12 research outputs found

    Adverse childhood experiences and consumption of alcohol, tobacco and illicit drugs among adolescents of a Brazilian birth cohort

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    Abstract: The objective of this study was to investigate the association between adverse childhood experiences (ACEs) and the use of alcohol, tobacco and illicit drugs among adolescents from a Brazilian cohort. The occurrence of five ACEs, the use of alcohol and tobacco and trying illicit drugs were investigated in the 1993 Pelotas birth cohort at the age of 15 (n = 4,230). A score was created for the ACEs and their association with the use of substances was evaluated. Around 25% of adolescents consumed alcohol, 6% smoked and 2.1% reported having used drugs at least once in their lives. The ACEs were associated with the use of alcohol, tobacco and illicit drugs. A dose-response relation between the number of ACEs and the substance use was found, particularly with regard to illicit drugs. The occurrence of ACEs was positively associated with the use of alcohol, tobacco and illicit drugs among adolescents and the risk may be different for men and women. These results point to the fact that strategies for preventing the use of substances should include interventions both among adolescents and within the family environment

    Socioeconomic status throughout life, adiposity and metabolic markers in young adults

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    Brazil is economically unequal country and considered the tenth most unequal country in the world in the year 2015. With few exceptions, the occurrence of various diseases and health problems is aggravated among social groups that are living in socially disadvantaged situations, i.e., among the poorest, the ethnic minority groups or groups that suffer discrimination. The poorest countries have worse health conditions when compared to the richest ones. There is evidence that both adverse socioeconomic conditions early in life and in adult life may lead to increased accumulation of adipose tissue and alter inflammatory status. However, the relationship between the socioeconomic status and the subclinical form of chronic diseases, which is essential in terms of prevention, is poorly investigated. In order to assess the relationship between socioeconomic status and adiposity and metabolic markers (HDL and LDL) in young adults belonging to the 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort, we tested three hypotheses of cumulative and dynamic nature of socioeconomic status (accumulation, critical period and social mobility) throughout life. The present thesis also investigates the mediation of adiposity in the association between socioeconomic status throughout life and metabolic markers in adult life.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESO Brasil é um país extremamente desigual economicamente, tendo sido considerado, no ano de 2015, o décimo país mais desigual do mundo. Com poucas exceções, a ocorrência das mais diversas doenças e problemas de saúde se agrava entre os grupos sociais que estejam vivendo em situações socialmente desfavoráveis, ou seja, entre os mais pobres, entre grupos étnicos minoritários ou grupos que sofrem qualquer tipo de discriminação. Não por acaso, os países pobres apresentam condições de saúde sempre piores quando comparadas aos que são ricos. Há evidências de que tanto as condições socioeconômicas adversas no início da vida quanto na vida adulta podem levar ao maior acúmulo de tecido adiposo e alterar estado inflamatório. Entretanto, a sua relação com a forma subclínica da doença, que é importante em termos de prevenção, é pouco investigada. Portanto, com o objetivo de explicar a relação entre o nível socioeconômico e a adiposidade e os marcadores metabólicos (HDL e LDL) em adultos jovens pertencentes à coorte de 1993 de Pelotas, foi considerada a natureza cumulativa e dinâmica do nível socioeconômico, avaliando os seus efeitos ao longo da vida através de três hipóteses decorrentes de abordagens conceituais, as hipóteses de acumulação, de período crítico e de mobilidade social. Além disso, a presente tese objetivou investigar a mediação da adiposidade na associação entre o nível socioeconômico ao longo da vida e marcadores metabólicos na vida adulta

    Avaliação do risco nutricional em idosos residentes na zona urbana do município de Pelotas, RS.

