A neurogênese induzida por crises no giro denteado não está relacionada ao brotamento de fibras musgosas, mas é dependente da idade, em ratos durante o desenvolvimento

Neurogenesis in the dentate gyrus (DG) has attracted attention since abnormal supragranular mossy fiber sprouting occurs in the same region, in temporal lobe epilepsy. Thus, we submitted developing rats to pilocarpine-induced status epilepticus (SE) to study the relationship between neurogenesis and mossy fiber sprouting. Groups were submitted to SE at: I-P9, II-P7, P8 and P9, III-P17 e IV-P21. Neurogenesis was quantified using BrdU protocol and confirmed through double staining, using neuronal pentraxin. Other animals were monitored by video system until P120 and their brain was studied (Timm and Nissl staining). The neurogenesis at P17 (p=0.007) and P21 (p=0.006) were increased. However, only P21 group showed recurrent seizures and the mossy fiber sprouting in the same region, during adult life, while P17 did not. Thus, our results suggest that neurogenesis is not related to mossy fiber sprouting neither to recurrent spontaneous seizures in pilocarpine model.A neurogênese no giro dentado tem atraído atenção já que ela ocorre na mesma região do hipocampo que o brotamento das fibras musgosas, na epilepsia do lobo temporal. Assim, submetemos ratos em desenvolvimento ao status epilepticus induzido (SE) por pilocarpine. Grupos foram submetidos em I-P9, II-P7, P8, P9; III-P17 e IV-P21. A neurogênese foi observada usando o protocolo do BrdU e confirmada por dupla marcação com pentraxina neuronal. Outros animais foram monitorados até P120 e seus cérebros analisados (Nissl e Timm). A neurogênese nos grupos P17 (p=0,007) e P21 (p=0,006) aumentaram. Entretanto, o P21 apresentou crises espontâneas e brotamento de fibras musgosas, na mesma região onde ocorreu a neurogênese, enquanto o grupo P17 apresentou somente aumento na neurogênese. Assim, nossos resultados sugerem que o fenômeno da neurogênese não está relacionado com o brotamento de fibras musgosas nem com o aparecimento de crises espontâneas e recorrentes no modelo da pilocarpina.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL

Toxina botulinica versus laser de baixa potência no tratamento de enxaqueca crônica

Chronic migrane (CM) is a neurological disorder affecting 2 to 3% of population being characterized by severe debilitating headache occurring during 15 or more days/month. The control of CM is difficult and requires a multidisciplinary approach. Thus, different receptors/molecules can be targeted during pharmacological preventive treatment, with serious side effects. Thus challenging for alternatives therapies is necessary. The aim of this work was to compare patients with CM treated with botulinum toxin A (BT-A) versus low level laser therapy (LLLT), concerning to: pain days, pain intensity, intake of prophylactic drugs/medication, jitters and sleep disorders, in both treatments. Thus, patients were randomized in two groups: Group BT-A (n=18) and Group LLLT (n=18). Each patient filled three pain diaries, being one before baseline (30 days), one during treatment (30 days) and one after post-treatment phases (30 days). Repeated ANOVA plus Bonferroni post-test, Student T test, factorial analysis were used and p<0.05 was accepted. Our data shows that both treatments were able to reduce pain days, ingestion of drugs and decrease the intensity of pain, during crisis. In addition, nervousness was reduced in BT-A group, while sleep disturbance was reduced in LLLT group. In this context our data showed that both treatments can be used to treat CM, without differences between them. However, BT-A is an invasive and expensive method, while the LLLT is a longer treatment (05 weeks) but it is cheaper. In this context, both therapies can be employed to treat CM in medical practice with similar results.A enxaqueca crônica é distúrbio neurológico que afeta 02 a 03% da população mundial, caracterizada por dores de cabeça de caráter incapacitante que ocorrem 15 ou mais dias/mês. O controle da enxaqueca crônica é difícil, e requer tratamento multidisciplinar. Sabe-se que diferentes receptores/moléculas estão envolvidos no tratamento farmacológico preventivo, bem como seus efeitos adversos. Por isso é necessário propor terapias alternativas. O objetivo deste estudo foi comparar tratamento com toxina botulínica (BT-A) versus laserterapia de baixa potência (LLLT) em pacientes com enxaqueca crônica, analisando: dias de dor, intensidade da dor, uso de medicação profilática e fatores acompanhantes como ansiedade e distúrbios do sono em ambos os grupos. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: grupo BT-A (n=18) e grupo LLLT (n=18). Os pacientes receberam 03 diários de dor, referentes ás fases baseline (30 dias), tratamento (30 dias) e póstratamento (30 dias). Os resultados foram analisados por ANOVA plus, Post- Test Bonferroni, Teste T Student e análise fatorial, sendo p<0,05 aceito como significante. Observou-se em ambos os grupos a eficácia de ambas a terapias na redução nos dias de dor, ingestão de medicamentos e diminuição na intensidade da dor durante as crises. Também, observou-se redução no nervosismo no grupo BT-A, enquanto que o grupo LLLT apresentou melhora nos distúrbios do sono. Neste contexto, este estudo demonstra que ambas as terapias podem ser usadas no tratamento preventivo da enxaqueca crônica, mesmo sendo diferentes entre si. Sabemos que o tratamento preventivo da enxaqueca com BT-A é um método invasivo e de alto custo, o LLLT é uma opção de tratamento preventivo de maior manejo populacional e baixo custo, embora longo (05 semanas). Ambas as terapias propostas neste estudo no tratamento da enxaqueca crônica apresentaram resultados similares.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016

Botulinum toxin A (BT-A) versus low-level laser therapy (LLLT) in chronic migraine treatment: a comparison

ABSTRACT The aim of this work was to evaluate patients with chronic migraine treated with botulinum toxin A (BT-A) and compare this with low level laser therapy (LLLT), referencing: pain days, pain intensity, intake of drugs/self-medication, anxiety and sleep disorders. Methods: Patients were randomized into two groups: BT-A group (n = 18) and LLLT group (n = 18). Each patient kept three pain diaries: one before (baseline) (30 days), one during treatment (30 days) and one after the post-treatment phase (30 days). Repeated ANOVA plus the Bonferroni post-test, Student's t test, and factorial analysis were applied, and p < 0.05 was accepted as significant. Results: Our data showed that both treatments were able to reduce headache days, acute medication intake and decrease the intensity of pain. Anxiety was reduced in the BT-A group, while sleep disturbance was reduced in the LLLT group. Conclusion: Our data showed that both treatments can be used to treat chronic migraine, without notable differences between them