Lorde Cochrane, o turbulento Marquês do Maranhão

Lord Cochrane was a Scottish admiral who became famous for his actions during the napoleonic wars. He was later contracted by Chilean and Peruvian patriots to help fight Spain in their independence wars. D. Pedro I hired his services to organize the Brazilian War Navy, and he was very effective in fighting the rebellions in Bahia, Maranhão and Pará. Cochrane later stole all Maranhão’s treasury, considering himself not well paid for his services. Cochrane was made Marquis of Maranhão, a title highlighted in his tomb at Westminster Abbey in London

Recordar Eurico Nogueira França (1913-1992)

Biografia sobre o crítico musical e musicólogo Eurico Nogueira França, uma das maiores personalidades dos meios musicais da segunda metade do século XX no Rio de Janeiro

Villegagnon: herói ou vilão? Villegagnon: hero or villain?

Villegagnon é um dos personagens mais massacrados de nossa história colonial. O motivo foi a freqüente reedição do livro Viagem à Terra do Brasil, de Jean de Léry, e da História dos Mártires, de Jean Crespin, entre os historiadores. Villegagnon é o vilão. Recentemente, em 1991, o historiador naval Leonce Peillard publicou em Paris o livro intitulado Villegagnon, Vice-amiral de Bretagne et Vice-roi du Brésil (Edições Perrin), que apresenta convincentes pesquisas recentes, explica e absolve Villegagnon das acusações dos calvinistas. Depois disso, a Marinha brasileira decidiu homenagear Villegagnon e, em 2000, o embaixador do Brasil na França instalou um obelisco feito com pedras da ilha em sua cidade natal de Provins, perto de Paris. O almirante francês é considerado por muitos historiadores como o verdadeiro fundador do Rio de Janeiro, e não Estácio de Sá, que só chegou à Guanabara onze anos depois.<br>Villegagnon is one of the characters most massacred in our colonial history. The reason for this was the frequently re-edited book, Travel to the Land of Brazil by Jean de Lery, as well as the History of Martyrs by Jean Crespin, both found among the historians. Villegagnon is portrayed as the villain. Recently in 1991, the naval historian, Leonce Peillard, published in Paris a book entitled Villegagnon, the Vice-admiral of Britanny and Viceroy of Brazil (Perrin Editions) that showed convincing recent research explaining and absolving Villegagnon of the Calvinists' accusations. After this, the Brazilian Navy decided to pay homage to Villegagnon and in the year 2000, the Brazilian ambassador in France raised an obelisk made of stones from the Island in Provins, his birthplace, near Paris. The French admiral is considered by many historians as the true founder of Rio de Janeiro and not Estacio de Sa, who only arrived in Guanabara eleven years later

Dom Pedro II e Wagner

RESUMO Com base na autobiografia de Wagner e na correspondência de Dom Pedro, o autor evoca a grande admiração do Imperador brasileiro em relação ao compositor alemão, tendo inclusive contribuído financeiramente para a construção do teatro de Bayreuth, dedicado exclusivamente à música de Wagner, e assistido à sua inauguração em companhia do Imperador da Alemanha. Descreve como Dom Pedro contribuiu indiretamente para a escolha do tema da ópera Tristão e Isolda e levou o compositor a começar a escrever essa obra, cuja estréia foi planejada para o Rio de Janeiro e dedicada ao Imperador brasileiro. Comenta os motivos que levaram Wagner a tal empreendimento e analisa os equívocos decorrentes das más condições de comunicação da época, bem como os fatores que impediram a visita de Wagner ao Brasil. ABSTRACT Dom Pedro II and Wagner. v. 19, n. 2, p. 215-232, jul./dez. 1991 Based on the autobiography of Wagner and the correspondence of Dom Pedro, the author evokes the great admiration that the Brazilian Emperor had for the German composer, including his having contributed financially to the construction of the Bayreuth which is dedicated exclusively to Wagner´s music, and having attended its inauguration in the company of the German Emperor. The author describes how Dom Pedro contributed indirectly to the thematic choice of the opera Tristão e Isolda, and led the composer to begin to write this work whose première was planned for Rio de Janeiro and dedicated to the Brazilian Emperor. The author comments on the motives which led Wagner to undertake such a project and analyses the errors caused by the precarious conditions of communication at the time, as well as the factors that impeded Wagner´s visit to Brazil. RESUMÉ D. Pedro et Wagner. v. 19, n. 2, p. 215-232, jul./dez. 1991 A partir de l’autobiographie de Wagner et la correspondence de D. Pedro II, l’auteur évoque la grande admiration que l’empereur brésilien nourissait pour le compositeur allemand. L’empereur a contribué financièrement pour la construction du théâtre de Bayreuth et à assisté à son inauguration en compagnie du musicien. L’article décrit également la manière comment D. Pedro II a contribué pour le choix du thème de l’opéra Tristã et Iseut, dont la première présentation a eu lieu à Rio de Janeiro et dédiée à l’empereur brésilien. L’article se ferme en montrant les raisons selon lesquelles Wagner n ´a pas visité le Brésil

Heitor Villa Lobos

En p. 11: "Nota do autor": "Belgrado, Julho de 1949