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    The Nutrition Screening Initiative Checklist (NSI), an instrument created in the United States and validated in the American population, aims at the early identification of older persons at risk of undernutrition and in need of intervention. Objective: To verify whether the NSI checklist is a valid triage instrument for identifying nutritional risk among the elderly population of a medium-sized city in southern Brazil. Methods: The study's population was composed of 60-year-old or older individuals selected from a populationbased study. Data collection occurred at two different days: firstly, the NSI checklist was administered, and not more than 15 days later the dietary recall for the previous day (gold standard) was applied. The validity analyses were performed with sensitivity and specificity tests, as well as the Receiver Operating Characteristic Curve. Results: 183 elderly subjects were studied. The prevalence of individuals at risk of undernutrition according to the gold standard was61.8% (54.6-68.9%). The sensitivity and specificity values were low for all instrument cutoffs. The area under the curve was 0.53 (IC 95%: 0.46-0.60). Conclusion: Based on the sensitivity and specificity values, the NSI checklist was not found to be a valid instrument for nutritional risk screening among the elderly living in the South of Brazil.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESDe acordo com o censo de 2000, o número de idosos no Brasil era de, aproximadamente, 15 milhões, sendo que as estimativas apontam para a possibilidade de, nos próximos vinte anos, o número de idosos ultrapassar 30 milhões de pessoas, Este fato revela importantes mudanças no perfil epidemiológico das populações, com implicações relevantes nos indicadores de morbimortalidade22. O envelhecimento afeta diretamente o estado nutricional do indivíduo por todas as alterações que ocorrem no organismo, tais como, diminuição dos botões gustativos, redução do olfato e da visão, diminuição da secreção salivar e gástrica, falha na mastigação e aumento da frequência de constipação intestinal devido à redução da motilidade24,25. No entanto, o estado nutricional não é determinado somente por mudanças fisiológicas, mas também por questões sociais, como solidão, falta de acesso ao transporte e condição financeira ruim. Estes fatores predispõem o idoso à falta de preocupação consigo, fazendo com que se alimente de maneira inadequada em termos de quantidade e qualidade. Essa modificação no comportamento alimentar pode causar uma inadequação no consumo e no aproveitamento de nutrientes pelos idosos e colocá-los em risco nutricional24. Frente ao crescimento significativo da população idosa no Brasil, à vulnerabilidade nutricional e ainda a necessidade de cuidados com a saúde nesta faixa etária como garantia de qualidade de vida, este estudo pretende avaliar o risco nutricional em idosos não institucionalizados residentes na área urbana do município de Pelotas-RS

    Acesso e utilização dos serviços de saúde bucal por idosos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

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    Resumo: O objetivo foi medir a falta de acesso e a utilização dos serviços de saúde bucal por idosos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Estudo transversal de base populacional foi realizado no ano de 2014, na zona urbana do município, incluindo indivíduos com 60 anos e mais. Variáveis sociodemográficas e de necessidade autorreferidas foram associadas aos desfechos. Utilizou-se regressão de Poisson para as análises bruta e ajustada. Foram entrevistados 1.451 idosos mediante um questionário estruturado. Falta de acesso no último ano alcançou uma prevalência de 1,8% (IC95%: 0,7-3,0). Idosos que nunca consultaram somaram 3,1% (IC95%: 2,2-4,0) e a utilização de serviços de saúde bucal no último ano registrou prevalência de 38,3% (IC95%: 36,0-41,0). A utilização no último ano apresentou associação positiva com as seguintes variáveis: faixa etária mais jovem (RP = 1,16), ter companheiro (RP = 1,28), alta escolaridade (RP = 1,31), problema na boca ou nos dentes (RP = 1,93), necessidade de prótese dentária (RP = 1,36) e ser edêntulo (RP = 3,11). A falta de acesso no último ano foi baixa. A utilização de serviços de saúde bucal foi mais alta do que a observada em outros estudos. Os achados parecem refletir a expansão desses serviços, particularmente na rede pública, sendo úteis para as ações de planejamento das políticas de saúde

    Incapacidade funcional para atividades básicas e instrumentais da vida diária: um estudo de base populacional com idosos de Pelotas, Rio Grande do Sul, 2014

