10 research outputs found

    Uso de leguminosas na fitorremediação de solo contaminado com sulfentrazone.

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    RESUMO: Resíduos de sulfentrazone podem permanecer no solo por cerca de dois anos, oferecendo risco de contaminação a lençóis freáticos e possibilitando o cultivo de espécies susceptíveis. Diante disto, a fitorremediação pode representar uma opção para a descontaminação de áreas que sofreram com intensas aplicações deste herbicida. O presente trabalho avaliou o potencial remediador das espécies Crotalaria juncea, Canavalia ensiformis, Cajanus cajan e Cajanus cajan (anão), com relação ao herbicida sulfentrazone, utilizando-se o milheto (Pennisetum glaucum) como planta bioindicadora. O experimento foi instalado em casa-de-vegetação e os tratamentos compostos pela combinação entre as quatro espécies citadas, além da testemunha, e quatro doses de sulfentrazone (0 g i.a. ha-1, 200 g i.a. ha-1, 400 g i.a. ha-1 e 800 g i.a. ha-1). Foram avaliadas a altura de plantas, fitotoxicidade ao sulfentrazone e biomassa fresca e seca da parte aérea. Quando P. glaucum foi cultivado após C. juncea, apresentou maior ganho em biomassa e maior altura, e os sintomas de fitotoxicidade foram menos acentuados. C. juncea apresentou a maior capacidade de fitorremediar solos contaminados com sulfentrazone.ABSTRACT: Use of leguminous plants for phytoremediation of soil contaminated with sulfentrazone. Residual sulfentrazone may remain in the soil for around two years, being a source of groundwater contamination and preventing the growth of usceptible plants. So, phytoremediation may represent an option for decontaminating areas which were highly affected by applications of this herbicide. This study aimed at evaluating the potential of Crotalaria juncea, Canavalia ensiformis, Cajanus cajan and Cajanus cajan (dwarf) for remediation of soil contaminated with sulfentrazone, using millet (Pennisetum glaucum) as a bioindicator plant. The experiment was installed in a greenhouse and treatments consisted of the four species already mentioned, plus a control, and four sulfentrazone doses (0 g a.i. ha-1, 200 g a.i. ha-1, 400 g a.i. ha-1 and 800 g a.i. ha-1). Plants height, phytotoxicity to sulfentrazone and fresh and dry matter were evaluated. When P. glaucum was grown after C. juncea, the fresh and dry matter, as well as plant height, were higher, while the phytotoxicity symptoms were less evident. C. juncea showed the best results for phytoremediation of soils contaminated with sulfentrazone

    Selection of species tolerant to the herbicide sulfentrazone with potential for phytoremediation of contaminated soils.

