175 research outputs found

    A esperança em doentes internados em unidades de cuidados continuados

    Get PDF
    CONTEXTO: A vulnerabilidade da pessoa humana emerge quando a doença surge como uma ameaça, provocando desmoralização, desespero e sofrimento. O binómio saúde/doença parece ser afetado de forma positiva pela esperança, ajudando a pessoa/família a lidar com as incertezas do futuro de uma forma mais eficaz OBJETIVOS: Avaliar níveis de esperança em doentes internados em Unidades de Cuidados Continuados (UCCs), e identificar determinantes sociodemográficas, clínicas e psicossociais correlacionadas com esse constructo. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Foi realizado em duas UCCs da região Centro de Portugal e o questionário foi aplicado a 92 doentes, com uma média de idade de 74,39 anos. O instrumento de recolha de dados integrou, variáveis sociodemográficas, clínicas, a escala de Esperança (Herth Hope Index), a escala de Qualidade de Vida (Functinal Assessement of Cancer Therapy) e o Questionário de Sono de Oviedo RESULTADOS: Os dados mostram que 45,7% dos inquiridos apresentam esperança reduzida, 39,1% esperança elevada e 15,2% esperança moderada. Apenas o “bem-estar funcional” da QDV e os “fenómenos adversos” da escala do sono se correlacionam significativamente (p=0,000; p=0,035) com a esperança explicando respetivamente 55,2% e 31,1% da sua variância. Já o género, idade, estado civil, situação profissional, escolaridade, rendimento mensal, tipologia e número de internamentos, mostraram não se correlacionar com a esperança. CONCLUSÕES: A esperança é uma crença ou virtude inerente ao Homem, que assume níveis diferenciados, e acompanha o ser humano no seu processo de viver e de morrer condicionando ajustes nos momentos de crise, afetando e/ou sendo afetada pelo bem-estar e a qualidade de vida.RESUMEN CONTEXTO: Una vulnerabilidad da pessoa humana surge cuando una enfermedad surge como una amenaza, provocando desmoralización, desespero y sofrimento. O binómio saúde/ enfermedad parece estar afectado de forma positiva por la esperanza, ayudando a persona e familia a lidar com las incertezas de futuro de una forma más eficaz. OBJETIVOS: Avaliar los niveles de esperanza en los internados en UCCs, identificando determinantes sociodemográficas, clínicas y psicossociales correlacionadas con este constructo. METODOLOGÍA: Estudo cuantitativo, transversal, descritivo y correlacional. Se realizó en dos UCCs de la región Centro de Portugal y se aplicó un cuestionario a 92 pacientes, con una media de edad de 74,39 años. El instrumento de recogida de datos integrava, variables sociales y clínicas, una escala de esperanza, una escala de calidad de vida y el cuestionario de Sono de Oviedo. RESULTADOS: Los datos muestran que 45,7% de los enfermos presentan esperanza reducida, 39,1% esperanza elevada y 15,2% esperanza moderada. Sólo el bienestar funcional de la QDV y los fenómenos adversos de la escala del sueño se correlacionam significativamente (p=0,000; p=0,035) con la esperanza explicando respetivamente 55,2% y 31,1% de su variância. Ya el género, edad, estado civil, situación profesional, escolaridad, rendimiento mensual, tipología y número de internamentos, mostraron no se correlacionar con la esperanza. CONCLUSIONES: La esperanza es una creencia o virtud inherente al Hombre, que asume niveles diferenciados, y acompaña el ser humano en su proceso de vivir y de morir condicionando ajustes en los momentos de crisis, afectando y/o siendo afectada por el bienestar y la calidad de vida. Descriptores: Esperanza; Enfermos; Cuidados Continuados; Calidad de VidaABSTRACT BACKGROUND: The vulnerability of the human person emerges when the disease appears as a threat, causing demoralization, despair and suffering. The binomial health / disease appears to be affected positively by hope, helping the person / family to deal with the uncertainties of the future more effectively. AIM: To assess levels of hope in patients admitted to Continuous Care Units (CCU), and to identify sociodemographic, clinical, and psychosocial determinants correlated with this construct. METHODS: Quantitative, transversal, descriptive and correlational study. It was performed in two CCU of the central region of Portugal and the questionnaire was applied to 92 patients, with a mean age of 74.39 years. The data collection instrument integrated, sociodemographic, clinical, Hope Scale (Herth Hope Index), the Quality of Life Scale (Functinal Assessement of Cancer Therapy) and Sleep Questionnaire Oviedo. RESULTS: The data show that 45.7% of the respondents present less hope, 39.1% high hope and 15.2% moderate hope. Only the Quality of Life, "functional well-being" and the "adverse phenomena" of the sleep scale correlate significantly (p = 0.000; p = 0.035) with the expectation explaining respectively 55.2% and 31.1% of their variance. The gender, age, marital status, professional status, schooling, monthly income, typology and number of hospitalizations showed no correlation with hope. CONCLUSIONS: Hope is a belief or virtue inherent in man, which assumes different levels, and accompanies the human being in the process of living and dying conditioning adjustments in times of crisis, affecting and / or being affected by the well-being and quality of life.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Vinha, vinho e política vinícola em Portugal : Do Pombalismo à Regeneração

