5 research outputs found

    Tipo 1 : entre o visível e o invisível

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    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Arte, 2014.Nesta pesquisa apresento o estudo sobre a percepção visual, mais precisamente sobre a visualidade da informação – da letra, da palavra e do texto – numa abordagem multidisciplinar, interligando as áreas do Design, da Arte e da Ciência. O foco foi a atenção humana diante dos dispositivos tecnológicos, considerando o movimento dos olhos. A investigação sobre os movimentos dos olhos buscou conhecer as características e aplicabilidade das tecnologias de interação baseada na visão (eye tracking). Por meio deste estudo tornou-se possível compreender os processos que envolvem a assimilação da informação (movimento dos olhos e a leitura). Como pesquisa em Arte, ela se distinguiu de outros campos de saberes por sua natureza reflexiva e por, ao mesmo tempo, versar sobre sua prática artística. Para tanto, utilizou o ERRO nas suas diversas formas de expressão e experimentação, no âmbito da cultura digital. Para além dos estudos sobre a percepção humana centrada no processamento da informação visual, esta pesquisa teve como meta compreender a relação entre a materialidade e a imaterialidade textual (o tipo); entre o legível e o ilegível (o código); o decifrável e o indecifrável (a letra). A pesquisa concentrou-se na ineficácia da comunicação baseada no erro do computador. Na produção poética, utilizou-se uma coleção de mensagens de erros enviadas por correio eletrônico. A partir da visualidade textual desses códigos, denominados indecifráveis, foram criadas obras texto-poético-visuais em diferentes formatos, tendo como base informações de dados exibidos em condições inesperadas nas telas dos computadores. Por meio do uso de textos randômicos, as concepções resultaram em forma de fluxo de textos que, combinados a sons, geraram uma experiencia visual interativa. Entendidas como expressão criativa, essas experiencias ou formas expressivas, que utilizam textos, imagens, sons, espaços virtuais e interativos, inovam ao propor ao observador uma participação mais efetiva entre ele e a obra. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTThis research presents the study about visual perception, more precisely, the visuality of information – letter, word and text – a multidisciplinary approach, linking areas of Design, Art and Science. The focus was human attention faced with technological devices, considering eye movement. The investigation on the eye movements aimed to know the characteristics and applicability of vision-based interaction technologies (eye tracking). Through this study, it became possible to understand the processes involved in the assimilation of information (eye movement and reading). As a research in Art, the work distinguishes from other fields of knowledge by its reflexive nature and, at the same time, turns on its art practice. Therefore, ERROR was employed in its diverse forms of expression and experimentation, in the field of digital culture. Beyond the studies on human perception centered in the visual information processing, this work also aimed to understand the relation between textual materiality and immateriality (type); between the legible and illegible (code); the decipherable and indecipherable (letter). The research focused on the ineffectiveness of communication based on computer error. The poetic production used a collection of error message sent by electronic mail. From the textual visuality of these codes, called undecipherable, textual-poetic-visual works were created in different formats, based on data information exhibited in unexpected settings on the computer screen. By the use of random texts, the conceptions resulted in text flux which, combined to sounds, originated an interactive visual experience. Understood as creative expression, these experiences of expressive forms, which use texts, images, sounds, virtual and interactive spaces, innovate at the same time offer to the observer a more effective participation between him and the artwork

    Variations of divalent cation concentrations in pore water and the precipitation of Mg-rich authigenic mineral during early diagenesis of Toyoma Formation

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    The variations of Fe, Mn and Mg concentrations in pore water were deduced from the chemistry of calcite. With depth, the Fe/Ca, Mn/Ca, Mg/Ca ratios of pore water decrease. The decrease in the Fe/Ca ratio is due to the precipitation of pyrite, whereas the decrease in the Mn/Ca ratio is due to the precipitation of Mn-rich calcite. The depletion of Mg in pore water is ascribed to the precipitation of either Mg-rich smectite or Mg-rich chlorite. A-type rock is further divided into A1 and A2 subtypes, on the basis of δ13C. Excesses of MgO and deficiencies of K舀 O above the calculated whole-rock compositions are observed mainly in the phosphatic nodules and A1 subtype. This suggests that the formation of Mg-rich smectite or Mg-rich chlorite took place at very early stage of diagenesis of the Toyoma Formation.Article信州大学理学部紀要 38: 23-34(2004)departmental bulletin pape

    The genesis of phosphatic and carbonate rocks in the Toyoma Formation, Northeastern Japan

