1,138 research outputs found

    First record of the Mediterranean asteroid Sclerasterias richardi (Perrier in Milne-Edwards 1882) in the Azores Archipelago (NE Atlantic Ocean)

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    The first occurrence of the Mediterranean fissiparous asteroid Sclerasterias richardi (Perrier in Milne-Edwards 1882) is reported from the Azores based upon dredged material off the south coast of São Miguel Island at 135 m depth. This record represents a considerable expansion of the species’ geographic range, otherwise reported with certainty only from the Mediterranean Sea. S. richardi is capable of producing long-lived planktotrophic larvae with high dispersal potential to reach remote areas such as the Azores. Alternatively, this species is also capable of reproducing asexually through fission, which could insure the maintenance of viable numbers in a stranded population. The presence of S. richardi in Azorean waters and its rarity in an otherwise thoroughly investigated area does not necessarily imply a recent arrival nor a human-mediated introduction, as the depths in consideration (80-700 m) are also the least studied in the archipelago.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Flores/89 - Dos Homens e da Natureza

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    IV Expedição Científica do Departamento de Biologia – Flores 1989.A direcção imprimida à investigação no Departamento de Biologia da Universidade dos Agores impõe um contacto contínuo com a Natureza. A estratégia de investigação no Departamento tem sido a de investir em áreas que, pela sua peculiaridade ou representatividade no Arquipélago, nos dêem a primazia do seu estudo e desenvolvimento. Por isso o Departamento investe na Ecologia, na Evolução, no Mar, na Luta Biológica. As nossas ilhas são laboratórios naturais, cobiçados por muitos cientistas ávidos de testar as suas teorias. Aqui, num clima ameno durante todo o ano graças à acção moderadora do mar, o que se aprendeu em terras de verão quente e inverno frio sofre modificações drásticas: seres sasonais reproduzem-se continuamente, plantas costeiras aparecem no cimo das montanhas, é verde durante todo o ano ... Aqui a evolução acontece e pode ser descoberta em cada pedra que se vira, sob cada folha que lentamente apodrece no solo. Nove ilhas, nove plataformas subindo acima da espuma das ondas em tempo diferente, foram outros tantos convites para colonizadores vagabundos de eras longínquas. Mas o que hoje vemos pode não corresponder ao que foi no princípio, e a nossa fortuna é termos mesmo à porta a chave que nos levará à solução desse enigma a que chamamos evolução. Por isso o contacto com a Natureza, a Natureza das nossas ilhas, é fundamental para a investigação, para a vida do Departamento de Biologia

    Workshops de Malacologia : ciência séria em reunião informal

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    A secção Biologia é coordenada pelo Professor Universitário Armindo Rodrigues.Divulgação científica e investigação juntam sinergias na realização de workshops internacionais que promovem o conhecimento do mar Açoriano

    Vale um caracol! – repondo a verdade e a justiça

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    A secção UAciência é coordenada pelo Professor Universitário Armindo Rodrigues.[…]. Por vivermos num laboratório natural, perguntas simples dos estudiosos podem aqui ter resposta adequada, embora complexa: por que razão a fauna e flora dos Acores e europeia se ventos e correntes vem da América? Se as espécies originais chegaram de fora, por que razão não são as espécies das várias ilhas todas iguais? Que influenciará mais o aparecimento de espécies novas, a idade ou a superfície? A vetusta ilha de Santa Maria, com cerca de 8 milhões de anos, é figura central e deveria ser considerada património científico mundial. Os seus fósseis contam histórias sobre as vicissitudes do clima que fizeram subir e descer o nível do mar mais do que 100 metros, deixando preservados na rocha fósseis que agora nos revelam segredos de antigamente. […].info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Frias Martins apela à protecção dos ecossistemas.

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    Frias Martins refere que "a plataforma das Lajes do Pico é única e deveria ser cuidada de forma muito especial. Qualquer intervenção numa reserva natural causa problemas e nunca pode avançar neste sentido sem ter em conta a protecção desta reserva"

    Actualização da malacofauna da Ilha Graciosa

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    XI Expedição Científica do Departamento de Biologia - Graciosa 2004.De todas as ilhas do arquipélago dos Açores, a ilha Graciosa tem sido, a par do Corvo, a mais negligenciada em termos de estudo da sua fauna malacologica, provavelmente devido ao inferior número de espécies existentes e ao menor interesse uma vez que não são conhecidas, até ao momento, espécies endémicas da ilha. A primeira recolha de moluscos na ilha Graciosa foi efectuada por Morelet e Drouët, em 1857, durante a sua visita “às ilhas negligenciadas pelos seus precedentes” com o objectivo de “estudar a Fauna malacológica do arquipélago” (Morelet, 1860). Em 1919 a ilha Graciosa foi visitada por Augusto Nobre que procedeu a uma recolha de moluscos terrestres em sete das nove ilhas do arquipélago, tendo os resultados sido publicados em 1924 num artigo intitulado “Contribuições para a Fauna dos Açores”. Backhuys visitou o arquipélago em 1969 e recebeu material recolhido por Georg Visser e Jan Zoer em 1973; apesar de não ter efectuado recolhas nesta ilha, faz algumas referências a algumas espécies de moluscos identificadas a partir de material enviado por colaboradores (Backhuys, 1975). Em 1985 o Departamento de Biologia da Universidade dos Açores começou a promover expedições científicas às ilhas do arquipélago consideradas periféricas. A primeira expedição do Departamento à ilha Graciosa ocorreu em 1988, onde esteve uma equipa de malacologia terrestre liderada pelo Prof. Frias Martins. O resultado foi um melhor conhecimento da malacofauna da Graciosa e a preparação de uma lista preliminar dos moluscos terrestres (Martins et al., 1988) existentes na ilha. Dela constam algumas espécies que aparentam ser diferentes. O maior destaque é dado à ausência de espécimens de Phenacolimax, género este presente em todas as outras ilhas do arquipélago. Esta segunda expedição à ilha Graciosa vem aumentar os locais de amostragem e reconfirmar outros realizados na expedição anterior, pretendendo-se, assim, aumentar o conhecimento da malacofauna da ilha e, sobretudo, confirmar a distribuição e status taxonómico das putativas espécies antes mencionadas

