21 research outputs found

    Trends and factors associated with dengue mortality and fatality in Brazil.

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    INTRODUCTION: Studies that generate information that may reduce the dengue death risk are essential. This study analyzed time trends and risk factors for dengue mortality and fatality in Brazil from 2001 to 2011. METHODS: Time trends for dengue mortality and fatality rates were analyzed using simple linear regression. Associations between the dengue mortality and the case fatality rates and socioeconomic, demographic, and health care indicators at the municipality level were analyzed using negative binomial regression. RESULTS: The dengue hemorrhagic fever case fatality rate increased in Brazil from 2001 to 2011 (β=0.67; p=0.036), in patients aged 0-14 years (β=0.48; p=0.030) and in those aged ≥15 years (β=1.1; p<0.01). Factors associated with the dengue case fatality rate were the average income per capita (MRR=0.99; p=0.038) and the number of basic health units per population (MRR=0.89; p<0.001). Mortality rates increased from 2001 to 2011 (β=0.350; p=0.002).Factors associated with mortality were inequality (RR=1.02; p=0.001) high income per capita (MRR=0.99; p=0.005), and higher proportions of populations living in urban areas (MRR=1.01; p<0.001). CONCLUSIONS: The increases in the dengue mortality and case fatality rates and the associated socioeconomic and health care factors, suggest the need for structural and intersectoral investments to improve living conditions and to sustainably reduce these outcomes

    Case Fatality Rate Related to Microcephaly Congenital Zika Syndrome and Associated Factors: A Nationwide Retrospective Study in Brazil †.

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    BACKGROUND: The clinical manifestations of microcephaly/congenital Zika syndrome (microcephaly/CZS) have harmful consequences on the child's health, increasing vulnerability to childhood morbidity and mortality. This study analyzes the case fatality rate and child-maternal characteristics of cases and deaths related to microcephaly/CZS in Brazil, 2015-2017. METHODS: Population-based study developed by linkage of three information systems. We estimate frequencies of cases, deaths, case fatality rate related to microcephaly/CZS according to child and maternal characteristics and causes of death. Multivariate logistic regression models were applied. RESULTS: The microcephaly/CZS case fatality rate was 10% (95% CI 9.2-10.7). Death related to microcephaly/CZS was associated to moderate (OR = 2.15; 95% CI 1.63-2.83), and very low birth weight (OR = 3.77; 95% CI 2.20-6.46); late preterm births (OR = 1.65; 95% CI 1.21-2.23), Apgar < 7 at 1st (OR = 5.98; 95% CI 4.46-8.02) and 5th minutes (OR = 4.13; 95% CI 2.78-6.13), among others. CONCLUSIONS: A high microcephaly/CZS case fatality rate and important factors associated with deaths related to this syndrome were observed. These results can alert health teams to these problems and increase awareness about the factors that may be associated with worse outcomes

    Definição de população alvo para vacina contra dengue no Brasil: contribuições da modelagem matemática.

