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    Evidências das ações não esqueléticas da vitamina D

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    Vitamin D is a major regulator of mineral homeostasis through its action in the kidney, intestine, bone and parathyroid glands. On these tissues, its active form, calcitriol, acts by binding to a specific nuclear receptor that belongs to the steroid/thyroid hormone receptor family. This receptor, however, has also been identified in several additional human tissues. So, apart from its traditional actions related to calcium, vitamin D and its synthetic analogs are being increasingly recognized for their anti-proliferative, pro-differentiative and immunomodulatory activities. Low levels of vitamin D have been linked to many chronic diseases. Decreased muscle function and increased fall risk in elderly people; prostate, breast and colorectal cancers; diabetes mellitus; and other health problems have been associated to low circulating levels of 25-hydroxyvitamin D. This paper presents an overview of the available scientific evidence for the non-calcemic actions of vitamin D in humans.A vitamina D é um importante regulador da homeostase mineral por meio de sua ação nos rins, no intestino, nos ossos e nas glândulas paratireoides. Nesses tecidos, sua forma ativa, o calcitriol, atua ligando-se a um receptor nuclear específico, pertencente à família de receptores dos hormônios esteroides e tireoidianos. Contudo, esse receptor também foi identificado em outros tecidos humanos. Assim, além de suas ações tradicionais, relacionadas ao metabolismo do cálcio, a vitamina D e análogos sintéticos estão, cada vez mais, sendo reconhecidos por seus efeitos antiproliferativos, pró-diferenciação e imunomodulatórios. Baixas concentrações séricas de vitamina D têm sido associadas a várias doenças crônicas. Redução da função muscular e aumento do risco de quedas em idosos; câncer de próstata, mama e colorretal; diabetes melito; e outros problemas de saúde têm sido associados a concentrações circulantes baixas de 25-hidroxivitamina D. Este trabalho apresenta uma visão geral sobre as evidências científicas disponíveis das ações não calcêmicas da vitamina D em humanos.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Unidade de Metabolismo Ósseo e MineraUniversidade de Pernambuco Hospital Agamenon Magalhães Divisão de EndocrinologiaUNIFESP, EPM, Unidade de Metabolismo Ósseo e MineraSciEL

    Vitamin D e diabetes melito: uma atualização 2013

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    Vitamin D deficiency and diabetes mellitus are two common conditions and they are widely prevalent across all ages, races, geographical regions, and socioeconomic conditions. Epidemiologic studies have shown association of vitamin D deficiency and increased risk of chronic diseases, such as cancer, cardiovascular disease, type 2 diabetes, and autoimmune diseases, such as multiple sclerosis and type 1 diabetes mellitus. The identification of 1,25(OH)2D receptors and 1-α-hydroxilase expression in pancreatic beta cells, in cells of the immune system, and in various others tissues, besides the bone system support the role of vitamin D in the pathogenesis of type 2 diabetes. Observational studies have revealed an association between 25(OH) D deficiency and the prevalence of type 1 diabetes in children and adolescents. This review will focus on the concept of vitamin D deficiency, its prevalence, and its role in the pathogenesis and risk of diabetes mellitus and cardiovascular diseases.A deficiência de vitamina D e o diabetes melito são enfermidades comuns na população e são altamente prevalentes em todas as raças, idades, regiões geográficas e situação socioeconômica. Estudos epidemiológicos mostram uma associação entre hipovitaminose D com o aumento do risco de doenças crônicas, tais como câncer, doença cardiovascular, diabetes melito do tipo 2 e doenças autoimunes como a esclerose múltipla e o diabetes mellitus do tipo 1. A identificação de receptores da 1,25(OH)2 D e da expressão da 1 α-hidroxilase nas células betapancreáticas, em células do sistema imunológico e em uma variedade de células do organismo além do tecido ósseo, suporta o papel da vitamina D na patogênese do diabetes tipo 2 e do tipo 1. Esta revisão apresenta e discute o conceito de deficiência de vitamina D, sua prevalência e seu papel na patogênese e no risco de desenvolvimento do diabetes melito e doenças cardiovasculares.Universidade Federal de Pernambuco Endocrinology, Diabetes and Bone Diseases Division of Agamenon Magalhães HospitalUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Endocrinology Division and Diabetes CenterUFPE Public Health and Epidemiology DivisionUNIFESP, Endocrinology Division and Diabetes CenterSciEL