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    Various phosphatic and carbonate rocks occur in the Upper Permian Toyoma Formation. They are classified into phosphatic nodules, A-, B-and C-type rocks.The isotopic ratios of whole-rock calcite,pyrite and apatite in the rocks and the results of pyrite microanalysis using a high-resolution secondary ion mass spectrometer are presented. The carbon and sulfur isotopic compositions indicate that the rocks were formed through microbial sulfate reduction. Three distinct zones have been recognized within the Toyoma Formation that define its early diagenesis. The three zones’compositions differ in their mole fractions of authigenic material and the δ13C of their calcite deposits. Zone 1 is the region of oxic surface sediment in which sulfur-oxidizing bacteria grew.Because sulfuric acid is generated by the chemosynthesis of the bacteria, biogenic phosphate debris such as fish bones and scales were dissolved.The phosphate ions thus formed were the source of the phosphatic rocks of the Toyoma Formation.Zone 2 is the anoxic zone that underlay Zone 1. Anaerobic sulfate-reducing bacteria grew in this zone, resulting in increased pore water alkalinity and the precipitation of pyrite and apatite. Phosphatic nodules and A-and B-type rocks began to grow in this zone.Zone 3 is characterized by calcite precipitation. The pore water, saturated with calcite components, segregated from the sediments into rocks allowing the rocks to be calcareous. As sediments became buried deeper and deeper, they experienced the conditions of each successive zone. However, the period of final consolidation of the rocks differed from one rock type to another as evidenced by the varying δ1C values for calcite contained in the different rock types. Although the rocks are mixtures of authigenic minerals originating in different zones, it was possible to estimate the range of diagenetic zones in which each rock type was formed.ArticleJournal of the Faculty of Science Shinshu University 44: 1-57(2012)departmental bulletin pape

    Bela Terra: Obra audiovisual que versa sobre a ocupação norte americana em Belterra-Pará

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    Echoes of the North American Ford Motor Company ventures in Belterra-PA and Fordlândia-PA are the main elements of study and analysis, which sought to question the colonizing development in the Tapajós River region, Pará. The construction of the investigation proposed started from the field experience, bibliographic and poetic research that had resulted in audiovisual artwork called “Bela Terra”. In it shows the fragments of Brazilian history and the position in a global context of exploration based on visual and symbolic representations that have been impacting the formation of the cultural identity of people living in the Amazon.Ecos dos empreendimentos da norte americana Ford Motor Company em Belterra-PA e Fordlândia-PA são os principais elementos de estudo e análise, o qual buscou questionar o desenvolvimento colonizador na região do Rio Tapajós, Pará. A construção da investigação proposta partiu da vivência de campo, pesquisa bibliográfica e poética que resultou na obra audiovisual denominada “Bela Terra”. Nela se vê os fragmentos da História brasileira e de sua posição num contexto global de exploração a partir das representações visuais e simbólicas que evidenciam o impacto na formação da identidade cultural dos povos que vivem na Amazônia

