37 research outputs found

    Immunohistochemical study of basement membrane collagen IV in uterine cervix carcinoma

    Get PDF
    CONTEXT: The integrity of basement membrane (BM) is damaged during the evolution of a benign or potentially malignant lesion into a malignant one, in which it may undergo several degrees of discontinuity as a necessary condition for the invasive process. Immunostaining for collagen IV, which is exclusively found in BM, has been used to evaluate its formation in neoplastic and benign lesions of several organs.OBJECTIVE: To investigate BM continuity pattern in squamous carcinoma in situ (CIS), microinvasive (MIC) and invasive (IC) squamous cell carcinoma of the uterine cervix, and to find out if BM expression could be useful in the diagnosis of early stromal invasion (MIC).DESIGN: Archival material between 1988 and 1993 was studied at the Pathological Anatomy Department - Unicamp.PROCEDURES: The selected cases, previously formalin fixed and paraffin embedded, were reviewed retrospectively by submitting them to immunohistochemical study via the avidin-biotin-peroxidase method using a monoclonal antibody anticollagen IV.RESULTS: In all, 17 cases of CIS, 16 of MIC and 21 of IC were evaluated. All IC cases showed evident BM discontinuity, either focal or diffuse. In the CIS group, a continuous BM pattern was predominant, being focally disrupted in only 2/17 cases (11.8%). The MIC group showed an intermediate pattern, but with a clear tendency to BM discontinuity in 10/16 cases (62.5%). Inflammatory infiltrate, a variable also studied, cannot be considered responsible for BM discontinuity, since there was no statistical correlation between them.CONCLUSION: We conclude that immunostaining for collagen IV may contribute to the diagnosis of stromal invasion by BM discontinuity.CONTEXTO: A integridade da membrana basal (MB) é destruída no processo de evolução de uma lesão benigna ou potencialmente maligna para uma lesão maligna, onde ela pode sofrer vários graus de descontinuidade, como condição necessária para o processo de invasão. A imunocoloração para colágeno IV, que é exclusivamente encontrado na MB, tem sido utilizada para avaliar sua formação em processos benignos e neoplásicos de vários órgãos. OBJETIVO: Investigar o padrão de continuidade da MB no carcinoma in situ (CIS), microinvasivo (CMI) e epidermóide (CE) do colo uterino. Além disso, pretendeu-se verificar em que medida estes padrões poderiam ser úteis no diagnóstico de invasão estromal inicial (CMI). TIPO DE ESTUDO: Foi estudado o material do arquivo de tecidos dos anos de 1988 a 1993 do Departamento de Anatomia Patológica da UNICAMP. PROCEDIMENTOS: Os tecidos eram fixados em formalina e incluídos em parafina e foram revistos retrospectivamente para serem submetidos à reação imuno-histoquímica pelo método da avidina-biotina-peroxidase, com o anticorpo monoclonal anti-colágeno IV. RESULTADOS: Ao todo, foram avaliados 17 casos de CIS, 16 de CMI e 21 de CE. Todos os casos de CE mostraram evidente descontinuidade da MB, quer focal ou difusa. No grupo dos CIS foi observado um padrão contínuo de MB, sendo focalmente lesado em apenas 2/17 casos (11,8%). O grupo dos CMI mostraram um padrão intermediário, com clara tendência à descontinuidade da MB em 10/16 casos (62,5%). O infiltrado inflamatório, variável também estudada, não pode ser responsabilizado pela descontinuidade da MB, já que não houve correlação estatística entre eles. CONCLUSÃO: A imunocoloração para colágeno IV pode contribuir no diagnóstico de invasão estromal, quando houver lesão da MB.1846185

    Subdiagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) 2 ou lesão mais grave emmulheres combiópsia dirigida por colposcopia prévia mostrando NIC 1

