INFLUÊNCIA DA INSEGURANÇA ALIMENTAR NO PERFIL SOCIOECONÔMICO E CUSTOS DE VIDA

Justificativa e Objetivos: a realização desta pesquisa torna-se necessária, pois as mulheres estão mais suscetíveis à insegurança alimentar, quando comparadas aos homens, em consequência do acesso precário a renda. Considerando a importância da alimentação, condições socioeconômicas e acesso a atenção em saúde, esta pesquisa irá contribuir na qualidade de vida, levando em consideração que a insegurança alimentar poderá deteriorar o nível de bem-estar e ocasionar a incerteza sobre o abastecimento de alimentos. Com isso a presente pesquisa objetiva verificar a relação entre a insegurança alimentar e o perfil socioeconômico de mulheres atendidas na atenção primária à saúde de Santa Maria/RS, bem como verificar os custos de vida. Métodos: pesquisa quantitativa descritiva com coleta de dados primários, realizada com mulheres adultas e idosas atendidas na atenção primária de Santa Maria/RS. A coleta de dados ocorreu no período de março a abril de 2013. Entrevista por meio de questionário elaborado pela pesquisadora e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Resultados: participaram 100 mulheres com faixa etária de 19 a 77 anos, com média de idade de 44,13 (±16,33) anos. O estado civil prevalente foi união estável com 55% e a profissão do lar 31%. O maior custo foi alimentação com 79%. Conclusão: Apesar dos anos de estudo ser igual ou maior a oito anos pode ser observado presença da insegurança alimentar leve. Descritores: Renda Familiar. Mulheres. Escolaridade. Estado Civil. Vulnerabilidade social

Influência da insegurança alimentar no perfil socioeconômico e custos de vida.

Background and Objectives: this research is needed because when compared with the men the woman is more susceptible to food insecurity, as a consequence of the precarious access to income. Regarding the relevance of nutrition, socio-economic conditions and the access to health care, this research will contribute in quality of life, considering that the food insecurity could decline the welfare and cause uncertainty of the food supply. Consequently, this research aims to establish the relation between food insecurity and the socio-economic profile of women who have been attended in the Santa Maria’s primary healthcare, also verifying the costs of life. Methods: descriptive quantitative research with primary data collection, conducted with adult and elderly women seen in primary healthcare in Santa Maria / RS. Data collection took place from March to April 2013. The Researcher did a questionnaire that filled out the Interview within the Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA). Results: Overall, participated 100 women between 19 and 77 years old, with an average age of 44,13 (±16,33) years old. The prevalence of marital status was 55% stable marriage and the occupation prevalence was 31% housewife. The higher cost with nutrition was 79%. Conclusion: Despite years of study be equal to or greater than eight years can be observed presence of mild food insecurity. Keywords: Income. Women. Educational Status. Marital Status. Social vulnerability.Justificativa e Objetivos: a realização desta pesquisa torna-se necessária, pois as mulheres estão mais suscetíveis à insegurança alimentar, quando comparadas aos homens, em consequência do acesso precário a renda. Considerando a importância da alimentação, condições socioeconômicas e acesso a atenção em saúde, esta pesquisa irá contribuir na qualidade de vida, levando em consideração que a insegurança alimentar poderá deteriorar o nível de bem-estar e ocasionar a incerteza sobre o abastecimento de alimentos. Com isso a presente pesquisa objetiva verificar a relação entre a insegurança alimentar e o perfil socioeconômico de mulheres atendidas na atenção primária à saúde de Santa Maria/RS, bem como verificar os custos de vida. Métodos: pesquisa quantitativa descritiva com coleta de dados primários, realizada com mulheres adultas e idosas atendidas na atenção primária de Santa Maria/RS. A coleta de dados ocorreu no período de março a abril de 2013. Entrevista por meio de questionário elaborado pela pesquisadora e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Resultados: participaram 100 mulheres com faixa etária de 19 a 77 anos, com média de idade de 44,13 (±16,33) anos. O estado civil prevalente foi união estável com 55% e a profissão do lar 31%. O maior custo foi alimentação com 79%. Conclusão: Apesar dos anos de estudo ser igual ou maior a oito anos pode ser observado presença da insegurança alimentar leve. Descritores: Renda Familiar. Mulheres. Escolaridade. Estado Civil. Vulnerabilidade social