5 research outputs found

    Plano de ação escrito na asma pediátrica para uso em um Hospital Universitário / Written pediatric asthma action plan for use in an Universitary Hospital

    Get PDF
    INTRODUÇÃO: A asma é uma doença prevalente que acarreta muitos custos ao sistema de saúde, sendo ainda causa de mortes que poderiam ser evitadas com o tratamento adequado. Nesse contexto, é fundamental a educação em asma. Sendo assim, disponibilizar para o paciente e seus familiares ou responsáveis um plano de ação escrito é estratégia recomendável por diretrizes internacionais vigentes. OBJETIVO: Elaborar e implementar um plano de ação escrito no manejo da asma pediátrica no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. MÉTODO: Foi elaborado um plano de ação escrito específico para o manejo da asma pediátrica, baseado nas principais referências teóricas da literatura, principalmente a Global Initiative for Asthma (GINA). O plano de ação foi disponibilizado para as crianças e adolescentes com asma, assim como seus cuidadores durante os atendimentos médicos de rotina. RESULTADOS: O plano de ação confeccionado incluiu orientações escritas sobre o manejo inicial domiciliar da crise asmática, bem como orientações passo-a-passo do uso da técnica inalatória, além de orientações quanto aos medicamentos de tratamento da crise ou como manutenção, e incluiu também ilustrações, a fim de facilitar o entendimento por pacientes e cuidadores de baixa escolaridade. O plano de ação confeccionado está em processo de implementação no referido serviço, sendo que 22 pacientes já receberam a cartilha de orientações, com boa aceitação e receptividade. CONCLUSÃO: A elaboração e implementação de um plano de ação escrito para o manejo da asma pediátrica em nosso serviço apresentou boa aceitação por parte de pacientes e cuidadores, constituindo assim uma ferramenta útil de orientação e educação em asma

    Asthma exacerbations in a subtropical area and the role of respiratory viruses:a cross-sectional study

    Get PDF
    Background: Multiple factors are involved in asthma exacerbations, including environmental exposure and viral infections. We aimed to assess the association between severe asthma exacerbations, acute respiratory viral infections and other potential risk factors. Methods: Asthmatic children aged 4-14 years were enrolled for a period of 12 months and divided into two groups: those with exacerbated asthma (group 1) and non-exacerbated asthma (group 2). Clinical data were obtained and nasopharyngeal samples were collected through nasopharyngeal aspirate or swab and analysed via indirect fluorescent immunoassays to detect influenza A and B viruses, parainfluenza 1-3, adenovirus and respiratory syncytial virus. Rhinovirus was detected via molecular assays. Potential risk factors for asthma exacerbation were identified in univariate and multivariate analyses. Results: In 153 children (group 1: 92; group 2: 61), median age 7 and 8 years, respectively, the rate of virus detection was 87.7%. There was no difference between groups regarding the frequency of virus detection (p = 0.68); however, group 1 showed a lower frequency (19.2%) of inhaled corticosteroid use (91.4%, p <0.01) and evidence of inadequate disease control. In the multivariate analysis, the occurrence of three or more visits to the emergency room in the past 12 months (IRR = 1.40; p = 0.04) and nonadherence to inhaled corticosteroid (IRR = 4.87; p <0.01) were the only factors associated with exacerbation. Conclusion: Our results suggest an association between asthma exacerbations, poor disease control and nonadherence to asthma medication, suggesting that viruses may not be the only culprits for asthma exacerbations in this population

    Respiratory viruses research in asthmatic children (exacer-bated and non-exacerbated) and in non-asthmatic children with acute respiratory infection symptoms, Goiania-Goias