    Vitamin D deficiency in postmenopausal women with type 2 diabetes mellitus

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    Made available in DSpace on 2015-05-27T13:34:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 194.pdf: 1136807 bytes, checksum: 6100087487cac74582b4eef927464496 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.A descoberta de receptores para a forma ativa da vitamina D em células sem efeito direto no metabolismo ósseo e do cálcio tem ampliado o conceito do papel fisiológico desta molécula. O objetivo deste estudo foi determinar a associação entre a deficiência de vitamina D e o controle clínico e metabólico do diabetes mellitus e suas complicações crônicas. Foram estudadas 284 mulheres na pós-menopausa portadoras de diabetes mellitus tipo 2, atendidas no ambulatório da clínica endocrinológica do Hospital Agamenon Magalhães, Recife, Pernambuco, serviço de referência para diabéticos do Sistema Único de Saúde (SUS). Concentrações séricas da 25-OHD foram medidas e as pacientes foram agrupadas de acordo com os níveis séricos de 25 OHD < 20 ng/ml e menor ou igual a 20 ng/ml. A partir daí, foi feito a associação com as diversas variáveis do estudo. Foi considerado como deficiência de vitamina D, níveis séricos de 25 OHD abaixo de 20 ng/ml. A média da concentração sérica de 25-OHD foi de 25,60±8,51 e a percentagem de pacientes com níveis de 25 OHD abaixo 20 ng/ml foi de 24,6 por cento. Com exceção dos níveis séricos de triglicerídeos, não foi encontrada associação entre as concentrações de 25-OHD e o controle clínico e metabólico do diabetes mellitus. A média de 25-OHD foi significantemente menor nos sujeitos com retinopatia (23,29±8.0) que naqueles sem retinopatia (26,66±51), (p=0,002). Num modelo de regressão ajustado, níveis séricos baixos de 25-OHD (< 20 ng/ml) e fototipo de pele pigmentada, foi associado independentemente com a retinopatia. Não foi encontrada associação entre as concentrações de 25-OHD e doença arterial coronariana, amputação, acidente vascular cerebral, nefropatia e neuropatia. Em mulheres portadoras de diabetes tipo 2 na pós-menopausa, verificamos que a deficiência de vitamina D não se associou com o controle clínico e metabólico do diabetes mellitus, com exceção dos níveis de triglicerídeos. Entretanto, verificamos uma associação entre a deficiência de vitamina D, bem como o fototipo de pele pigmentada e a retinopatia diabética.The discovery of receptors for the active form of vitamin D in cells with no direct action on bone metabolism or calcium has broadened the concept of the physiological role of this molecule. The goal of this study was to determine the association between vitamin D deficiency and the clinical and metabolic control and the chronic complications of diabetes mellitus. Were studied 284 postmenopausal women with type 2 diabetes, seen at the endocrinology outpatient clinic of Agamenon Magalhães Hospital, Recife, Pernambuco, a public reference hospital for diabetics of the Brazilian Unified Health System (SUS). Serum concentrations of 25 OHD were measured and the patients were grouped according to levels of 25 OHD < 20 ng/ml and ≥ 20 ng/ml, on the basis of which an association was made between the different study variables. Vitamin D deficiency was defined as a 25-OHD below 20 ng/ml. Mean serum 25-OHD concentration in type 2 diabetes patients was 25.60 8.5 and the percentage of patients with serum levels of vitamin D below 20 ng/ml was 24.6%. Apart from the triglycerides, vitamin D deficiency did not alter the clinical and metabolic control of the diabetes. Mean serum 25-OHD levels were significantly lower in the subjects with retinopathy (23.29±8.0) than in those without (26.66±51), (p=0.002). In the fully adjusted regression model, low level 25-OHD, and pigmented skin phototype were independently associated with diabetic retinopathy. We did not find any association between 25-OHD serum concentration and coronary heart disease, amputation, stroke, nefropathy or neuropathy. In postmenopausal women with diabetes mellitus type 2, we found that except from triglycerides, vitamin D deficiency did not associate with the clinical and metabolic control of the diabetes. However, We did find an association between vitamin D deficiency and diabetic retinopathy, and also between a pigmented skin phototype and diabetic retinopathy

