37 research outputs found

    Estudo da Sensibilização aos Aeroalergenos Phl p 1, Phl p 5, Ole e 1 e Ole e 2 em Doentes com Patologia Alérgica Sazonal

    Get PDF
    Introdução: A sensibilização aos pólenes depende de vários factores nomeadamente do tipo de vegetação local e sabe-se que a sintomatologia não está apenas associada à exposição aos pólens mas também a partículas, algumas das quais resultantes da rotura dos grãos de pólen sendo posteriormente aerossolizadas. Objectivos: Relacionar a sensibilização de doentes com a concentração polínica atmosférica e a concentração de alguns dos respectivos aerolergenos. Métodos: Das consultas externas de Imunoalergologia dos hospitais de Évora e Elvas seleccionaram-se doentes que apresentavam queixas sazonais de rinite alérgica e asma brônquica, aos quais foram realizados testes cutâneos em Prick, standardizados, aos pólenes identificados na região. A 55 doentes foram realizados testes ao extracto de Phleum, aos seus alergénios Phl p 1 e Phl p 5, bem como aos extractos das restantes gramíneas e a 47 doentes foram realizados testes ao extracto de Olea, aos seus alergénios Ole e 1 e Ole e 2. Monitorizaram-se diariamente as partículas polínicas e os aeroalergenos mediante 2 colectores específicos para cada tipo. Resultados: A percentagem de doentes que é sensível aos 3 extractos de Phleum (Phleum total, Phl p 1 e Phl p 5) é de 51% , a dos que são sensíveis aos extractos de Phleum total e Phl p 1 é de 16 % e a dos que são sensíveis a Phleum total e Phl p5 é de 2%. A percentagem de doentes que é sensível a somente um dos extractos é de 20% e os que não têm qualquer sensibilidade são 11%. A percentagem de doentes que é sensível aos 3 extractos de Olea (Olea total, Ole e 1 e Ole e 2) é de 23%, a dos que são sensíveis à Olea total e Ole e 1 é de 21 % e a dos que são sensíveis à Olea total e Ole e 2 é de apenas 4%. A percentagem dos que são sensíveis a um dos extractos é de 19% e a dos que não apresentaram qualquer sensibilidade é de 32%. Conclusões: Podemos concluir que 89% dos doentes mostraram ser sensíveis aos alergénios da gramínea Phleum pratense pois mostraram positividade tanto ao extracto de Phleum e/ou aos seus alergénios Phl p 1 e Phl p 5. Em relação à oliveira, 44% dos doentes são alérgicos a este pólen pois são sensíveis ao seu alergénio major, Ole e 1. Em ambos os casos estão correlacionados com os aeroalergenos detectados nas amostras de ar, sendo a sensibilidade aos pólenes de gramíneas maior que a sensibilidade ao pólen de oliveira. Mais estudos devem ser realizados para despiste de reacções cruzadas nomeadamente quanto à Olea com outras plantas da região

    Estudo da Sensibilização aos Aeroalergenos Phl p 1, Phl p 5, Ole e 1 e Ole e 2 em Doentes com Patologia Alérgica Sazonal