    Get PDF
    INTRODUÇÃO - As potencialidades naturais do país para a cultura da vinha, postas em relevo por Moraes Sares na "Mémoire sur les vins du Portugal" destinada à Exposição Universal de Paris de 1878, já anteriormente tinham sido enaltecidas pelo mesmo autor na "Notice" que acompanhou os vinhos portugueses à Exposição Internacional de Londres de 18741 e pelo visconde de Vila Maior no "Relatório sobre os vinhos na Exposição Universal de Paris de c 1867". Na opinião deste reputado cientista e viticultor duriense, Portugal não só tinha "todos os predicados para ser um país vinícola de primeira ordem", como, "mais que nenhum outro", aptidão para exportar vinhos de todas as categorias que, para serem excelentes, só necessitavam que se apurasse o seu fabrico e tratamento, já que, mesmo quando as vinhas eram tratadas com pouco esmero e os vinhos feitos "ao acaso", se conseguiam fazer bons vinhos. Elvino de Brito, por seu lado, consideraria uns anos mais tarde que se não fossem os direitos elevados e nalguns casos mesmo proibitivas que a generalidade dos países importadores lançava sobre os vinhos, "a cultura da vinha nos países que lhe são essencialmente apropriados pelo solo e pelo clima, e notavelmente em Portugal, tomaria tais proporções, que se poderiam então contar como subsidiárias todas as culturas arvenses, incluindo a dos cereais". E, de facto, apesar de, quer as condições naturais (solo e clima}, quer os constrangimentos legais que pesavam mais fortemente sobre cerealicultura (condicionamento dos preços, restrições impostas à comercialização dos cereais, etc.) do que sobre a viticultura, se mostrarem, de per si, mais propícios à cultura da vinha do que à dos cereais, seriam fundamentalmente as condições mais vantajosas concedidas no último quartel do século XVII aos vinhos portugueses num dos principais países importadores - a Inglaterra - que fariam com que a viticultura tomasse entre nós as proporções que tomou. Os lucros superiores que se retirava de uma actividade que beneficiava de um comércio externo e interno mais regulares, constantes e crescentes, funcionariam como um forte estímulo à cultura da vinha e sobrepor-se-iam mesmo (quase sempre) aos factores adversos (conjunturais ou estruturais) e às crises por que, periodicamente, foi passando o sector vitivinícola nacional. Mas, dado o peso crescente que passou a ter o vinho na economia do país, seriam estas crises, sobretudo as que mais directamente afectaram a produção e o comércio do vinho do Porto, que serviriam de pretexto para que o Estado interviesse regularmente no sector vitivinícola e que constituíram o pano de fundo de uma das questões políticas mais candentes que atravessou todo o século XIX - a "questão vinícola nacional". A expressão "crise" constitui, aliás, a palavra chave das fontes para história da viticultura portuguesa. A "crise vinícola", duriense ou nacional, é, sem dúvida, a expressão mais usada pelos coevos para caracterizarem a situação do sector vitivinícola ao logo de todo o século XIX e constituirá um dos temas mais recorrentes na sociedade portuguesa oitocentista. Não há "relatório", "parecer, editorial, intervenção política ou preâmbulo legislativo sobre assuntos vitivinícolas que não se refira à "questão duriense", isto é, à crise da produção e/ou do comércio do vinho do Porto, ou à 11 crise vinícola" nacional. Para os coevos a viticultura nacional, duriense, estremenha, ou de qualquer outra região encontrava-se permanentemente em crise basicamente

    Debulhador

    Get PDF

    Maltês

    Get PDF

    Afilador

    Get PDF

    Ceifeiro

    Get PDF

    Correeiro

    Get PDF

    Porqueiro

    Get PDF

    Almocreve

    Get PDF

    Matador

    Get PDF
    corecore