    Get PDF
    sem informaçãosem informaçãoExpectant follow-up for biopsy-proven cervical intraepithelial neoplasia (CIN) 1 is the current recommendation for the management of this lesion. Nevertheless, the performance of the biopsy guided by colposcopy might not be optimal. Therefore, this study aimed to calculate the rate of underdiagnoses of more severe lesions in women with CIN 1 diagnosis and to evaluate whether age, lesion extent and biopsy site are factors associated with diagnostic failure. Methods Eighty women with a diagnosis of CIN 1 obtained by colposcopy-guided biopsy were selected for this study. These women were herein submitted to large loop excision of the transformation zone (LLETZ). The prevalence of lesions more severe than CIN 1 was calculated, and the histological diagnoses of the LLETZ specimens were grouped into two categories: "CIN 1 or less" and "CIN 2 or worse." Results The prevalence of lesions diagnosed as CIN 2 or worse in the LLETZ specimens was of 19% (15/80). Three women revealed CIN 3, and 1 woman revealed a sclerosing adenocarcinoma stage I-a, a rare type of malignant neoplasia of low proliferation, which was not detected by either colposcopy or previous biopsy. The underdiagnosis of CIN 2 was not associated with the women's age, lesion extension and biopsy site. Conclusions The standard methods used for the diagnosis of CIN 1 may underestimate the severity of the true lesion and, therefore, women undergoing expectant management must have an adequate follow-up393123127FAPESP - FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULOCNPQ – CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO CIENTÍFICO E TECNOLOGICOsem informaçãosem informaçãoO seguimento de mulheres com neoplasia intraepitelial cervical (NIC) 1 comprovada por biópsia é atualmente a recomendação de conduta para esta lesão. Entretanto, o desempenho da biópsia guiada por colposcopia pode falhar. Assim, este estudo teve como objetivo estimar a taxa de subdiagnóstico de lesões mais graves em mulheres com diagnóstico de NIC 1 e avaliar se a idade, a extensão da lesão e o local da biópsia são fatores associados à falha do diagnóstico. Métodos Foram selecionadas 80 mulheres com diagnóstico de NIC 1 obtido por biópsia dirigida por colposcopia. Estas mulheres foram submetidas a excisão da zona de transformação por alça diatérmica (EZTAD). A prevalência de lesões mais graves do que NIC 1 foi calculada, e os diagnósticos histológicos feitos nas amostras obtidas por EZTAD foram agrupados em duas categorias: “NIC 1 ou menos grave” e “NIC 2 ou mais grave”. Resultados A prevalência de lesões diagnosticadas como NIC 2 ou mais grave nas amostras de EZTAD foi de 19% (15/80). Três mulheres apresentaram NIC 3, e uma mulher revelou adenocarcinoma esclerosante estágio I-a, um tipo raro de neoplasia maligna de baixa proliferação, que não foi detectado por qualquer exame de colposcopia ou biópsia anterior. O subdiagnóstico de NIC 2 não foi associado à idade, à extensão da lesão ou ao local da biópsia. Conclusão Os métodos de referência utilizados para o diagnóstico da NIC 1 podem subestimar a gravidade da lesão verdadeira e, portanto, as mulheres submetidas a conduta expectante devem ter um seguimento adequad

    Survival Of Women With Ovarian Carcinomas And Borderline Tumors Is Not Affected By Estrogen And Progesterone Receptor Status.

    Get PDF
    To examine the patterns of estrogen receptor (ER) and progesterone receptor (PR) expression in borderline ovarian tumors (BOTs) and ovarian carcinomas. We also assessed the disease-free survival (DFS) and overall survival (OS) in women with ovarian carcinoma, in relation to ER and/or PR expression. We examined ER/PR expression in 38 BOTs and 172 ovarian carcinomas removed from patients treated at the State University of Campinas-UNICAMP (Brazil), from 1993 to 2008 and followed for up to 60 months using tissue microarray-based immunohistochemistry. Twenty-eight (73.7%) mucinous and 10 (26.3%) serous BOTs were included. Ovarian carcinomas consisted mainly of 79 (46.0%) serous, 44 (25.5%) mucinous, 17 (9.8%) endometrioid, 10 (5.8%) clear-cell types. There was no significant difference of the ER/PR expression between BOT and ovarian carcinoma (p=0.55 for ER alone, 0.90 for PR alone, and 0.12 for combined expression). The level of ER/PR expression in BOTs was significantly higher in serous than in mucinous tumors (p<0.01). In carcinomas, ER/PR was higher in serous tumors than in mucinous (p<0.01) and clear cell tumors (p=0.02), and higher in endometrioid tumors than in mucinous tumors (p<0.01). DFS was affected neither by the clinical characteristics nor by combined steroid receptor status. OS was found to be significantly worse (p<0.01) only in women with stages II-IV tumors and those with residual disease after surgery (p<0.01). Overall, serous and endometrioid tumors were predominantly ER/PR positive, whereas mucinous and clear-cell tumors were preponderantly ER/PR negative. DFS and OS were not affected by ER/PR expression.24167-7

    Symptoms, Ca125 And He4 For The Preoperative Prediction Of Ovarian Malignancy In Brazilian Women With Ovarian Masses.