    Get PDF
    Estudo da Sensibilização aos Aeroalergenos Phl p 1, Phl p 5, Ole e 1 e Ole e 2 em Doentes com Patologia Alérgica Sazonal Cátia Coelho2, Elsa Caeiro2,4, Maria Luísa Lopes1, Ana Filipa Lopes3, Raquel Ferro2, José Eduardo Moreira3, Célia Antunes3,4, Rui Brandão4,5 1Hospital de Santa Luzia, Elvas, Portugal; 2Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), Lisboa, Portugal; 3Departamento de Química, Universidade de Évora, Portugal; 4Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas (ICAAM), Universidade de Évora, Portugal; 5 Departamento de Biologia, Universidade de Évora, Portugal Introdução: A sensibilização aos pólenes depende de vários factores nomeadamente do tipo de vegetação local e sabe-se que a sintomatologia não está apenas associada à exposição aos pólens mas também a partículas, algumas das quais resultantes da rotura dos grãos de pólen sendo posteriormente aerossolizadas. Objectivos: Relacionar a sensibilização de doentes com a concentração polínica atmosférica e a concentração de alguns dos respectivos aerolergenos. Métodos: Das consultas externas de Imunoalergologia dos hospitais de Évora e Elvas seleccionaram-se doentes que apresentavam queixas sazonais de rinite alérgica e asma brônquica, aos quais foram realizados testes cutâneos em Prick, standardizados, aos pólenes identificados na região. A 55 doentes foram realizados testes ao extracto de Phleum, aos seus alergénios Phl p 1 e Phl p 5, bem como aos extractos das restantes gramíneas e a 47 doentes foram realizados testes ao extracto de Olea, aos seus alergénios Ole e 1 e Ole e 2. Monitorizaram-se diariamente as partículas polínicas e os aeroalergenos mediante 2 colectores específicos para cada tipo. Resultados: A percentagem de doentes que é sensível aos 3 extractos de Phleum (Phleum total, Phl p 1 e Phl p 5) é de 51% , a dos que são sensíveis aos extractos de Phleum total e Phl p 1 é de 16 % e a dos que são sensíveis a Phleum total e Phl p5 é de 2%. A percentagem de doentes que é sensível a somente um dos extractos é de 20% e os que não têm qualquer sensibilidade são 11%. A percentagem de doentes que é sensível aos 3 extractos de Olea (Olea total, Ole e 1 e Ole e 2) é de 23%, a dos que são sensíveis à Olea total e Ole e 1 é de 21 % e a dos que são sensíveis à Olea total e Ole e 2 é de apenas 4%. A percentagem dos que são sensíveis a um dos extractos é de 19% e a dos que não apresentaram qualquer sensibilidade é de 32%. Conclusões: Podemos concluir que 89% dos doentes mostraram ser sensíveis aos alergénios da gramínea Phleum pratense pois mostraram positividade tanto ao extracto de Phleum e/ou aos seus alergénios Phl p 1 e Phl p 5. Em relação à oliveira, 44% dos doentes são alérgicos a este pólen pois são sensíveis ao seu alergénio major, Ole e 1. Em ambos os casos estão correlacionados com os aeroalergenos detectados nas amostras de ar, sendo a sensibilidade aos pólenes de gramíneas maior que a sensibilidade ao pólen de oliveira. Mais estudos devem ser realizados para despiste de reacções cruzadas nomeadamente quanto à Olea com outras plantas da região

    Determinação da Carga Alergénica (Ole e1) Presente no Ar Atmosférico na Região de Évora: Correlação com o conteúdo polínico de Olea

    Get PDF
    Introdução: Em Portugal, o pólen da oliveira (Olea europaea) constitui uma das fontes mais relevantes de aero-alergénios, sendo uma causa frequente de polinose na região Mediterrânica, onde o Ole e 1 é um alergeno major. Apesar de se julgar apenas associado aos grãos de pólen, desconhece-se a variabilidade inter-anual da carga alergénica do pólen e ainda existe alguma controvérsia sobre a forma como este aeroalergeno se distribui no ar atmosférico. Objectivo: Este trabalho teve como objectivos: i) determinar a fracção dos bioaerossóis mais rica em Ole e 1; ii) avaliar a correlação dos conteúdos diários de pólen e aeroalergeno no ar atmosférico; iii) avaliar variação anual da carga alergénica do pólen. Métodos: Os aeroalergenos foram captados utilizando um colector de impacto CHEMVOL equipado com dois filtros com capacidade para reter partículas de diferentes dimensões: PM>10µm e 10µm>PM>2,5µm. Após 24h os filtros foram retirados, a fracção proteica foi extraída e os alergenos quantificados por ELISA. Simultaneamente o pólen foi monitorizado pela tecnologia padrão utilizando um colector volumétrico Burkard 7-Day Recording Volumetric Spore Trap. Os colectores foram ambos colocados numa mesma plataforma a 17m de altura, e a ≈3-4m um do outro. Resultados: Entre 2009 e 2011, registou-se uma variação inter-anual quer do perfil quer da duração da época polínica (39, 47 e 45 dias, respectivamente). O conteúdo polínico total no ar atmosférico também foi variável no intervalo de 7240 a 12524 grãos/m3. Mais de 90% do alergeno foi encontrado na fracção de bioaerossóis de PM>10µm. O conteúdo em Ole e 1 foi directamente proporcional ao número de grãos de pólen no ar atmosférico, tendo-se encontrado uma correlação positiva entre os valores diários dos dois parâmetros. Comparando as épocas estudadas, os conteúdos totais de Ole e1 e de pólen não foram proporcionais, tendo-se observado que a carga alergénica por grão de pólen variou mais de 3x. Conclusões: Estes resultados sugerem que o Ole e 1 está preferencialmente associado aos grãos de pólen. Os conteúdos em pólen e Ole e 1 variaram inter-anualmente, tendo a carga alergénica dos grãos de pólen sido diferente. Este trabalho poderá assim contribuir para o desenvolvimento de um indicador que permita melhorar a previsão do risco de exposição a aeroalergenos. Agradecimentos: Este foi realizado no âmbito do projecto europeu HIALINE (Executive Agency for Health and Consumers, grant agreement No 2008 11 07)