    Amazônia em tópicos

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    APRESENTAÇÃO - O Livro Amazônia em Tópicos, que ora apresentamos em seu primeiro volume, pretende disponibilizar aos leitores e às leitoras os temas abordados na disciplina organizada pelo Núcleo de Estudos Amazônicos, do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, da Universidade de Brasília (NEAz/CEAM/UnB), denominada Tópicos Especiais sobre a Amazônia. Participaram da troca de conhecimentos e saberes em sala de aula, movimentos sociais, sindicatos e organizações com raízes na Amazônia que possibilitaram a aproximação à sua realidade vivida, à sua relação com a natureza e às suas lutas por melhoria de vida. Contribuíram com esse projeto do livro, docentes da Universidade de Brasília envolvidos com as temáticas da Amazônia, de Universidades e Institutos Federais dos estados da Amazônia brasileira e membros de organizações de apoio aos povos indígenas e comunidades tradicionais. É importante afirmar que a disciplina Tópicos Especiais sobre a Amazônia é uma disciplina de módulo livre. Os módulos livres constam no projeto de Universidade idealizado por Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira na constituição da Universidade de Brasília, e são um dos componentes que possibilitam flexibilidade ao currículo dos cursos e autonomia dos e das estudantes para o acesso a outros conhecimentos. Os ensinamentos de Paulo Freire são utilizados para orientam o processo de ensino e aprendizado sobre a Amazônia durante todo o período da disciplina, mas vai além, especialmente com o Projeto de Extensão Vivência Amazônica. Este projeto proporciona a vivência dos e das participantes junto aos povos indígenas e comunidades tradicionais da região amazônica numa imersão de cerca de três semanas nessa região, observando o seu modo de vida e as relações dos grupos sociais e étnicos com o ambiente. A elaboração deste livro se deveu também à importância da leitura para a disciplina, no sentido da introdução às temáticas amazônicas, e também da busca e interesse dos e das estudantes em terem textos organizados, que contribuíssem com o conheci - mento sobre a região, o meio ambiente e seus povos indígenas e comunidades tradicionais. Desta forma é que se concretiza o livro Amazônia em Tópicos, a partir das experiências e sistematizações dos professores e das professoras que têm participado e contribuído, nesses últimos anos, com a disciplina do Núcleo de Estudos Amazônicos. Esses professores e professoras têm disponibilizado seus conhecimentos teóricos e práticos, e trocando conhecimentos com os e as estudantes e com outros professores e outras professoras, convidados e convidadas de Instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão. O primeiro volume do livro Amazônia em Tópicos apresenta textos que abordam as disputas em torno do acesso à terra na Amazônia e as suas consequências para as populações; questões com enfoques diferentes sobre os povos indígenas e ainda sobre as relações sociais no campo brasileiro, com ênfase na educação do campo na Amazônia. Também apresenta a experiência de um projeto implementado no curso de pós-graduação em Design da 13 Universidade de Brasília sobre visualidade amazônica. O texto de título Amazônia em Disputa, foi escrito pelo professor da Universidade Federal de Mato Grosso e colaborador do Núcleo de Estudos Amazônicos (NEAz/CEAM/UnB), Gilney Viana. Seus escritos tratam da cobiça sobre as Terras Indígenas, Unidades de Conservação e Projetos de Assentamento pela pecuária, agricultura, extração madeireira e mineração. Tratam ainda dos interesses em reduzir essas áreas que protegem o ambiente ou sua alteração legal. O texto de Gilberto Vieira dos Santos, Geógrafo, mestre em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe do Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Campus de Presidente Prudente; Membro do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e do Grupo de Pesquisa “Centro de Estudos de Geografia do Trabalho” (CEGeT), intitulado O Desenvolvimento e a Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, aborda o processo de criação da ideologia do desenvolvimento e suas consequências para os povos indígenas, nos mostrando a importância de se entender, na atualidade, as violências sofridas pelos povos indígenas do Brasil como efeito direto da corrida para o desenvolvimento, ocorrida a partir da década de sessenta do século passado. Índios na Cidade: a necessária superação da ideia de índios aldeados e desaldeados, de Marco Paulo Fróes Schettino, antropólogo, mestre em Antropologia, perito do Ministério Público Federal (MPF), professor colaborador do Núcleo de Estudos da Amazônia (NEAz/CEAM/UnB) e Secretário-Executivo da 6a Câmara do MPF (Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais) aborda a relação entre os povos indígenas e a cidade, a constituição do conceito de índios aldeados e desaldeados e o vínculo de sua identidade enquanto indígena ao aldeamento. O texto nos mostra que boa parte da população indígena na região abordada se encontra em contexto urbano e que ela é invisível para as políticas públicas, sendo tratados como a população em geral, em vez de terem suas especificidades socioculturais levadas em consideração e respeitadas. Também trata da ideia de cidade e da terra indígena enquanto espaços “impermeáveis” às trocas interculturais e à mobilidade espacial dos povos indígenas. Edineia Aparecida Isidoro, professora do curso de Licenciatura em Educação Básica Intercultural do Departamento de Educação Intercultural da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), campus de Ji-Paraná, doutora em Linguística pela Universidade de Brasília, mestre em sociolinguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), e