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Trabalho rural e fatores de risco associados ao regime de uso de agrotóxicos em Minas Gerais, Brasil
Bullying escolar: um fenômeno multifacetado
School bullying can involve children in different ways, making them play different roles, among them, victims, bullies and bully-victims. The aim of this study was to describe how bullying occurs in high social vulnerability schools of Florianópolis metropolitan area and the roles played by students in this phenomenon. Overall, 409 children and adolescents from the 3rd to 5th grades and of two public elementary schools aged 8-16 years (X = 11.14) participated in this study. As a tool, the Olweus Questionnaire adapted to the Brazilian population was used. For data analysis, descriptive statistics and inferential statistics were applied by the Mann Whitney and Kruskal Wallis tests. As for results, 29.8% of boys and 40.5% of girls reported being victims; 32.3% of boys and 24.6% of girls reported being bullies. Victims were the most willing to help a colleague who is suffering from bullying (X = 1.54; p> 0.001), even if they do not know the victims (X = 1.57; p> 0.004). Bullies are differentiated from the group that does not participate (X = 1.73) and the group of victims (X = 2.34), being those who felt less alone (x = 1.47; p> 0.001). It was concluded that the information obtained in this study is indispensable in the search for alternatives to reduce school bullying. The strengthening of relations between school and students and a better preparation of teachers and school staff are extremely necessary to try to minimize the effects of risk factors to which these children are exposed and consequently violence at school.O bullying escolar pode envolver crianças de diferentes
maneiras, fazendo com que essas assumam papéis diferenciados.
Dentre estes, têm-se vítimas, agressores e vítimas-agressoras. O
objetivo deste estudo foi descrever como ocorre o bullying em
escolas de alta vulnerabilidade social da Grande Florianópolis
e os papéis assumidos pelos alunos nesse fenômeno. Quanto ao
método, participaram 409 crianças e adolescentes do terceiro
ao quinto ano e da quarta à sexta série do ensino fundamental,
de duas escolas públicas municipais, com idades entre 8 e 16
anos (X=11,14). Como instrumento, utilizou-se o Questionário
de Olweus adaptado à população brasileira. Para a análise
dos dados, empregaram-se a estatística descritiva e estatística
inferencial por meio dos testes Mann Whitney e Kruskal Wallis.
Quanto aos resultados, 29,8% dos meninos e 40,5% das meninas
relataram terem sido vítimas; já 32,3% dos meninos e 24,6%
das meninas relataram terem sido agressores. As vítimas foram
as que se mostraram mais dispostas a ajudar como podem um
colega que esteja sofrendo agressão (X=1,54; p>0,001), mesmo
que não o conheçam (X=1,57; p>0,004). Em contrapartida,
os agressores se diferenciaram do grupo que não participa
(X=1,73) e do grupo das vítimas (X=2,34), sendo aqueles que
menos se sentiram sozinhos (X=1,47; p>0,001). Concluiu-se
que as informações obtidas neste estudo são indispensáveis
na busca de alternativas para redução do bullying escolar. O
fortalecimento das relações entre escola e alunos, e um maior
preparo dos professores e funcionários são extremamente
necessários para tentar minimizar os efeitos dos fatores de
risco a que essas crianças estão expostas e consequentemente a
violência na escola.CAPES - Proc. nº 0815/14-4CIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança, IE, UMinho (UI 317 da FCT)Projeto Estratégico da FCT: UID/CED/00317/201