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    ABSTRACT: This paper aimed to select species with potential for phytoremediation of soils contaminated with the herbicide sulfentrazone. Eight species were evaluated: Arachis pintoi, Eleusine coracana, Crotalaria spectabilis, Crotalaria ochroleuca, Cajanus cajan, Leucaena leucocephala, Stizolobium cinereum, and Raphanus sativus. The experiment was set-up inside a greenhouse, using pots with a capacity of 6dm3 filled with soil samples collected at a depth of 0-20cm. The experimental design was arranged into randomised blocks in a factorial scheme (8 × 5) with four replications, which consisted of the combination between the species and five doses of sulfentrazone (0, 200, 400, 800, and 1,600g ha-1). The herbicide phytotoxicity, plant heights, and dry masses of shoots and roots were evaluated. The species Cajanus cajan and Leucaena leucocephala had a higher tolerance to sulfentrazone up to a dose of 400g ha-1, showing minor symptoms of phytotoxicity and smaller decreases in plant heights and in dry matter accumulation, both in the shoots and roots, when compared to the control treatment, indicating, thus, the potential to be used for further studies on phytoremediation of sulfentrazone in soil. RESUMO: Seleção de espécies tolerantes ao herbicida sulfentrazone com potencial para a fitorremediação de solos contaminados. Este trabalho teve como objetivo selecionar espécies com potencial para a fitorremediação de solos contaminados com o herbicida sulfentrazone. Foram avaliadas oito espécies: Arachis pintoi, Eleusine coracana, Crotalaria spectabilis, Crotalaria ochroleuca, Cajanus cajan, Leucaena leucocephala, Stizolobium cinereum e Raphanus sativus. O experimento foi instalado em casa de vegetação, com a utilização de vasos com capacidade para 6 dm3 preenchidos com porções de solo coletadas na profundidade de 0-20 cm. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 8 × 5, com quatro repetições, composto pela combinação entre as espécies e cinco doses do sulfentrazone (0, 200, 400, 800 e 1.600 g ha-1). Foram avaliadas a fitotoxicidade do herbicida, a altura de plantas e a massa da matéria seca da parte aérea e de raízes. As espécies Cajanus cajan e Leucaena leucocephala apresentaram maior tolerância ao sulfentrazone até a dose de 400 g ha-1, mostrando menores sintomas de fitotoxicidade e menores reduções na altura de plantas e no acúmulo de matéria seca, tanto na parte aérea como nas raízes, em relação ao tratamento controle, indicando, com isso, potencial de utilização para posteriores estudos de fitorremediação de sulfentrazone em solo

    Susceptibilidade de espécies de plantas com potencial de fitorremediação do herbicida sulfentrazone.

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    Resumo: Dentre as novas tecnologias, a fitorremediação é opção para a descontaminação de áreas que receberam intensas aplicações de herbicidas. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de selecionar espécies com potencial para a fitorremediação de solos contaminados com o herbicida sulfentrazone. As espécies testadas foram: Calopogonium mucunoides, híbrido de sorgo (Sorghum bicolor x Sorghum sudanense), Crotalaria breviflora, Crotalaria juncea, Canavalia ensiformis, Dolichos lablab, Stizolobium deeringianum e Stizolobium aterrimum, cultivadas em cinco doses do sulfentrazone (0, 200, 400, 800 e 1.600 g ha -1). O experimento foi instalado em casa de vegetação, utilizandose vasos com capacidade para 6 L, preenchidos com amostras de solo coletadas na profundidade de 0-20 cm. Foram avaliadas a fitotoxicidade do herbicida, a altura de plantas e a massa de matéria seca da parte aérea e de raízes. As espécies que manifestaram os menores sintomas de fitotoxicidade e os maiores índices de altura e matéria fresca e seca foram C. juncea, C. ensiformis e D. lablab, sendo selecionadas como tolerantes ao herbicida sulfentrazone e com potencial para fitorremediação. Abstract: Among the new technologies, phytoremediation is considered as an option for the decontamination of areas that thave undergone intense herbicide applications. This work aimed to select species with potential to the phytoremediation of soils contaminated with the herbicide sulfentrazone. The tested species were Calopogonium mucunoides, hybrid Sorghum (Sorghum bicolor x Sorghum sudanense), Crotalaria breviflora, Crotalaria juncea, Canavalia ensiformis, Dolichos lablab, Stizolobium deeringianum e Stizolobium aterrimum. The experiment was conducted in a greenhouse, using 6 dm3 vases filled with soil samples collected at a depth of 20 cm. The experimental design was the randomized blocks in a factorial scheme of 8 x 5, with four repetitions, which were composed by the eight plant species, and five doses of sulfentrazone (0, 200, 400, 800 and 1,600g ha -1). We evaluated the phytotoxicity of the herbicide, plant height and dry weight of shoots and roots. The species showing the least symptoms of phytotoxicity and the highest rates of height and fresh and dry biomass were C. juncea, C. ensiformis and D. lablab, which were selected as tolerant to the herbicide sulfentrazone and with potential for phytoremediation.201
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