Luciana Castro de Paula, professora do curso de Licenciatura em Educação Básica Intercultural do Departamento de Educação Intercultural da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Campus de Ji-Paraná, antropóloga e mestre em ciências sociais, apresentam o texto A Diversidade Sociolinguística do Estado de Rondônia e Seus Reflexos na Formação de Professores Indígenas. Com o texto oferecem um panorama das línguas indígenas do Estado de Rondônia e os 15 impactos da formação dos professores indígenas no fortalecimento de suas línguas e culturas, discorrendo sobre duas experiências de formação e com os depoimentos de professores indígenas que corroboram suas análises. Continuando com as línguas indígenas, o texto A Árvore dos Peixes: análise dos aspectos epistemológicos na elaboração de material didático para o ensino de línguas indígenas, da professora Altaci Corrêa Rubim, pedagoga, mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), doutora em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade de Brasília, docente do Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas da Universidade de Brasília, e do Professor Glademir Sales dos Santos, filósofo, mestre e doutor em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), gerente e assessor técnico da Gerência de Educação Escolar Indígena da Secretaria Municipal de Educação de Manaus, Estado do Amazonas apresenta a “árvore dos peixes”, um dos materiais didáticos produzidos pelos professores indígenas Ticuna, durante uma disciplina ministrada para os professores indígenas que mostrou a importância de considerar as práticas sociais da comunidade indígena na criação de materiais didáticos. Os próximos textos versam sobre a educação do campo. O primeiro, do professor Jair Reck, Filósofo, Doutor em Educação pela Universidade de Campinas e professor da Faculdade de Planaltina, da Universidade de Brasília, de título Educação do Campo: possibilidade de uma política pública emancipadora nos oferece um apanhado geral sobre a elaboração, implantação e execução de políticas públicas para a educação do campo, das florestas e das águas. Para o autor, a educação do campo contribui para a consolidação de uma educação inclusiva e emancipadora, centrada na articulação entre o sujeito, o território e o coletivo e na soma de esforços para a elaboração de políticas públicas que reflitam os interesses dos trabalhadores e das trabalhadoras do campo, das florestas e das águas. Dando sequência, Ângelo Rodrigues de Carvalho, Professor de Geografia do Instituto Federal do Pará, Campus Castanhal, doutorando em educação pela Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, e colaborador do Núcleo de Estudos da Amazônia (NEAz/CEAM/UnB), também apresenta o tema da educação do campo. Seu texto Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Rural: alternativas em construção na Amazônia do Nordeste Paraense debate a construção do desenvolvimento territorial rural pelas vias da educação do campo pensada pelos Movimentos Sociais. Abordando os movimentos sociais na Amazônia do nordeste paraense, que se encontram em luta por outro modelo de desenvolvimento de agricultura, o autor mostra que é possível propor um desenvolvimento territorial rural que valorize os saberes de seus sujeitos sociais coletivos. Afirma que o modelo de desenvolvimento territorial rural, proposto pelos movimentos sociais do campo, compreende o território como lugar de resistência, construído social e politico-culturalmente, a partir da ação-reflexão. Para finalizar o primeiro volume deste livro reservamos um espaço destinado a experiências concretas da universidade relaciona - das à Amazônia. Assim apresentamos um projeto desenvolvido na pós-graduação em Design da Universidade de Brasília sobre visualidade amazônica. Intitulado Paisagem Amazônica: uso da tecnologia na fruição poética, o texto sobre o projeto foi elaborado por Célia Matsunaga, designer gráfica e artista, professora da Faculdade de Comunicação, doutora em Arte e Educação e Vice-Coordenadora do NEAz, por Marisa Maass, professora do Instituto de Artes, Departamento de Desenho Industrial, ambas da Universidade de Brasília. Também participaram da elaboração do texto Alexandre Ataíde, Daniel Mira e Gustavo da Rosa. Alexandre Ataíde é formado em design e especialista em arte-educação pela Universidade de Brasília. Atua como designer gráfico, desenvolvedor de software, artista e como professor da Universidade do Distrito Federal. Daniel Mira é fotógrafo, formado em artes visuais e mestre em design pela Universidade de Brasília. É pesquisador da relação etnográfica e imagética dos ribeirinhos da Amazônia e leciona no IESB. Gustavo da Rosa é produtor de audiovisual, assessor de comunicação e canais de tv. É professor substituto o Instituto Federal de Brasília e aluno especial do programa de pós-graduação em design da Universidade de Brasília. O projeto Paisagem Amazônica: uso da tecnologia na fruição poética investiga formas de intervenção artística na floresta e/ ou fora dela que busquem criar relações entre o real e a Arte. Está baseado no olhar sobre a realidade dos povos da floresta e o texto aborda os processos criativos em arte-design que utiliza tecnologia digital, somada à prática metodológica fundamentada na pesquisa e na experimentação. Esperamos que o livro Amazônia em Tópicos seja mais um aporte para o conhecimento da Amazônia e que contribua com a compreensão da necessidade de somarmos esforços às lutas e resistências para a defesa da natureza e de seus ricos ecossistemas e sobretudo de seus povos indígenas e comunidades tradicionais, com suas significativas diversidades étnicas, sociais e culturais. Boa leitur
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