    Get PDF
    This manuscript evaluates whether specific symptoms, a symptom index (SI), CA125 and HE4 can help identify women with malignant tumors in the group of women with adnexal masses previously diagnosed with ultrasound. This was a cross-sectional study with data collection between January 2010 and January 2012. We invited 176 women with adnexal masses of suspected ovarian origin, attending the hospital of the Department of Obstetrics and Gynecology of the Unicamp School of Medicine. A control group of 150 healthy women was also enrolled. Symptoms were assessed with a questionnaire tested previously. Women with adnexal masses were interviewed before surgery to avoid recall bias. The Ward Agglomerative Method was used to define symptom clusters. Serum measurements of CA125 and HE4 were made. The Risk of Ovarian Malignancy Algorithm (ROMA) was calculated using standard formulae. Sixty women had ovarian cancer and 116 benign ovarian tumors. Six symptom clusters were formed and three specific symptoms (back pain, leg swelling and able to feel abdominal mass) did not agglomerate. A symptom index (SI) using clusters abdomen, pain and eating was formed. The sensitivity of the SI in discriminating women with malignant from those with benign ovarian tumors was 78.3%, with a specificity of 60.3%. Positive SI was more frequent in women with malignant than in women with benign tumors (OR 5.5; 95% CI 2.7 to 11.3). Elevated CA125 (OR 11.8; 95% CI 5.6 to 24.6) or HE4 (OR 7.6; 95% CI 3.7 to 15.6) or positive ROMA (OR 9.5; 95% CI 4.4 to 20.3) were found in women with malignant tumors compared with women with benign tumors. The AUC-ROC for CA125 was not different from that for HE4 or ROMA. The best specificity and negative predictive values were obtained using CA125 in women with negative SI. Women diagnosed with an adnexal mass could benefit from a short enquiry about presence, frequency and onset of six symptoms, and CA125 measurements. Primary care physicians can be thereby assisted in deciding as to whether or not reference the woman to often busy, congested specialized oncology centers.1342

    Serous and non-serous ovarian carcinoma: histological tumor type as related to the grade of differentiation and disease prognosis

