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    Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adulto

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    RESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento dos profissionais da equipe multiprofissional sobre mobilização precoce em pacientes graves adultos, e identificar atitudes e barreiras percebidas para sua realização. Métodos: Estudo transversal realizado com médicos, profissionais de enfermagem e fisioterapeutas de seis unidades de terapia intensiva de dois hospitais de ensino no segundo semestre de 2016. Foram indicadas respostas com uma escala Likert de 5 pontos, as quais foram registradas como proporção de profissionais concordantes e discordantes. Teste do qui quadrado e exato de Fisher foram usados para determinar diferenças nas respostas por nível de formação, experiência prévia com mobilização precoce e anos de experiência em unidade de terapia intensiva. Resultados: Responderam o questionário 98 de 514 profissionais (taxa de resposta de 19%). Os benefícios da mobilização precoce reconhecidos foram manutenção da força muscular (53%) e redução no tempo de ventilação mecânica (83%). Atitudes favoráveis à mobilização precoce foram consentir que seus benefícios em pacientes sob ventilação mecânica superassem os riscos relacionados aos pacientes e à equipe; que a mobilização precoce deveria ocorrer rotineiramente por meio de protocolos de enfermagem e fisioterapia; e em alterar os parâmetros da ventilação mecânica e reduzir a sedação dos pacientes, para facilitar a mobilização precoce. As principais barreiras identificadas foram indisponibilidade de profissionais e tempo para a mobilização precoce, excesso de sedação, delirium, risco de autolesão musculoesquelética e excesso de estresse no trabalho. Conclusão: Os profissionais conhecem os benefícios da mobilização precoce e reconhecem atitudes que tornam favorável sua realização. Entretanto, aplicar a mobilização precoce foi percebida como desafiador, principalmente pela indisponibilidade de profissionais e tempo para a mobilização precoce, sedação, delirium, risco de autolesão musculoesquelética e excesso de estresse no trabalho

    Qualidade de vida de sobreviventes de um período de internação na unidade de terapia intensiva: uma revisão sistemática

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    RESUMO Objetivo: Avaliar a qualidade de vida relacionada com a saúde, em longo prazo, de sobreviventes de um período de internação na unidade de terapia intensiva por revisão sistemática. Métodos: Busca, seleção e análise de estudos observacionais que avaliaram a qualidade de vida relacionada com a saúde de sobreviventes de internação na unidade de terapia intensiva nas bases de dados eletrônicas LILACS e MEDLINE® (acessada pelo PubMed), encontrados por meio dos termos MESH indexados "quality of life [MeSH Terms]" AND "critically ill [MeSH Terms]". Foram incluídos estudos publicados nos últimos 5 anos no idioma inglês realizados em pacientes adultos sem doenças prévias específicas. As citações foram selecionadas independentemente por três revisores. Os dados foram extraídos de forma padronizada e independente por dois revisores, e a qualidade dos estudos foi avaliada utilizando a escala Newcastle-Ottawa. Resultados: Foram incluídos 19 coortes observacionais e 2 estudos caso-controle de 57.712 doentes críticos. O tempo de seguimento dos estudos variou de 6 meses a 6 anos, sendo a maioria dos estudos com 6 meses ou 1 ano de seguimento. A qualidade de vida relacionada com a saúde foi avaliada utilizando duas ferramentas genéricas, o EuroQol e o Short Form Health Survey. A qualidade geral dos estudos foi baixa. Conclusões: A qualidade de vida relacionada com a saúde, em longo prazo, está comprometida em sobreviventes de internação na unidade de terapia intensiva comparada à da população geral correspondente. Porém, esta não é significativamente afetada pela presença de sepse, delírio e lesão renal aguda durante a internação na unidade de terapia intensiva quando comparada com grupos controle de pacientes críticos. São necessários estudos de alta qualidade para quantificar a qualidade de vida relacionada com a saúde em sobreviventes de internação em unidade de terapia intensiva

    Transplante hepático: repercussões na capacidade pulmonar, condição funcional e qualidade de vida

