26 research outputs found

    O palhaço e os esquetes

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    Nos grandes circos de variedades predominam as entradas e reprises. Ambas podem ser comparadas a curtos esquetes, porém, com peculiaridades. Entradas são números cômicos em que um clown anuncia a realização de alguma façanha, mas é constantemente interrompido pelo seu parceiro, o Augusto, ou simplesmente palhaço

    Vida e teatro em Guimarães Rosa: Grande sertão: veredas e pirlimpsiquice

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    This article is introduced with a summarized discussion on the "theater's metaphor" as considered by Plato. It goes on considering several turning points in the literature history and investigating the different uses of the metaphoric process in Guimarães Rosa "Grande sertão: veredas" and "Pirlimpsiquice". Firt of all, in "Grande sertão" life is considered as a simbolic equivalent to actors performance in the stage: theater and life are seen, therefore, as concerning fields which identities can be stated upon christian religious doctrine and Plotino's philosophy. On the other hand, in "Pirlimpsiquice", Guimarães Rosa points that the limits between life and theater fields can be sharply identified, leading to the conclusion that the different degrees of use of the metaphoric process is due to historical and cultural practices. Based on the theoric controversy between Hegel's and Plato's points of view on art's philosophy, the author concludes that the notions of "performance in the stage" and "performance in life" are sintetized under the continuous dialectic movement of history and culture.Este artigo inicia-se com uma exposição sucinta da metáfora do teatro, tal como aparece em Platão. Em seguida, após levantamento dos momentos capitais da literatura, investiga-se a metáfora em Guimarães Rosa, no Grande sertão: veredas e no conto Pirlimpsiquice. No Grande sertão, a atuação no palco é tomada como equivalente ao desempenho na vida. Teatro e vida são, portanto, domínios que se identificam. Para isto, concorrem a religião cristã e o pensamento de Plotino. Em Pirlimpsiquice, o Autor investiga por menorizadamente os limites e aproximações entre teatro e vida, sendo que o grau mínimo da metáfora é conferido pelas práticas histórica e cultural. Por fim, retomando a polêmica de Hegel com o platonismo, conclui-se que a representação e a vida estão amalgamadas, numa constante dialetização entre história e cultura

    Contra Augusto

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    O palhaço Biribinha, do Teatro Biriba, encenou o esquete Que Bicho é Esse? O palhaço iniciou a cena apresentando um perfil tolo e terminou-a demonstrando plena inteligência. Essa transição entre extremos aproximou a personagem de um tipo específico de palhaço: o Contra-Augusto, consolidado na história do circo europeu pelo Trio Fratellini. No Brasil, desde o final do século XIX, os palhaços apresentaram características múltiplas em que prevaleceu o hibridismo de tipos, gêneros cênicos e performances variadas. Com isso, eles não se aprisionaram às características de tolo e ingênuo do Augusto, nem à arrogância e à "inteligência" dos Clowns Brancos. The clown Biribinha, of the Theater Biriba, staged the sketch “Which Animal is This?” The clown began the scene as a foolish character but nished it as an intelligent one. This transition between extremes is closely related to the character of a speci c type of clown: the Contra-Auguste, consolidated in the history of the European circus by the Trio Fratellini. At the end of the 19th Century in Brazil, clowns presented multiple characteristics, the most prevalent of which were crossbreed of types, kinds of staging and mixed performances. As such, they were not bound to the characteristic foolish and naive of Auguste, nor to the arrogance and “intelligence” of the White Clowns

    O riso no circo: a paródia acrobática

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    Estudo decorrente da pesquisa Clowns: dramaturgia, interpretação e encenação, financiada pela Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo

    O corpo como princípio

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    A matéria-prima do espetáculo de circo é o corpo do artista, ora sublime, ora grotesco. O corpo sublime, no chão ou nas alturas, desafia, em forma de espetáculo, as leis naturais. No momento seguinte, o espetáculo é “interrompido” e o público é acometido pela descontração e pelo grotesco dos palhaços. O espetáculo circense, assim, se desloca, com facilidade e maestria, entre o riso e a morte

    Entre a crítica e o cientificismo

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    Brecht e Aristóteles

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    A concepção teatral de Brecht não é radicalmente oposta à de Aristóteles. A estética brechtiana, em muitos aspectos, é herdeira das idéias de Aristóteles. O teatro épico proposto por Brecht tem em seu horizonte de combate o teatro de matriz naturalista e o drama psicológico. Mimese e catarse não significam identificação do público com a cena e com o herói

    Teatro e pensamento

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    Platão tem uma visão negativa da arte e da tragédia. A "irracionalidade" da prática artística está na base dessa negação. Sua visão é contrária ao perspectivismo humanista de Eurípedes e dos sofistas. Na filosofia renascentista, o sujeito observador (temporal e racional) pressupõe o múltiplo e o infinito. O perspectivismo está na base dessa orientação e Shakespeare é a melhor expressão artística desse pressuposto defendido na filosofia por Giordano Bruno

    O riso no circo: a paródia acrobática

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    Estudo decorrente da pesquisa Clowns: dramaturgia, interpretação e encenação, financiada pela Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo
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