    No full text
    Submitted by Luciana Ferreira ([email protected]) on 2015-04-23T14:59:21Z No. of bitstreams: 2 Tese - Lusmaia Damaceno Camargo Costa - 2014.pdf: 1127224 bytes, checksum: 0d8abb81e39218ff98c2ffb7471822f8 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)Approved for entry into archive by Luciana Ferreira ([email protected]) on 2015-04-23T15:01:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Lusmaia Damaceno Camargo Costa - 2014.pdf: 1127224 bytes, checksum: 0d8abb81e39218ff98c2ffb7471822f8 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)Made available in DSpace on 2015-04-23T15:01:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Lusmaia Damaceno Camargo Costa - 2014.pdf: 1127224 bytes, checksum: 0d8abb81e39218ff98c2ffb7471822f8 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-04-25Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEGObjective: to describe the prevalence of respiratory viruses in children with asthma during exacerbation and compare with those non-exacerbated and nonasthmatic children during acute respiratory infection. Methods: In this cross-sectional study nasopharyngeal aspirate/swab from children (4-14 years) was collected between August-2012 and August-2013 in a city (Goiânia) in Center-Brazil. There were 92 with exacerbated asthma (EA), 72 non-asthmatic with acute respiratory infection (ARI) in emergency room, and 61 non exacerbated asthmatic (NEA) treated in specialized clinics. The samples were tested to indirect immunofluorescence using the Respiratory Panel I (Chemicon. MA, USA) and RT-PCR kit rhinovirus. The study was approved by the ethics committee of the HC / UFG and statistical analysis performed with the SPSS v.20 software (SPSS Inc., Chicago, IL). The chi-square test was used to compare categorical variables and Kruskal-Wallis test to compare medians, pvalue< 0.05 was considered significant. Results: the sample consisted of 225 children, mostly male (59.5%) with median age of seven years. The viral prevalence was 91.1% and rhinovirus was the most commonly detected (67.6%), with no significant difference in incidence among all groups. Other viruses were identified: influenza A (13.2%), adenovirus (7.5%), influenza B (3.5%), respiratory syncytial virus (2.8%), parainfluenza 2 (2.8%) and parainfluenza 1 (2.5%). Adenovirus were more frequent in ARI (p=0.25). The EA group compared to the NEA group had cough at night (p<0.01), symptoms on exertion (p<0.01), medical visits (p<0.01) and hospitalizations for asthma (p<0.01) in the last 12 months and less use of medication (8.6%) for asthma control (p<0.01). Conclusions: the prevalence of viral detection was high (90.1%) in all patients (EA, NEA and ARI) and rhinovirus was the most prevalent agent, without differences between groups while adenovirus was more common in nonasthmatic children. Children with exacerbated asthma had parameters of uncontrolled disease in the last 12 months. Asthmatic children with nonexacerbated disease had no exacerbation although most of them had viruses in their nasopharynx, probable because of the regular use of inhaled corticosteroids.Objetivo: descrever a prevalência de vírus respiratórios em crianças asmáticas durante exacerbação e comparar com grupo de crianças asmáticas não exacerbadas e crianças não asmáticas durante episódio de infecção respiratória aguda. Métodos: Em um estudo transversal foram realizadas coletas de aspirado/swabnasofaríngeo de crianças com idade entre 4 e 14 anos no período de agosto/2012 a agosto/2013, na cidade de Goiânia. Foram estudados 92 asmáticas exacerbadas (AE) e 72 crianças não asmáticas com sintomas de infecção respiratória aguda (IRA), atendidas em unidades de emergência em Goiânia-GO. No mesmo período, foram coletadas amostras de 61 crianças asmáticas não exacerbadas (ANE) atendidas em ambulatório especializado. As amostras foram submetidas à reação de imunofluorescência indireta utilizando o kit RespiratoryPanel I (Chemicon. MA, USA) para os vírus influenza A e B, parainfluenza 1 a 3, adenovírus e vírus sincicial respiratório e o RT-PCR para o rinovírus. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética do HC/UFG. A análise estatística foi realizada com o auxílio do software SPSS v.20 (SPSS Inc.; Chicago, IL) e o STATA v 12.0 (StataCorp, CollegeStation, TX, EUA). O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar variáveis categóricas e aquelas com p<0,10 foram submetidas à análise de regressão logística. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar as medianas de idade. Para todos os testes, o valor de p<0,05 foi considerando significativo. Resultados: a amostra final foi constituída por 225 crianças, a maioria do sexo masculino (59,5%) e a mediana de idade foide sete anos. A prevalência de detecção viral foi 91,1% e o rinovírus foi o mais frequente (67,6%), sem diferença significativa entre os três grupos. Outros vírus identificados foram: influenza A (13,2%), adenovírus (7,5%), influenza B (3,5%), sincicial respiratório (2,8%), parainfluenza2 (2,8%) e parainfluenza 1 (2,5%). O adenovírus foi mais frequente no grupo com IRA (p=0,25). O grupo AE quando comparado ao grupo ANE apresentou mais tosse noturna (p<0,01), sintomas aos esforços (p<0,01), consultas (p<0,01) e internações por asma (p<0,01) nos últimos 12 meses e menor uso de medicamento (8,6%) para controle da asma (p<0,01). Após análise de regressão, os parâmetros consulta prévia (≥3) no último ano (p= 0,42) e ausência de uso de corticosteróide inalatório (p<0,01) permaneceram significativamente associados à exacerbação. Conclusões: prevalência de identificação viral foi elevada (91,1%) de forma homogênea entre os pacientes (AE, ANE e IRA) e o rinovírus foi o agente mais prevalente, em todos os grupos. O adenovírus esteve mais presente nas crianças não asmáticas com sintomas de infecção respiratória (IRA). As crianças exacerbadas apresentavam parâmetros de não controle da doença e menor uso de corticosteroide inalatório, enquanto as não exacerbadas, apesar de apresentarem o vírus na secreção nasofaríngea, não apresentaram exacerbação, possivelmente pelo uso regular de corticosteroide inalatório
    corecore