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    RACIONAL: O transplante hepático é utilizado para o tratamento de doenças hepáticas em estado avançado, quando a sobrevida e a função hepática são aumentadas após o procedimento. OBJETIVO: Avaliar e comparar a função pulmonar, a condição funcional e a qualidade de vida de pacientes candidatos ao transplante hepático e após a realização do procedimento cirúrgico no período de 1, 3, 6, 9 e 12 meses de pós-operatório. MÉTODOS: Trabalho transversal, observacional, com amostra de conveniência, composta por 30 pacientes, divididos em seis grupos (com cinco indivíduos em cada grupo), nos seguintes tempos: pré-transplante, 1, 3, 6, 9 e 12 meses de pós-operatório. Todos os indivíduos foram avaliados em um único momento, quando foram mensurados a capacidade vital forçada, o volume expiratório forçado no primeiro segundo, as pressões inspiratória e expiratória máxima, a distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos e os domínios relacionados à qualidade de vida através do questionário de qualidade de vida auto-aplicativo "Short Form 36". RESULTADOS: Houve melhora em todas as variáveis ao comparar o período pré-transplante com os consecutivos meses de pós-operatório, onde a pressão inspiratória máxima, a distância percorrida e o domínio da capacidade funcional apresentaram mudanças estatisticamente significantes. CONCLUSÃO: O transplante hepático é uma alternativa para o tratamento das doenças hepáticas avançadas e proporciona aos pacientes benefícios nas condições respiratórias e funcionais, contribuindo para melhora da qualidade de vida

    Ventilação mecânica variável

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    RESUMO Objetivo: Revisar a literatura em relação à utilização da ventilação variável e aos principais desfechos relacionados à sua utilização. Métodos: Busca, seleção e análise de todos os artigos originais sobre ventilação variável, sem restrição quanto ao período de publicação e ao idioma, nas bases de dados eletrônicas LILACS, MEDLINE® e PubMed, encontrados por meio de busca pelos termos "variable ventilation" OR "noisy ventilation" OR "biologically variable ventilation". Resultados: Foram selecionados 36 artigos na busca. Após a análise, 24 artigos eram originais; destes 21 experimentais e 3 clínicos. Conclusão: Diversos estudos experimentais evidenciaram os efeitos benéficos de variadas estratégias ventilatórias variáveis sobre a função pulmonar em diferentes modelos de lesão pulmonar e em pulmões saudáveis. A ventilação variável parece ser uma estratégia viável para o aprimoramento da troca gasosa e mecânica respiratória, assim como para prevenção de lesão pulmonar associada à ventilação mecânica. Entretanto, estudos clínicos são necessários para investigar o potencial destas estratégias ventilatórias variáveis na melhora clínica dos pacientes submetidos à ventilação mecânica

    LUNG AND LIVER CHANGES DUE TO THE INDUCTION OF CIRRHOSIS IN TWO EXPERIMENTAL MODELS

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    Context To evaluate lung and liver changes in two experimental models using intraperitoneal carbon tetrachloride (CCl4) and bile duct ligation (BDL). Methods Twenty-four male Wistar rats were divided into a control group (CO) and an experimental group (EX). We evaluated the liver transaminases (AST, ALT, AP), arterial blood gases (PaO2, PCO2 and SpO2) and lipid peroxidation by TBARS (substances that react to thiobarbituric acid) and chemiluminescence. We also evaluated the antioxidant enzyme superoxide dismutase (SOD) and histology of lung tissue and liver. Results There were significant differences in AST, ALT, ALP and PaO2 between CO group and EX group (P<0.05). The levels of TBARS, chemiluminescence and activity of enzyme superoxide dismutase were increased to different degrees in the CCl4 groups: CO and in the BDL -EX (P<0.05, respectively). In the lung histology, an increase in the wall thickness of the pulmonary artery and a diameter reduction in the CCl4 animal model were observed: comparing CO group with EX group, we observed a reduction in thickness and an increase in the diameter of the artery wall lung. Conclusion Both experimental models have caused liver damage and alterations in the artery wall that are associated with major changes in pulmonary gas exchange

    The aerobic capacity and muscle strength are correlated in candidates for liver transplantation

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    Liver diseases are responsible for metabolic and cardiorespiratory alterations. The objective of this paper is to correlate the maximal oxygen uptake (VO2max) and respiratory muscle strength and evaluating the quality of life in liver transplant candidates. Cross-sectional study consisted of 26 patients with cirrhosis who underwent maximal exercise testing, respiratory muscle strength and SF-36. There was a correlation of VO2max with MIP (r = 0.61) and low scores of quality of life. A correlation of VO2max to muscle strength and decreased quality of life in patients with liver disease

    Effects of melatonin on liver and lung tissues of animals with bile duct ligation-induced hepatopulmonary syndrome

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    The objective was to assess the antioxidant effect of melatonin (MLT) on liver and lung tissues of animals with bile duct ligation (BDL)-induced hepato-pulmonary syndrome (HPS). A model of BDL-induced biliary cirrhosis was used in male Wistar rats. Results suggest that MLT has an antioxidant effect on liver and lung tissues in animals with BDL-induced HPS by higher activity of antioxidant enzymes in the group HPS treated with MLT and the histological analysis of lung parenchyma showing decreased damage in this same group, including other analysis described below
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