    Get PDF
    PURPOSE: To compare the clinical-pathological features of women with serous and non-serous ovarian tumors and to identify the factors associated with survival. METHODS: In this reconstructed cohort study, 152 women with ovarian carcinoma, who attended medical consultations between 1993 and 2008 and who were followed-up until 2010 were included. The histological type was clearly established for all women: 81 serous carcinomas and 71 non-serous tumors (17 endometrioid, 44 mucinous and 10 clear cell carcinomas). The crude and adjusted odds ratios (OR), with the respective 95% confidence intervals (95%CI), were calculated for the clinical and pathological features, comparing serous and non-serous histological types. The Hazard Ratios (HR) with 95%CI was calculated for overall survival, considering the clinical and pathological features. RESULTS: Comparison of serous to non-serous tumor types by univariate analysis revealed that serous tumors were more frequently found in postmenopausal women, and were predominantly high histological grade (G2 and G3), advanced stage, with CA125&gt;250 U/mL, and with positive peritoneal cytology. After multivariate regression, the only association remaining was that of high histological grade with serous tumors (adjusted OR 15.1; 95%CI 2.9-77.9). We observed 58 deaths from the disease. There was no difference in overall survival between women with serous carcinoma and women with non-serous carcinoma (HR 0.4; 95%CI 0.1 - 1.1). It was observed that women aged 50 years or less (HR 0.4; 95%CI 0.1-0.9) and those who were in menacne (HR 0.3; 95%CI 0.1-0.9) had a longer survival compared respectively to those above 50 years of age and menopaused. High histological grade (G2 and G3) (p<0.01), stages II-IV (p<0.008) and positive cytology (p<0.001) were significantly associated with worse prognosis. CA125 and the presence of ascites did not correlate with survival. Survival was poor when the disease was diagnosed in stages II to IV and compared to stage I (log-rank p<0.01) regardless of histological type (serous and non-serous). CONCLUSIONS: The proportion of high histological grade (G2 and G3) was significantly higher among serous than non-serous carcinomas. Serous and non-serous histological types were not related to overall survival.OBJETIVO: Comparar as características clinicopatológicas de mulheres com carcinoma seroso e não seroso de ovário e identificar os fatores associados à sobrevida. MÉTODOS: Foram incluídas, neste estudo de coorte reconstituída, 152 mulheres com carcinoma de ovário, atendidas entre 1993 e 2008 e seguidas até 2010, nas quais o tipo histológico foi claramente estabelecido: 81 pacientes com carcinoma seroso e 71 pacientes com tumores não serosos (17 com carcinoma endometrioide, 44 com carcinoma mucinoso e 10 com carcinoma de células claras). Foram calculados os odds ratios (OR) brutos e os OR ajustados com os respectivos intervalos de confiança (IC95%) para as características clínicas e patológicas, comparando tumores serosos e não serosos. Foram calculados os Hazard Ratios (HR) com os respectivos IC95% em relação à sobrevida geral, para as variáveis clínicas e patológicas. RESULTADOS: Comparando os tipos seroso e não seroso, na análise univariada, os tumores serosos foram mais frequentes na pós-menopausa e eram preponderantemente carcinomas de alto grau histológico (G2 e G3), em estádios avançados, com CA125&gt;250 U/mL e citologia peritoneal positiva. Após regressão múltipla, apenas o alto grau histológico se manteve associado com tumores serosos (OR ajustado 15,1; IC95% 2,9-77,9). Observamos 58 óbitos pela doença. O tipo histológico (seroso ou não seroso) não esteve associado com a sobrevida (HR 0,4; IC95% 0,1-1,1). Mulheres com idade de 50 anos ou menos (HR 0,4; IC95% 0,1-0,9) e aquelas que estavam em menacme (HR 0,3; IC95% 0,1-0,9) tiveram maior sobrevida quando comparadas, respectivamente, àquelas com idade acima de 50 anos e na menopausa. Carcinomas de alto grau histológico (G2 e G3) (p<0,01), estádio II a IV (p<0,008) e citologia peritoneal positiva (p<0,001) estiveram significativamente relacionados com pior prognóstico. O nível sérico de CA125 e a presença de ascite não se relacionaram com a sobrevida. A sobrevida foi menor quando a doença foi diagnosticada em estágios II a IV em comparação àquela das mulheres diagnosticadas no estádio I (log-rank p<0,01) independentemente do tipo histológico (seroso ou não seroso). CONCLUSÕES: A proporção de carcinomas de alto grau histológico (G2 ou G3) foi significativamente maior entre os carcinomas serosos comparados com não serosos. O tipo histológico seroso ou não seroso não esteve associado à sobrevida total.19620

    Intima da aorta de coelho em areas predispostas a aterosclerose : estudo morfologico qualitativo em microscopia optica e eletronica

    No full text
    Orientador : Jose Lopes de FariaTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: No estudo da aterosclerose inúmeros trabalhos na literatura têm contribuído para o entendimento desta doença de âmbito mundial, freqüente e de grande complexidade. O conhecimento aspectos morfológicos normais das diferentes artérias e de dos seus segmentos é imprescindível para podermos separar as variações fisiológicas daquelas realmente patológicas. Baseando-se nos resultados anteriores do trabalho de Lopes de Faria e Faria (1971) que encontraram os primeiros depósitos lipídicos na curvatura menor do arco aórtico, em coelhos submetidos a leve hipercolesterolemia de curta duração, o objetivo do presente trabalho foi estudar aspectos morfológicos da íntima da aorta de coelhos adultos os normais, na referida região, comparando-os com a íntima da curvatura maior do arco aórtico, que serviu como controle. Procuramos investigar se existiria algum dado morfológico local, no coelho normal, em nível de microscopia óptica e de eletrônica, que pudesse ser responsável por este deposito precoce e localizado. Foram estuda dos 10 coelhos adultos, da raça Nova Zelândia, machos, com 5 a 6 meses de idade. Destes, 7 receberam injeção intra-venosa do corante azul de Evans, cerca de 3 horas antes do processo de fixação por perfusão. Com esta coloração correlacionamos as áreas de maior permeabilidade (áreas azuis) no arco, com os dados morfológicos . Os nossos resultados mostraram uma coloração azulada difusa e mal delimitada da Intima, localizada preferencialmente na aorta ascendente (em 5 dos 7 animais) e na curvatura menor do arco aortico (em 3 dos 7 animais). Os achados de microscopia óptica demonstraram a dificuldade para se delimitar a camada íntima da média neste segmento da aortaAbstract: Not informedDoutoradoAnatomia PatologicaDoutor em Ciências Médica