    Mechanical Properties Of Stored Red Blood Cells Using Optical Tweezers

    Get PDF
    We have developed a method for measuring the red blood cell (RBC) membrane overall elasticity μ by measuring the deformation of the cells when dragged at a constant velocity through a plasma fluid by an optical tweezers. The deformability of erythrocytes is a critical determinant of blood flow in the microcirculation. We tested our method and hydrodynamic models, which included the presence of two walls, by measuring the RBC deformation as a function of drag velocity and of the distance to the walls. The capability and sensitivity of this method can be evaluated by its application to a variety of studies, such as, the measurement of RBC elasticity of sickle cell anemia patients comparing homozygous (HbSS), including patients taking hydroxyrea (HU) and heterozygous (HbAS) with normal donors and the RBC elasticity measurement of gamma irradiated stored blood for transfusion to immunosupressed patients as a function of time and dose. These studies show that the technique has the sensitivity to discriminate heterozygous and homozygous sickle cell anemia patients from normal donors and even follow the course of HU treatment of Homozygous patients. The gamma irradiation studies show that there is no significant change in RBC elasticity over time for up to 14 days of storage, regardless of whether the unit was irradiated or not, but there was a huge change in the measured elasticity for the RBC units stored for more than 21 days after irradiation. These finds are important for the assessment of stored irradiated RBC viability for transfusion purposes because the present protocol consider 28 storage days after irradiation as the limit for the RBC usage.593016Ashkin, A., Dziedzic, J.M., Optical trapping and manipulation of viruses and bacteria (1987) Science, 235, pp. 1517-1520Barjas-Castro, M.L., Brandão, M.M., Fontes, A., Costa, F.F., Cesar, C.L., Saad, S.T.O., Elastic properties of irradiated red blood cell units measured by optical tweezer (2002) Transfusion, 42, pp. 1196-1199Brandão, M.M., Fontes, A., Barjas-Castro, M.L., Barbosa, L.C., Costa, F.F., Cesar, C.L., Saad, S.T.O., Optical tweezers for measuring red blood cell elasticity: Application to the study of drug response in sickle cell disease (2003) European Journal of Haematology, 70, pp. 207-211Williamson, L.M., Warwick, R.M., Transfusion-associated graft-versus-host disease and its prevention (1995) Blood Rev., 9, pp. 251-261Button, L.N., Dewolf, W.C., Newburger, P.E., The effecr of irradiation on blood components (1981) Transfusion, 21, pp. 419-426Platt, O.S., The sickle syndrome (1995) Blood: Principles and Practice of Hematology, , R. I Hadlin, S. E. Lux, T. P. Stossel, J. B. Lippincott, PhiladelphiaBallas, S.K., Dover, G.J., Charache, S., Effect of hydroxyurea on the rheological properties of sickle erythrocytes in vivo (1989) Am. J. Hematol, 32, pp. 104-111Groner, W., Mohandas, N., Bessis, M., New optical technique for measuring erythrocyte deformability with the ektacytometer (1980) Clin. Chem., 26, pp. 1435-1442De Franceschi, L., Bachir, D., Galacteros, F., Tchernia, G., Cynober, T., Alper, S., Platt, O., Brugnara, C., Oral magnesium supplements reduce erythrocyte dehydration in patients with sickle cell disease (1997) J Clin Invest, 100, pp. 1847-1852Hochmuth, R.M., Worthy, P.R., Evans, E.A., Red cell extensional recovery and the determination of membrane viscosity (1979) Biophys. J., 26, pp. 101-114Evans, E.A., La Celle, P.L., Intrinsic material properties of the erythrocyte membrane indicated by mechanical analysis of deformation (1975) Blood, 45, pp. 29-43Itoh, T., Chien, S., Usami, S., Effects of hemoglobin concentration on deformability of individual sickle cells after deoxygenation (1995) Blood, 85, pp. 2245-2253Evans, E.A., Mohandas, N., Membrane-associated sickle hemoglobin: A major determinant of sickle erythrocyte rigidity (1987) Blood, 70, pp. 1443-1449Dong, C., Chadwick, R.S., Schechter, A.N., Influence of sickle hemoglobin polymerization and membrane properties on deformability of sickle erythrocytes in the microcirculation (1992) Biophys. J., 63, pp. 774-783Suzuki, Y., Tateishi, N., Cicha, I., Decreased deformability of the X-ray irradiated red blood cells stored in manitol-adenine-phosphate medium (2000) Clin. Hemorheol. Micro-cire., 22, pp. 131-14

