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    Efeitos agudos de diferentes intensidades de exercício sobre a ingestão alimentar pós-exercício

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    O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos agudos de diferentes intensidades de exercício aerróbio (40 e 80% do VO2pico) sobre a ingestão alimentar pós-exercício. Participaram do estudo 18 adultos jovens, eutróficos (22,20 ± 1,72 kg/m²) e fisicamente ativos. Todos os sujeitos foram submetidos aleatoriamente a três condições experimentais: controle (sem exercício); EBI, exercício de baixa intensidade (40% doVO2pico) e EAI, exercício de alta intensidade (80% do VO2pico). As sessões de exercício foram isocalróricas (350 kcal). Após 120 minutos de recuperação passiva, os voluntários tinham livre acesso a um "buffet" variado de alimentos, a ingestão alimentar foi determinada atravéz da pesagem dos alimentos ingeridos. Os dados alimentares obtidos foram então tabulados e analisados por meio do "software" Nutwin 6.0 (UNIFESP, 2002), para estimativa do consumo energético total (kcal) e ingestão dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) em gramas. Os resultados não demonstram nenhuma diferença na ingesto alimentar entre as condições experimentais analisadas. Dessa forma, podemos concluir que a ingestão alimentar pós-exercício não se mostrou dependente da intensidade do esforóo em curto prazo em indivíduos adultos jovens fisicamente ativos.The aim of this study was to investigate the acute effects of different aerobic exercise intensities (40 and 80% do VO2peak) on post-exercise food intake. The sample was composed of eighteen healthy, physically active young men, of normal weight (22.20 ± 1.72 kg/m²). Subjects were randomly submitted to three experimental conditions: control (no exercise); low-intensity exercise (LIE -40% of VO2peak) and high-intensity exercise (HIE- 80% of VO2peak). Exercise trials were iso-caloric (350 Kcal). After 120 minutes of passive recovery, the volunteers had free access to a variety food buffet, and food intake was determined thru food weight. Data was analyzed by the software Nutwin 6.0 (UNIFESP, 2002) to estimate total energy intake (kcal) and consumption of the macronutrients (carbohydrates, proteins and lipids). The results suggest that food intake after exercise showed no significant differences between the experimental conditions. In conclusion, food intake after exercise is not dependent on exercise intensity in healthy young men

    KIDNEY TRANSPLANTATION IN LEPROSY

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    Associação entre o estado nutricional e a ingestão dietética em pacientes com fibrose cística Association between nutritional status and dietary intake in patients with cystic fibrosis

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    OBJETIVO: Determinar a relação entre o estado nutricional e a ingestão dietética de pacientes com fibrose cística. MÉTODOS: Estudo transversal com 85 pacientes com fibrose cística entre 6 e 18 anos de idade. A ingestão dietética foi avaliada pelo registro alimentar de 3 dias com a pesagem dos alimentos consumidos. Os desfechos avaliados foram os seguintes indicadores do estado nutricional: percentual da relação peso/estatura (%P/E), percentil do índice de massa corpórea (IMC), escore Z para estatura/idade (E/I) e peso/idade (P/I), e percentual de ingestão dietética comparada a Recommended Dietary Allowances (RDAs). RESULTADOS: A prevalência de pacientes eutróficos foi de 77,7%, considerando o IMC acima do percentil 25 como ponto de corte, e 83,5% estavam acima de 90% do %P/E. A média de ingestão, avaliada em 82 pacientes, foi de 124,5% da RDA. Nas análises de regressão logística univariada, encontrou-se uma associação significativa entre a variável independente ingestão calórica e o desfecho escore Z E/I. O modelo de análise multivariado, elaborado a partir do desfecho escore Z E/I e ajustado para idade, VEF1, colonização por Staphylococcus aureus resistente à meticilina e número de internações hospitalares, demonstrou que um aumento de 1% da ingestão calórica em relação à RDA diminui em 2% a chance de ter déficit de estatura (OR = 0,98; IC95%: 0,96-1,00). A escolaridade materna demonstrou uma associação limítrofe (p = 0,054). CONCLUSÕES: Houve baixa prevalência de desnutrição nesta amostra. O modelo de estudo demonstrou evidências da associação entre a ingestão dietética e o estado nutricional, sendo esta ingestão um fator preditor de crescimento nesses pacientes.<br>OBJECTIVE: To determine the relationship between nutritional status and dietary intake in patients with cystic fibrosis. METHODS: Cross-sectional study involving 85 cystic fibrosis patients between 6 and 18 years of age. Dietary intake was evaluated by the 3-day diet record (weighing the food consumed). The outcome measures were the following nutritional status indicators: weight/height (W/H%) percentage, body mass index (BMI) percentiles, Z score for weight/age (W/A), Z score for height/age (H/A) and percentage of dietary intake compared with the Recommended Dietary Allowance (RDA). RESULTS: The prevalence of well-nourished patients was 77.7%, using BMI above the 25th percentile as the cut-off value, and the W/H% was above 90% in 83.5%. The mean dietary intake, evaluated in 82 patients, was 124.5% of the RDA. In the univariate logistic regression analyses, we found a significant association between the independent variable calorie intake and the Z score for W/A. The multivariate analysis, based on the Z score for H/A and adjusted for FEV1, methicillin-resistant Staphylococcus aureus colonization and number of hospitalizations, demonstrated that a 1% increase in the calorie intake decreases the chance of having short stature by 2% (OR: 0.98; 95% CI: 0.96-1.00). Maternal level of education showed a borderline association (p = 0.054). CONCLUSIONS: The prevalence of malnutrition was low in this sample of patients. The study model demonstrated an association between dietary intake and nutritional status. Dietary intake was a predictive factor of statural growth in patients with cystic fibrosis
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