    Microglandular hyperplasia of the cervix: frequency in cone specimens, histological patterns, clinical aspects and immunohistochemical markers for differential diagnosis with adenocarcinoma Hiperplasia microglandular da endocérvice: freqüência em peças de conização, padrões morfológicos, aspectos clínicos e marcadores imuno-histoquímicos no diagnóstico diferencial com o adenocarcinoma

    No full text
    Although endocervical microglandular hyperplasia (MGH) is a common diagnosis, it can be confused with adenocarcinoma (ACa), mainly of the clear cell type. OBJECTIVES: Evaluate the frequency of MGH diagnosis in conization specimens, their histological patterns and characterize the differential diagnosis between MGH and ACa through immunohistochemical markers, as well as some clinical aspects. METHODS: We reviewed 223 cervical cones and 50 ACa in cervical biopsies in order to: 1) assess the frequency of MGH in cones; 2) verify immunohistochemical expression of p53, carcinoembryonic antigen (CEA) and Ki67 in both lesions; 3) correlate the findings to age, parity and hormonal status. RESULTS: We found 35 cases of MGH (15.7%), of the following patterns: 21 glandular (60%); 7 reticular (20%); 6 trabecular (17.1%) and one solid (2.8%). Average age was 36 years and mean parity was three children. Of the MGH patients, 51.42% were pregnant or made use of some hormonal therapy. ACa occurred in older patients (mean: 53 years), multiparous and with no hormonal history. CEA was negative in MGH and positive in 62% of ACa. Ki67 was weakly positive (5%-10% stained nuclei) in 8.6% of MGH and strong (> 40% stained nuclei) in 80% of ACa. p53 expression was negative in MGH and only present in 10% of ACa. CONCLUSIONS: MGH was common in cones, mainly in young women. Half of the cases were associated with hormonal therapy or pregnancy. CEA and Ki67 were useful but p53 expression was not important for the differential diagnosis with adenocarcinoma.<br>Embora a hiperplasia microglandular da endocérvice (MGH) seja um diagnóstico freqüente, algumas vezes pode ser confundida com adenocarcinoma (ACa), principalmente de células claras. OBJETIVOS: Avaliar a freqüência da MGH em cones de colo uterino, seus padrões histológicos e o diagnóstico diferencial entre MGH e ACa, através de marcadores imuno-histoquímicos e de alguns aspectos clínicos. MÉTODOS: Foram revisados 223 cones, bem como 50 biópsias cervicais com o diagnóstico de adenocarcioma para: 1) verificar a freqüência de MGH nos cones; 2) avaliar a expressão de p53, antígeno carcinoembrionário (CEA) e Ki67 nas lesões; 3) correlacionar as lesões com idade, paridade e estado hormonal. RESULTADOS: MGH ocorreu em 35 cones (15,7%), com os padrões glandular (21 [60%]); reticular (7 [20%]); trabecular (6 [17,1%]) e sólido (um [2,8%]). A média de idade foi 36 anos e de paridade, três filhos; 51,42% estavam grávidas ou usavam terapia hormonal. O ACa ocorreu em pacientes mais velhas (média: 53 anos), multíparas e sem história hormonal. CEA foi negativo em todas MGH e positivo em 62% dos ACa. Ki67 apresentou reatividade baixa (5% a 10% dos núcleos corados) em 8,6% das MGH e alta (> 40% dos núcleos corados) em 80% dos ACa. p53 foi negativo na MGH e positivo em apenas 10% dos ACa. CONCLUSÃO: MGH foi freqüentemente encontrada em cones, principalmente em jovens, sendo metade dos casos associada a terapia hormonal ou gravidez. As expressões do CEA e do Ki67 foram importantes no diagnóstico de ACa, porém o p53 não contribuiu para diferenciar as lesões

    Endometrial Polyp With Sex Cord-like Pattern.

