balizas historiográficas

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    Os M. pretenderam traçar um quadro da História da Alimentação, não como um novo ramo epistemológico da disciplina, mas como um campo em desenvolvimento de práticas e atividades especializadas, incluindo pesquisa, formação, publicações, associações, encontros acadêmicos, etc. Um breve relato das condições em que tal campo se assentou faz-se preceder de um panorama dos estudos de alimentação e temas correia tos, em geral, segundo cinco abardagens Ia biológica, a econômica, a social, a cultural e a filosófica!, assim como da identificação das contribuições mais relevantes da Antropologia, Arqueologia, Sociologia e Geografia. A fim de comentar a multiforme e volumosa bibliografia histórica, foi ela organizada segundo critérios morfológicos. A seguir, alguns tópicos importantes mereceram tratamento à parte: a fome, o alimento e o domínio religioso, as descobertas européias e a difusão mundial de alimentos, gosto e gastronomia. O artigo se encerra com um rápido balanço crítico da historiografia brasileira sobre o tema

    Mulher no climatério: reflexões sobre desejo sexual, beleza e feminilidade Women in the climacteric: reflections on sexual desire, beauty and femininity

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    O climatério é um período abrangente da vida feminina, caracterizado por alterações metabólicas e hormonais que trazem mudanças envolvendo o contexto psicossocial. Tendo como referência as alterações de sexualidade vivenciadas no climatério, este trabalho tem por objetivo refletir sobre desejo sexual, beleza e feminilidade da mulher nessa fase. A metodologia adotada consistiu em estudo bibliográfico, em livros e artigos publicados, entre 1999 e 2009. A exigência exacerbada pela beleza eterna e jovialidade é agravada no climatério, no qual o corpo feminino não tem o mesmo vigor físico pelas alterações decorrentes do envelhecimento. A mulher climatérica vive o mito da perda do desejo sexual, todavia, continua a sentir prazer, não devendo deixar de manifestar amor e sexualidade. A visão social estereotipada sobre o papel da mulher (esposa e mãe) pode interferir negativamente na visão das mulheres sobre si mesmas e no seu relacionamento com as pessoas e o mundo. Nesse sentido, é importante que as mulheres tenham acesso à informação em saúde para a compreensão das mudanças do período de climatério/menopausa, contemplando e ressignificando tal fase como integrante de seus ciclos de vida e não como sinônimo de velhice, improdutividade e fim da sexualidade.<br>The climacteric is a long period of a woman's life, characterized by metabolic and hormonal alterations that bring changes involving the psychosocial context. Having as reference the sexuality alterations experienced in the climacteric, this literature review aims to reflect on women's sexual desire, beauty and femininity in this phase. The methodology involved a bibliographic study of papers and books published between 1999 and 2009. The exaggerated need of eternal beauty and youth is aggravated in the climacteric, when the female body does not have the same physical vigor due to alterations deriving from aging. The climacteric woman lives the myth of loss of sexual desire; however, she continues to feel pleasure and must not stop manifesting love and sexuality. The stereotyped social view about the woman's role (wife and mother) can interfere negatively in women's view of themselves and in their relationship with people and the world. Therefore, it is essential that women have access to health information to understand the changes of the climacteric/menopause period, viewing and re-signifying this phase as part of their life cycles and not as synonymous with old age, non-productivity and end of sexuality
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