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    Com o objetivo de aportar subsídios que auxiliem os gestores de Saúde Pública a definirem faixa etária prioritária e cobertura de vacinação mínima necessária para reduzir a força de transmissão do vírus do dengue em grandes centros urbanos do Brasil, que apresentaram elevada incidência desta doença, realizou-se estudo com dois modelos matemáticos alimentados com dados de dengue provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, registrados entre 2001 e 2011. Visando identificar a existência de padrão na distribuição etária do dengue no Brasil e municípios selecionados para o estudo, realizou-se, inicialmente, estudo ecológico de agregados espaciais e de série temporal, cujas unidades de análise foram municípios e ano calendário. Calculou-se (2001 a 2011) taxas de incidência de dengue por 100.000 habitantes acumulada e ano a ano; global e segundo faixas etárias estratificadas: a) menor de 1 ano; b) 1–4 anos; c) com intervalos de cinco anos até 59 e; d) 60 anos e mais. Visando estimar a cobertura vacinal mínima, por faixa etária, necessária para reduzir o risco de ocorrência de epidemias de dengue de grande magnitude nas cidades selecionadas, formulou-se um modelo matemático heterogêneo de equações diferenciais ordinárias, em que se estimou, para cada município, o número básico de reprodução (R0), total e por faixa etária, a partir da força de infecção, na fase inicial da epidemia de maior magnitude. Identificou-se a faixa etária para qual o R0 assumia valores acima de um (1) e ajustou-se o parâmetro correspondente à proporção de pessoas vacinadas, considerando-se a eficácia vacinal de 60% e 90%, de modo a obter a cobertura vacinal mínima, por faixa etária, necessária para reduzir o R0 total para valores abaixo da unidade. Visando estimar a faixa etária prioritária para vacinação contra dengue, aplicou-se um modelo matemático etário de equações a derivadas parciais, cuja idade ótima foi obtida através de métodos de integração e derivadas numéricas (regra do trapézio e diferenças finitas) dos casos de dengue. Houve grande variação na distribuição etária das incidências anuais de dengue em cada cidade e, da mesma forma, entre as cidades estudadas. O maior risco acumulado de ser acometido por dengue no Brasil como um todo, em Fortaleza e no Rio de Janeiro foi em crianças nas faixas etárias de 1 a 4 anos (4.909,7/100.000 habitantes), menor de um ano (8.784,9/100.000 habitantes) e de 10 a 14 anos (9.469,8/100.000 habitantes), respectivamente. Em Natal, Ribeirão Preto, Campo Grande e Goiânia a maior incidência acumulada foi na faixa etária de 25 a 29 anos (variando de 14.988,0/100.000 habitantes a 17.713,2/100.000 habitantes). Em Manaus a faixa etária de 55 a 59 anos (7.174,0/100.000 habitantes) foi a de maior risco. Nos três municípios (Fortaleza, Goiânia e Manaus) em que se aplicou o modelo matemático heterogêneo de equações diferenciais ordinárias, o R0 foi superior a um (1), na faixa etária de 1 a 9 anos. Ao considerar uma eficácia vacinal de 60%, observou-se que seria necessário vacinar, semanalmente, 2,6%; 2,1% e; 1,9% dos indivíduos com idade entre 1 e 9 anos residentes em Fortaleza, Goiânia e Manaus, respectivamente. Ao considerar eficácia vacinal de 90%, a vacinação semanal de 1,7% das crianças de 1 a 9 anos de Fortaleza; de 1,5% das crianças de Goiânia e de; 1,3% das crianças de Manaus seria suficiente para reduzir o R0 total para valores abaixo da unidade e, consequentemente, reduzir o risco da ocorrência de epidemias de grande magnitude. Ao se aplicar o modelo matemático etário de equações a derivadas parciais observou-se que, apesar da grande variação entre as faixas etárias indicadas como prioritárias para utilização do imunógeno entre as cidades e entre os anos estudados, as crianças menores de 15 anos deveriam ser alvo para vacinação contra esta doença, caso houvesse um imunógeno disponível e seguro para uso em massa. A heterogeneidade da distribuição etária da ocorrência do dengue no Brasil ao longo do tempo e, principalmente, nos seus espaços urbanos, é um indicativo da complexidade dos fatores de risco envolvidos na dinâmica de transmissão da doença e que possivelmente terá relevância nas decisões para definição de populações alvo para vacinação contra dengue. Considera-se que modelos matemáticos passíveis de serem alimentados com dados de notificação compulsória registrados nos sistemas oficiais de notificação, podem se constituir em valiosos instrumentos para auxiliar a definição de faixa etária a ser priorizada para vacinação contra dengue em um país com dimensão continental e diversidade epidemiológica como o Brasil

    Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia

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    p. 1200-1208No intuito de classificar a distribuição geográfica da procedência dos animais infectados e mensurar as áreas quanto ao risco de se contrair a cisticercose bovina, foi utilizada a análise espacial de varredura para identificação de aglomerados de risco a partir dos casos positivos para o Cysticercus bovis registrados no período de 2006 a 2007, provenientes de seis matadouros frigoríficos do Serviço de Inspeção Federal, distribuídos para fins administrativos em Territórios de Identidade do estado da Bahia. O número de bovinos abatidos foi de 825.951, dentre os quais (0,7%) 5.395 foram diagnosticados positivos para a doença, mediante a inspeção post mortem dos animais. A análise espacial de varredura, por meio do teste da razão de verossimilhança, demonstrou que a distribuição da cisticercose bovina se concentra, com menor probabilidade de ter ocorrido ao acaso, em área geográfica definida, com risco estimado em 13,6, englobando 101 municípios do estado pertencentes aos territórios de Itapetinga, Litoral Sul, Médio Rio de Contas, Vitória da Conquista e Extremo Sul

    Rev. Bras. Saúde Prod.