    Evidence-based non-skeletal actions of vitamin D Evidências das ações não esqueléticas da vitamina D

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    Summary Vitamin D is a major regulator of mineral homeostasis through its action in the kidney, intestine, bone and parathyroid glands. On these tissues, its active form, calcitriol, acts by binding to a specific nuclear receptor that belongs to the steroid/thyroid hormone receptor family. This receptor, however, has also been identified in several additional human tissues. So, apart from its traditional actions related to calcium, vitamin D and its synthetic analogs are being increasingly recognized for their anti-proliferative, pro-differentiative and immunomodulatory activities. Low levels of vitamin D have been linked to many chronic diseases. Decreased muscle function and increased fall risk in elderly people; prostate, breast and colorectal cancers; diabetes mellitus; and other health problems have been associated to low circulating levels of 25-hydroxyvitamin D. This paper presents an overview of the available scientific evidence for the non-calcemic actions of vitamin D in humans. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54(2):110-7 Keywords Vitamin D; metabolism; deficiency; cancer; muscle strength; calcium Sumário A vitamina D é um importante regulador da homeostase mineral por meio de sua ação nos rins, no intestino, nos ossos e nas glândulas paratireoides. Nesses tecidos, sua forma ativa, o calcitriol, atua ligando-se a um receptor nuclear específico, pertencente à família de receptores dos hormônios esteroides e tireoidianos. Contudo, esse receptor também foi identificado em outros tecidos humanos. Assim, além de suas ações tradicionais, relacionadas ao metabolismo do cálcio, a vitamina D e análogos sintéticos estão, cada vez mais, sendo reconhecidos por seus efeitos antiproliferativos, pró-diferenciação e imunomodulatórios. Baixas concentrações séricas de vitamina D têm sido associadas a várias doenças crônicas. Redução da função muscular e aumento do risco de quedas em idosos; câncer de próstata, mama e colorretal; diabetes melito; e outros problemas de saúde têm sido associados a concentrações circulantes baixas de 25-hidroxivitamina D. Este trabalho apresenta uma visão geral sobre as evidências científicas disponíveis das ações não calcêmicas da vitamina D em humanos. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54(2):110-

    Assessment of a glycated hemoglobin point-of-care analyzer (A1CNow+) in comparison with an immunoturbidimetric method: a diagnostic accuracy study

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    CONTEXT AND OBJECTIVE: To monitor glycemic control in diabetic patients, regular measurement of glycated hemoglobin (HbA1c) is recommended, but this can be difficult in remote places without access to laboratories. Portable point-of-care testing devices can prove a useful alternative. Our study aimed to assess the performance of one of them: A1CNow+, from Bayer. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional accuracy study conducted at a university hospital in Brazil. METHODS: We made three successive measurements of capillary HbA1c using the A1CNow+ in 55 diabetic volunteers, while the same measurement was made on venous blood using the hospital reference method (Vitros 5,1 FS). We used the Bland-Altman graphical method to assess the A1CNow+ in relation to the Vitros 5,1 FS method. We also evaluated clinical usefulness by calculating the sensitivity and specificity of A1CNow+ for detecting patients with HbA1c lower than 7%, which is the usual limit for good glycemic control. RESULTS: The coefficient of variation between repeat testing for the A1CNow+ was 3.6%. The mean difference between A1CNow+ and Vitros 5,1 FS was +0.67% (95% confidence interval, CI: +0.52 to +0.81). The agreement limits of our Bland-Altman graph were -0.45 (95% CI: -0.71 to -0.19) and +1.82 (95% CI: +1.52 to +2.05). The sensitivity and specificity in relation to the 7% limit were respectively 100% and 67.7%. CONCLUSIONS: Although the A1CNow+ had good sensitivity, its accuracy was insufficient for use as a replacement for laboratory measurements of HbA1c, for glycemic control monitoring in diabetic patients
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