    Patterns of Diversity of the Rissoidae (Mollusca: Gastropoda) in the Atlantic and the Mediterranean Region

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    The geographical distribution of the Rissoidae in the Atlantic Ocean and Mediterranean Sea was compiled and is up-to-date until July 2011. All species were classified according to their mode of larval development (planktotrophic and nonplanktotrophic), and bathymetrical zonation (shallow species—those living between the intertidal and 50 m depth, and deep species—those usually living below 50 m depth). 542 species of Rissoidae are presently reported to the Atlantic Ocean and the Mediterranean Sea, belonging to 33 genera. The Mediterranean Sea is the most diverse site, followed by Canary Islands, Caribbean, Portugal, and Cape Verde. The Mediterranean and Cape Verde Islands are the sites with higher numbers of endemic species, with predominance of Alvania spp. in the first site, and of Alvania and Schwartziella at Cape Verde. In spite of the large number of rissoids at Madeira archipelago, a large number of species are shared with Canaries, Selvagens, and the Azores, thus only about 8% are endemic to the Madeira archipelago. Most of the 542-rissoid species that live in the Atlantic and in the Mediterranean are shallow species (323), 110 are considered as deep species, and 23 species are reported in both shallow and deep waters. There is a predominance of nonplanktotrophs in islands, seamounts, and at high and medium latitudes. This pattern is particularly evident in the genera Crisilla, Manzonia, Onoba, Porosalvania, Schwartziella, and Setia. Planktotrophic species are more abundant in the eastern Atlantic and in the Mediterranean Sea. The results of the analysis of the probable directions of faunal flows support the patterns found by both the Parsimony Analysis of Endemicity and the geographical distribution. Four main source areas for rissoids emerge: Mediterranean, Caribbean, Canaries/Madeira archipelagos, and the Cape Verde archipelago. We must stress the high percentage of endemics that occurs in the isolated islands of Saint Helena, Tristan da Cunha, Cape Verde archipelago and also the Azores, thus reinforcing the legislative protective actions that the local governments have implemented in these islands during the recent years

    The marine fossils from Santa Maria Island. An Historical overview

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    In the Azores, Santa Maria is the only island with a sedimentary cover in a nine island volcanic system. This southeast most island of the archipelago has a rich fossil record, dated to the Late Miocene-Early Pliocene and to the Pleistocene. Palaeontological investigations on the island started in the late nineteen century. Nevertheless, through the next 150 years, the number of publications and thus the attention given to the fossil record of Santa Maria shows considerable fluctuation over time. From the beginning, the Miocene-Pliocene outcrops, more numerous in the island, focused the attention of the scholars. Recently, however, the interest has shifted to the Pleistocene outcrops. Data obtained from these outcrops has been used extensively in the interpretation and discussion of the Azorean geological genesis and evolution, particularly of Santa Maria, the oldest island of the archipelago. However, its role in the interpretation and discussion of the origin and subsequent evolution of insular marine communities has been meagre. The checklists produced for Santa Maria’s fossiliferous outcrops, account for a large spectrum of represented animal groups. Workers have focused their attention on the molluscs, being the group best represented in the fossil record. Data on other animal groups is still scarce, particularly in case of the Pleistocene outcrops. The fossiliferous beds of Santa Maria are far from being an exhausted matter and further research in the Island should be considered

    Moluscos terrestres da ilha de São Jorge. Lista preliminar.

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    VII Expedição Científica do Departamento de Biologia - São Jorge e Topo - 1992.A fauna malacológica terrestre da ilha de São Jorge não tem despertado a atenção dos especialistas por, aparentemente, não se destacar da malacofauna terrestre das ilhas circundantes. Morelet não teve oportunidade de fazer recolhas em São Jorge durante a sua estada de 6 meses nos Açores, em 1857; a fauna malacológica jorgense ficou, assim, ausente da primeira e mais importante obra sobre a malacologia terrestre Açórica (Morelet, 1860). Nobre (1924) assinalou para São Jorge cinco endemismos açóricos: Helix [=Actinella] vespertina, profusamente distribuída no Grupo Central, Lauria fasciolata, comum em todo o Arquipélago; das restantes espécies endémicas assinaladas por Nobre para esta ilha, duas (Hyalinia [=Oxychilus) atlantica; Bulimus (="Napaeus") vulgaris) são provavelmente identificações erróneas, pois são endemismos de São Miguel, e a terceira (Bulimus (="Napaeus"] forbesianus), embora endémico do Grupo Central, não foi por nós recolhida. Backhuys (1975) estudou a malacofauna de São Jorge, tendo assinalado doze endemismos açóricos; se bem que Backhuys haja reconhecido a existência de algumas espécies novas, sobre as quais não se debruçou, a presença de Plutonia atlantica foi o registo mais importante
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