    No full text
    We report on an unusual endometrial polyp in a postmenopausal woman taking tamoxifen for 7 years after surgical resection of a breast carcinoma. A 63-year-old woman with endometrial thickening was submitted to hysteroscopy with biopsy, which revealed a polyp with a sex cord-like pattern. The hysterectomy specimen showed florid adenomyosis, and in the background, there were rare sex cord-like foci. Immunohistochemistry can be useful in differentiating sex cord-like elements from metastatic breast cancer to endometrium. This is, to our knowledge, the first observation in literature correlated to tamoxifen intake.25170-

    Clinicopathological aspects and their relation to prognosis in adult-type granulosa cell tumor of the ovary Aspectos clinicopatológicos e sua relação com o prognóstico em tumor de células da granulosa do tipo adulto do ovário

    Get PDF
    INTRODUCTION AND OBJECTIVE: The adult granulosa cell tumors (AGCT) correspond to less than 5% of ovarian neoplasias. They are considered low malignant potential tumors and may recur after many years. The differential diagnosis must be made with other primary or metastatic ovarian neoplasias. The aim was to analyze clinical and pathological aspects of AGCT and relate them to its evolution. METHOD: in a 10- year (1995-2004) review of the files from University of Campinas Clinical Hospital, Brazil, 20 AGCT cases were found. The clinical records and slides were reviewed and age, symptoms, macro and microscopic aspects, diagnostic staging and recurrence were considered. When there was intraoperative biopsy, its accuracy was evaluated. RESULTS: Age ranged from 27 to 79 years (mean: 53) and the follow-up from 12 to 96 months (mean: 42). The main symptoms were post-menopause bleeding (45%), abdominal pain (35%) and palpable mass (25%). Most tumors were yellowish (60%) and the solid aspect (40%) was more common than the cystic or solid-cystic. The histological patterns were 40% solid, 15% macrofollicular and 45% combined forms. All of them with low mitotic index. Only three out of nine intraoperative frozen sections were accurately diagnosed. The clinical staging was 13 cases in Ia (65%), one case Ic and 6 IIIc. In three out of 14 hysterectomies there was simple endometrial hyperplasia with no atypia. Only the disease staging was significantly associated with recurrence (p < 0.0001). CONCLUSION: ACGT generally occurs after menopause and intraoperative biopsies are commonly inconclusive. Only advanced staging was related to the worst prognosis.<br>INTRODUÇÃO E OBJETIVO: O tumor de células da granulosa tipo adulto (TCGA) corresponde a menos de 5% das neoplasias ovarianas. São de baixo potencial de malignidade, podem recorrer depois de muitos anos, e o diferencial deve ser feito com outras neoplasias primárias ou metastáticas. Analisamos os aspectos clínicos e patológicos do tumor, relacionando-os à evolução. MÉTODOS: Na revisão de 10 anos dos arquivos do laboratório de Anatomia Patológica do Hospital das Clínicas da Universidade de Campinas (UNICAMP), 20 casos de TCGA foram encontrados. Os prontuários e as lâminas foram revisados e considerados: idade, sintomas, aspectos macro e microscópicos, estádio ao diagnóstico e à recidiva. Quando houve biópsia intraoperatória, sua acurácia foi avaliada. RESULTADOS: A idade variou de 27 a 79 anos (média: 53); o seguimento de 12 a 96 meses (média: 42). Os sintomas principais: sangramento pós-menopausa (45%), dor abdominal (35%) e massa palpável (25%). A maioria era amarelada (60%), o aspecto sólido mais comum (40%) que o cístico ou sólido-cístico. Os padrões histológicos foram: 40% sólido, 15% macrofolicular e 45% de formas combinadas, todos com baixo índice mitótico. Apenas três de nove casos submetidos à biópsia intraoperatória foram diagnosticados corretamente. O estádio clínico foi: 13 casos Ia (65%), um caso Ic e seis, IIIc. Em três de 14 histerectomias analisadas, havia hiperplasia endometrial simples sem atipia. Apenas o estádio da doença foi significativamente associado à recidiva (p < 0,0001). CONCLUSÃO: TCGA geralmente ocorre após a menopausa, as biópsias intraoperatórias são mais comumente inconclusivas e apenas o estádio avançado esteve relacionado com o pior prognóstico
    corecore