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    p.949-960Objetivou-se com este estudo utilizar as geotecnologias na identificação de fatores ambientais associados à distribuição espacial da Leishmaniose Visceral Americana no município de Conde, Bahia. No período de estudo, 42,6% dos casos registrados ocorreram em localidades com Índice de Vegetação por Diferença Normalizada variando de 0,67 a 0,75. O Modelo Digital de Terreno mostrou relação inversa entre altitude e doença, o que sugere maior concentração de flebotomíneos em áreas mais baixas do município. O mapa de cobertura vegetal e de uso do solo ilustrou a predileção do vetor por áreas de vegetação não muito densas, e a tendência de urbanização da doença. Este estudo aponta a necessidade da realização de pesquisas multidisciplinares que contemplem a epidemiologia paisagística em associação com as geotecnologias na identificação de fatores associados à endemia e suas áreas de risco.Salvado

    Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia

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    p. 1200-1208No intuito de classificar a distribuição geográfica da procedência dos animais infectados e mensurar as áreas quanto ao risco de se contrair a cisticercose bovina, foi utilizada a análise espacial de varredura para identificação de aglomerados de risco a partir dos casos positivos para o Cysticercus bovis registrados no período de 2006 a 2007, provenientes de seis matadouros frigoríficos do Serviço de Inspeção Federal, distribuídos para fins administrativos em Territórios de Identidade do estado da Bahia. O número de bovinos abatidos foi de 825.951, dentre os quais (0,7%) 5.395 foram diagnosticados positivos para a doença, mediante a inspeção post mortem dos animais. A análise espacial de varredura, por meio do teste da razão de verossimilhança, demonstrou que a distribuição da cisticercose bovina se concentra, com menor probabilidade de ter ocorrido ao acaso, em área geográfica definida, com risco estimado em 13,6, englobando 101 municípios do estado pertencentes aos territórios de Itapetinga, Litoral Sul, Médio Rio de Contas, Vitória da Conquista e Extremo Sul

    Ciência Rural

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    Os tumores mamários espontâneos representam a neoplasia mais frequente em fêmeas caninas, correspondendo aproximadamente a 50% de todas as neoplasias. A maioria dos estudos científicos restringe-se a dados pontuais sobre a doença, sem a preocupação com sua distribuição geográfica ou mesmo com a possibilidade da geração de agregados desses eventos em uma determinada área. Levando-se em consideração a lacuna de informações na literatura, o presente trabalho teve como objetivo a criação de mapas temáticos da distribuição espacial das neoplasias mamárias em cadelas e a identificação de aglomerados de risco para a doença no município de Salvador, Bahia. Pela análise espacial de varredura, verificou-se que os casos de neoplasia mamária não estão homogeneamente distribuídos no município. Foi detectado um aglomerado primário estatisticamente significante (P<0,001), abrangendo 67,3% dos casos estudados. Espera-se que estes resultados contribuam principalmente na elaboração de novos estudos, nos quais devem ser analisadas variáveis de caráter intrínseco e extrínseco ao animal para a identificação dos fatores de risco e elaboração de planos educacionais direcionados à promoção da saúde animal

    Cadernos de Saúde Pública

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    p.899-908A disseminação da esquistossomose mansônica vem desafiando o sistema de saúde brasileiro, deixando clara a necessidade da reavaliação das estratégias do programa de controle da endemia. O objetivo deste trabalho foi delimitar as áreas geográficas de risco para a esquistossomose em Lauro de Freitas, Bahia, Brasil, e estabelecer o perfil epidemiológico e socioeconômico da doença no município. Utilizou-se o estimador de densidade de Kernel para a identificação visual de aglomerados de casos e a análise de varredura espaço-temporal de Kulldorff & Nagarwalla para a obtenção de aglomerados com significância estatística e mensuração do risco. As duas técnicas identificaram quatro áreas de risco para a doença no município, com indicadores socioeconômicos mais baixos que as áreas fora dos aglomerados. A análise de correspondência múltipla mostrou um perfil diferenciado nos pacientes positivos para a esquistossomose pertencentes ao aglomerado primário. As técnicas empregadas se configuram em uma importante aquisição metodológica para a vigilância e controle da doença no município.Rio de Janeir
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