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    Resumo Objetivo: estimar a prevalência de incapacidade funcional para atividades básicas e instrumentais da vida diária e sua associação com características socioeconômicas, demográficas, comportamentais e de saúde em idosos. Métodos: estudo transversal de base populacional realizado em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, em 2014; as escalas de Katz e de Lawton foram utilizadas para definição dos desfechos; empregou-se regressão de Poisson. Resultados: foram incluídos 1.451 idosos; a prevalência de incapacidade funcional foi de 36,1% para atividades básicas, 34,0% para instrumentais e 18,1% para ambas; maiores prevalências de incapacidade funcional foram observadas em idosos ≥80 anos (RP=3,01; IC95% 2,17;4,18), que não trabalhavam (RP=2,02; IC95% 1,13;3,60)) e com múltiplas morbidades (RP=3,28; IC95% 1,38;7,79); e menores naqueles com ≥12 anos de estudo (RP=0,40; IC95% 0,24;0,66), e que eram ativos no lazer (RP=0,42; IC95% 0,21;0,82). Conclusão: as incapacidades funcionais associaram-se a maior idade, menor escolaridade e multimorbidades

    Influência da família no consumo de crack

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    Objetivo Dimensionar a contribuição de características de grupos familiares de usuários de crack tanto em situações de consumo quanto na promoção da cessação do uso da substância. Métodos Estudo observacional, transversal, misto, com delineamento quantitativo (estatísticas descritiva e analítica, por regressão de Poisson robusta) e qualitativo (análise temática de conteúdos de entrevistas individuais semiestruturadas). Resultados Foram analisados dados oriundos de entrevistas com 519 usuários de crack, dos quais 48,3% referiram já ter feito uso compartilhado com algum familiar. A relação mais referida para compartilhamento do crack foi a conjugal, indicada por 30,6% dos entrevistados. A estimativa das razões de prevalência do desfecho abstinência na data da entrevista, por regressão de Poisson robusta controlada para fatores de confusão, para usuários de crack que referiram uso compartilhado com irmãos, foi de 0,940 (IC95%: 0,885-0,999; p = 0,045), tendo os que não referiram como referência. Na dimensão qualitativa, 20 entrevistados expuseram livremente modalidades de envolvimento dos familiares com o uso da droga, alguns indicando oposição ao consumo, outros estímulo, ou oferta, além da influência recíproca entre consumo de crack e conflitos familiares ou um ambiente considerado negativo. Além disso, os entrevistados que informaram ter familiares em tratamento em saúde mental tiveram 9% mais probabilidade de estar em uso cessado por 12 semanas ou mais (RP = 1,09; IC95%: 1,03-1,15; p = 0,005). Conclusão Os grupos familiares aparecem não somente como fator de proteção, mas também como importante fator de risco para o uso do crack, e sua inclusão como grupo primário de atendimento se justifica com essas evidências

    Adverse childhood experiences and consumption of alcohol, tobacco and illicit drugs among adolescents of a Brazilian birth cohort

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    Abstract: The objective of this study was to investigate the association between adverse childhood experiences (ACEs) and the use of alcohol, tobacco and illicit drugs among adolescents from a Brazilian cohort. The occurrence of five ACEs, the use of alcohol and tobacco and trying illicit drugs were investigated in the 1993 Pelotas birth cohort at the age of 15 (n = 4,230). A score was created for the ACEs and their association with the use of substances was evaluated. Around 25% of adolescents consumed alcohol, 6% smoked and 2.1% reported having used drugs at least once in their lives. The ACEs were associated with the use of alcohol, tobacco and illicit drugs. A dose-response relation between the number of ACEs and the substance use was found, particularly with regard to illicit drugs. The occurrence of ACEs was positively associated with the use of alcohol, tobacco and illicit drugs among adolescents and the risk may be different for men and women. These results point to the fact that strategies for preventing the use of substances should include interventions both among adolescents and within the family environment
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