    Measurement of the CP-violating phase ϕs_{s} in the B0^{0}s_{s}→J/ψ φ(1020) →μ⁺μ⁻K⁺K⁻ channel in proton-proton collisions at √s = 13 TeV

    Get PDF

    Vectorial Finite-element Bpm Analysis Applied To Optical Fiber Coupler

    No full text
    An efficient finite-element formulation for dielectric media with transverse anisotropy is applied to the analysis of optical fiber coupler. The two cores are curved in parabolic shapes, and between them there are index-matching liquid layers whose refractive index and the width of the liquid layer are taken into account as variable parameters. An analysis of this coupling procedure exploring leaky waves can be considered as future work, in this case a reduction of the coupling length is observed.5760Yu-li, M.-C.Y., Chang, H.-C., Three-Dimensional Noniterative Full-Vectorial Beam Propagation Method Based on the Alternating Direction Implicit Method (1999) Journal Lightwave Technology, 17 (11), pp. 2389-2397. , Novemberda Silva, J.P., Hernández-Figueroa, H.E., Frasson, A.M.F., Improved Vectorial Finite-Element BPM Analysis for Transverse Anisotropic Media (2003) Journal Lightwave Technology, 21 (2), pp. 567-576. , FebruaryHadley, G.R., Wide-angle beam propagation using Padé approximation method (1992) Optics Letters, 17 (10), pp. 1426-1428. , OctoberKoshiba, M., Tsuji, Y., Hikari, M., Finite-element beam-propagation method with perfectly matched layers boundary conditions (1999) IEEE Transactions on Magnetics, 35 (3), pp. 1482-1485. , MayDigonnet, M.J.F., Shaw, H.J., Analysis of a Tuanable Single Mode Optical Fiber Coupler (1982) IEEE Trans. on Microwave Theory and Techn, MTT-30 (4), pp. 592-600. , Apri

    Hyperanxiety produced by periaqueductal gray injection of chondroitin sulphate glycosaminoglycan

    No full text
    Original article can be found at: http://www.neuroreport.com Copyright Lippincott Williams & Wilkins [Full text of this article is not available in the UHRA]We examined the effects of chondroitin sulphate C (CSC) on fear and anxiety parameters following injection of the glycosaminoglycan into the dorsal periaqueductal gray. Rats with chronically implanted cannulae were administered CSC (0.4 or 4.0 nmol) or vehicle (saline, 0.2 μl) and exposed to the elevated plus-maze test of emotionality. Intra-periaqueductal gray injection of CSC produced a dose-dependent anxiogenic effect as indicated by reduced entries into and time spent on the open arms, fewer excursions into the end of the open arms and by increased stretched attend posture, flat back approach and closed arm peeping-out behaviour. The behavioural effects of CSC appeared to be anxioselective, since the glycosaminoglycan did not influence measures of general (exploratory) activity, such as number of entries into the enclosed arms and amount of scanning, rearing and grooming. The present results show that CSC can produce an anxiogenic-like profile after injection into the dorsal periaqueductal gray. This is the first such report implicating an endogenous matrix glycosaminoglycan in neural mechanisms governing fear and anxiety.Peer reviewe
    corecore